quinta-feira, 30 de julho de 2020

Policiais militares socorrem recém-nascido com dificuldade para respirar

29/07/2020 19h20
Por Taiane Figueiredo (PM)

Policiais militares do 30º Batalhão salvaram o recém-nascido Victor Rafael dos Santos Bezerra, na última terça-feira (28), no bairro Águas Lindas, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém (RMB), após a criança passar mal dentro de casa com dificuldades para respirar. Os policiais faziam rondas no conjunto Verdejante e foram acionados até o local.

O bebê foi atendido com técnicas de primeiros-socorros e recebeu massagem cardíaca adaptada para recém-nascidos. Após a desobstrução das vias aéreas, os policiais verificaram que a criança voltou a respirar. Ele e a mãe foram encaminhados para a Unidade Básica de Saúde de Águas Lindas para atendimento médico.

agência pará 

Estado garante obras de pavimentação de 10 km de vias em Capitão Poço

A ordem de serviço foi assinada na sede da Sedop e as obras devem começar no início de agosto

29/07/2020 20h10 - Atualizada em 29/07/2020 21h23
Por Matheus Rocha (SEDOP)

Capitão Poço, no nordeste paraense, é mais um município beneficiado pelas obras de pavimentação do Programa Asfalto Por Todo o Pará. A ordem de serviço que autoriza o início do asfaltamento de 10 quilômetros de ruas na sede municipal foi assinada na tarde desta quarta-feira (29), na sede da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop), pelo titular do órgão, Ruy Cabral; o prefeito de Capitão Poço, João Tonheiro, e pelo representante da empresa responsável pelos serviços.

Atualmente, mais de 60 municípios paraenses já estão com obras de pavimentação e drenagem em andamento, executadas pelo governo do Estado. O secretário Ruy Cabral destacou a importância da obra para a população de Capitão Poço e do Programa Asfalto Por Todo o Pará, que está investindo em infraestrutura urbana nos municípios. “O governo, através deste programa, visa atender às necessidades e demandas dos diversos municípios espalhados em todas as 12 regiões de Integração do Estado. O município de Capitão Poço, por toda a sua representatividade, merece receber estes investimentos”, garantiu o titular da Sedop.O secretário Ruy Cabral (c) e o prefeito João Tonheiro (d) após a assinatura da ordem de serviçoFoto: Sedop / Ascom

Investimentos - Para o prefeito João Tonheiro (PR), as obras vieram em boa hora. “Nossa cidade estava precisando. Capitão Poço há muitos anos vinha sendo esquecida pela gestão estadual. Agora estamos tendo investimentos. Só tenho que agradecer”, disse o gestor municipal.

O deputado estadual Antônio Gomes de Lima (Antônio Tonheiro - PL) também destacou a importância do investimento. “Queria parabenizar o governo do Estado por esta ordem de serviço. São 10 km que vão beneficiar quatro bairros da cidade, além da zona rural, dando mais qualidade de vida para o povo. Meu muito obrigado pelo que está fazendo por Capitão Poço”, disse o parlamentar.

Os serviços de drenagem e pavimentação asfáltica de vias urbanas em Capitão Poço devem iniciar já em 1º de agosto. O trabalho conta com um investimento superior a R$ 14 milhões, e deve ser concluído no início de 2021.

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Secult e Famep vão auxiliar municípios para acesso aos recursos da Lei Aldir Blanc

Serão fornecidos conteúdo digital e assessoria especializada na elaboração dos planos de ação

29/07/2020 20h34 - Atualizada em 29/07/2020 21h41
Por Thaís Siqueira (SECULT)

A partir de agosto, municípios e associações culturais de todo o Pará poderão esclarecer dúvidas e receber orientações sobre a Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural. Nesta quarta-feira (29), o Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), assinou um termo de colaboração com a Federação das Associações dos Municípios do Estado do Pará (Famep) para fornecer conteúdo digital e assessoria especializada na construção dos planos de ação, que permitirão a execução dos recursos oriundos da Lei.A secretária Ursula Vidal (d) e o presidente da Famep, Wagne Machado, durante a assinatura do termo de colaboraçãoFoto: Ascom / Secult

Serão promovidas reuniões virtuais com representantes das regiões de Integração do Estado, intermediadas pela Famep e as associações e consórcios regionais. Também haverá orientações sobre o cadastramento no Mapa Cultural do Pará, elaborado pela Secult; incentivo à construção de Mesas de Trabalho em cada município, com órgãos de planejamento financeiro e jurídico, e esclarecimentos sobre o plano de ação que cada um deverá produzir, estabelecendo os resultados que pretende alcançar com os recursos da Lei, de acordo com as demandas locais.

“A Lei Aldir Blanc é uma conquista da sociedade civil. Portanto, ela precisa ter um papel protagônico no processo de construção dos planos de ação. Será uma oportunidade riquíssima para estruturarmos os sistemas municipais de cultura e produzirmos uma cartografia detalhada de quantos somos, como e onde atuamos na economia da cultura e da arte. Os gestores e gestoras municipais estão muito entusiasmados. Esse apoio, viabilizado por meio da parceria com a Famep, funcionará como um instrumento importantíssimo para garantir que os recursos cheguem a quem tem direito, com transparência e segurança formal e jurídica aos ordenadores, além de auxiliar no trabalho dos conselhos e comitês municipais de cultura, com a execução democrática da política pública emergencial para o setor”, garantiu a secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal.A parceria foi o tema da reunião entre a titular da Secult e membros da FamepFoto: Ascom / Secult

Apoio à arte - Wagne Machado, prefeito do município de Piçarra, no sudeste paraense, e presidente da Famep, ressaltou a importância da parceria entre as instituições. “A Secult promove um trabalho importante em parceria com a Famep para fazer com que o apoio chegue lá na ponta. Precisamos lembrar de cada um dos nossos profissionais da cultura e da arte, e estabelecer medidas para fazer os recursos chegarem até eles. Esse é um brilhante trabalho que a Secretaria está fazendo, a partir dessa parceria que já estava sendo construída há meses, mas que agora, com a assinatura, inicia efetivamente”, disse o prefeito.

A Famep prossegue a elaboração do plano de ação, que dará continuidade aos diálogos e capacitações dos dirigentes culturais e suas equipes nos 144 municípios paraenses, ao longo dos próximos cinco meses.

agência pará 

Em Breves, obras do sistema de água aceleram para melhorar o abastecimento

A obra, um investimento acima de R$ 20 milhões, é esperada pela população desde 2013

29/07/2020 21h41 - Atualizada em 29/07/2020 23h18
Por Tayná Horiguchi (COSANPA)

O reservatório elevado de água do novo sistema, construído em concretoFoto: Cosanpa / AscomAs obras de ampliação do sistema de abastecimento de água no município de Breves, no Arquipélago do Marajó, seguem em ritmo acelerado. Mesmo com as dificuldades enfrentadas durante a pandemia de Covid-19, como o transporte de equipamentos até a região, o trabalho não foi interrompido. Etapas que estavam em construção no início do ano avançaram, como o reservatório elevado de água, que foi construído em concreto, e a base da estação de tratamento de água (ETA), que já está pronta.  A ETA terá oito decantadores (tanque para decantação da água), quatro floculadores (equipamento utilizado para formação de flocos) e quatro filtros (para filtração da água).

As obras foram retomadas em julho de 2019 pela Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), em ato que contou com a presença do governador Helder Barbalho. O projeto iniciado em 2013 ficou anos paralisado. O investimento ultrapassa R$ 20,5 milhões, destinado a garantir a melhoria do abastecimento de água aos moradores de Breves.A pandemia não impediu o andamento das obras, que desde junho estão em ritmo aceleradoFoto: Cosanpa / Ascom

De acordo com o engenheiro Diego Batista, responsável pelo acompanhamento da obra, o ritmo seguirá intenso para que a população seja logo beneficiada pela melhoria dos serviços. “Durante o pico da pandemia de coronavírus, o ritmo da obra desacelerou um pouco. Mas começamos a retomar o ritmo esperado em junho. O reservatório foi concluído e iniciamos o trabalho para a construção do reservatório apoiado. Estamos com a previsão de início dos serviços da implantação da rede de abastecimento de água para a segunda quinzena de setembro”, informou o engenheiro.

