quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Cientista brasileiro é responsável pelo 'cofre do fim do mundo'

CURIOSIDADES
Coleção de sementes nativas, dedicada a David Attenboroug, no Kew Gardens
Imagem: Andrew McRobb/DivulgaçãoEm fevereiro de 2019, o maior jardim botânico do mundo ganhou um novo diretor científico — e ele é brasileiro. Graduado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Alexandre Antonelli terminou seus estudos na Suécia e passou sete meses como professor visitante na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
 Depois, foi diretor do Centro de Biodiversidade Global de Gotemburgo, também na Suécia. Agora, ele está na liderança da área científica do tradicionalíssimo Kew Gardens, em Londres (Reino Unido).Antonelli é responsável por todos os programas de educação e pesquisa conduzidos na instituição, que conta com 500 pessoas na área de ciência, trabalhando com mais de 100 países do mundo e cerca de 400 organizações. 
Além disso, o brasileiro também zela por um tipo de "Arca de Noé" moderna: a inestimável coleção de espécies do jardim botânico inglês, que inclui 8,5 milhões de itens entre plantas e fungos.
A caminho do aeroporto para uma expedição a Madagascar, o biólogo conversou com o TAB sobre a importância de projetos como o banco de sementes do Kew, que guarda cópias de plantas raras e é a mais importante coleção botânica e de fungos do mundo todo. No momento, o maior desafio de Antonelli é uma luta agridoce em defesa da ciência e em busca de recursos e parcerias para manter a coleção botânica atualizada enquanto os casos de extinção abundam mundo afora.

Como funciona um banco de sementes

Conhecidos como "cofres do fim do mundo", grandes bancos de sementes também estão presentes em países como Estados Unidos e Noruega. Em todos eles, a ideia é manter cópias de espécies botânicas raras fora de seus locais de origem. Se necessário, as sementes podem ser reinseridas em biomas prejudicados por fatores climáticos, de urbanização desordenada ou de exploração agropecuária, as causas mais frequentes de extinção de espécies botânicas nas últimas décadas.No banco de Kew, as sementes recebem um tratamento especial: são desidratadas e congeladas a temperaturas que giram em torno de -20°C. Algumas espécies precisam ser mantidas em nitrogênio líquido, a -196,15°C, como personagens de filmes de ficção científica. As tecnologias envolvidas para manter as sementes vivas são variadas — e testes de germinação fazem parte da rotina do jardim botânico. 
A cada 5 ou 10 anos, os pesquisadores retiram algumas sementes de cada coleção e conferem se estão germinando, além de observar se elas apresentam qualquer problema de desenvolvimento."O foco do nosso banco é manter essa garantia para o futuro, mas as sementes hoje também são utilizadas em vários projetos de pesquisa que investigam a variabilidade genética dentro de espécies e quais são os requerimentos para que essas sementes continuem viáveis no futuro", explica Antonelli. 
Ele conta que os exemplares são congelados por meio de energia elétrica, mas garante que a instituição também se preocupa com eventuais acidentes e, portanto, conta com um gerador que pode manter a coleção resfriada em caso de queda de energia.A localização ao sul de Londres não foi uma escolha ao acaso: ficar longe do rio Tâmisa também foi uma medida preventiva contra acidentes em caso de enchente. Como estratégia de backup, o trabalho no banco é também criar redundância — trocando cópias de exemplares nativos com outros bancos de sementes em diferentes localizações.A ciência ganha (muito) com isso
Para além da preservação da biodiversidade no mundo, uma das grandes vantagens de projetos como o banco de sementes do Kew é o estímulo para que países doadores de exemplares nativos também criem seus próprios backups locais, como explica Antonelli. "Trabalhamos com muitos países para que eles possam reproduzir nossas técnicas, oferecendo cursos e workshops sobre como cada região pode construir o seu próprio banco de sementes. Diversos países parceiros começaram a ter mais iniciativas nesse sentido após colaborar conosco", afirma.Segundo Antonelli, o projeto tem recebido uma ótima crítica mundial, mesmo não sendo uma ideia tão nova. "Os bancos de semente têm uma história bem antiga, mas nunca contaram com tantas ferramentas científicas, como a opção de radiografar sementes para investigar se há mesmo embrião dentro de cada uma delas. Os bancos mais tradicionais do mundo não congelavam as sementes até pouco tempo. Agora, estamos avançando na metodologia para conservá-las melhor", comemora.
Maiores desafios
Antonelli explica que um desafio constante em seu trabalho com o banco de sementes ainda é a obtenção de investimentos. "Foi relativamente fácil conseguir financiamento para o estabelecimento inicial do banco de sementes, porque na primeira fase de seleção coletamos espécies mais acessíveis. Agora, é cada vez mais difícil acrescentar espécies que estejam em áreas remotas ou espécies com poucos exemplares. Não queremos fazer intervenções que prejudiquem nenhuma espécie e, por isso, o protocolo é coletar pequenas quantidades das sementes", conta.O cientista revela que a coordenação internacional para a manutenção do banco de sementes nem sempre é simples: existem entraves legislativos no acesso a materiais biológicos e nas transferências de exemplares entre países. 
"Muitas autorizações são necessárias para tocar esse trabalho, respeitando as normas da Convenção Sobre Diversidade Biológica (CDB) e outras questões de legislação internacional e nacional."Questionado sobre seus objetivos a médio e longo prazos no jardim botânico mais relevante do mundo, Antonelli não é modesto — e nem deveria ser, depois de chegar tão longe. "Quero aumentar o impacto da ciência e da educação em benefício da humanidade e da natureza. Idealmente, gostaria de promover um impacto real no entendimento e proteção da biodiversidade no mundo todo", conclui. O cientista lembra que pesquisas como as que são conduzidas no Kew podem contribuir efetivamente para solucionar alguns dos maiores desafios da humanidade, como a perda da biodiversidade, a precariedade alimentar, a biossegurança, os efeitos das mudanças climáticas no planeta e nas populações."Acredito realmente que plantas e fungos provêm muitas soluções que ainda não foram exploradas. Mais da metade de todos os remédios que consumimos hoje vieram originalmente de plantas. Tudo o que comemos, vestimos ou as fibras que usamos como materiais de construção são produtos naturais. Por isso, confiamos que existe uma grande possibilidade de retomar essa exploração que começou há centenas de anos atrás, mas agora usando novas técnicas", diz Antonelli.
Como fazemos nossa parte?

