segunda-feira, 25 de maio de 2020

Itália abre piscinas e academias em nova fase de desconfinamento

CORONAVÍRUS
Apenas duas regiões adiaram a reabertura: a Lombardia, para 31 de maio; e Basilicata, para 3 de junho.
Um homem mergulha em uma piscina ao ar livre no centro esportivo Forum em Roma, na Itália, durante sua reabertura após mais de dois meses de fechamento para evitar a propagação do coronavírus — Foto: Andrew Medichini/AP

Um homem mergulha em uma piscina ao ar livre no centro esportivo Forum em Roma, na Itália, durante sua reabertura após mais de dois meses de fechamento para evitar a propagação do coronavírus — Foto: Andrew Medichini/AP


A Itália entrou nesta segunda-feira (25) em uma nova etapa do desconfinamento iniciado há três semanas, com a abertura de piscinas e academias.
Uma semana após a reabertura de bares e restaurantes, os quase dez milhões de italianos que frequentam estes espaços dedicados à prática de esportes poderão voltar a fazê-lo, desde que por meio de reservas antecipadas.
Apenas duas regiões adiaram a reabertura: a Lombardia, para 31 de maio; e Basilicata, para 3 de junho.
A máscara não será obrigatória durante os exercícios, mas muitos locais exigirão seu uso desde a entrada até o vestiário.
Nas piscinas públicas e nos parques aquáticos, deve-se manter uma distância de 7m² entre as pessoas na água e um metro e meio entre as espreguiçadeiras.
Uma aula de ginástica aquática é vista na piscina coberta de um centro esportivo em Roma, na Itália, durante sua reabertura após mais de dois meses de fechamento para impedir a propagação do coronavírus — Foto: Andrew Medichini/AP
Uma aula de ginástica aquática é vista na piscina coberta de um centro esportivo em Roma, na Itália, durante sua reabertura após mais de dois meses de fechamento para impedir a propagação do coronavírus — Foto: Andrew Medichini/AP
Tanto nas academias quanto nas piscinas, é possível verificar a temperatura das pessoas, embora não seja uma obrigação, e proibir a entrada a partir de 37,5°C.
Os responsáveis pelas instalações também devem manter a lista de visitantes por um período de 14 dias, o tempo de incubação do vírus, para isolar um caso positivo das pessoas com quem tenham estado em contato.
Um dos países mais afetados pela COVID-19, com mais de 32.000 mortes em três meses, a Itália acelerou a saída do confinamento na semana passada, com a reabertura de lojas, bares e restaurantes.
A partir de 3 de junho, o governo planeja suspender as restrições às viagens entre regiões e reabrir as fronteiras aos viajantes europeus para permitir a retomada do turismo. O setor é crucial para a economia italiana.
    AFP

EUA anunciam proibição de entrada de viajantes vindos do Brasil por causa de coronavírus

CORONAVÍRUS
Estrangeiros que tenham passado 14 dias no Brasil não poderão ingressar no país, com algumas exceções, segundo decreto assinado pelo presidente Donald Trump. Neste domingo, Brasil registrou mais mortes por Covid-19 do que EUA.