agência pará 

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Nelsinho Trad: Parlasul fará seminário sobre corredores bioceânicos


29/07/2020, 17h33
Após reunião na segunda-feira (27), o Parlamento do Mercosul (Parlasul) decidiu que fará um seminário sobre corredores bioceânicos. Foi o que informou o senador Nelsinho Trad (PSD-MS), que foi quem propôs o seminário. Ele disse que os corredores bioceânicos na América do Sul, especialmente a chamada Rota Bioceânica, poderiam reduzir o custo do transporte de mercadorias brasileiras destinadas ao mercado asiático. Além de presidente da Representação Brasileira no Parlasul, Nelsinho Trad é presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado (CRE). As informações são do repórter Pedro Pincer, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Para Elmano, Renda Brasil demonstra empenho do governo com os mais pobres


Da Rádio Senado | 29/07/2020, 17h39 - ATUALIZADO EM
O senador Elmano Férrer (Podemos-PI) afirmou em pronunciamento nesta quarta-feira (29) que o governo do presidente Jair Bolsonaro demonstra mais uma vez sua preocupação com os brasileiros mais necessitados ao implantar, nos próximos meses, o programa Renda Brasil. O senador acrescentou que o governo unificará e ampliará vários programas sociais existentes e pagará valores maiores do que o Bolsa Família.
O parlamentar destacou que, com essa iniciativa, o governo federal conseguirá atingir os chamados “invisíveis”, milhões de brasileiros pobres e carentes que nunca receberam atenção das autoridades.
— O Renda Brasil atenderá a todos que recebem o Bolsa Família e também a boa parte das pessoas que estão recebendo o auxílio emergencial, em especial, aquelas pessoas que precisam de ajuda por parte do governo, mas não se enquadram nos critérios dos programas atualmente existentes, afirmou.         
Elmano Férrer ressaltou o trabalho feito pelo governo federal  durante a pandemia da covid-19, socorrendo os estados e municípios e destinando mais de R$ 121 bilhões ao auxílio emergencial, que garantiu a sobrevivência da população mais humilde do país nos últimos meses.
O senador disse também que desde janeiro de 2019 o presidente Bolsonaro tem realizado ações concretas para cumprir as suas promessas ao povo brasileiro, apesar da insistente campanha de desestabilização promovida, segundo o parlamentar, por setores inconformados com os resultados das últimas eleições.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Adiada votação de MP que liberou R$ 639 milhões para combate à covid-19


Da Redação | 29/07/2020, 17h43
Prevista para a sessão remota do Senado desta quarta-feira (29), a votação da MP 942/2020 — que abre crédito extraordinário de R$ 639 milhões para a Presidência da República e três ministérios visando o enfrentamento da crise de coronavírus — foi adiada para quinta-feira (30).
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, decidiu adiar a votação ao ser informado sobre problemas de saúde do relator da MP, senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO). Davi salientou que "não há polêmica" sobre o texto e que a MP deve ser votada até esta quinta-feira para não perder sua validade.
— Amanhã [quinta-feira], como primeiro item da pauta, votaremos essa MP de forma simbólica, em respeito ao relator, que já apresentou seu voto e reconheceu a importância da liberação de recursos — disse Davi.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Perde a vigência a MP que suspendeu reajustes de medicamentos por 60 dias



Da Redação | 29/07/2020, 18h17
A Medida Provisória 933/2020, que suspendeu pelo prazo de 60 dias o ajuste anual de preços de medicamentos, em razão da pandemia do coronavírus, perdeu a validade nesta terça-feira (29). A MP foi editada pelo governo no dia 3 de março deste ano, no início da disseminação da covid-19 no Brasil.
Passados mais de 60 dias determinados pelo MP para o congelamento de preços dos remédios, o texto não chegou a passar por votação pelo Congresso. De acordo com a MP, os medicamentos não poderiam sofrer reajustes por dois meses, desde o dia 3 de março.
O ajuste dos preços dos medicamentos está previsto na Lei 10.742, de 2003, que define normas de regulação para o setor farmacêutico.

Suspensão mais longa

Com teor semelhante ao da MP, mas com alcance maior, o PL 1.542/2020, do senador Eduardo Braga (MDB-AM), foi aprovado pelo Senado na forma do substitutivo apresentado pelo relator, senador Confúcio Moura (MDB-RO). O intuito é o de aumentar o período da suspensão dos reajustes de remédios para o tempo que perdurar o estado de emergência de saúde pública decretado em decorrência da pandemia da covid-19. Pelo texto, a mesma determinação, suspendendo reajustes, se fará aos planos e seguros privados de assistência à saúde. O texto está pronto para a votação na Câmara.
"É imprescindível estender a suspensão dos reajustes aos planos e seguros privados de assistência à saúde, evitando aumento de preços em um momento, em que os efeitos econômicos causados pela crise do coronavírus tem provocado uma perda significativa da renda das famílias, provocada pela necessidade de isolamento social, que faz com que os cidadãos percam seus empregos ou tenham seus salários reduzidos”, afirma em sua justificativa o senador Eduardo Braga.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Girão reprova declarações de Aras contra a Operação Lava Jato



Da Rádio Senado | 29/07/2020, 18h36
Em pronunciamento nesta quarta-feira (29), o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) criticou a declaração do procurador-geral da República, Augusto Aras, segundo o qual o "lavajatismo estava com os dias contados e precisando de correção". Para o senador, a alegação de Aras causou “surpresa e indignação”. Ele cobrou do PGR explicações públicas à sociedade, que, segundo ele, não aceitará voltar atrás no combate à corrupção.
Girão ressaltou que a Procuradoria Geral da República (PGR) é uma instituição muito respeitada pela sociedade brasileira, que reúne em seus quadros "gente do bem, comprometida e cumpridora de seus deveres”. E que a declaração do progurador-geral, portanto, deixou a todos “estarrecidos”. O senador acrescentou que não aceitará qualquer retrocesso no "avanço da ética no Brasil”.
O parlamentar também fez críticas ao Congresso Nacional pelas deliberações “na calada da noite” sobre abuso de autoridade e ao Poder Executivo, por ter transferido o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça para o Banco Central, ainda durante a gestão do ex-ministro Sergio Moro. Segundo Girão, essas iniciativas têm como propósito “minar” a força-tarefa. Ele acrescentou que se trata de uma questão de Brasil e que não se pode “fazer vista grossa” perante essa situação.
 — A operação Lava Jato é, sim, um ponto fora da curva do nosso país, e tem trazido muitos resultados importantes. Bilhões e bilhões de reais foram recuperados, usados agora também no enfrentamento dessa pandemia de covid-19. Portanto, não pode parar. Tem mais gente para prestar contas. Você vê ataques aos procuradores da Lava Jato em Curitiba e em outros estados também. Estamos vendo um prosseguimento, ao meu ponto de vista, coordenado, orquestrado, para minar essa operação — declarou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Aprovada MP que compensa redução de repasses do FPM e FPE causada pela pandemia