A questão ambiental vem ganhando cada vez mais espaço no debate público. Movimentos como o Extinction Rebellion — que também atua majoritariamente no Reino Unido — têm reivindicado a urgência das discussões sobre a situação climática de forma mais contundente entre a sociedade civil, as organizações e os Estados.
Na opinião de Antonelli, os avanços nesse debate só serão viáveis caso os cidadãos sejam ouvidos e a comunidade científica internacional receba mais acolhimento. "O planeta está mudando muito rapidamente, como nunca vimos em mais 300 mil anos como espécie. Os desafios que enfrentamos agora requerem uma mudança dramática na sociedade e isso não é tarefa de uma pessoa ou de uma instituição, mas de todo mundo.
"Para o cientista, o desenvolvimento sustentável depende de mudanças a nível individual -- na forma como nos alimentamos, como climatizamos nossas casas, nos produtos que compramos para impedir a degradação do planeta -- e a nível coletivo, empresarial e governamental. Ele ressalta que as empresas também têm um papel muito importante quando negociam produtos, escolhem seus métodos de cultivo e suas matérias-primas. A nível governamental, Antonelli ressalta a importância da determinação de incentivos fiscais e benefícios para empresas que se preocupam com o meio ambiente. "Todos os segmentos da sociedade têm de estar envolvidos nessa transformação", conclui.

Ciência com fronteiras

O biólogo lembra que os desafios identificados pelas Nações Unidas como metas de desenvolvimento sustentável são grandes e demandam, além da transformação de mentalidade coletiva, novas soluções científicas. "É aí que entra o papel dos pesquisadores, porque a ciência não tem preconceito. Ela não tem uma agenda para tentar convencer as pessoas a nada. A gente tem que confiar nas evidências e no conhecimento que a ciência oferece sobre os fatos e suas consequências, caso tomemos medidas diferentes das recomendadas pela ONU", defende Antonelli, que diz acreditar no potencial de governos e empresas para fazer as decisões mais alinhadas ao conhecimento e às evidências científicas e menos baseadas em opinião.O Kew mantém projetos de colaboração com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) no banco de sementes, inclusive porque centenas de pesquisadores brasileiros já passaram pela instituição inglesa em alguma etapa de sua formação acadêmica. De 2018 para cá, entretanto, o fim do programa Ciência sem Fronteiras parece ter afetado a colaboração de brasileiros no Kew. 
"Com tantos cortes de verbas para a pesquisa, temos visto que muitos dos nossos colaboradores brasileiros foram afetados. Justamente quando assumi a diretoria aqui, ficou mais difícil discutir novas iniciativas, sabendo que alguns projetos já em andamento têm sido afetados pelos cortes", lamenta o pesquisador.

Tem jeito? 
Para Antonelli, sim. "Gostaria muito que o Brasil entendesse a importância do papel dele no cenário internacional e trabalhasse com outros países e organizações internacionais como o Kew para encontrar soluções que sejam mutuamente benéficas — tanto para o desenvolvimento social e econômico brasileiro quanto para a preservação da natureza e da biodiversidade do planeta. 
Sou muito otimista em termos de encontrar soluções, mas isso depende de um entendimento mútuo das necessidades e perspectivas brasileiras. Espero que o governo dê a devida atenção à Amazônia, por exemplo, que é um bioma de importância mundial e a todo custo deveria ser preservado. O país precisa repensar essa proteção."
Fonte: UOL/Colaboração para o TAB, de Londres/ Luisa Sahd

‘Gugu está na UTI e vivo’, diz novo comunicado


FAMOSOS

A assessoria do apresentador disse que as notícias envolvendo uma suposta morte são inverídicas

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FOTO: REPRODUÇÃO TWITTER



A assessoria do apresentador 
Gugu Liberato divulgou na noite desta quinta-feira, 21, um comunicado afirmando que ele está na “UTI e vivo, sendo acompanhado pela equipe médica local”.

Gugu sofreu um acidente em sua residência em Orlando, nos Estados Unidos, nesta quarta-feira e precisou ser hospitalizado. A informação foi confirmada à VEJA por meio de um comunicado da assessoria de imprensa do apresentador.
Os familiares de Gugu chegaram a Orlando por volta das 19h30 desta quinta-feira e irão conversar pessoalmente com a equipe médica.
De acordo com os procedimentos do hospital, somente amanhã, sexta-feira, 22, um boletim médico será divulgado primeiramente à família.
Alguns sites de notícias chegaram a noticiar a morte do apresentador. A assessoria afirmou que todas as informações a respeito de um falecimento são inverídicas e que estão confiantes em sua recuperação.

De acordo com o informe, Gugu está internado e deve seguir em observação, inicialmente, pelos próximos dois dias.

Comunicado oficial:

“Nesta quarta-feira, 20, o apresentador Gugu Liberato sofreu um acidente (uma queda) em sua casa em Orlando e encontra-se internado em observação.
Gugu está na Unidade de Terapia Intensiva e vivo, sendo acompanhado pela equipe médica local. As informações que circulam sobre uma suposta morte do apresentador são inverídicas.
Os familiares de Gugu chegaram a Orlando por volta das 19h30 desta quinta-feira e irão conversar pessoalmente com a equipe médica.
De acordo com os procedimentos do hospital, somente amanhã, sexta-feira, um boletim médico será divulgado primeiramente à família.
Assim como todos os familiares, amigos, fãs e profissionais de imprensa, estamos confiantes em sua recuperação e agradecemos as manifestação de apoio.
Voltaremos a informá-los. Contamos com a compreensão de todos.

FONTE: VEJA

Paysandu 0 (4) x (5) 1 Cuiabá - Em jogo emocionante, Cuiabá é campeão da Copa Verde

ESPORTES
Foto: Divulgação 


Belém, PA, 20 (AFI) - O Cuiabá é bicampeão da Copa Verde. O título foi conquistado na noite desta quarta-feira com uma dose extra de emoção. Após perder na Arena Pantanal por 1 a 0, no jogo de ida, o Cuiabá levou pelo placar mínimo, no Mangueirão, com gol marcado por Paulinho aos 49 minutos do segundo tempo, levando o duelo para os pênaltis. Da marca da cal, levou a melhor por 5 a 4.
A equipe do Mato Grosso conquistou o seu segundo título da Copa Verde, a primeira em 2015, e igualou ao Paysandu, que levantou a taça em 2016 e 2018. Os outros campeões são: Brasília, 2014, e Luverdense, 2017.
Além do título, o Cuiabá se garantiu, mais uma vez, nas oitavas de final da Copa do Brasil, de 2020. Fora isso, levou uma premiação de R$ 2,5 milhões pela conquista.
O JOGO 
Mesmo com a vantagem construida no jogo de ida, o Paysandu foi intenso. O time paraense tentou um abafa inicial, mas só foi levar perigo aos 14 minutos. Com dificuldade para fazer a infiltração, Nicolas arriscou da entrada da área, nas mãos do goleiro Victor Souza. Felipe Marques respondeu na mesma medida, pela linha de fundo.

Fonte: Futebol Interior

Gasolina cai em 15 estados e no DF, mas valor médio avança 0,11% no País, diz ANP

ECONOMIA

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O valor médio da gasolina vendido nos postos brasileiros recuou em 15 estados e no Distrito Federal na semana passada, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas. Houve alta nas outras 11 unidades da federação. Na média nacional, o preço médio avançou 0,11% na semana sobre a anterior, de R$ 4,402 para R$ 4,407.


Em São Paulo, maior consumidor do País e com mais postos pesquisados, o litro da gasolina subiu 0,41%, de R$ 4,149 para R$ 4,166, em média.No Rio de Janeiro, o combustível aumentou 0,16%, de R$ 4,852 para R$ 4,860, em média.Em Minas Gerais, houve alta no preço médio da gasolina de 0,19%, de R$ 4,688 para R$ 4,697 o litro.

FONTE: UOL

Saúde recebe R$ 85,6 milhões extras após articulação do governo

ECONOMIA DF
Articulação política fez o GDF dobrar o número de destinações específicas para a área em 2019. Até congressistas de outros estados enviaram recursos 
Até o final de dezembro, técnicos da Secretaria de Economia estão empenhados em cumprir os trâmites burocráticos para que as emendas parlamentares da bancada federal consigam enfim chegar aos cofres públicos locais. Apenas para a área da saúde, foram destinados mais de R$ 188,5 milhões. Do total, R$ 85,6 milhões não estavam previstos. Mas, acabaram entrando nos cofres da pasta graças à articulação política do governo local.
Segundo dados disponibilizados pela Secretaria de Economia, das 28 emendas parlamentares previstas para esse ano, 14 vieram a partir do segundo semestre. O foco foi na captura de recursos para o custeio da saúde pública: manutenção de equipamentos, aquisição de insumo e pequenas reformas.
Foto: Secretaria de Saúde/Arquivo
“Quando o orçamento sinalizou que os recursos não seriam suficientes, o próprio governador e o secretário (Economia) André Clemente se articularam no governo federal e nas bancadas do Congresso em busca do dinheiro”, conta Adriane Lorentino, secretária- executiva de Planejamento.    
O trabalho em busca dos recursos avançou até mesmo em bancadas de outros estados. Do extra arrecadado, quase um terço veio de fora. “Felizmente somos referência nacional em vários tratamentos de saúde, e com isto, a população de outros estados também é beneficiada”, explica Lorentino. 
Entre as emendas parlamentares, algumas se destacam, como por exemplo os R$ 20 milhões depositados no último dia 14 de agosto, para incremento orçamentário em hospitais regionais e UPAs. Os valores vieram a partir de uma emenda dos deputados federais Wellington Roberto (PL/PB) e Arthur Lira (PP/AL). 
A deputada federal policial Kátia Sastre (PL/SP), que se mudou neste ano para Brasília com a família, também destinou recursos para a saúde pública do DF. A emenda dela foi de R$ 250 mil. Por meio da assessoria de imprensa, a parlamentar disse que “se sensibilizou com a situação do Hospital da Criança, que recebe pacientes de todo o Brasil com doenças de alta complexidade e oferece tratamento multiprofissional e assistência a suas famílias”. 
Foto: Secretaria de Saúde/Arquivo
Outro parlamentar de fora, que também contribuiu foi o deputado Darcísio Perondi (MDB-RS). Ele já havia destinado R$ 200 mil do Orçamento da União de 2019 para saúde do DF e, em julho, reforçou com o destino de mais R$ 200 mil em emendas para a pasta. 
A nossa bancadaNa bancada do Distrito Federal, os recursos também foram articulados pelo próprio governador Ibaneis Rocha. Dos oito parlamentares na Câmara Federal, cinco fizeram destinações para a saúde. 
O deputado Júlio César (PRB) realocou R$ 20 milhões para reforçar o caixa da Secretaria de Saúde. A metade dos recursos transferidos já chegaram e foram utilizados para manutenção das unidades de média e alta complexidade, com pequenas reformas dos hospitais regionais. 
Celina Leão (PP) também auxiliou nos recursos da pasta. Destinou cinco emendas, no valor total de R$ 18 milhões. Deste total, R$ 11 milhões já foram creditados e seguiram para manutenção de equipamentos e aquisição de insumos.
Flávia Arruda (PR) também fez o dever de casa e conforme prometido, destinou R$ 12,7 milhões em  emendas para a saúde. A deputada Paula Belmonte (PPS) também contribuiu com a destinação de R$ 14 milhões, seguida da colega, Bia Kicis (PSL), com R$ 2 milhões para ações voltadas à assistência básica à saúde.
Mais açãoNa Secretaria de Saúde, outro departamento também trabalha na captação de recursos para reforçar as ações da pasta e cobrir eventuais despesas extras que não estão contempladas no orçamento local. Wanderley Ferreira Nunes, chefe da Assessoria de Gestão Participativa e Relações Institucionais da Secretaria de Saúde ,explica que novos recursos já estão sendo captados para o início de 2020.
“Temos já um comprometimento do senador Eduardo Gomes (MDB-TO) de liberar R$ 1 milhão para custeio e mais R$ 1 milhão para equipamentos pro Hospital Materno Infantil (HMIB)”, ressalta. Segundo ele, a expectativa no Congresso Nacional é muito positiva. “Por isso, estamos trabalhando muito, batendo de porta em porta para além dos gabinetes de políticos do DF”, completa.
De  maneira geral, os parlamentares se mostram sensíveis à situação da saúde pública do DF
Wanderley Ferreira Nunes, chefe da Assessoria de Gestão Participativa e Relações Institucionais da Secretaria de Saúde
A simpatia dos senadores e deputados, de acordo com Nunes, vem logo acompanhada de ações efetivas. “Nos próximos dias, o secretário de Saúde estará reunido com o relator da Comissão de Saúde do Senado graças a um pedido do senador Eduardo Gomes”, adianta. 
No encontro, o titular da saúde distrital vai apelar para as necessidades enfrentadas com o grande volume de atendimento a pacientes de outros estados. Ele quer ver se consegue um reforço na destinação de recursos do Governo Federal para Fundo de Saúde.

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

GERALDO CARVALHO NO FEITIÇO MINEIRO

DIVERSÃO 

Depois de uma temporada na Europa divulgando seu novo CD “Estilhaço de Alegria”, o cantor e compositor potiguar radicado em Brasília, Geraldo Carvalho, estará se apresenta no tradicional Feitiço Mineiro no próximo dia 27 de novembro, às 21h. Geraldo esteve recentemente na Alemanha, Polônia, Hungria, Espanha, Portugal e França.
Nessa turnê, esteve com Chico Buarque em Paris, para quem passou o CD “Estilhaço de Alegria”. Participou de vários shows por onde esteve e fez o lançamento do CD em Lisboa!
O CD foi lançado em 2018 e já passou por várias cidades do Brasil, incluindo Brasília, Natal, Belo Horizonte e São Paulo. No mesmo ano, esteve em Nova York, onde realizou duas apresentações.
O artista tem três álbuns lançados, que estão disponíveis nas plataformas digitais: Manhecença (2001), Um Toque a Mais (2008) e Estilhaço de Alegria (2018), canção título que foi vencedora da Fox Music USA, no ano passado, na categoria de melhor Balada Pop, em Miami.
Geraldo foi premiado em vários festivais, inclusive no Festival de Música da Rádio Nacional FM de Brasília. Apresentou-se ao lado de vários nomes, entre eles Luiz Melodia, Belchior, Jair Rodrigues, Joana, Orlando Moraes e outros.
No show que realizará no Feitiço Mineiro, ao lado de Sidney Sheikor (baixo) e Olivan Ribeiro (bateria) , apresentará um repertório com canções dos três álbuns, além de canções inéditas e releituras da MPB.

SERVIÇO:
Geraldo Carvalho no Feitiço Mineiro
Data: 27 de novembro, quarta-feira
Hora: 21h
Classificação indicativa: 16 anos
Informações e reserva: (61) 3272 3032
Couvert: R$ 20

Rafael Nascimento
Assessoria de imprensa 
Gerenciamento de mídias

Bolsonaro participará da convenção de criação do partido Aliança pelo Brasil

POLÍTICA

O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, disse que o presidente Jair Bolsonaro vai participar da convenção de criação de seu novo partido, o Aliança Pelo Brasil, marcada para quinta-feira, 21, em Brasília. Segundo o porta-voz, Bolsonaro vê dificuldades para exercer a presidência da República e acumular o comando do partido, mas, mesmo assim, se colocou à disposição para a função.

Sobre a reunião com o CEO da chinesa Huaweii, Wei Yao, ontem, 18, no Palácio do Planalto, o porta-voz disse que a empresa apresentou as características da tecnologia 5G ao presidente. Segundo Rego Barros, porém, aspectos técnicos dos estudos do 5G são de responsabilidade do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
O porta-voz informou ainda que não há perspectiva de que Bolsonaro viaje a Lima, no Peru, para assistir à final da Copa Libertadores entre Flamengo e River Plate, na noite de sábado, 23. Ele informou, no entanto, que Bolsonaro vai torcer pelo time brasileiro.


Estadão Conteúdo 

Brasil vence Coreia do Sul em último jogo do ano da seleção

ESPORTES

Lucas Paquetá, Philippe Coutinho de Danilo garantiram o placar

Foto: Divulgação  Espigão Alerta

Após cinco jogos sem vencer, a seleção brasileira de futebol espantou a má fase ao derrotar por 3 x 0 a Coreia do Sul, no estádio Mohammed Bin Zayed, em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos).  As cinco modificações feitas pelo técnico Tite, em relação ao time que perdeu para a Argentina no domingo (17), surtiram efeito em campo. O ataque brasileiro ganhou velocidade e ficou mais criativo.
E o primeiro gol saiu logo aos 9 minutos de partida, depois de uma linda jogada do meia Phillipe Coutinho - que entrou hoje (17) no lugar de William: ele rolou para Renan Lodi cruzar na medida para Lucas Paquetá abrir o placar de cabeça. Lodi substituiu hoje Alecsandro, machucado.
As outras três alterações feitas por Tite também contribuíram na vitória desta terça-feira (19). Richarlison iniciou a partida no lugar do atacante Roberto Firmino, no meio-campo Fabinho substituiu Casemiro, e na zaga Marquinhos entrou no lugar de Thiago Silva, herdando também a braçadeira de capitão.
Resultado de imagem para Danilo fez o terceiro gol da seleção, aos 14 minutos do segundo tempo - Lucas Figueiredo/CBF
Lucas Figueiredo/CBF

Com mais mobilidade do meio de campo para a frente, a seleção criou boas oportunidades de ampliar. Numa delas, Fabinho tinha acabado de roubar a bola e partia com ela, quando foi derrubado pelo atacante coreano Hee-Chan Hwang. Falta para o Brasil, que Coutinho cobrou com maestria aos 34 minutos, quebrando um jejum de cinco anos. O último gol em cobrança de falta da seleção foi marcado por Neymar, num confronto contra a Colômbia, em 05 de setembro de 2014.
Após o intervalo, a seleção seguiu no controle e não demorou para marcar o terceiro gol: aos 14 minutos Coutinho rolou para Richarlison, que passou para Lodi cruzar para Danilo estufar a rede com um golaço de fora da área. E a vantagem brasileira no placar poderia ter sido ainda maior: Richarlison perdeu uma boa chance de ampliar aos 22 minutos, e na sequência, aos 26, Gabriel Jesus recebeu de Coutinho mas chutou do lado de fora da rede. A Coreia do Sul teve sua melhor chance de descontar aos 29 minutos com Son Heung-Min, estrela do Tottenham (Inglaterra), que chutou duas vezes: na primeira Danilo afastou e depois o goleiro Alisson agarrou. 
Já nos minutos finais, Tite promoveu várias substituições: Lucas Paquetá deixou o campo para Roberto Firmino entrar aos 38 minutos; o jovem atacante Rodrygo assumiu o ataque no lugar de Gabriel Jesus aos 41; e aos 42 o lateral-direito Emerson substituiu Renan Lodi, um dos principais destaque da partida.

Ficha Técnica:

Terça-feira, 19 de novembro de 2019
BRASIL  3 x 0  COREIA DO SUL
Amistoso
Local: Estádio Mohammed Bin Zayed, em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos-EAU)
Juiz: Ammar Al Jeneibi (EAU)
Assistentes: Ahmed Al Rashidi (EAU e Jassem Abdulla Al Ali (EAU)
Brasil: Alisson, Danilo, Marquinhos, Militão e Renan Lodi; Fabinho, Arthur e Paquetá; Gabriel Jesus, Firmino e Coutinho.
Coreia do Sul: Jo Hyeon-woo; Kim Moon-hwan, Kim Young-Gwon, Kim Min-jae e Kim Jin-Su; Jung Woo-young, Ju Se-jong, Son e Lee Jae Sung; Hee-Chan  Hwang e Hwang Ui-jo
Gols: no primeiro tempo Lucas Paquetá (8), Philippe Coutinho (35);  no segundo tempo Danilo (14).

Agência Brasil/ Guilherme Neto

terça-feira, 19 de novembro de 2019

Conheça todas as bandeiras já usadas pelo Brasil

DIA DA BANDEIRA

Detalhes de todas as bandeiras que foram usadas pelo Brasil desde a chegada dos portugueses até o modelo atual



história do Brasil é marcada por muitas mudanças políticas. Como não podia ser diferente, as bandeiras, por serem um dos símbolos oficiais do Estado, acompanharam todas as transformações. Em pouco mais de 500 anos de história, mais de dez bandeiras já foram utilizadas no país.

Ainda que estejamos muito acostumados com o modelo verde e amarelo, essa combinação de cores só começou a ser utilizada a partir da Proclamação da República, em 1889.
Ainda que estejamos muito acostumados com o modelo verde e amarelo, essa combinação de cores só começou a ser utilizada a partir da Proclamação da República, em 1889.
Bandeira da Ordem de Cristo (1319-1651)
Primeira bandeira brasileira: Bandeira da ordem de cristo
Esta é a famosa bandeira que estava estampada nas caravelas quando Pedro Álvares chegou ao Brasil e é representada na maioria das imagens que retratam o acontecimento. Ela, portanto, foi a primeira a ser hasteada no solo brasileiro. Isso porque foi a ordem religiosa que patrocinou a vinda dos lusitanos para o território além-mar, e além disso, ela era um símbolo nacional dos portugueses.
Bandeira Real (1500 – 1521)
Segunda bandeira brasileira: Bandeira Real
A Bandeira Real foi criada por João II de Portugal, e além do estandarte real branco, continha o brasão de armas do país. Ela também foi utilizada nas caravelas que vieram para o território brasileiro. Porém, mesmo sendo oficial, acabou cedendo espaço para a da Ordem de Cristo.
Bandeira de D. João III (1521 – 1616)
Terceira bandeira brasileira: D. João III
Esta bandeira esteve presente em momentos muito importantes da história brasileira. Nela, a Cruz de Cristo foi substituída pela coroa real portuguesa.
Usada em todo o reinado de Dom João III de Portugal, ela era a bandeira oficial na época da primeiras missões colonizadoras, na criação das capitanias hereditárias, na criação dos governos-gerais e quando o território brasileiro foi dividido em dois governos, um do sul e outro do norte.
Domínio da Espanha sobre Portugal (1616 – 1640)
Domínio da Espanha sobre Portugal (1616 – 1640)
Quarta Bandeira brasileira: Domínio da Espanha sobre Portugal
Entre 1616 e 1640 o Brasil esteve sob domínio da Espanha. Nesta época, esta foi a bandeira oficial. Ela foi criada pelo rei espanhol Felipe II. Os acontecimentos mais marcantes do período foram as invasões holandesas no nordeste, em especial Bahia e Pernambuco, além do início das expedições bandeirantes pelo interior do território.
O escudo e a coroa portuguesa foram mantidos, porém, rodeados por cinco ramos a cada lado.
Bandeira da Restauração (1640 – 1656)
Quinta bandeira brasileira: Bandeira de restauração
Ao fim do domínio espanhol, para representar a retomada do Reino Português, D. João IV instituiu a Bandeira da Restauração. Os ramos foram retirados, mas foi acrescentada uma borda azul, representando a padroeira de Portugal, Nossa Senhora da Conceição.
Bandeira do Principado do Brasil (1645 – 1816)
Sexta bandeira brasileira: Bandeira do Principado do Brasil
A primeira bandeira criada com exclusividade para o Brasil, a Bandeira do Principado é de quando D. João IV conferiu a seu filho Teodósio, o título de “Príncipe do Brasil”, quanto o território passou a ser considerado um principado.
Bandeira de D. Pedro II de Portugal (1683 – 1706)
Sétima bandeira brasileira: Bandeira de D. Pedro II de Portugal
Esta foi a primeira vez que o retângulo verde, tal qual o que é utilizado hoje, apareceu em um bandeira do Brasil. A Bandeira de D. Pedro II de Portugal foi usada na época onde as expedições dos bandeirantes estavam no ápice.
Bandeira de Portugal, Brasil e Algarves (1816 – 1821)
Oitava bandeira brasileira: Bandeira de Portugal, Brasil e Algarves
Com a vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil o país experimentou uma série de mudanças, incluindo a bandeira. Nesse sentido, um ponto importante é a elevação da colônia a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, em 1815.
Contudo, a nova bandeira só apareceu no ano seguinte, com algumas características semelhantes a Bandeira do Principado, o Brasil foi representado por meio da esfera azul, localizada ao centro.
Bandeira do Regime Constitucional (1821 – 1822)
nona bandeira brasileira: Bandeira do Regime Constitucional
Esta foi uma das bandeiras com menor período de vigência. Esteve presente em 7 de setembro de 1822, na ocasião da Independência do Brasil. Justamente por isso, foi a última bandeira portuguesa a ser oficializada no país, enquanto colônia lusitana.
Bandeira do Brasil Império (1822 – 1889)
Décima bandeira brasileira: Bandeira do brasil império
Uma vez que o país havia se tornado independente, surgiu a necessidade de ter a sua própria bandeira. É dessa época a primeira combinação de verde e amarelo, como a que temos até hoje. Mas ao contrário do que é amplamente difundido, essas cores não representam as matas e o ouro do Brasil. Na verdade, o verde simboliza a casa Bragança de D. Pedro I e o amarelo a casa Habsburgo de D. Leopoldina.
A princípio ele foi criada somente para D. Pedro I, que por conta da emancipação havia sido proclamado imperador do Brasil. Apesar de conservar alguns elementos, a coroa real foi substituída pela imperial e foram acrescentados ramos de café e tabaco.
Primeira bandeira do Brasil República (15 a 19 de novembro de 1889)
Décima primeira bandeira brasileira: bandeira do Brasil República
Claramente inspirada na bandeira estadunidense, ela foi usada pelos quatro dias seguintes à Proclamação da República, de 15 a 19 de novembro de 1889, em substituição a Bandeira Imperial.
Bandeira Nacional (1889 – Atual)
Décima segunda bandeira: Bandeira nacional
O modelo atual é usado desde 1889, logo após a Proclamação da República. Ela, na verdade, é um redefinição da bandeira utilizada durante o império, que no lugar do círculo azul, tinha o brasão da monarquia ao centro.
Criada por Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos, além do lema positivista “Ordem e Progresso”, foram inseridas 21 estrelas, uma para cada estado daquela época, além do município que hoje é o Distrito Federal. Elas foram posicionadas do modo como foram observadas no céu do Rio de Janeiro em 15 de novembro de 1889.
Hoje, com a criação de novos estados, já são 27 estrelas. Legalmente, se houver a criação de novos estados, novas estrelas serão inseridas.