sexta-feira, 24 de julho de 2020

Governo do Estado entrega escola totalmente reconstruída e ampliada em Cachoeira do Piriá



Cerca de 700 alunos dos ensinos fundamental e médio serão beneficiados

23/07/2020 17h45 - Atualizada em 23/07/2020 20h06
Por Lucila Pereira (AGE)
Foto: Alex Ribeiro / Ag.ParáUm prédio moderno e equipado com melhores condições para o ensino. Essa é a estrutura da nova Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Adriano Gonçalves, em Cachoeira do Piriá, no nordeste paraense, que foi entregue nesta quinta-feira (23) pelo governador do Pará, Helder Barbalho. Com a ação de hoje, o Governo retoma o calendário de entregas de escolas, paralisado em março deste ano em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Veja mais fotos na galeria.
O governador Helder Barbalho durante entrega da escolaFoto: Alex Ribeiro / Ag.Pará
"Nós tivemos a obrigação de segurar o calendário de entregas, fundamental na área da educação. Mas as obras não pararam. Nós continuamos as obras para garantir que ao momento de retorno das aulas as estruturas escolares estejam melhores, adequadas, com reconstruções, com novas escolas, para que os nossos alunos possam ter um ambiente adequado junto com os professores para uma educação de qualidade", afirmou o governador do Pará, Helder Barbalho. 
"A partir da ampliação dessa escola nós estamos oportunizando para os nossos alunos um futuro garantido a termo de conhecimento. Eles já tinham antes, mas com certeza, com essa nova estrutura, terão muito mais, para que cheguem a universidade. É extremamente gratificante para todos nós termos recebido essa obra em Cachoeira do Piriá", comemora a diretora da escola, Elizane Oliveira. 
A unidade de ensino irá atender 705 estudantes dos ensinos fundamental e médio, e aproximadamente 30 funcionários, que a partir de agora contarão com um prédio modernizado e ampliado. A nova escola, totalmente reconstruída, tem 12 salas de aula, laboratório multifuncional, laboratório de informática, sala de vídeo, ampla biblioteca e sala de aula de recursos multifuncionais. 
Laboratório de informática da Escola EstadualFoto: Alex Ribeiro / Ag.Pará
O estudante Isaias Ramos, 17 anos, que está no último ano do ensino médio e nos preparativos para prestar vestibular, enxerga essa nova estrutura como algo fundamental no processo de aprendizagem. "O apoio da internet hoje em dia é de grande valia para os alunos, pois através dela a gente tem uma capacitação melhor sobre conteúdos, observa assuntos que não dá pra pegar na sala de aula e isso é uma complementação para enriquecer o psiquismo dos alunos", observa Isaias. E ele vai além. 
"Eu entendo que a educação, ao passar dos tempos vai inovando e com essa inovação é preciso de obter novas técnicas para que o aprendizado possa aumentar, para que os alunos tenham algo que seja atrativo para eles. O mundo está globalizado e isso faz parte da globalização, e no momento que isso acontece numa escola a gente pode ver que faz parte da nossa realidade e que é fundamental para estimular a mente dos alunos", complementou.