O presidente dos EUA, Donald Trump, fala a jornalistas na Casa Branca, em Washington, na terça-feira (19) — Foto: Reuters/Yuri Gripas
Os Estados Unidos anunciaram neste domingo (24) que irão barrar a entrada de pessoas vindas do Brasil por causa da pandemia de coronavírus, através de um decreto assinado pelo presidente Donald Trump. A entrada passa a ser proibida a partir do dia 29 de maio.
Trump já havia cogitado tomar a medida há alguns dias, devido ao aumento do número de casos no Brasil, que ocupa o segundo lugar entre os países com mais pessoas contaminadas, atrás justamente dos EUA. Neste domingo, porém, o número de mortes registrado no Brasil (653) foi maior do que nos Estados Unidos (638), segundo a universidade Johns Hopkins.
"Estamos considerando isso", disse Trump a repórteres na Casa Branca, em 19 de maio. "Não quero que as pessoas venham aqui e infectem o nosso povo", afirmou.
Desde o final de março que o Brasil proibia a entrada de estrangeiros no país em viagens de avião. Portaria da última sexta-feira proíbe a entrada de estrangeiros também por via terrestre ou transporte aquaviário. A medida já valia para norte-americanos e incluía exceções, como quem tem moradia permanente no país ou quem está em missão de organismo internacional.
"Hoje o presidente tomou a ação decisiva para proteger nosso país, ao suspender a entrada de estrangeiros que estiveram no país durante um período de 14 dias antes de buscar a admissão nos Estados Unidos", diz um comunicado deste domingo da secretária de imprensa da Casa Branca, Kayleigh McEnany.
“A ação de hoje irá garantir que estrangeiros que estiveram no Brasil não se tornem uma fonte adicional de infecções em nosso país. Essas novas restrições não se aplicam aos voos comerciais entre os EUA e o Brasil", acrescenta a nota.
Segundo uma alta autoridade do governo, "o presidente conversou com o presidente Jair Bolsonaro duas vezes nos últimos dois meses sobre sua luta compartilhada contra o Covid-19. Agradecemos a resposta regional em andamento do Brasil e dos países parceiros dos EUA para ajudar a proteger os interesses públicos dos Estados Unidos e de seu povo".
"Os Estados Unidos apreciam a estreita coordenação do Governo do Brasil no combate à pandemia e reconhecem seus esforços para fazê-lo dentro de seu país"
"Os Estados Unidos doarão 1.000 ventiladores para o Brasil para ajudar nas necessidades de saúde. Essas restrições de viagem são projetadas para proteger os cidadãos dos Estados Unidos e do Brasil e não refletem de forma alguma uma redução no forte relacionamento bilateral entre nossos dois países", diz o comunicado.
A cada semana, mais de 1.500 passageiros chegam a aeroportos dos EUA vindos do Brasil. Entre 11 e 17 de maio, cerca de 1.800 viajantes do Brasil entraram nos Estados Unidos.
Os voos entre os dois países no momento estão bastante reduzidos. Atualmente, os únicos estados dos EUA que ainda operam voos com origem e destino ao Brasil são Texas e Flórida.

Exceções

A restrição não será aplicada a pessoas que residam nos Estados Unidos ou sejam casadas com um cidadão americano ou que tenha residência permanente no país, Filhos ou irmãos de americanos ou residentes permanentes também poderão entrar, desde que tenham menos de 21 anos.
Membros de tripulações de companhias aéreas ou pessoas que ingressem no país a convite do governo dos EUA também estão isentas da proibição.
Neste domingo, os Estados Unidos resgitravam 1.635.192 casos de Covid-19 e 97.599 mortes pela doença, segundo a universidade Johns Hopkins. Já o Brasil tinha 347.398 casos e 22.013 mortes.

Poucos voos

Trump falou em restringir a entrada de viajantes do Brasil pela primeira vez em 28 de abril, quando disse que acompanhava "de perto" o que chamou de "surto sério" de novo coronavírus no Brasil.
"O Brasil tem um surto sério, como vocês sabem. Eles também foram em outra direção que outros países da América do Sul, se você olhar os dados, vai ver o que aconteceu infelizmente com o Brasil", disse Trump naquele dia.
O governador da Flórida, Ron DeSantis, estava na reunião com Trump e disse que ainda não via necessidade de suspender de vez os voos de Miami e Fort Lauderdale ao Brasil. Porém, o presidente insistiu: "Se precisar [interromper voos], nos avise".
No dia seguinte, porém, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, afirmou que queria retomar as viagens aéreas entre Brasil e Estados Unidos - que estão bastante reduzidas - para "recuperar a economia".

'Nada específico'

Filipe Martins, assessor especial da presidência brasileira para assuntos internacionais, usou seu perfil em uma rede social para comentar o decreto de Trump.
"Ao banir temporariamente a entrada de brasileiros nos EUA, o governo americano está seguindo parâmetros quantitativos previamente estabelecidos, que alcançam naturalmente um país tão populoso quanto o nosso. Não há nada específico contra o Brasil. Ignorem a histeria da imprensa", escreveu.
Anteriormente, os EUA já tinham proibido a entrada de pessoas provenientes de outros países devido à pandemia de coronavírus: da China (excluindo Hong Kong e Macau), do Irã, de países europeus membros da zona Schengen, do Reino Unido e da Irlanda.
Esse ponto foi ressaltado na resposta do governo brasileiro, enviada ao G1 pelo Itamaraty. As autoridades brasileiras também destacaram a cooperação do governo dos EUA à presidência brasileira no combate à pandemia e disseram que "as restrições não afetam o fluxo de comércio entre os dois países".
"A decisão do governo dos EUA baseou-se em critérios técnicos, que levam em conta uma combinação de fatores tais como os casos totais, tendências de crescimento, volume de viagens, entre outros.
A restrição americana tem o mesmo propósito de medida análoga já adotada pelo Brasil em relação a cidadãos de todas as origens, inclusive norte-americanos, e de medidas semelhantes tomadas por ampla gama de países.", diz a resposta do Itamaraty.
"Brasil e Estados Unidos têm mantido importante cooperação bilateral no combate à Covid-19. Já foram foram anunciadas doações norte-americanas de cerca de US$ 6,5 milhões para os esforços brasileiros de mitigação dos impactos à saúde e socioeconômicos da Covid-19. No dia de hoje, 24 de maio, representantes da Casa Branca anunciaram, ademais, doação de 1000 respiradores ao Brasil", diz ainda a nota.

FONTE: G1

Em três dias, três médicos morrem de Covid-19 em São Gonçalo, RJ

COVID-19
Profissionais trabalhavam na linha de frente ao combate do novo coronavírus. Amigos de dois deles que atuavam em unidade de saúde do Pacheco fizeram despedida emocionada. Cremerj informa que 31 médicos morreram no RJ com a doença até o dia 23 de maio.
Em três dias, três médicos morrem de Covid-19 em São Gonçalo, RJ ...
foto: Reprodução G1

Três médicos do município de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, morreram de Covid-19 nos últimos três dias. Os médicos atuavam na linha de frente de combate ao novo coronavírus na cidade.
Segundo a prefeitura, eles são os primeiros profissionais da saúde mortos pela doença no município. Dois deles trabalhavam na Unidade Municipal de Pronto Atendimento no bairro do Pacheco.
A cidade de São Gonçalo tem 92 óbitos por coronavírus, de acordo com boletim divulgado neste domingo (24) pela secretaria Estadual de Saúde. No total, o município tem 873 casos confirmados da doença.
Quem são os profissionais:
  1. Augusto Senna - atuava no recém criado Centro de Triagem, no bairro Zé Garoto e na Unidade Municipal de Pronto Atendimento, no bairro do Pacheco;
  2. Paulo Sampaio - também trabalhava na Unidade Municipal de Pronto Atendimento no Pacheco;

    Despedida emocionada de amigos

    Neste domingo (24), amigos e profissionais que trabalhavam com os médicos no bairro do Pacheco fizeram uma homenagem emocionada para os médicos Paulo Sampaio e Augusto Senna.
    Com bolas brancas e sirenes de ambulâncias ligadas ele se posicionaram em frente ao posto e aplaudiram os colegas que morreram.
    "É a nossa homenagem para os colegas queridos que trabalharam até o último dia", disse uma das participantes do vídeo divulgado pela prefeitura.
    O prefeito de São Gonçalo e médico José Luiz Nanci divulgou uma nota sobre a perda de colegas de profissão e funcionários da saúde que atuavam na linha de frente no combate ao coronavírus.
    "Lamentamos profundamente a perda de grandes profissionais da saúde e cidadãos gonçalenses para o Covid-19. Nos últimos três dias perdemos os médicos Augusto Senna, Paulo Sampaio e Eduardo Vidoso, pessoas queridas, amadas, defensores do SUS e muito humanas. Atualmente estavam atuando na linha de frente no combate ao Coronavírus: Augusto Senna no recém criado Centro de Triagem no bairro Zé Garoto e na UMPA do Pacheco; Paulo Sampaio na UMPA do Pacheco; e Eduardo Vidoso no Pronto Socorro de São Gonçalo. Rezamos e oramos por eles e por todos os demais grandes profissionais que perderam as suas vidas no combate a este vírus. É importante que todos tenham consciência do quanto este vírus é perigoso para todos nós. Respeitem o decreto de isolamento social rígido. Fiquem em casa. Usem máscara. Se protejam, E que Deus nos proteja".