O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (29) projeto de lei de conversão (PLV 26/2020) da Medida Provisória 938/2020, que foi editada pelo Poder Executivo para compensar estados, o Distrito Federal e municípios pela diminuição de repasses federais durante a crise econômica causada pela pandemia de covid-19. O total da compensação aos entes será de R$ 16 bilhões, sendo que quase R$ 10 bilhões já foram repassados pela União. A votação foi simbólica e foi feita por meio do sistema de deliberação remota do Senado. O PLV segue agora para sanção presidencial.202000729_MP_938_20_FP_Estados.jpg
A diminuição dos repasses federais do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do Fundo de Participação dos Estados (FPE) foi causada pela desaceleração econômica ocorrida desde março, com o início da pandemia do coronavírus. Assim, a MP 938 determinou compensação dessas perdas, em até R$ 16 bilhões, nos meses de março, abril, maio e junho. Como cerca de R$ 6 bilhões não foram necessários nesse período, o PLV aprovado estende o prazo da compensação também para os meses de julho, agosto, setembro, outubro e novembro.
Relatado pelo senador Cid Gomes (PDT-CE), a matéria calcula os repasses pela diferença entre a arrecadação dos impostos de Renda (IR) e sobre Produtos Industrializados (IPI) nos períodos de março a novembro de 2019 e de 2020. Pela Constituição, a União deve repassar mensalmente aos estados 21,5% do valor arrecadado com esses impostos (FPE) e 22,5 % aos municípios (FPM). A necessidade da compensação federal vem da queda na arrecadação desses dois impostos que, consequentemente, acabou reduzindo os repasses dos fundos. 
202000729_MP_938_20_FP_Municipios.jpgSegundo o relatório de Cid Gomes, dos R$ 16 bilhões autorizados, R$ 9,86 bilhões já foram pagos. Pelo texto original do Executivo, a União deveria compensar as perdas entre março e junho e transferir o dinheiro até o final de julho, considerando os limites mensal de R$ 4 bilhões e total de R$ 16 bilhões.
Já o projeto de lei de conversão, aprovado pela Câmara e confirmado pelo Senado, manteve o limite total, mas ampliou o período de apuração das perdas em cinco meses, até novembro, e determinou que a diferença ainda não repassada (R$ 6,14 bilhões) poderá ser transferida até lá. A partir do mês de julho, o limite mensal para repasses será de até R$ 2,05 bilhões.
O relator no Senado manteve o texto aprovado pelos deputados, rejeitando emenda da senadora Rose de Freitas (Podemos-ES) que obrigava os entes federados a gastar o dinheiro no combate à pandemia. Segundo Cid Gomes, a Constituição autoriza que os recursos do FPE e FPM sejam gastos livremente e que isso é essencial para que os entes federados recuperem seu equilíbrio fiscal.
Cid Gomes afirmou que o restante dos recursos vão ajudar todos os 26 estados, o Distrito Federal e todos os 5.570 municípios — em especial estados e cidades das regiões Norte e Nordeste — que têm nos fundos constitucionais “receita fundamental para seus orçamentos”.
“São inegáveis a conveniência e a oportunidade da edição da MP 938/2020, sobretudo porque o combate à pandemia do novo coronavírus implica pesado ônus financeiro para os entes subnacionais. Compete à União, na condição de garantidora em última instância da própria Federação, evitar que os serviços públicos prestados pelos demais níveis de governo entrem em colapso. O fato é que a expectativa de uma rápida retomada da atividade econômica não se confirmou. Há, isto sim, um prolongamento das políticas de distanciamento social, com reflexos negativos sobre a saúde financeira dos entes subnacionais”, afirma Cid Gomes em seu relatório
Conduzindo a sessão remota deliberativa, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, explicou que a previsão é que os estados receberão a mais, até novembro, entre R$ 2,6 e R$ 2,8 bilhões. Já o conjunto dos municípios terá a mais entre R$ 3,2 e R$ 3,4 bilhões. Montantes esses divididos de acordo com os critérios do FPM e do FPE, que incluem também o Distrito Federal.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Canais para sintonizar TV Senado mudam em 44 cidades a partir de 29 de agosto



Da Redação | 29/07/2020, 18h48
Os números para sintonizar a TV Senado em canais abertos vão mudar em 44 cidades a partir de 29 de agosto. A estratégia dará mais visibilidade às emissoras da Rede Legislativa de TV, composta pelo Senado Federal, Câmara dos Deputados e por seus parceiros nos estados e municípios, pois ficarão posicionadas entre os canais vagos de 1 a 13, junto às principais emissoras de TV aberta, como Band, Globo, Record e SBT.
O objetivo é popularizar as programações das TVs legislativas, aumentando a audiência das sessões plenárias, audiências públicas, debates, entrevistas e programas jornalísticos. Tudo para que a sociedade acompanhe o dia a dia do trabalho parlamentar no Senado Federal, na Câmara dos Deputados, na assembleia estadual e na câmara municipal, em busca do fortalecimento do Poder Legislativo e da democracia.
Simultânea para todo o país, a mudança não é obrigatória e foi precedida de uma consulta às casas legislativas ainda no mês de abril.  Tecnicamente, a alteração é simples e feita sem maiores problemas técnicos. Veja aqui se o canal da TV Senado vai mudar na sua cidade e o que fazer para continuar assistindo.

Campanha

Começa nesta quinta-feira (30) a campanha nacional de divulgação das mudanças dos canais da Rede Legislativa de TV. As equipes de TV e de criação das duas Casas do Congresso Nacional se uniram para planejar a campanha, cujas peças foram entregues às emissoras nesta semana. Ao todo, os números de sintonia serão alterados em 44 cidades, inclusive Brasília.
A campanha é composta de animações de até 30 segundos, a serem rodados em cada praça onde a alteração ocorrerá, nos 30 dias que antecedem a troca de numeração dos canais, conforme determina a portaria nº 486 de 5/02/2020, do Ministério das Comunicações.
A Rede Legislativa de TV é composta hoje de 66 emissoras, sediadas em 59 cidades, mas com alcance em 250 municípios de 25 estados. A população abrangida é de cerca de 81 milhões de habitantes. Dessas operações, 14 são de responsabilidade do Senado.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senado aprova MP que facilita crédito a pequenas e médias empresas



Da Redação | 29/07/2020, 18h50
Em sessão remota nesta quarta-feira (29), o Plenário do Senado aprovou a medida provisória que cria o Programa Emergencial de Crédito para Pequenas e Médias Empresas (Peac-FGI) e facilita o acesso a recursos para a manutenção desses estabelecimentos (MP 975/2020). A ideia de facilitar o crédito para essas empresas tem o intuito de amenizar a crise provocada pela pandemia de covid-19 no país. Aprovada na forma do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 24/2020, a matéria segue agora para a sanção da Presidência da República.
O texto assegura às instituições financeiras garantia de 30% dos recursos emprestados aos estabelecimentos com receita bruta de R$ 360 mil a R$ 300 milhões em 2019. Essa garantia será feita com recursos da União: são R$ 20 bilhões que complementarão o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) por meio do Fundo Garantidor para Investimentos (FGI).
O projeto aprovado também prevê uma nova modalidade de garantia para empréstimos, chamada de Peac-Maquininhas, que beneficia microempreendedores individuais (MEI), microempresas e empresas de pequeno porte que tenham realizado vendas por meio das máquinas de pagamento; eles poderão ter acesso a empréstimos dando como garantia os valores ainda a receber de vendas futuras — o chamado crédito fumaça.

Relatório

O relator da matéria, senador Marcos Rogério (DEM-RO), disse que, no contexto caótico da pandemia, destacam-se entre os mais necessitados os micro, pequenos e médios empresários, que foram extremamente prejudicados pela súbita interrupção de suas atividades. Para o senador, são inegáveis a conveniência e a oportunidade da edição dessa MP. Ele afirmou que o cenário de crise exige respostas drásticas e urgentes.
— Essa matéria está criando condições adicionais para que o crédito chegue mais facilmente à ponta, isto é, aos agentes econômicos que tanto necessitam de recursos para manter seus negócios em funcionamento — argumentou Marcos Rogério.
Depois que a MP chegou ao Senado, ainda foram apresentadas 36 emendas. No total, foram 207. Boa parte das sugestões tratava de limitação dos juros, ampliação da oferta de crédito e medidas de garantia para os empregados. O relator elogiou a iniciativa das emendas, mas não acatou nenhuma sugestão, apontando o prazo de vencimento da matéria, que expiraria nesta sexta-feira (31).
Marcos Rogério defendeu a aprovação do texto na forma como veio da Câmara dos Deputados. Segundo ele, as mudanças feitas pelos deputados ampliaram o escopo do programa inicialmente tratado pela MP, de modo a permitir não apenas o apoio na forma de concessão de garantia, mas também na forma de concessão de operações de crédito. Foram apresentados quatro destaques para votação de emendas de forma separada. Por acordo de lideranças, porém, os destaques foram retirados e o texto foi aprovado de forma unânime, com 73 votos favoráveis.

Empregos

O senador Alvaro Dias (Podemos-PR) definiu o projeto como “necessário” e o trabalho do relator, como “competente”. Segundo o senador, é fundamental proteger as pequenas empresas, como forma de manutenção dos empregos dos brasileiros. Ao defender a MP, o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) afirmou que todo trabalho feito para gerar emprego e renda é muito importante. O senador Marcelo Castro (MDB-PI) classificou a MP como uma das mais importantes medidas de enfrentamento da crise provocada pelo novo coronavírus.
— Temos de ter uma ótica não apenas econômica, mas também social. Estamos votando aqui a manutenção dos empregos do país — afirmou Marcelo Castro.
A senadora Daniella Ribeiro (PP-PB) elogiou o trabalho de Marcos Rogério. Daniella disse que ele foi produziu “um relatório responsável e comprometido com as necessidades da população”. O senador Rogério Carvalho (PT-SE) também elogiou o relatório e defendeu a aprovação da matéria, mas pediu que o governo considere a possibilidade de juros mais baixos para os pequenos empresários.
— Precisamos ter uma posição mais firme com os bancos, que mesmo em um momento de pandemia não têm solidariedade com o Brasil nem sensibilidade com o povo brasileiro — declarou Rogério Carvalho.
Os senadores Fabiano Contarato (Rede-ES), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Zenaide Maia (Pros-RN), Leila Barros (PSB-DF), Zequinha Marinho (PSC-PA) e Mecias de Jesus (Republicanos-RR) elogiaram Marcos Rogério e o deputado federal Efraim Filho (DEM-PB), que foi o relator da matéria na Câmara. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou que o trabalho de Marcos Rogério foi "brilhante".
— Foi um trabalho feito com muito carinho e muito cuidado. Hoje o Senado dá mais uma demonstração de que trabalha com grandeza — declarou Davi.
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Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Projeto barra substituição de diretor-presidente por servidor de agências reguladoras



Da Redação | 29/07/2020, 19h14
O senador Marcos Rogério (DEM-RO) informou em sessão remota deliberativa, nesta quarta-feira (29), que apresentou projeto para barrar a substituição temporária de diretor-geral de agência reguladora por servidor público. O projeto de decreto legislativo (PDL) 343/2020 susta dois pareceres da Advocacia-Geral da União (AGU), em despacho de março de 2020, segundo os quais os diretores de agências reguladoras podem ser substituídos por servidores por 180 dias.
No texto, o senador alega que a interpretação de que a lista de servidores deve ser utilizada também para diretor-presidente “não se coaduna com o espírito da lei e subverte a própria lógica da atividade regulatória das agências.”
Marcos Rogério avalia que essa substituição pode acarretar uma “situação esdrúxula” em que a condução das reuniões da diretoria de uma agência reguladora ficará a cargo de um servidor público, “com a natural sujeição dos diretores ou conselheiros titulares no tocante a direção dos trabalhos a um agente que, não obstante toda a qualificação técnica, na verdade é um servidor, e que voltará a ficar sob o poder hierárquico do colegiado após o período de interinidade”.
Na proposição, o senador argumenta que essa situação pode gerar dois problemas: primeiro, o surgimento de “um desconforto para os dirigentes titulares”, que podem não se sentir satisfeitos em ter suas reuniões conduzidas por um servidor da agência, apenas interinamente na presidência e que, “na essência, é um subordinado do corpo funcional”; e em segundo lugar, “a inibição deste servidor” que exerce transitoriamente a presidência para “agir com independência funcional e mesmo discordar das decisões dos demais conselheiros ou diretores, sabatinados pelo Senado da República, e em pleno gozo de prerrogativas legais”.
Marcos Rogério explicou que apresentou o projeto porque essa situação já está ocorrendo nas agências reguladoras. E seria decorrente das lacunas que ficaram em razão dos vetos presidenciais à Lei das Agências Reguladoras (Lei 13.848, de 2019), com uma posterior “interpretação equivocada da AGU”.
— Uma situação que gera insegurança jurídica, insegurança institucional e algo mais grave do que isso. Porque no caso dos diretores das agências, pela lei que aprovamos, não pode haver recondução. No caso de quem é colocado na posição de substituto, pode ser indicado, posteriormente, diretor da agência. Portanto, é algo que deixa numa condição de uma relativa ausência de independência funcional, com a expectativa de, eventualmente, no futuro vir a ser indicado para tal posto — concluiu o senador.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado