segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Mudança no cheque especial começa 2ª; bancos zeram tarifas.

ECONOMIA


Juros serão de, no máximo, 8% ao mês, mas estabelecimentos poderão cobrar tarifa de até 0,25% para disponibilizar limite – mesmo sem uso

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FOTO: REPRODUÇÃO


Os bancos estarão impedidos, a partir desta segunda-feira (06/01/2020), de cobrar uma taxa de juros acima de 8% ao mês no cheque especial. O produto foi redesenhado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), e as alterações foram divulgadas no fim de novembro pelo Banco Central (BC).

Além disso, as instituições financeiras passam a poder cobrar tarifa de até 0,25% mensal para os usuários com limite de crédito acima de R$ 500 – mesmo que os clientes não o utilizem.
Alguns bancos, contudo, decidiram não cobrar essa tarifa pelo limite do cheque especial (lista no fim da reportagem).
Veja, a seguir, um passo a passo sobre as novas exigências:
O que é?
cheque especial funciona como uma espécie de empréstimo pré-aprovado. O valor é disponibilizado em conta corrente e pode ser utilizado sempre que não houver saldo suficiente para pagamento de contas, cheques e saques em dinheiro.
Assim, a modalidade se mostra útil, sobretudo, em momentos de necessidade, porque permite ao correntista utilizar um limite além do saldo disponível no momento.
Limite de 8% ao mês
O Banco Central estabeleceu limite máximo de 8% ao mês de taxa de juros do cheque especial. Em novembro – mês da decisão – , por exemplo, os juros do produto encerraram, em média, a 12,4% ao mês, o que equivale a 306,6% ao ano. Com a mudança, essas taxas devem cair praticamente pela metade, ainda assim a 150% ao ano.
Segundo o Banco Central, a decisão ocorreu para tornar o produto “menos regressivo e mais eficiente”.

FONTE: METRÓPOLES

sábado, 4 de janeiro de 2020

Troca da Bandeira terá ainda mais atrativos em 2020

BRASIL
Neste domingo (5), primeira cerimônia do ano será realizada pelo Corpo de Bombeiros
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FOTO: DIVULGAÇÃO
A primeira cerimônia da Troca da Bandeira de 2020 ocorre neste domingo (5), a partir das 9h, na Praça dos Três Poderes. Diversas atrações estarão disponíveis incluindo novidades como a exposição do trabalho dos artesãos que fazem parte da Rota do Artesanato de Brasília e de viaturas do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), responsável pelo primeiro evento do ano. A manhã ainda vai contar com a apresentação de uma banda de música e o sobrevoo de aeronaves.
A secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça, convida todos os moradores e visitantes da cidade para a celebração. “Em 2020 vamos tornar o Bandeirão ainda mais especial para celebrar mensalmente o aniversário de 60 anos de Brasília. Para isso, buscamos diferentes parcerias para incrementar o evento e torná-lo cada vez mais atrativo para as famílias”, diz a secretária.
A Setur-DF, além de abrir o Centro de Atendimento ao Turista (CAT) e trazer o trabalho dos artesãos, oferecerá passeios turísticos guiados em ônibus e programas de educação, civismo e cidadania junto ao Congresso Nacional.
O SESC oferecerá cama elástica, pingue-pongue e pintura de rosto, além de resgatar memórias da infância com uma oficina de brincadeiras retrô como amarelinha, elástico, peteca e bolinhas de gude. O público também pode ficar despreocupado com o calor do verão. Haverá tendas disponíveis e distribuição gratuita de água e picolés.
O Corpo de Bombeiros fará o tradicional desfile cívico-militar, com a execução do Hino Nacional, a salva de tiros, concerto musical e a apresentação de cães adestrados. Também irá disponibilizar rapel no Congresso Nacional, uma oportunidade de ver a Esplanada dos Ministérios de outra ângulo, e oficinas de atendimento pré-hospitalar, com informações essenciais sobre procedimentos em paradas cardiorrespiratórias, desobstrução de vias aéreas, entre outros procedimentos de primeiros socorros.
A Troca da Bandeira é uma das maiores expressões do turismo cívico do país e ocorre no primeiro domingo de cada mês. A cada edição, uma Força ou a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) é responsável pelo evento. Com 100 metros de altura, o monumento do Mastro da Bandeira consta no Guiness Book como maior bandeira hasteada do mundo.

Confira a programação completa:

Troca da Bandeira
Data: 5 de janeiro (domingo)
Horário: 9h às 12h
Local: Praça dos Três Poderes
Secretaria de Turismo
– Centro de Atendimento ao Turista (CAT) com Decoração Natalina
– Exposição do Artesanato de Brasília
– Passeios Turísticos guiados em ônibus TCB
– Programas de Educação, Civismo e Cidadania com o Congresso Nacional
Corpo de Bombeiros
– Desfile cívico-militar
– Execução do Hino Nacional
– Salva de 21 Tiros
– Concerto com a Banda de Música CBMDF
– Exposição de viaturas
– Exposição de equipamentos de salvamento
– Rapel no Congresso Nacional
– Cães adestrados
SESC
– Cama elástica
– Pedal Kart
– Pingue-pongue
– Pebolim (Totó)
– Pintura de Rosto
– Oficinas de brincadeiras retrô (amarelinha, bambolê, bola de gude, elástico, ioió, peão, peteca, perna de pau, etc)
Outras atrações e serviços 
– Oficinas de atendimento pré-hospitalar com o Corpo de Bombeiros
– Distribuição gratuita de picolés (SESC)
– Distribuição gratuita de água (CAESB)
– Foodtrucks
– Tendas para o público
– Banheiros químicos

FONTE: JORNAL DE BRASÍLIA

UFC Brasília pode contar com Charles do Bronx x Justin Gaetjhe

MMA
Uma das grandes revelações dos leves nos últimos tempos, o americano Justin Gaethje embalou três vitórias consecutivas no UFC. Com isso, o gringo esperava por uma oportunidade pelo cinturão, o que não deve ocorrer tão facilmente.
Isso porque o atual campeão da categoria, o russo Khabib Nurmagomedov enfrenta o americano Tony Ferguson, em abril, e a tendência é que o vencedor desse confronto encare quem passar pelo duelo entre o irlandês Conor McGregor e o americano Donald Cerrone, que se enfrentam no próximo dia 18.
Com isso, a tendência é que Gaethje enfrente outra potência da categoria. Trata-se do paulista Charles do Bronx, número 13 dos leves e que chega embalado por seis vitórias consecutivas.
O confronto pode acontecer no UFC Brasília, em março. Até o momento, a organização confirmou oito confrontos. Veja abaixo:
UFC Brasília14 de março de 2020, no Distrito Federal
CARD DO EVENTO (até o momento):Peso-meio-pesado: Johnny Walker x Nikita Krylov
Peso-palha: Amanda Ribas x Paige VanZant
Peso-médio: Antônio Cara de Sapato x Adversário a ser definido
Peso-mosca: Maryna Moroz x Mayra Sheetara
Peso-meio-médio: Elizeu Capoeira x Alexey Kunchenko
Peso-galo: Rani Yahya x Enrique Barzola
Peso-galo: Veronica Macedo x Bea Malecki
Peso-mosca: Jussier Formiga x Brandon Moreno

FONTE: TRIBUNA PR

Irã nomeia novo comandante de unidade especial da Guarda Revolucionária

MUNDO
Major-general Esmail Qa'ani foi escolhido para chefiar unidade de elite Quds depois da morte do general Qassem Soleimani.
Uma foto divulgada pelo gabinete do líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, em 3 de janeiro, mostra o novo chefe da Guarda Revolucionária, Esmail Qaani — Foto: Khamenei.ir / via AFP Photo


O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, nomeou um novo comandante da Força Quds, unidade de elite da Guarda Revolucionária iraniana, após a morte de Qassem Soleimani. De acordo com um comunicado de seu escritório, o chefe da unidade especial agora é o major-general Esmail Qa'ani.(CORREÇÃO: o G1 errou ao informar que Esmail Qa'ani foi nomeado chefe da Guarda Revolucionária do Irã. Na verdade, ele será chefe da Força Quds, unidade de elite da guarda que era comandada por Qassem Soleimani. O chefe da Guarda Revolucionária do Irã é Hossein Salami, que foi apontado para o cargo em abril de 2019. 
A informação foi corrigida às 7h52.)

“Após o martírio do glorioso general Qassem Soleimani, nomeio o brigadeiro-general Esmail Qaani comandante da força Quds", declarou Khamenei em comunicado publicado em seu site oficial. “Qa'ani serviu por anos ao lado de Soleimani. Tem sido um dos comandantes mais importantes da Defesa Sagrada e serviu com o comandante mártir por muitos anos”, acrescentou.

O que se sabe sobre a morte do general SoleimaniA unidade militar de elite - considerada uma organização terrorista pelos Estados Unidos - administra as operações do Irã no exterior.

A nomeação de Qa'ani ocorre enquanto os líderes iranianos prometem vingança.O brigadeiro-general Ramazan Sharif, porta-voz da Guarda Revolucionária, disse que os Estados Unidos irão receber "uma resposta esmagadora".

Em uma entrevista à Press TV, financiada pelo Estado iraniano, Sharif disse que a morte de Soleimani "fortalecerá ainda mais essa frente de resistência" e "não interromperá a luta dos muçulmanos contra americanos e sionistas ... na verdade, injetou sangue novo".Qa'ani se tornou vice-comandante da unidade de elite, braço no exterior da Guarda 

Revolucionária do Irã, em 1997, quando Soleimani tornou-se o principal comandante militar do país. Em 2017, Qa'ani afirmou, segundo a mídia iraniana, que as ameaças do presidente dos EUA, Donald Trump, contra o Irã trariam “danos à América”. “Nós enterramos muitos... como Trump e sabemos como lutar contra a América".

FONTE: G1

Incêndios florestais de origem natural se espalham pela Austrália; entenda as causas

MUNDO
Ventos fortes, temperaturas elevadas e uma vegetação muito seca são as principais causas. Há três meses, queimadas devastaram mais de três milhões de hectares no país e mataram 15 pessoas.
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Incêndio florestal atinge Bundoora, em Vitória, na Austrália, no dia 30 de dezembro. — Foto: Australian Broadcasting Corporation, Channel 7, Channel 9 via AP
A Austrália vive um dos piores incêndios florestais dos últimos anos, desde setembro de 2019. O fenômeno é natural e é causado pela combinação de temperaturas superiores a 40º C e uma quantidade insuficiente de chuva, que deixam a vegetação extremamente seca. Além disso, os ventos fortes que são típicos dessa época do ano agravam a situação, espalhando as chamas por vários quilômetros.
Esse fenômeno natural das queimadas ocorre todos os anos na Austrália, entre o final da primavera, no mês de novembro, e início do verão, no mês de dezembro. Porém, em 2019, os incêndios começaram antes do previsto, e foram mais violentos. A explicação está nas temperaturas que ultrapassam os 44º C.
No dia 21 de dezembro, a primeira-ministra do estado de Nova Gales do Sul, Gladys Berejiklian, afirmou que seria impossível controlar os incêndios na localidade “até que as chuvas comecem". Nova Gales do Sul é o estado mais populoso do país e concentra 70% dos focos de incêndio.
Incêndios na Austrália devastaram três milhões de hectares desde setembro
Por causa da condições climáticas e do solo seco, Berejiklian explicou que “qualquer foco de incêndio ativo pode se tornar muito perigoso rapidamente". E a situação em Nova Gales do Sul deve piorar neste início de 2020, já que as temperaturas podem chegar a 47º C.

Emergência de saúde pública

Moradores tentam apagar incêndio em Hillsville, cerca de 350 km ao norte de Sydney, no dia 12 de dezembro. — Foto: Peter Parks / AFPMoradores tentam apagar incêndio em Hillsville, cerca de 350 km ao norte de Sydney, no dia 12 de dezembro. — Foto: Peter Parks / AFPMoradores tentam apagar incêndio em Hillsville, cerca de 350 km ao norte de Sydney, no dia 12 de dezembro. — Foto: Peter Parks / AFP


Segundo a agência de notícias France Press, 15 pessoas morreram em decorrência dos incêndios desde setembro de 2019.
Mais de 460 mil hectares foram destruídos somente no estado de Nova Gales do Sul, onde está localizada Sydney, a maior cidade da Austrália, com 5,2 milhões de habitantes. O local está asfixiado pela fumaça dos incêndios que ardem ao norte, ao sul e a oeste. Este ano, chegou a ser considerado cancelar a tradicional queima de fogos que ocorre todos os anos no Réveillon da cidade por causa dos incêndios.
Nas últimas semanas, médicos vêm advertindo para um estado de "emergência em saúde pública" em consequência da fumaça tóxica em Sydney. "Todos os habitantes de Nova Gales do Sul enfrentam emanações prolongadas de fumaça e, como nunca vivenciamos isto antes, não sabemos o que vai acontecer", declarou à AFP Kim Loo, membro da ONG Médicos pelo Meio Ambiente.
"As pessoas de mais idade, as crianças e aquelas que trabalham ao ar livre correm um risco especial", completou, antes de destacar que os serviços médicos não estão preparados para esta situação.
Os hospitais estão lotados de pacientes que reclamam de problemas respiratórios ou cansaço, consequência das temperaturas elevadas.
Centenas de pessoas foram forçadas a deixar suas casas – algumas delas pela segunda vez em uma mesma semana. Muitas casas foram queimadas. A fauna do país também tem sido severamente atingida. Os incêndios florestais australianos também aumentam a preocupação com o aquecimento global.
FONTE: G1

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Preço da carne deve cair para o consumidor, diz Ministério da Agricultura

ECONOMIA
FOTO: REPRODUÇÃO 
O ministério afirma que o preço da carne para o consumidor final será reduzido. Segundo a pasta, o cenário “indica uma acomodação dos preços no atacado, com reflexos positivos a curto prazo no varejo”.
Segundo projeções do Mapa, a arroba vai ficar entre R$ 180 e R$ 200 nos próximos meses, dependendo da praça. A queda do valor interrompe a alta de 28,5% que salgou o preço da carne nos últimos 6 meses. A perspectiva, porém, é de que o alimento não volte ao patamar inferior. “Estamos fazendo a leitura de que isso veio para ficar, 1 outro patamar do preço da carne”, avalia o diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento do Mapa, Sílvio Farnese.
“Eu tenho certeza que o preço não volta ao que era”, concorda Alisson Wallace Araújo, dono de 2 açougues e uma distribuidora de carne em Brasília. Segundo ele, no Distrito Federal, o quilo do quarto traseiro do boi estava custando para açougues e distribuidoras de carne R$ 13,50 há 6 meses. Chegou a R$ 18,90 em novembro, e hoje está em R$ 17,70.

Estabilização dos preços

Há mais de uma razão para a provável estabilização dos preços em valores mais altos do que há 1 ano. O mercado internacional tende a comprar mais carne brasileira, os produtores estão tendo mais gastos ao adquirir bezerros e a eventual recuperação econômica favorece o consumo de carne no Brasil.
No último ano, beneficiado pela perda de rebanhos na China e pela alta do dólar, o Brasil ganhou mercvários frigoríficos foram habilitados para vender mais carne no exterior. Só em novembro, mais 5 frigoríficos foram autorizados pelos chineses a exportar carne. Em outros países também houve avanços. Mais 8 frigoríficos foram aceitos pela Arábia Saudita no mesmo mês.
A carne brasileira é competitiva no mercado internacional porque é mais barata que a carne de outros países produtores, como a Austrália e os Estados Unidos, cujo o gasto de criação dos bois é mais oneroso por causa do regime de confinamento e alimentação. O gado brasileiro é criado solto em pasto.
O Brasil produz cerca de 9 milhões de toneladas de carne por ano, 70% é consumida internamente. Mas a venda para o exterior é atrativa para os produtores e pressiona valores. “A abertura de 1 mercado que comece a receber 1 produto brasileiro ajuda o criador na formação de preço”, descreve Farnese.
A alta recente dos preços do boi está viabilizando a renovação do gado quando o preço dos bezerros está valorizado. A compra dos bezerros é necessária para repor o gado abatido nos últimos anos, inclusive de vacas novilhas.
Além disso, em época de chuva, com pasto mais volumoso, os pecuaristas vendem menos bois e mantém os animais em engorda, o que também repercute na oferta e no preço do alimento. “Os criadores não se dispõem a vender porque têm alimento barato para o gado”, assinala o diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento do Mapa, Sílvio Farnese.

PODER 360



Por que o general iraniano Qasem Soleimani foi morto pelos EUA e o que acontece agora

MUNDO
© Getty Images O general iraniano Qasem Soleimani foi morto em ataque aéreo dos EUA em Bagdá
assassinato do general Qasem Soleimani, comandante da Força Quds da Guarda Revolucionária iraniana, representa uma escalada dramática na tensão entre os EUA e o Irã — e as consequências podem ser significativas.
É de se esperar uma retaliação. E o encadeamento de ações e represálias pode deixar os dois países mais próximos de um confronto direto. O futuro de Washington no Iraque pode muito bem ser colocado em xeque.
A estratégia do presidente americano, Donald Trump, para a região — se ele tiver uma — será testada como nunca antes.
Philip Gordon, que era o coordenador da Casa Branca para o Oriente Médio e o Golfo Pérsico durante o governo de Barack Obama, classificou o assassinato de Soleimani como praticamente uma "declaração de guerra" contra o Irã.
A Força Quds é o braço das forças de segurança do Irã responsável ​​pelas operações no exterior. Por anos, seja no Líbano, no Iraque, na Síria ou em outros lugares, Soleimani buscou ampliar a influência do país persa por meio do planejamento de ataques ou apoio a aliados locais de Teerã.

Figura popular

Para Washington, ele era um homem que tinha o sangue de americanos nas mãos. Mas, no Irã, ele era popular. Na prática, foi Soleimani quem liderou a reação de Teerã contra a ampla campanha de pressão e sanções impostas pelos EUA.
O que mais surpreende não é que Soleimani estivesse na mira do presidente Trump, mas por que os EUA decidiram atacá-lo justamente agora.
Diversos ataques de mísseis contra bases americanas no Iraque foram atribuídos a Teerã. Um empreiteiro civil dos EUA foi morto. Mas operações iranianas anteriores — como a ofensiva contra navios-tanque no Golfo; o abate de um veículo aéreo não tripulado dos EUA; e até mesmo o ataque contra uma instalação de petróleo saudita — ocorreram sem uma resposta direta dos EUA.
Em relação aos ataques de mísseis contra bases americanas no Iraque, o Pentágono já reagiu contra-atacando a milícia pró-Irã que estaria por trás dos atos. E isso levou à tentativa de invasão da Embaixada dos EUA em Bagdá.
Ao justificar a decisão de matar Soleimani, o Pentágono se concentrou não apenas nas ações passadas do general, mas insistiu que se tratava de uma medida de intimidação.
O general, diz o comunicado do Pentágono, estava "desenvolvendo ativamente planos para atacar diplomatas e militares dos EUA no Iraque e em toda a região".

5 mil soldados dos EUA

O que vai acontecer a seguir é a grande questão. O presidente Trump espera que em uma tacada só tenha intimidado o Irã e provado a seus aliados cada vez mais apreensivos ​​na região, como Israel e Arábia Saudita, que os EUA ainda têm força.
No entanto, é quase inconcebível que não haja uma resposta iraniana robusta, mesmo que não seja imediata.
Os 5 mil soldados americanos no Iraque são um alvo potencial óbvio, assim como os alvos atacados pelo Irã ou seus aliados no passado. As tensões serão maiores no Golfo. Não é de se admirar que o impacto inicial tenha sido o aumento dos preços do petróleo.
Os EUA e seus aliados estarão focados em suas defesas. Washington já enviou um pequeno reforço para sua Embaixada em Bagdá. E tem planos de aumentar rapidamente sua presença militar na região, se necessário.
Mas é igualmente possível que a resposta do Irã seja, de certo modo, assimétrica — em outras palavras, que ele não revide um ataque com outro ataque. Ele pode querer jogar com o amplo apoio que tem na região, por meio das alianças que Soleimani construiu e financiou.
Poderia, por exemplo, renovar o cerco à Embaixada dos EUA em Bagdá, colocando o governo iraquiano em uma posição difícil, e pôr em xeque a presença dos EUA no país. Isso poderia levar a manifestações em outros lugares para encobrir outros ataques.

'Um homem muito mau'

O ataque contra o comandante da Força Quds foi uma demonstração clara da inteligência e poderio militar dos EUA. Muitos na região não vão lamentar sua morte. Mas será que essa foi a coisa mais sábia que o presidente Trump poderia fazer?
Quão bem preparado o Pentágono está para enfrentar as consequências inevitáveis? E o que esse ataque nos diz sobre a estratégia geral de Trump na região? Será que mudou de alguma maneira? Existe uma nova política de "tolerância zero" às operações iranianas?
Ou seria apenas o presidente tirando de cena um comandante iraniano que ele sem dúvida considera "um homem muito mau"?

FONTE: BBC NEWS

CEB ASSINA CONTRATO DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS PARA DISTRIBUIDORA JUNTO AO BRB E BANCO CHINÊS

DF
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FOTO: DIVULGAÇÃO CEB
Na manhã desta segunda-feira (30), a Companhia Energética de Brasília - CEB e as instituições financeiras Banco Regional de Brasília – BRB e China Construction Bank - CCB assinaram contratos de operações de crédito na ordem de 94 milhões de reais. A captação dos recursos pela CEB se destina ao aporte de capital junto à CEB Distribuição S/A, sua subsidiária, com o objetivo de melhorar as condições econômico-financeiras da concessionária.

A concretização do aporte é mais uma medida adotada pela atual gestão da CEB, que tem recebido o reconhecimento do mercado com as medidas saneadoras e de reestruturação da Empresa.

Após meses de negociações com diversas instituições financeiras em busca de melhores taxas e condições, a CEB Holding formalizou a captação, na modalidade Cédula de Crédito Bancário, de R$24 milhões junto ao BRB, com a remuneração para a instituição financeira de CDI + 4,0%, com taxa de estruturação de 0,5% sobre o valor total da operação. Com o China Construction Bank (CCB), o montante captado totalizou R$ 70 milhões, com remuneração para o Banco de Fomento Chinês de CDI + 3,9 %, e taxa de estruturação de 0,6% sobre o valor total da operação.

Armando Casado, Diretor Financeiro e de Gestão de Riscos da CEB Distribuição S/A, comentou o sucesso da operação. “A captação de recursos foi estruturada com muito cuidado para a execução do Plano de Negócios da CEB nos próximos anos. Demos um passo importante para conduzir a CEB-D a um futuro de mais eficiência na prestação de serviços e atendimento à comunidade”, disse.

O Diretor-Presidente do Banco Regional de Brasília, Paulo Henrique Bezerra Rodrigues Costa, em sua fala, mencionou que o BRB, ao realizar esse aporte na CEB, cumpre sua função institucional. “O BRB tem como uma de suas missões, apoiar políticas públicas e o fomento de empresas do Distrito Federal e Centro-Oeste, e espera colaborar com a Companhia Energética de Brasília para que a prestação de seus serviços beneficie toda a nossa sociedade”.

Edison Garcia, Presidente da Companhia Energética de Brasília, comentou a melhora nos resultados da empresa em 2019, apesar de todos os desafios. “Este ano conseguimos avançar em pontos cruciais para a CEB. No terceiro trimestre, tivemos uma melhora significativa nos resultados da Companhia. Com a assinatura do novo Acordo Coletivo de Trabalho, conseguimos reduzir os gastos com pessoal, e temos realizado economia importante nos custos operacionais dos novos contratos de fornecimento de material e serviços. Com o aporte firmado hoje na CEB-D, teremos a certeza da melhoria da sua situação econômico-financeira, o que resultará na redução de endividamento e a possibilidade de realizar, em 2020, investimentos para a sociedade”.

O Presidente da CEB também agradeceu o empenho de todos os envolvidos nas tratativas, em especial a equipe da CEB e do BRB. “No decorrer das negociações, pudemos contar com o apoio do Presidente do BRB, Paulo Henrique, para que obtivéssemos êxito ao final da operação de captação de recursos. O Banco Regional de Brasília sempre se mostrou parceiro das empresas do centro-oeste, focado em atuar pelo desenvolvimento do Distrito Federal”, disse.

Garcia ainda exaltou o apoio constante do Governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, à gestão da CEB. “O governador Ibaneis tem nos oferecido importante apoio nos desafios que temos enfrentado na administração da CEB, em especial durante as negociações para a realização de aportes na CEB Distribuição e no decorrer das tratativas para a assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho dos empregados da Companhia, no início do mês de dezembro”, finalizou.

Assinaram os contratos de captação, representando a CEB, o Diretor-Presidente e Diretor Geral da CEB-Distribuidora, Edison Garcia, o Diretor Administrativo-Financeiro e de Relações com investidores Substituto, Fausto de Paula Menezes Bandeira, e o Diretor Financeiro e de Gestão de Riscos da CEB Distribuição S/A, Armando Casado de Araújo. Pelo Banco Regional de Brasília foi representado pelo seu Diretor-Presidente, Paulo Henrique Bezerra Rodrigues Costa, e Antônio Gil Padilha Bernardes da Silveira, Diretor de Produto e Serviços da instituição. Denyson Nunes da Silva e Sidnei Fernandes Silva foram os signatários representando o China Construction Bank (CCB). 


Assessoria Comunicação e Eventos
CEB Distribuição S
.A.