Alunos foram até o local prestigiar a modernização da escolaFoto: Alex Ribeiro / Ag.ParáA também aluna Cleomarie Guimarães, de 17 anos, disse que não vê a hora das aulas presenciais retornarem  para usufruir da nova estrutura. "Antes essa área que tem a biblioteca, os laboratórios e o novo refeitório era só mato. Agora eu estou até com saudade de voltar para a escola. Me emociona ver que Cachoeira do Piriá está evoluindo e não está mais esquecida", contou a estudante. 
A obra também contemplou o núcleo pedagógico, com ambientes adequados com melhores condições de ensino e aprendizagem, com melhorias na secretaria, sala do arquivo, sala dos professores,  diretoria, vice-diretoria, coordenação pedagógica, banheiros convencionais e adaptados para deficientes. Para a professora de química Camila Auad, que trabalha há quase 10 anos na escola, a construção de novas áreas darão mais estímulo aos alunos.
"Pra gente é gratificante ter esse auxílio, essa melhora, principalmente na vivência dos alunos. Como a disciplina com a qual eu trabalho é um pouquinho complexa com relação a visualização do que acontece ao nosso redor eu preciso realmente mostrar pra eles tudo o que acontece no campo micro. Então tendo um laboratório eu consigo mostrar pra eles e exemplificar tudo aquilo que eu falo em sala de aula", explica a professora. 
Ampliada, modernizada, arborizadaFoto: Alex Ribeiro / Ag.ParáO bloco de convivência da escola passa a ter área de recreio coberta, dispensa, triagem, cozinha, área de lavagem, área de serviço, banheiros convencionais e adaptados, vestiário e depósito. 
A Escola Estadual Adriano Gonçalves é a 32ª a ser entregue pela atual gestão desde janeiro de 2019. "A sensação é de dever comprido. Essa escola é referência aqui pra região , totalmente reconstruída por essa gestão e com certeza vai ofertar ensino de qualidade. Um prédio totalmente moderno, ampliado, com piso tátil, obedecendo todas as normas legais", comentou a Secretária de Estado de Educação, Eliete Braga.
O Prefeito do município, Leonardo Vale, avaliou positivamente a entrega da nova unidade de ensino para a comunidade escolar. "Fico muito alegre em saber que o Governador assumiu uma postura de entregar essa obra que é tão importante para o município. A gente tem certeza que essa obra veio para fortalecer cada vez mais o estudo e educação da cidade", destaca o gestor municipal. 
Estiveram presentes no ato de entrega a presidente da Câmara dos Vereadores de Cachoeira do Piriá, Rosângela Fagnani; o deputado federal Cristiano Vale; o deputado estadual Antônio Tonheiro e a ex-prefeita de Cachoeira do Piriá, Bete Bessa.
Foto: Alex Ribeiro / Ag.ParáO deputado federal Cristiano Vale também acompanhou o ato de entrega e disse que trata-se de um avanço para o município. "É uma satisfação estar aqui  com o Governador Helder, que entrega a escola Adriano Gonçalves totalmente ampliada e reconstruída. Uma obra que é de extrema e fundamental importância para Cachoeira do Piriá", finalizou.
agência pará 

Órgãos aderem ao Processo Administrativo Eletrônico e garantem agilidade no serviço público

Órgãos aderem ao Processo Administrativo Eletrônico e garantem ...

23/07/2020 18h06
Por Carol Menezes (SECOM)
Uma das diretrizes de gestão do governador Helder Barbalho, a implementação do Governo Digital, já é uma realidade desde o início do ano passado por conta da ampla utilização do Processo Administrativo Eletrônico (PAE) por todos os órgãos da administração direta e indireta. Além de garantir celeridade e economia de recursos, a metodologia também permite a manutenção de algo extremamente importante nesse momento: do distanciamento social, já que tudo é feito virtualmente, seja pelo computador ou pelo telefone celular.
Plataforma online desenvolvida pela Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Pará (Prodepa), com o apoio da Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad), ela substitui processos físicos por processos eletrônicos, e tem tanto o objetivo de melhorar a qualidade da administração pública, integrando diversos serviços em um único ambiente virtual, como também reduzir custos com papéis e até de combustíveis, que antes eram utilizados nos veículos que transportavam estes documentos entre os órgãos.
“O PAE sem dúvidas está fazendo a diferença para o bom funcionamento da máquina pública, e fazendo com que o nosso Estado não pare de trabalhar, dando o suporte necessário para cada cidadão. Este é o resultado de um trabalho que já estamos realizando há muito tempo. Estamos no caminho certo”, enfatiza Hana Ghassan, titular da pasta de Administração e Planejamento.
"É um instrumento que permite inovação, agilidade, e qualidade para o serviço público. A decisão de implementá-lo trouxe uma nova rotina, agilizando prazos de tramitação, dando maior segurança e controle, além de trazer enorme redução de gastos. Para exemplificar, antes do PAE, se a Seplad tivesse que enviar processo via setor de Recursos Humanos para a [Secretaria de Estado de Educação] Seduc, teria que imprimir e gastar com combustível, veículo, com a pessoa que levaria, e o tempo de tramitação era maior. Hoje, basta um clique e o processo chega de imediato", compara a secretária.
Resultados - Desde o início do ano passado, o Governo do Estado vem ampliando a utilização do PAE nos órgãos públicos. Dados levantados pela Diretoria de Gestão e Logística da Seplad apontam que, no primeiro bimestre de 2020, foram criados 383.629 processos eletrônicos, fechando a produção digital em 66% e a física em 34%, gerando economia de 1.018 caixas de arquivo, 36 estantes de aço e 135 árvores preservadas. A redução em reprografia também foi expressiva, totalizando menos R$ 105.935,64 gastos aos cofres públicos. Já são mais de 26 mil usuários cadastrados e ativos para acessar o sistema.
Produtividade - Cerca de 98% de toda tramitação documental da Polícia Militar do Estado do Pará (PM-PA) ocorre em ambiente virtual. Mais de 500 PMs foram treinados para usar a plataforma, que hoje é considerada a principal ferramenta de gerenciamento e elaboração de documentos da corporação. 
"Só em 2020 nós já temos cerca de 105 mil documentos elaborados e tramitando pelo PAE, e exatos 4.153 militares cadastrados para utilizá-lo", confirma o gestor do sistema pela PM do Pará, tenente-coronel Leomar Costa de Aviz. "Trouxe economia de papel, mais transparência e rapidez nas demandas, em breve nós teremos todos os policiais autorizados a fazer suas solicitações, sejam individuais, coletivas ou ligadas a demandas administrativas", antecipa.
Ecologicamente correto - Pode ser a compra de uma caneta ou solicitação de diárias, quase tudo na Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) é feito via PAE. O objetivo é levar as ações finalísticas, como emissões de licenças e autorizações também para o sistema eletrônico unificado do Governo do Estado. 
"Hoje temos mais de dez mil processos cadastrados e a facilidade é poder acessá-lo de qualquer lugar. Às vezes em dez, 15 minutos eu já me comuniquei ou com um setor da Semas ou com outro órgão, e isso se tornou muito importante nesse tempo de isolamento", avalia Thais Borges, diretora na Secretaria Adjunta de Gestão Administrativa e Tecnológica da Semas.
"Estamos em tratativa com a Prodepa para poder expandir o tamanho de arquivos anexados, já que licenças ambientais sempre exigem a inclusão de relatórios, mapas e outros arquivos que são maiores do que os que são permitidos atualmente. Queremos migrar total com essa demanda para lá, até para garantir maior transparência e agilidade para a informação", justifica.
agência pará 

Diagnóstico precoce é essencial no tratamento de câncer de cabeça e pescoço



Hospital Ophir Loyola informa a população sobre esse tipo de câncer, que deve acometer 43 mil brasileiros este ano

23/07/2020 18h22 - Atualizada em 23/07/2020 19h09
Por Leila Cruz (HOL)
A feirante Maria José Nascimento, 62 anos, fazia tratamento contra um câncer ginecológico quando surgiu uma rouquidão persistente. Após dias, percebeu um nódulo crescendo no pescoço e iniciou mais uma luta, desta vez contra um tumor de tireoide. Maria integra os 43 mil casos novos de câncer de cabeça e pescoço estimados a cada ano no Brasil pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Em referência ao Dia Mundial de Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço – 27 de Julho – a campanha #JulhoVerde promove informação para o enfrentamento deste tipo de câncer - formado por um conjunto de tumores que acometem as regiões da boca, faringe, laringe, cavidade nasal e seios paranasais, glândulas salivares e tireoide.A feirante Maria José Nascimento descobriu um tumor na tireoide e já está em tratamentoFoto: Ascom / Ophir Loyola
O Hospital Ophir Loyola, em Belém, que é o Centro de Alta Complexidade em Oncologia do Pará, recebeu até o mês de junho 155 casos novos de câncer de cabeça e pescoço.  Até o dia 16 de julho (há uma semana), 302 pacientes estavam em tratamento e 230 cirurgias foram realizadas. A especialista Deise Nunes destaca que o diagnóstico precoce é fundamental para a cura da doença, que resulta em cerca de 10 mil mortes no país a cada ano.
“Os tumores de cabeça e pescoço têm uma incidência muito alta. Contudo, a maioria dos pacientes desconhece esse tipo de câncer. Por isso, a campanha busca atingir o maior número de pessoas possíveis e alertar sobre os fatores de risco. Ainda recebemos pacientes no estágio avançado, situação essa que reduz as chances de sucesso do tratamento”, enfatiza a cirurgiã de cabeça e pescoço.
Sem sintomas - Um dos principais problemas é o diagnóstico tardio, que ocorre em 60% dos casos, e deixa sequelas, alerta a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. “A doença pode ser assintomática em fase inicial ou até mesmo ser confundida com outras enfermidades, como uma gripe. Outro agravante consiste na demora dos pacientes em procurar o atendimento. Costumam buscar ajuda quando os sintomas já estão aparentes”, ressalta Deise Nunes.
Antônia Lima, moradora do município de Moju (nordeste paraense), há sete anos foi diagnosticada com um câncer de tireoide. Ela sentiu um ressecamento na garganta, depois uma tosse constante e dificuldade para engolir (disfagia). Passou por consultas e exames, mas os médicos não conseguiam fechar um diagnóstico. 
“Chegaram a me receitar remédio para alergia, mas não fazia efeito. Estava muito aflita, tinha a sensação de estar com um grãozinho de arroz preso na garganta, estava crescendo. Eu vim para a capital fazer mais exames, o caroço estava do tamanho de uma bola de gude. Então me encaminharam ao Ophir Loyola. O tratamento deu certo, o câncer sumiu, hoje faço só o acompanhamento”, relata Antônia, que hoje retornou para mais uma consulta de controle, acompanhada pela filha Rosana.A paciente Antônia Lima (d), ao lado da filha Rosana, agora faz acompanhamento no Hospital Ophir LoyolaFoto: Ascom / Ophir Loyola
A especialista Deise Nunes chama atenção para o câncer de pele, tipo mais incidente de câncer de cabeça e pescoço na região norte. Ela alerta para alterações como feridas na cavidade oral, boca, gengiva e lábios que se manifestam por uma placa esbranquiçada ou avermelhada e não cicatrizam, bem como rouquidão e inflamação por mais de duas semanas.
Fatores de risco - No Hospital Ophir Loyola cerca de 50% dos pacientes assistidos possuem neoplasia maligna de pele - casos avançados na pele do couro cabeludo, face e pescoço.  São residentes do litoral e da zona rural, geralmente dedicam-se à pesca e ao trabalho agrícola, atividades em que ficam expostos ao sol por um período prolongado, sem os cuidados adequados.A médica Deise Nunes, especialista em câncer de cabeça e pescoço, alerta para a necessidade de tratar a doença logo no inícioFoto: Ascom / Ophir Loyola
O perfil clássico é composto pelo sexo masculino, tabagistas, alcoólatras, acima de 60 anos, com uma dieta de baixa qualidade e baixa higiene oral. Os tumores de boca, laringe e faringe são muito comuns nessa população.
De 30 a 40% dos casos de tumores de garganta e cavidade oral estão associados à infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), devido à prática de sexo sem preservativo. Nas mulheres, o câncer da tireoide é o mais comum, apresentando uma incidência de quatro mulheres para cada homem. “Na maioria dos casos, os nódulos de tireoide não apresentam sintomas. Caso ocorra alteração, um médico deverá ser consultado”, orienta Deise Nunes.
agência pará 

