SAÚDE DF
A ideia é priorizar o atendimento dos pacientes já internados e deixar os casos leves para as unidades de saúde
O pronto-socorro do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) atende somente os casos graves que chegam na unidade. O intuito é reduzir a quantidade de pessoas e aumentar a oferta de atendimentos aos internados. Casos mais leves, de clínica médica e com menor risco, podem ser atendidos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Região de Saúde Sudoeste, em Samambaia e no Recanto das Emas.
A ideia é priorizar o atendimento dos pacientes já internados e deixar os casos leves para as unidades de saúde
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Foto: Mariana Raphael/Secretaria de Saúde |
A Emergência do HRT está aberta para receber os casos graves nas seguintes especialidades: ortopedia, cirurgia-geral, pediatria, oftalmologia, ginecologia e cardiologia.
“O HRT é um hospital referência para pacientes que precisam de internação hospitalar, ou seja, de classificação vermelha. Os de menor gravidade, a população deve buscar as UPAs. Cada uma delas recebeu seis médicos para reforçar o atendimento. Além disso, damos retaguarda para elas nas situações mais críticas”, informou o diretor do HRT, Wendel Moreira.
O paciente que busca atendimento no HRT passa por uma triagem para verificar as condições de saúde. Em classificação verde a pessoa é encaminhada para uma unidade básica de saúde (UBS). Se for amarelo ou laranja, vai para uma das duas UPAs da região.
“Mas o ideal é que as ocorrências mais simples não venham para o HRT, para organizar o fluxo e garantir o atendimento aos que estão mais graves. Mantendo esse controle, conseguimos diminuir em 70% o número de óbitos”, garantiu Wendel Moreira.
A priorização de atendimento segue o projeto Lean nas Emergências, método de trabalho implantado no pronto-socorro do HRT em 2019, que ajuda a organizar o fluxo de pacientes na unidade. Os resultados são eficientes: em um ano, reduziu de 150 para cerca de 80 o número de internados na época.
Se a organização não for seguida, Wendel avalia que vidas podem ser perdidas enquanto casos menos graves tiram o foco dos serviços prestados no hospital. Por isso, a situação também exige compreensão e consciência por parte da população.
“As UPAs são sentinelas para atender os pacientes de menor gravidade. Se o fluxo não for respeitado, então não há sentido em ter elas”, ressaltou o diretor.
Com informações da Secretaria de Saúde
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE
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