    31 médicos mortos no RJ

    De acordo com o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) desde o início da pandemia até a noite deste sábado (23), eram 31 médicos mortos pela Covid-19.
    A lista não tinha ainda os nomes dos profissionais que morreram em São Gonçalo, mas ela tem o cantor e compositor Aldir Blanc que também era médico e morreu de Covid-19 no início de maio.
    Veja a lista dos médicos vítimas da Covid-19 no RJ:

         Paulo Chamma
    1. Sérgio Fagundes
    2. Luiz Sérgio Herthal do Espírito Santo
    3. Astolfo Serra
    4. Claudia Nogueira Cardoso
    5. Ricardo Antonio Piacenso
    6. José Manoel de Melo Gomes
    7. João Batista Marangoni
    8. Celso de Almeida Felício
    9. Magna Sandra de Deus
    10. Justino Lage Neto
    11. Ana Maria Caldonceli Vidal Sartori
    12. Edsneider Rocha Pires de Souza
    13. Paulo Cesar Saraiva
    14. Maurício Barbosa Lima
    15. Marsel Alencar Seabra
    16. Darlan Buissa
    17. Rubens Esquenazi
    18. Maurício Naoto Saheki
    19. Aldir Blanc Mendes
    20. Gilberto Fonseca
    21. Célia Bastos Pereira
    22. Flávio Rezende Dias
    23. Carolina Barros Patrocínio
    24. Danilo David Santos Silva
    25. Thelmo Trilha Sym
    26. Victor Luiz Bom
    27. Pasquale Francisco Giglio
    28. Pedro di Marco da Cruz
    29. Luís Alberto Beleiro Barreiro
    30. Antônio Mateus Ferreira.

    RJ chega a quase 4 mil mortes e 38 mil infectados pelo Coronavírus

    CORONAVÍRUS
    O último boletim divulgado pela secretaria estadual de Saúde neste domingo (24/05) mostra que o estado do Rio de Janeiro contabiliza 3.993 mortes em função do Coronavírus. Os dados da pasta também apontam que o número de infectados é de 37.912.
    Há ainda 990 óbitos em investigação e 240 foram descartados. Até o momento, entre os casos confirmados, 29.022 pacientes se recuperaram da doença.
    Veja o número de mortes por município:
    Rio de Janeiro – 2.755
    Duque de Caxias – 182
    Nova Iguaçu – 138
    São Gonçalo – 92
    Niterói – 89
    Magé – 76
    Belford Roxo – 74
    São João de Meriti – 67
    Itaboraí – 54
    Mesquita – 46
    Itaguaí – 31
    Petrópolis – 31
    Nilópolis – 30
    Volta Redonda – 25
    Teresópolis – 22
    Maricá – 20
    Angra dos Reis – 19
    Macaé – 17
    Campos dos Goytacazes – 16
    Barra do Piraí – 14
    Nova Friburgo – 14
    Tanguá – 13
    Cabo Frio – 12
    Rio das Ostras – 12
    Paracambi – 11
    Queimados – 10
    Barra Mansa – 9
    Resende – 9
    Guapimirim – 7
    Iguaba Grande – 7
    Cachoeiras de Macacu – 6
    Casimiro de Abreu – 6
    Japeri – 6
    Rio Bonito – 6
    Saquarema – 6
    Paraíba do Sul – 4
    São Francisco de Itabapoana – 4
    São Pedro da Aldeia – 4
    Sapucaia – 4
    Seropédica – 4
    Araruama – 3
    Itaocara – 3
    Mangaratiba – 3
    Paraty – 3
    Paty do Alferes – 3
    São João da Barra – 3
    Silva Jardim – 3
    Valença – 3
    Arraial do Cabo – 2
    Bom Jardim – 2
    Bom Jesus de Itabapoana – 2
    Piraí – 2
    Vassouras – 2
    Carapebus – 1
    Engenheiro Paulo de Frontin – 1
    Italva – 1
    Mendes – 1
    Miguel Pereira – 1
    Santo Antônio de Pádua – 1
    Três Rios – 1
    Veja o número de casos confirmados por município:
    Rio de Janeiro – 21.775
    Niterói – 1.983
    Nova Iguaçu – 1.207
    Duque de Caxias – 1.184
    Itaboraí – 910
    São Gonçalo – 873
    Queimados – 823
    Angra dos Reis – 629
    São João de Meriti – 616
    Campos dos Goytacazes – 580
    Volta Redonda – 549
    Belford Roxo – 512
    Mesquita – 413
    Teresópolis – 406
    Magé – 385
    Maricá – 380
    Petrópolis – 277
    Nilópolis – 246
    Rio das Ostras – 230
    Cabo Frio – 227
    Paracambi – 223
    Macaé – 189
    Itaguaí – 155
    Guapimirim – 152
    Três Rios – 150
    Seropédica – 140
    São Pedro da Aldeia – 136
    São Fidélis – 134
    Barra Mansa – 124
    Paraíba do Sul – 123
    Resende – 121
    Nova Friburgo – 118
    Casimiro de Abreu – 107
    Barra do Piraí – 99
    Saquarema – 84
    Japeri – 83
    Araruama – 82
    Piraí – 81
    Mangaratiba – 79
    Itaperuna – 75
    Paraty – 70
    São João da Barra – 70
    Cachoeiras de Macacu – 68
    Bom Jesus de Itabapoana – 61
    Rio Bonito – 54
    Iguaba Grande – 52
    Santo Antônio de Pádua – 51
    Valença – 51
    Pinheiral – 49
    Tanguá – 47
    São Francisco de Itabapoana – 44
    Rio Claro – 42
    Itaocara – 41
    São José do Vale do Rio Preto – 39
    Vassouras – 37
    Armação de Búzios – 33
    Arraial do Cabo – 33
    Sapucaia – 32
    Quissamã – 28
    Silva Jardim – 24
    Porciúncula – 22
    Italva – 21
    Carmo – 20
    Cambuci – 18
    Miracema – 18
    Areal – 16
    Bom Jardim – 15
    Mendes – 15
    Cordeiro – 14
    Aperibé – 12
    Conceição de Macabu – 12
    Miguel Pereira – 12
    Natividade – 12
    São José de Ubá – 11
    Cardoso Moreira – 10
    Engenheiro Paulo de Frontin – 10
    Paty do Alferes – 10
    Sumidouro – 10
    Carapebus – 8
    Itatiaia – 7
    Macuco – 6
    São Sebastião do Alto – 6
    Cantagalo – 5
    Porto Real – 5
    Rio das Flores – 5
    Santa Maria Madalena – 5
    Quatis – 4
    Varre-Sai – 4
    Comendador Levy Gasparian – 3
    Laje do Muriaé – 3
    Município em investigação – 7

    FONTE: DIÁRIO DO RIO DE JANEIRO

    SP prevê epidemia até outubro e evita cloroquina: 'não é remédio mágico'

    CORONAVÍRUS



    Brasil reduziu taxa de expansão da Covid-19 de 3,5 para 1,4, mas ...
    Foto: Reprodução

    O estado de São Paulo faz previsões pessimistas para o fim da pandemia do coronavírus caso os índices de isolamento social não aumentem. O governo paulista prevê que haverá casos de contaminação até outubro. Apesar de ser o epicentro da epidemia no país, o estado não pretende fazer mudanças quanto às recomendações de uso da cloroquina."As projeções com os níveis atuais de isolamento social, que já foram melhores e hoje estão na média abaixo de 50%, você prevê uma duração maior da epidemia", disse hoje Dimas Tadeu Covas, chefe do Centro de Contingência da covid-19 no estado, em entrevista à Globonews.


    "Quanto menor o índice de isolamento social, mais longa se torna essa epidemia. Nesses níveis atuais, inferiores a 50%, essa epidemia passará junho, julho, agosto, provavelmente em setembro deve ter uma inflexão, e até outubro teremos casos ainda", previu Dimas.


    São Paulo vive um momento de tomada de ações adicionais para tentar controlar o aumento da contaminação. Além do fechamento do comércio em muitas cidades e as recomendações de isolamento social, dois feriados foram antecipados semana passada na capital e hoje todo o estado vive a antecipação de mais um feriado, o da Revolução Constitucionalista, que seria em 9 de julho.

    Para Dimas, o governo paulista tem tido dificuldades para conscientizar a população de que o isolamento social não é fundamental apenas para controlar a epidemia agora, mas para garantir que os efeitos do coronavírus no dia a dia sejam minimizados o quanto antes.

    "As pessoas não conseguem entender isso, é difícil de transmitir isso em termos mais fáceis para a população entender. Mas é isso, quanto menos isolamento, mais tempo vamos conviver com o vírus. Quanto mais isolamento, mais cedo o controlaremos. É uma relação quase que direta. Então precisamos nos conscientizar", afirmou o chefe do comitê paulista.
    Cloroquina "não é remédio mágico"Na semana passada, o governo federal ampliou a recomendação para o uso da cloroquina até em casos de sintomas leves da covid-19. No entanto, o governo paulista deve ignorar a medida e se manter fiel aos estudos recentes que apontam o aumento nos efeitos colaterais com o uso da medicação, incluindo risco de ataque cardíaco."A recomendação que vale aqui para o estado de São Paulo é a que sempre valeu. A cloroquina não é um remédio mágico, ela tem problemas, e ela é de prescrição medica", explicou Dimas, garantindo que a decisão continuará sendo médica, sem incentivo para o uso por parte do governo."A responsabilidade é do médico, que tem todas as informações disponíveis hoje na literatura, mostrando que a cloroquina não tem efeitos milagrosos, ela tem efeitos colaterais. O médico tem que informar isso ao paciente, se o médico achar que está indicado, o paciente aceitar essas condições, que existem riscos que podem implicar no agravamento da sua doença, ele aceita ou não", concluiu.


    Do UOL, em São Paulo

    domingo, 24 de maio de 2020

    Secretário Wanderson de Oliveira deixa Ministério da Saúde

    BRASIL
    Secretário Wanderson de Oliveira deixa Ministério da Saúde - Época ...
    O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, durante a coletiva de imprensa sobre à infecção pelo novo coronavírus (Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil)

    O enfermeiro epidemiologista Wanderson de Oliveira deixará o cargo de secretário nacional de Vigilância em Saúde nesta segunda-feira, 25. A saída foi confirmada em um e-mail enviado a servidores do Ministério da Saúde, no qual diz que continuará “ajudando ao ministro (interino Eduardo) Pazuello nas ações de resposta à pandemia”. “Somos da mesma instituição, Ministério da Defesa, e conosco é missão dada, missão cumprida.”
    Oliveira havia pedido demissão do cargo em 15 de abril, mas permaneceu na função a pedido de Luiz Henrique Mandetta. Segundo diz no e-mail, ele decidiu permanecer no cargo “por mais algumas semanas” a pedido do ex-ministro da Saúde. “Ainda na gestão do (então) ministro (Nelson) Teich, acordamos que após minhas férias, no dia 20/05, iríamos definir a data de saída.”
    A nova data de saída foi acordada na quarta-feira, 20, com o ministro interino Pazuello. “Estarei sempre a disposição da SUS”, despediu-se no e-mail a servidores.
    Oliveira era presença constante nas entrevistas diárias em que o ministério apresenta o balanços sobre os casos do novo coronavírus no País. É apontado como um dos principais mentores da estratégia de combate à covid-19 no governo federal.