sexta-feira, 24 de julho de 2020

IFB oferece auxílio para estudantes sem acesso à internet no DF


Campus Brasília do Instituto Federal de Brasília — Foto: IFB/Divulgação
Campus Brasília do Instituto Federal de Brasília — Foto: IFB/Divulgação
O Instituto Federal de Brasília (IFB) oferece um auxílio de apoio à inclusão digital para estudantes que não têm acesso à internet. A medida pretende garantir a participação dos alunos na retomada das atividades letivas, marcada para 3 de agosto, com aulas a distância por conta da pandemia do novo coronavírus.
Os estudantes interessados em receber o auxílio precisam se inscrever até a próxima segunda-feira (27), por meio de um formulário online. A medida vai disponibilizar aos alunos as seguintes modalidades, por meio de empréstimo e aquisição:
  • Tablets com entrada para chip de rede móvel;
  • Chips para serviço móvel pessoal com dados para acesso à internet ou crédito de dados móveis.
De acordo com a reitora do IFB, Luciana Massukado, o benefício é destinado aos estudantes matriculados nos cursos presenciais técnicos, de graduação e de pós-graduação, especialmente os que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
"Queremos que tenham a oportunidade de continuar com suas atividades acadêmicas, ainda que esse modelo remoto seja temporário", explica a reitora.
Segundo a instituição, para se tornarem beneficiários da iniciativa, os estudantes devem preencher os seguintes formulários:
  • Autodeclaração de que não possui computador, notebook, tablet ou smartphone;
  • Autodeclaração de que possui renda familiar de até 1,5 salário mínimo per capita, que será conferida pelo registro de matrícula;
  • Autodeclaração que está ciente de que os equipamentos têm a finalidade de auxiliar nos estudos e que, portanto, não irá solicitar o trancamento do curso ou desligamento do IFB.
FONTE: GT1 DF

DF: MPT vai à Justiça contra retorno presencial em escolas particulares

COVID-19
Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal (MPT/DF) pediu com urgência a suspensão da autorização de retorno concedida pelo Governo do Distrito Federal
Sala-de-aulas-vazias - SINPROEP-DF, Sindicato dos Professores em ...
FOTO: REPRODUÇÃO

O Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal (MPT/DF) entrou com uma ação na Justiça Trabalhista nesta sexta-feira (24/7) pedindo a suspensão do retorno de aulas presenciais nas escolas particulares do DF. 

No decreto n° 40.939, de 2 de julho de 2020, o Governo do Distrito Federal permitiu a volta das atividades em instituições particulares a partir da próxima segunda-feira (27/7). Porém, o entendimento do MPT é de que deve haver uma padronização com o calendário das escolas públicas para maior segurança dos protocolos de saúde contra a covid-19.

Procuradores do MPT acreditam que "permitir o retorno às aulas presenciais para as escolas privadas em 27 de julho é atribuir tratamento flagrantemente discriminatório aos trabalhadores da Rede Particular de Ensino", como citado no pedido à Justiça.

A ação pede urgência, com prazo de 24 horas para que o juízo determine ao GDF a suspensão do retorno marcado para a próxima segunda-feira e a padronização do calendário das redes públicas e privadas.

A Secretaria de Educação já havia detalhado ao MPT o protocolo elaborado pela pasta para o retorno das atividades presenciais na rede particular. O documento, organizado pela Subsecretaria de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação (Suplav), segue as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e prevê medidas sanitárias para evitar contaminações pelo coronavírus.

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE
 

Governo vai propor isenção do ICMS de remédios para a AME

SAÚDE

Sugestão será levada ao Confaz. Medicamentos que interrompem a progressão da doença custam de R$ 145 mil a R$ 12,7 milhões

O Governo do Distrito Federal quer isentar do ICMS os medicamentos Spinraza (nusinersena) e Zolgensma, usados no tratamento da atrofia muscular espinhal (AME), uma doença neurodegenerativa rara. A Secretaria de Economia levará a proposta à próxima reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), marcada para 30 de julho.
No DF, para medicamentos, a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e Comunicação é de 17%. Se a proposta passar pelo Confaz e o convênio for posteriormente homologado pela Câmara Legislativa, o Distrito Federal se tornará a primeira unidade da Federação a isentar o Zolgensma desse imposto. O Spinraza já é livre de ICMS em São Paulo, em Santa Catarina, no Piauí e no Espírito Santo.
A proposta de isenção do ICMS sobre esses remédios partiu de um pedido da primeira-dama, Mayara Noronha Rocha, à Secretaria de Economia, por meio da Subchefia de Políticas Sociais e Primeira Infância, da Governadoria. “Trabalhamos fortemente para a construção de políticas públicas em prol da sociedade, trazendo, assim, esperança para aqueles que lutam diariamente”, diz a primeira-dama do Distrito Federal.
O tratamento da AME é feito com medicamentos de alto custo produzidos fora do país. No caso do Spinraza, de uso contínuo, cada dose sai por R$ 145 mil. Esse medicamento é autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o Ministério da Saúde, o remédio chegou ao Brasil em 30 de outubro de 2019.
R$ 12.704.227 Valor da dose única do Zolgensma
O Zolgensma tem preço de 2,125 milhões de dólares (dose única), o que, na conversão do dólar a R$ 5,11, daria R$ 10.858.750,00. Acrescendo-se o ICMS de 17%, chegaria a R$ 12.704.227,50 (o imposto de importação do remédio já foi zerado). Esse remédio ainda não foi autorizado pela Anvisa e não é fornecido pelo SUS. Para consegui-lo, algumas famílias recorrem a campanhas de arrecadação e vaquinhas virtuais.

De acordo com o médico Murilo Galvão Guiotti, do Hospital de Apoio de Brasília, até recentemente não havia tratamento modificador para AME. Hoje existem o Spinraza, o Zolgensma e o Risdiplam. O objetivo dos medicamentos é interromper a progressão da doença e, em alguns casos, garantir ganhos motores. “A doença evolui fatalmente para a insuficiência respiratória. Com o uso do medicamento, pode haver interrupção desse processo quando se institui tratamento precoce”, esclarece.

NeurodegenerativaA Atrofia muscular espinhal é uma doença rara, genética, autossômica recessiva, prevalente e neurodegenerativa, secundária ao comprometimento do gene SMN1, responsável pela produção da proteína SMN1 (veja vídeo).
Na falta dessa proteína, há fraqueza muscular progressiva, afetando membros inferiores, superiores e musculatura respiratória. As formas mais precoces estão relacionadas à maior mortalidade.
São cinco tipos: 0, 1, 2, 3 e 4. A rede pública do DF oferece tratamento apenas para o tipo 1 da doença, que, segundo o Ministério da Saúde, é a forma mais frequente e mais grave.

 

Com informações das secretarias de Economia e de Saúde e da Subchefia de Políticas Sociais e Primeira Infância

Poodle abandonada com pernas quebradas aprende a pular como canguru para andar

MUNDO
Vídeo: poodle abandonada com pernas quebras aprende a pular como canguru para andar
Reprodução



A poodle miniatura Cora foi encontrada abandonada com as duas patas, costas e pélvis quebradas em uma rua da Califórnia. Contra todos os prognósticos, inclusive do próprio veterinário, ela se recuperou, mas teve as duas patas dianteiras amputadas.Quando Zach Skow a adotou, em 2018, ela ficava completamente imóvel e deprimida a maior parte do dia. “Pela extensão dos ferimentos, eu diria que ela foi atropelada”, disse.
De acordo com ele, o veterinário disse que ela deveria ser sacrificada, pois não sobreviveria sem as duas patas, mas Zach não concordou. “Eu já tinha pego muitos cães de duas patas ao longo dos anos e sabia que ela podia melhorar”, disse.
Três meses depois, Cora já tinha apreendido a se locomover com duas patas traseiras, saltando como se fosse um pequeno canguru, e agora, segundo Zach, é uma cachorra feliz e amigável. “Por perseverança e obstinação, ela aprendeu a andar sozinha.”
Com informações do Metro Uk

Por Metro Jornal
Com informações do Metro Uk

Palhaço Pirulito, símbolo do Gama, morre após sofrer AVC no DF

DF
José dos Santos Cavalcanti, de 54 anos, ficou famoso principalmente entre crianças da região. Enterro deve ocorrer neste sábado (15).
Sociedade Esportiva do Gama prepara homenagem ao Palhaço Pirulito ...
FOTO: REPRODUÇÃO CORREIO BRAZILIENSE


José dos Santos Cavalcanti, de 54 anos, mais conhecido como Palhaço Pirulito, morreu nesta sexta-feira (24), por conta de um acidente vascular cerebral (AVC), no Distrito Federal. Ele estava internado no Hospital Regional do Gama desde a semana passada.
Natural do Rio Grande do Norte, Pirulito veio para o DF na década de 1980, ganhou fama e se tornou símbolo do Gama. O enterro dele deve ocorrer neste sábado (25).
José trabalhava como vendedor de guloseimas e, para chamar a atenção das crianças, se vestia de palhaço. Ela ganhou simpatia principalmente nas escolas da área.
Após o anúncio da morte, moradores da região expressaram luto. O estudante Pedro Ulisses Alves relembra encontros com o palhaço durante a infância.

"Ele era famoso por ser onipresente. Todas as escolas do Gama tinham a presença do palhaço Pirulito. Eu estudei em várias escolas do Gama e me recordo da figura dele em todas elas."
Para o repórter fotográfico Clairton Passos, Pirulito tinha ligação com alegria, carisma e simpatia. "Ele conseguia trazer as pessoas para perto dele e a questão de solidariedade. Ele também pregava muito o amor, a solidariedade, a paz, a união entre os moradores do Gama", diz.


Mascote do Gama
Palhaço Pirulito torcendo pelo time do Gama, no Distrito Federal — Foto: TV Globo/Reprodução
Palhaço Pirulito torcendo pelo time do Gama, no Distrito Federal — Foto: TV Globo/Reprodução
O palhaço era um fiel torcedor do time da cidade, se tornou frequentador assíduo do Estádio Bezerrão e chegou até a viajar com o time do Gama. Ao logo do tempo, Pirulito virou uma espécie de mascote do clube.
"Ele se vestia com a camisa do Gama e caracterizava o amor que tinha pelo time. Se tornou um símbolo do Gama como torcedor", afirma o publicitário Francisco Sales.
Palhaço Pirulito encantava todos os moradores do Gama, no Distrito Federal — Foto: TV Globo/Reprodução
Palhaço Pirulito encantava todos os moradores do Gama, no Distrito Federal — Foto: TV Globo/Reprodução
Anos atrás, José teve um acidente grave com o carro que vendia balões e também um AVC, que o deixaram debilitado. Ele se aposentou como vendedor, mas não como palhaço. Com a pandemia do novo coronavírus, o personagem passou a contar com a ajuda de amigos para sobreviver.
No sábado passado (18), veio um novo acidente vascular cerebral. Desta vez, no entanto, ele não resistiu.

FONTE: G1 DF

MP escuta médicos sobre tratamento precoce contra Covid-19 oferecido no DF

SAÚDE DF

 Foto:Reprodução

Também foram ouvidos representantes de planos de saúde sobre a utilização de medicamentos como hidroxicloroquina e vermífugos.


Após abrir investigação sobre o acesso de pacientes ao tratamento precoce da Covid-19 na rede privada de saúde, a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) reuniu, na terça-feira (22/7), médicos e representantes de planos de saúde para discutir os protocolos ofertados aos brasilienses acometidos pelo novo coronavírus.

Defendido por um grupo de médicos no Distrito Federal e adotado em alguns hospitais da rede particular da capital do país, o tratamento precoce promove a oferta de uma lista de medicamentos –- entre eles a hidroxicloroquina, além do vermífugo ivermectina e do antibiótico azitromicina – assim que os pacientes apresentam os primeiros sintomas da Covid-19.


“É direito de pacientes e consumidores ter tratamento na fase inicial da doença e receber informação plena e adequada, com obediência, claro, à livre atuação do médico. Eles também têm direito a acesso de forma clara a todos os exames, protocolos e medicamentos prescritos”, destacou o promotor de Justiça Paulo Binicheski.

De acordo com o MPDFT, o objetivo da iniciativa é garantir o acesso aos atendimentos disponíveis, tendo em vista os resultados positivos de alguns protocolos nas fases iniciais da Covid-19.


Além disso, por meio da reunião, os promotores puderam conhecer como os hospitais privados e as operadoras de plano de saúde têm atuado e qual o atendimento oferecido a pacientes infectados pelo novo coronavírus.


Como mostrou a Grande Angular, em meio às discussões sobre a eficiência do tratamento precoce contra o novo coronavírus, o Hospital Daher se posicionou a favor da prescrição de medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina para pacientes infectados pela Covid-19.

Em vídeo institucional divulgado nas redes sociais, o médico José Carlos Daher, fundador do hospital, dá detalhes sobre o protocolo adotado e aponta os resultados positivos da utilização dos medicamentos. “Usamos em meu filho e em todos os pacientes”, disse.

A lista de medicamentos adotados inclui a hidroxicloroquina que, de acordo com Daher, “na fase inicial tem se mostrado extremamente eficiente”. O protocolo conta, também, com o antibiótico azitromicina, o vermífugo ivermectina, além de anticoagulante e corticoide.

“Parece-nos definitivo que a medicação tem que ser precoce. Não esperamos que a pessoa vá para casa para piorar e depois voltar. Nós fazemos imediatamente o exame. Comprovado que está com Covid, ela recebe imediatamente o nosso protocolo”, explica o médico no vídeo.

Rede pública

Como também mostrou a Grande Angular, um grupo com 478 médicos da rede pública e privada do Distrito Federal se reuniu para elaborar e propor um protocolo de tratamento precoce de pacientes infectados pelo novo coronavírus.

Os médicos do coletivo defendem que os remédios sejam oferecidos aos pacientes nos postos de saúde. Para os integrantes do grupo, o tratamento precoce pode evitar o colapso da rede pública do Distrito Federal ao diminuir a necessidade de internação dos pacientes infectados pela Covid-19. O documento com sugestões foi entregue à Secretaria de Saúde e está sob análise.

“Temos medicações que estão disponíveis, são de baixo custo, baixa toxicidade e que podem ser prescritas pelos médicos no primeiro estágio da Covid-19 para diminuir a replicação viral. É claro que todos nós gostaríamos de trabalhar com base em estudos científicos sólidos, mas vivemos uma situação atípica, de guerra. O novo coronavírus não está na bula, porque ele não existia quando os medicamentos foram criados”, explica a otorrinolaringologista Carine Petry, uma das integrantes do grupo.



Emergência do HRT atende apenas os casos graves de seis especialidades

SAÚDE DF
A ideia é priorizar o atendimento dos pacientes já internados e deixar os casos leves para as unidades de saúde
Pronto-socorro do HRT é revitalizado com parceria público-privada ...
Foto: Mariana Raphael/Secretaria de Saúde
O pronto-socorro do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) atende somente os casos graves que chegam na unidade. O intuito é reduzir a quantidade de pessoas e aumentar a oferta de atendimentos aos internados. Casos mais leves, de clínica médica e com menor risco, podem ser atendidos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Região de Saúde Sudoeste, em Samambaia e no Recanto das Emas.


A Emergência do HRT está aberta para receber os casos graves nas seguintes especialidades: ortopedia, cirurgia-geral, pediatria, oftalmologia, ginecologia e cardiologia.

“O HRT é um hospital referência para pacientes que precisam de internação hospitalar, ou seja, de classificação vermelha. Os de menor gravidade, a população deve buscar as UPAs. Cada uma delas recebeu seis médicos para reforçar o atendimento. Além disso, damos retaguarda para elas nas situações mais críticas”, informou o diretor do HRT, Wendel Moreira.


O paciente que busca atendimento no HRT passa por uma triagem para verificar as condições de saúde. Em classificação verde a pessoa é encaminhada para uma unidade básica de saúde (UBS). Se for amarelo ou laranja, vai para uma das duas UPAs da região.

“Mas o ideal é que as ocorrências mais simples não venham para o HRT, para organizar o fluxo e garantir o atendimento aos que estão mais graves. Mantendo esse controle, conseguimos diminuir em 70% o número de óbitos”, garantiu Wendel Moreira.
A priorização de atendimento segue o projeto Lean nas Emergências, método de trabalho implantado no pronto-socorro do HRT em 2019, que ajuda a organizar o fluxo de pacientes na unidade. Os resultados são eficientes: em um ano, reduziu de 150 para cerca de 80 o número de internados na época.

Se a organização não for seguida, Wendel avalia que vidas podem ser perdidas enquanto casos menos graves tiram o foco dos serviços prestados no hospital. Por isso, a situação também exige compreensão e consciência por parte da população.

“As UPAs são sentinelas para atender os pacientes de menor gravidade. Se o fluxo não for respeitado, então não há sentido em ter elas”, ressaltou o diretor.
 
Com informações da Secretaria de Saúde 

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE