quarta-feira, 16 de junho de 2021

AstraZeneca anuncia que seu tratamento para a Covid-19 falhou

COVID-19

O tratamento com anticorpos pretendia prevenir e tratar a doença, mas não deu resultado como se esperava

AstraZeneca anuncia que seu tratamento para a Covid-19 falhou

Tânia Rêgo/Agência Brasil
AstraZeneca anuncia que seu tratamento para a Covid-19 falhou

O grupo farmacêutico AstraZeneca anunciou, nesta terça-feira (15), que seus estudos para um tratamento contra a Covid-19 não apresentou resultados positivos. O tratamento com anticorpos, denominado AZD7442, pretendia prevenir e tratar a doença, mas não se provou eficaz.

"O teste não alcançou o objetivo principal de prevenir os casos sintomáticos de covid-19 depois da exposição ao vírus", afirmou a AstraZeneca em um comunicado.

O estudo estava na fase 3 de desenvolvimento, o que significa que os testes clínicos em larga escala, para medir a segurança e eficácia, estavam sendo realizados.

1.121 participantes adultos, com mais de 18 anos, que não estavam vacinados contra a Covid-19, foram expostos a uma pessoa infectada durante os oito dias. O tratamento reduziu o risco de desenvolver Covid-19 com sintomas apenas em 33% dos participantes.

Os testes para avaliar o remédio em pacientes antes da exposição ao vírus e nas pessoas que desenvolveram formas graves continuam.

A pesquisa para o tratamento é financiada pelo governo dos Estados Unidos, que assinou acordos com a AstraZeneca para receber até 700 mil doses este ano.


Brasil testa primeira ponte aérea com reconhecimento facial do mundo

TRÁFEGO AEREO 
Aeroporto de Congonhas estreia Embarque + Seguro 100% Digital com uso de biometria simultânea de passageiros no trecho entre Rio de Janeiro (Santos Dumont) e São Paulo

Imagem/ Elton Pereira




Oprojeto Embarque + Seguro 100% Digital com uso de reconhecimento facial do gov.br chega nesta terça-feira (15) ao Aeroporto de Congonhas (SP). Pela primeira vez no mundo, os passageiros da ponte aérea entre as capitais de São Paulo e Rio de Janeiro participam do teste simultâneo da tecnologia de ponta a ponta, sem a necessidade de apresentar cartão de embarque e documento de identificação.

Desenvolvido pelo Ministério da Infraestrutura (MInfra) em parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e com a Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, do Ministério da Economia, o projeto já foi testado em outras quatro capitais, nos aeroportos de Florianópolis (SC), Salvador (BA), Santos Dumont (RJ) e Belo Horizonte (Confins).

A tecnologia tem o objetivo de tornar mais eficiente, ágil e seguro o processo de embarque nos aeroportos. “É a primeira vez que os testes são realizados simultaneamente em dois dos nossos aeroportos, estabelecendo assim, também de forma inédita, uma ponte aérea biométrica entre RJ/SP, que é a quinta de maior movimento do mundo”, afirmou o secretário-executivo do MInfra, Marcelo Sampaio.

Ao longo do dia, passageiros da Azul Linhas Aéreas que forem se deslocar entre os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont serão convidados a experimentarem a tecnologia de reconhecimento biométrico facial para acessar as áreas de embarque e as aeronaves nos dois terminais. Após a aprovação do projeto-piloto, o Governo Federal implantará a tecnologia de forma efetiva nos principais aeroportos brasileiros.

Como funciona

No momento do check-in no aeroporto, o passageiro é convidado a participar do projeto. Após concordar, a pessoa recebe uma mensagem no celular informado por ela, solicitando autorização para a obtenção dos dados, incluindo CPF e uma foto. Com o consentimento, o atendente da companhia aérea, usando o aplicativo desenvolvido pelo Serpro, faz a validação biométrica do cidadão, comparando os dados e a foto, tirada na hora, com as bases governamentais.

A partir da validação, o passageiro fica liberado para ingressar na sala de embarque e na aeronave passando pelos pontos de controle biométricos, que fazem a identificação por meio de câmeras, sem a necessidade de o usuário apresentar documento e cartão de embarque.


Com informações do Ministério da Infraestrutura

terça-feira, 15 de junho de 2021

Pamonha de Milho-Verde com Leite Moça

 RECEITAS



  • Total: 70min 
    Preparação: 30min
    Cozimento: 40min
  • 0 pessoas já marcaram como feita
  • Dificuldade: Fácil   
  • Porções: 14

Ingredientes

  • 12 espigas de milho-verde 
  • 1 lata de Leite MOÇA® 
  • 4 colheres (sopa) de açúcar 
  • meia xícara (chá) de Leite Líquido NINHO® Forti+ Integral 

Modo de preparo

Descasque o milho e limpe e lave as espigas e as folhas.

Debulhe o milho, cortando os grãos rente ao sabugo.

Coloque os grãos no liquidificador e acrescente o Leite MOÇA, o açúcar e o leite NINHO. Reserve.

Em uma panela, afervente rapidamente as folhas do milho para amolecerem.

Separe as menores e desfie formando tiras estreitas.

Segure a folha no sentido do comprimento e faça duas dobras sobrepostas.

Dobre ao meio, unindo as extremidades abertas.

Segure o pacote pela extremidade e encha-o com o creme de milho, deixando bastante espaço vazio na borda.

Feche o pacote, amarrando com a tira reservada.

Cozinhe em água fervente, por 30 minutos ou até que a palha amarele e as pamonhas fiquem firmes.

Retire da água e escorra. Sirva quente ou fria.

Utensílios

Dicas

- Para fazer os pacotes é importante que as espigas estejam intactas, totalmente revestidas pela palha.
- Se desejar, despeje a pamonha em um recipiente refratário médio e leve ao forno médio (180°C), preaquecido, em banho-maria, por cerca de 1 hora ou até dourar.
- Se desejar, substitua o Leite NINHO pela mesma quantidade de leite de coco.
- Se desejar, acrescente 1 colher (chá) de canela em pó ao creme da pamonha.

Receitas Nestlé 

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Lázaro Barbosa: Operação reúne 200 policiais e tem ajuda de moradores por app para prender assassino em série

 GOIÁS

Segundo secretário de Segurança de Goiás, o homem é mateiro e conhece a região de Cocalzinho, para onde fugiu. Lázaro Barbosa atirou em quatro pessoas enquanto fugia da polícia goiana. Veja a trajetória de crimes.





FOTO: REPRODUÇÃO 


A força-tarefa montada por policiais de Goiás e do Distrito Federal (DF) para prender Lázaro Barbosa, de 32 anos, suspeito de matar um casal e filhos em Ceilândia, no DF, reúne mais de 200 agentes e recebe ajuda por meio de mensagens de aplicativo dos moradores de Cocalzinho, região para onde fugiu após os crimes.

Os homicídios contra a família foram cometidos na quarta-feira (9). Desde então, o suspeito iniciou uma fuga que já dura cinco dias, começando pela região de Cocalzinho. Ele não foi preso até as 11h30 desta segunda-feira (14).

Diante da perseguição, que envolve policiais federais, civis, militares e rodoviários federais, Lázaro invadiu chácaras em Goiás, atirou em quatro pessoas, das quais duas estão em estado grave, furtou um carro e o abandonou na BR-070. Novamente, fugiu pela mata.

O secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, disse que viaturas das polícias estão em regiões próximas das fazendas para evitar que o suspeito entre em alguma propriedade.


"Ele é da região [Entorno do DF] e é mateiro, acostumado a se 'emburacar' em vários pontos. Tudo indica que é um psicopata. Estamos com 8 vítimas confirmadas, sendo cinco fatais", explicou o secretário.

Séries de crimes:


Em 8 março de 2018: Lázaro Barbosa foi preso em Águas Lindas de Goiás, mas fugiu em 23 de julho e estava foragido; O G1 solicitou informações sobre essa prisão e aguarda resposta.


Ele era procurado por por crimes de roubo, estupro e porte ilegal de arma de fogo no DF e em chácaras de Goiás;

Foi condenado por um homicídio na Bahia (sem data informada);


Em 26 de abril de 2021: Ele teria invadido uma casa, no Sol Nascente (DF), trancou pai e filho no quarto e levou a mulher para o matagal, onde a estuprou;


Em 17 de maio de 2021: Segundo a polícia, ele fez uma família refém na mesma região ameaçando as vítimas com faca e arma de fogo. Nesse crime, ele mandou as pessoas ficarem nuas e, das 19h até meia-noite, prendeu os homens no quarto e as mulheres ficaram servindo jantar para ele;

Em 9 de junho de 2021: Lázaro teria invadido uma chácara no Incra 9, em Ceilândia (DF), e matado a tiros e a facadas um casal e dois filhos;

No mesmo dia, ainda roubou uma chácara da região. Ele teria rendido o caseiro, o dono da propriedade e a filha dele;

Em 12 de junho de 2021: Lázaro fugiu para Cocalzinho de Goiás logo em seguida. Ele atirou em quatro pessoas, invadiu fazendas e colocou fogo em uma casa ao fugir da polícia;

Em 13 de junho de 2021: Furtou um carro e o abandonou na BR-070 dando sequência a fuga para uma mata.

Fuga em Goiás

A fuga de Lázaro Barbosa em Cocalzinho deixa rastros de destruição e crimes. A PM informou que durante as buscas de domingo (13), o suspeito foi localizado em uma fazenda.

O tenente Álvaro Mota, da PM-DF, informou que Lázaro entrou em uma propriedade na zona rural e baleou um morador. Em seguida, fugiu para outra chácara a 700 metros de distância e atirou em mais três pessoas que estavam acampadas no local.

Uma propriedade invadida pelo suspeito pertence a um soldado da Polícia Militar. No local, ele fez o caseiro de refém.

A polícia diz que ele está com um revólver calibre .32 e munições que furtou de fazendas que entrou. Ao ser abordado, ele teria reagido com 15 disparos em direção à equipe e fugiu para um mata próxima.

"Quebrou tudo na propriedade, bebeu e fumou maconha. Obrigou o caseiro a fumar também", diz uma nota da PM-DF.


Com G1 DF







quinta-feira, 10 de junho de 2021

CPI da Covid aprova quebra de sigilo de Pazuello e Araújo

PANDEMIA 

No total, serão solicitadas informações telefônicas, como ligações realizadas e recebidas, e telemáticas, como dados de acesso e troca de mensagens, de 26 pessoas

Ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello 19/05/2021 REUTERS/Adriano Machado Foto: Reuters


A CPI da Covid aprovou nesta quarta-feira, 9, a quebra do sigilo telefônico de pessoas ligadas ao presidente Jair Bolsonaro e integrantes de um gabinete paralelo que assessorou o chefe do Planalto incentivando o discurso antivacina e favorável ao tratamento precoce. A aprovação das medidas teve reação contrária de aliados de Bolsonaro e pode reforçar as provas da responsabilidade do governo federal no descontrole da crise.

No total, serão solicitadas informações telefônicas, como ligações realizadas e recebidas, e telemáticas, como dados de acesso e troca de mensagens, de 26 pessoas. Entre elas, estão os ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (Itamaraty). Integrantes do gabinete paralelo também terão os dados acessados. Além disso, a CPI da Covid aprovou a quebra do sigilo do auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Marques, autor de um estudo paralelo que questionou o número de mortes por covid-19 no País e foi usado por Bolsonaro, sendo desmentido pelo próprio TCU.

A CPI também decidiu abrir os sigilos bancário, fiscal, telefônico de três empresas de comunicação que prestaram serviços para o governo federal: EPR, Calya/Y2 e Artplan. As transferências de sigilo telefônico atingem ainda o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Filipe Martins, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro. Os dados que a CPI vai ter acesso envolvem informações do início da pandemia, em 2020, até o momento.

Governistas tentaram evitar a votação dos requerimentos apresentando argumentos regimentais e legais, mas foram derrotados. "Quem está perdendo aqui é o Brasil", disse o senador Marcos Rogério (DEM-RR). A reação veio em seguida, quando integrantes da oposição apresentaram o número de mortos pelo novo coronavírus no País. "480 mil vida, rapaz", afirmou o presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM).

A CPI aprovou duas novas convocações e deve ouvir o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, e o ex-secretário-executivo do Consórcio Nordeste, Carlos Gabas. A intenção é coletar informações sobre o repasse de recursos federais para Estados e municípios e apurar eventuais desvios cometidos por prefeitos e governadores - uma demanda de integrantes do governo na investigação.


FONTE:Daniel Weteman e Amanda Pupo/ TERRA

Ibaneis anuncia vacinação de todos os professores e para pessoas a partir de 55 anos

VACINAÇÃO  DF

O governador Ibaneis disse que, com 36 mil doses da Janssen, todos os profissionais da educação pública serão vacinados contra a Covid-19

FOTO: REPRODUÇÃO A POLÍTICA EM FOCO

O governador Ibaneis Rocha (MDB) anunciou, na manhã desta quinta-feira (10/6), que o agendamento para vacinação contra a Covid-19, no que se refere a pessoas com 55 anos ou mais, sem comorbidades, começará na sexta-feira (11/6).


O agendamento poderá ser feito no site vacina.saude.df.gov.br, a partir das 14h. A vacinação começa na segunda (14).

Segundo Ibaneis informou à coluna Grande Angular, com 36 mil doses da Janssen, será possível imunizar todos os profissionais da educação pública da capital federal. “Assim, pretendemos retornar às aulas”, disse.

Como mostrou o Metrópoles em matéria publicada nesta quinta-feira (10/6), professores recusam-se a voltar às aulas presenciais sem a imunização. A retomada das atividades nas escolas está prevista para agosto.

Nas contas do governo local, todos os servidores da segurança já foram imunizados, encerrando a destinação de vacinas para esse público.


FONTE: METRÓPOLES


Homem que agrediu Macron é condenado a 18 meses de prisão, mas vai cumprir quatro

 MUNDO

Promotor disse estar preocupado com reincidência ao perceber uma determinação fria no jovem, que é simpatizante do movimento antigovernamental dos Coletes Amarelos


Damien Tarel admitiu em uma audiência judicial ter batido no rosto do presidente francês há dois dias foto: AFP

O tribunal da cidade de Valence, no sudeste da França, acatou parcialmente o pedido do Ministério Público, que havia solicitado uma pena de 18 meses de prisão contra Damien Tarel, 28 anos, por "violência contra pessoa que detém autoridade pública".

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O homem admitiu em uma audiência judicial ter batido no rosto do presidente francês há dois dias, durante uma visita à cidade de Valence.

O tribunal também ordenou que Tarel — que não tem antecedentes criminais — trabalhasse ou fizesse treinamento, e foi proibido de porte de arma por cinco anos.

Durante a audiência, o promotor Alex Perrin considerou que a agressão, que qualificou de "absolutamente inadmissível", foi um "ato de violência deliberada".

Perrin disse estar preocupado com um possível risco de reincidência, assegurando que percebeu "uma espécie de determinação fria" no homem, que disse simpatizar com o movimento antigovernamental dos Coletes Amarelos.

Esse movimento de protesto contra a política social e fiscal do governo francês nasceu em novembro de 2018 e, durante quase um ano, realizou manifestações por vezes violentas em diferentes partes da França.

Tarel, que declarou ter afinidades com a direita e a extrema direita, disse que seu grito de "Montjoie Saint Denis", que ele emitiu antes da agressão, "refere-se ao grito de guerra histórico dos cavaleiros franceses".

— É também um lema patriótico — disse Tarel no tribunal.

Ele está desempregado, vive de assistência social e não trabalha desde a morte do pai, há dois anos. Em sua petição, a advogada Elodie Guellier queixou-se do papel da imprensa.

— Ele vive um inferno há 48 horas — disse ela, e pediu ao tribunal que relativizasse os fatos.

Apelando ao tribunal para que não houvesse "justiça excepcional" ou justiça "para o exemplo", sugeriu, em vão, trabalhos de interesse geral, já que a prisão "não levará a lugar nenhum".

"Ambiente de otimismo"

O incidente ocorreu na terça-feira (8) na cidade de Tain-l'Hermitage, enquanto Macron abordava um grupo de pessoas durante uma visita presidencial.

O tapa provocou a indignação de toda a classe política francesa. O presidente, porém, relativizou o incidente, chamando-o de "ato isolado" cometido por "indivíduos ultraviolentos".


Nesta quinta-feira, Macron voltou a minimizar o episódio e avaliou que o país não estava sob tensão como durante a crise dos Coletes Amarelos e disse preferir insistir no ambiente de "otimismo" que sente na França.

— O que sinto no país é otimismo, é uma vontade de recuperar a vida, é dinamismo. Muita gente quer trabalhar na plena capacidade — argumentou Macron, após um almoço com a seleção francesa de futebol às vésperas da Eurocopa e em um momento em que a crise de saúde causada pela pandemia diminui.

— Não vamos fazer com que esse ato tolo e violento diga mais do que o necessário. É preciso relativizar e não banalizar nada, mas não é grave receber um tapa quando se vai para uma multidão — acrescentou.

Macron, 43 anos, buscará no próximo ano um segundo mandato, tendo a líder da extrema direita Marine Le Pen como sua principal rival, de acordo com as pesquisas. Le Pen disse concordar com Macron que foi um "ato isolado".

— Esse tipo de comportamento é inaceitável em uma democracia — acrescentou.


FONTE: CARTA CAPITAL