Hemopa incentiva público jovem a doar sangue em mês com menos voluntários



Faixa etária entre 16 e 17 anos responde por apenas 1% do total de doadores, a menor taxa entre os grupos

23/07/2020 19h06 - Atualizada em 23/07/2020 19h50
Por Dayane Baía (SECOM)
Matheus Souza é doador frequente desde os 18 anos e sabe a importância do gesto para salvar vidasFoto: Ascom / HemopaA faixa etária entre 16 e 17 anos é responsável por apenas 1% do número de doações de sangue no Hemopa, o menor índice entre todos os grupos. O hemocentro incentiva essa população a colaborar mais com a causa neste período de redução de doadores, causada pela pandemia e pelo baixo movimento historicamente registrado em julho. Menores de idade só podem doar se estiverem acompanhados do responsável.
A maioria dos voluntários - 59% - tem mais de 30 anos e 40% estão na faixa dos 18 aos 29 anos. “O índice de 1% para os jovens de 16 e 17 anos ainda é muito baixo diante de uma população saudável e ativa como as pessoas desta faixa etária. Precisamos que eles estejam mais engajados e receptivos às causas humanitárias e de responsabilidade social. Se cada um fizer sua parte, poderemos salvar muitas vidas”, diz o presidente da Fundação Hemopa, Paulo Bezerra.
A biomédica Daniele Ágata, 23 anos, é doadora recorrente, mas sua história com o hemocentro começou quando ela tinha 16 anos. “Uma conhecida precisou de doação e eu nunca tinha doado. Achava que era muito fraca e que poderia passar mal. Mas foi tudo muito tranquilo, me surpreendi e depois fiquei um ano sem doar. Depois disso, voltei para o Hemopa como estagiária e conheci um pouco mais do trabalho. Fui estudando e me apaixonei pela hematologia. Passei a ser uma doadora frequente”, conta.
A biomédica Daniela Ágata: ato de solidariedade virou compromissoFoto: Ascom / HemopaDemanda - Atrair o público jovem é uma das estratégias para superar a histórica diminuição de doações em julho, mesmo durante a pandemia. “Sempre temos redução no número de doações. Os hospitais que estavam com procedimentos voltados para a Covid-19 retornam às rotinas, e isso representa aumento no número de bolsas de sangue e transfusões. Essa é uma preocupação, porque vamos ter uma redução. Temos que garantir o atendimento nos municípios por meio da hemorrede”, reforça a gerente de Captação de Doadores de Sangue do Hemopa, Juciara Farias.
Matheus Souza, 23 anos, garantiu sua contribuição. “Já sou doador desde os 18 anos. É um gesto de solidariedade com o próximo. Se todo mundo fizesse isso, ajudaria muita gente que precisa. Coloco no meu status (de redes sociais) chamados para meus amigos fazerem a doação também. Tenho uma escolinha de futebol e também sempre incentivo”.
Para doar sangue, basta ter entre 16 e 69 anos e mais de 50 quilos, estar em boas condições de saúde e apresentar documento de identificação oficial, original e com foto (RG, CNH, Passaporte ou Carteira de Trabalho). O doador que teve Covid-19 deve esperar 30 dias após a cura para doar e quem teve contato com pessoas acometidas pela doença devem esperar 14 dias após o contato.
Postos de coleta
Hemopa Belém
Endereço: Travessa Padre Eutíquio, 2.109, Batista Campos. Atendimento de segunda a sexta, das 7h30 às 18h, e aos sábados, das 7h30 às 17h. Contato: 0800-2808118. 
Posto de coleta Castanheira
Endereço: Rodovia BR-316, km 1, Pórtico Belém, Castanheira (em frente à entrada do shopping). Atendimento de segunda a sexta, das 13h às 18h, e aos sábados, das 9h às 17h.
Hemocentro Castanhal
Endereço: Travessa Floriano Peixoto, Alameda Rita de Cássia, Conjunto Maria Alice, B-2 e B-3. Atendimento de segunda a sexta, das 7h às 12h30. Contato: (91) 3412-4400/ 4404.
Hemocentro de Santarém
Endereço: Avenida Frei Vicente, 696, entre alamedas 30 e 31 (Aeroporto Velho). Atendimento de segunda a sexta, das 7h às 12h30. Contato: (93) 3524-7550.
Hemocentro de Marabá
Endereço: Rodovia Transamazônica, Quadra 12, s/ n (Agrópoli do Incra). Atendimento de segunda a sexta, das 7h às 12h30. Contato: (94) 3312-9150/ 99234-0264.
Hemonúcleo de Abaetetuba
Endereço: Avenida Santos Dumont, s/ n (São Lourenço). Atendimento de segunda a sexta, das 7h às 12h30. Contato: (91) 98568-3396.
Hemonúcleo de Altamira
Endereço: Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, s/ n (Esplanada do Xingu). Atendimento de segunda a sexta, das 7h às 12h30. Contato: (93) 98415-6282.
Hemonúcleo de Capanema
Endereço: Rodovia BR-308, km 0, s/ n (São Cristóvão). Atendimento de segunda a sexta, das 7h às 12h30. Contato: (91) 98568-3339. 
Hemonúcleo de Redenção
Endereço: Avenida Santa Tereza, s/ n (Centro). Atendimento de segunda a sexta, das 7h às 12h30. Contato: (94) 98414-3955.
Hemonúcleo de Tucuruí
Endereço: Avenida Veridiano Cardoso, s/ n, BR-422 (Santa Mônica). Atendimento de segunda a sexta, das 7h às 12h30. Contato: (94) 98415-9006.
agência pará 

Óbitos decorrentes de Covid-19 reduzem em 30% na média móvel dos últimos 14 dias



A avaliação da curva epidemiológica feita pela Sespa mostra a eficácia das medidas de combate à doença adotadas pelo Estado

23/07/2020 19h08 - Atualizada em 23/07/2020 19h55
Por Dayane Baía (SECOM)
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) divulgou a avaliação da curva epidemiológica do novo coronavírus no Pará. Pela metodologia adotada pelo órgão, a média móvel dos últimos 14 dias indica uma queda de 30% nos registros de óbito causados pela doença. O levantamento considera a data do falecimento e não a da notificação, o que permite observar a eficácia das ações do governo do Estado, conforme o comportamento da pandemia de Covid-19.
De acordo com Denilson Feitosa, diretor de Vigilância em Saúde da Sespa, a queda nas ocorrências vem se mantendo. “O dado mais recente que temos é do dia 22/7, que mostra uma queda de 30% na média móvel quando comparada com a média móvel de 14 dias atrás, que é o intervalo que usamos como consenso para já ter passado o período de incubação e ter tido tempo de a doença se manifestar”, explicou o diretor.Painel da Covid-19 mostra a redução na trajetória da doença no ParáFoto: Divulgação
Os dados são enviados diariamente pelas prefeituras para a Secretaria e lançados em tempo real no Painel Covid-19, disponível ao público. O gráfico “Casos por Dia” é o que dá a melhor dimensão da confirmação de contágio e ocorrências de óbitos, demonstrando a diminuição nos números. “A curva está em queda desde o pico ocorrido em meados de abril e início de maio. Desde então, observamos uma queda sustentada e recorrente que está se mantendo ainda, dia após dia, na média móvel quando comparada com 14 dias anteriores”, acrescentou Denilson Feitosa.
Os números indicam, por exemplo, que o dia 20 de maio apresentou o número mais alto de ocorrências, com 4.280 casos confirmados em 24 horas. Já o dia com maior número de óbitos registrados foi bem antes, em 5 de maio, com 128 vítimas fatais. “Nós alimentamos os dados no dia em que ocorreu o óbito, mesmo que a notificação chegue tardiamente. Isso torna a análise mais fidedigna e nos permite avaliar o cenário real, e saber quais ações foram mais efetivas ou não para que possamos rever e trazer o melhor para a população”, disse o diretor.
Tempo real - As notificações dos municípios ocorrem de forma dinâmica, diretamente via sistema, que possui integração em tempo real com o Painel. As notificações tardias alteram as informações e geram o que a Sespa identifica como casos ocorridos em períodos anteriores.
Esse padrão ocasiona a divergência entre as análises adotadas em outras pesquisas, que consideram somente a data de publicação dos dados. “O principal ponto de divergência que temos observado é em relação ao lançamento do óbito. Essas pesquisas que divergem dos nossos dados utilizam a data de publicação do óbito, que é um dado fácil de ser achado e também é divulgado por nós diariamente. No entanto, não acreditamos que esse seja o melhor para ser analisado, porque no mesmo dia teriam vários óbitos ocorridos em vários dias diferentes, e isso não permite que se visualize que tipo de ação foi eficaz e o que é preciso fazer para mudar o comportamento desses óbitos”, finalizou Denilson Feitosa.
agência pará 

Governo firma parcerias com municípios para garantir acesso ao EnemPará



O trabalho conjunto oferece aos estudantes da rede pública condições para o estudo na plataforma digital

23/07/2020 19h33 - Atualizada em 23/07/2020 20h21
Por Fernanda Graim (SECTET)
A plataforma EnemPará já faz parte da rotina de diversos alunos da rede pública de ensino que concorrem a uma vaga no ensino superior por meio do Exame Nacional do Ensino Médio. Lançada no último dia 29 de junho, a plataforma digital foi desenvolvida pelo Governo do Pará, por intermédio das secretarias de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet) e de Educação (Seduc), com apoio do Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá).
A equipe que coordena a iniciativa trabalha para garantir a participação dos estudantes que têm dificuldades de acesso a equipamentos (notebooks, tablets e celulares) e a uma boa conexão de internet. Por isso, desde a concepção da plataforma, o Governo do Pará vem buscando soluções, em parceria com as secretarias de Educação dos municípios.
“Nós procuramos todas as prefeituras do Estado, pois sabemos que a realidade do estudante não é 100% com acesso aos equipamentos adequados ou a uma boa internet. Pesquisas mostram que, na rede pública, é algo em torno de 30%. Este contato com as prefeituras foi feito em duas frentes. Primeiro, para que elas pudessem ajudar com a divulgação da plataforma, e depois que viabilizassem nos municípios o que chamamos de polos, que seriam, na verdade, uma sala de informática com computadores e acesso à internet, para que esses alunos pudessem participar, ampliando o público atendido”, informou o coordenador do EnemPará, Yuri Santiago.A Semed de Canaã dos Carajás divulga a plataforma EnemParáFoto: Divulgação
Um dos municípios que está atendendo à proposta do Estado é Canaã dos Carajás. A secretária Municipal de Educação, Roselma Milano, disse que não foi necessário fazer nenhum investimento significativo para disponibilizar quatro polos de atendimento aos estudantes, sendo três na área rural e um na área urbana. Foram utilizadas as estruturas das escolas já existentes, com computador e internet, para que os alunos pudessem ter acesso à plataforma do EnemPará.
Ela informou que uma equipe da Secretaria está responsável por organizar o acesso dos alunos aos polos, a fim de que sejam obedecidos todos os protocolos de segurança exigidos neste momento de pandemia, com disponibilização de álcool em gel, máscaras e luvas. Além disso, após cada atendimento, é feita uma pausa de 30 minutos para que os equipamentos sejam higienizados. “Em meio a este cenário de tantas incertezas em razão do que estamos vivendo, para nós participar do projeto EnemPará é uma honra. Essa estratégia, que é muito significativa no processo de ensino-aprendizagem, incentiva os nossos jovens a continuarem buscando uma alternativa para prosseguir com os estudos”, avaliou a secretária.
Alternativas - O coordenador do EnemPará contou que outros municípios planejam oferecer as aulas de outras formas, como transmiti-las em espaços amplos e arejados, por exemplo ginásios municipais, contando inclusive com aulas presenciais dos professores da rede local de ensino. Outra ideia seria a criação de parceria com empresas dos municípios, para que liberem seus sinais de wi-fi quando encerrarem o expediente, garantindo aos estudantes do entorno acesso à internet.
“Dessa forma, estamos tentando ampliar o acesso na tentativa de reduzir a ausência de equipamentos e internet. Além disso, as próprias secretarias têm sugerido alternativas de forma criativa e independente. Temos muita disposição em ampliar essas parcerias”, afirmou Yuri Santiago, destacando que o governo do Estado também está buscando maneiras de viabilizar franquias que possibilitem que os dados móveis dos alunos não sejam consumidos durante a navegação na plataforma EnemPará.
Integração – A plataforma EnemPará busca diminuir as distâncias e garantir a integração por meio do acesso à informação, garantindo que os estudantes da rede pública estadual de ensino não sejam prejudicados na preparação ao exame nacional, e que a necessidade do distanciamento social não se torne obstáculo no acesso ao conhecimento.
Durante a primeira quinzena de funcionamento, a plataforma recebeu quase 10 mil visitas, com duração média de 11 minutos cada, feitas de 3.900 dispositivos diferentes. São 5.468 estudantes cadastrados, com 1.458 realizando as atividades constantemente, assistindo às videoaulas, fazendo os exercícios e participando de simulados. Dos acessos às videoaulas, 66% foram feitos por meio de celulares. A maioria dos estudantes ativos, cerca de 40%, é da Região Metropolitana de Belém. O acesso é feito das 8 às 20 h, com uma média de 150 alunos por hora na plataforma.
Serviço: Os estudantes interessados na plataforma devem se inscrever no endereço www.enempara.com.
agência pará 

Máscaras doadas por ONG à Polícia Militar serão distribuídas em bairros carentes



23/07/2020 19h50 - Atualizada em 23/07/2020 20h16
Por Taiane Figueiredo (PM)
Foto: Polícia Militar / Ascom
A Polícia Militar recebeu duas mil máscaras de tecido doadas pela organização não governamental (ONG) Mãos que Cuidam. Entregue ao comandante-geral, coronel Dilson Júnior, nesta quinta-feira (23), o material será distribuído gratuitamente a moradores de comunidades carentes de Belém.
A representante da ONG, Angela Cecília, disse que a entidade buscava uma instituição séria, que pudesse dar destino correto às máscaras, que são produzidas por mulheres em vulnerabilidade e sem renda durante a pandemia. “Nossa ideia é que essas máscaras fossem doadas aos profissionais que também estão na linha de frente, como os policiais militares. Sabemos o trabalho importante deles nesse momento. O objetivo é que as máscaras cheguem a essas pessoas”, explicou.
Como forma de abraçar a causa solidária que motivou a doação, a PM vai doar as máscaras à população de bairros da capital. Moradores das comunidades do distrito de Icoaraci devem ser os primeiros a receber a doação, com prioridade para áreas de feiras livres, onde ainda se verifica número significativo de pessoas sem o material de proteção.
Foto: Polícia Militar / Ascom“Ficamos muito felizes que a ONG Mãos que Ajudam reconheça a Polícia Militar como instituição idônea e competente para fazer a entrega gratuita das máscaras. Em primeiro momento, foi escolhido o 10º Batalhão, na área de Icoaraci, que abrange os bairros do Maracacuera e Paracuri até a ilha de Cotijuba, onde vamos fazer, nesta segunda quinzena de julho, a entrega das máscaras”, afirmou o coronel Dilson Júnior.
Moradores de bairros abrangidos pela área do 1º Batalhão e do entorno do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) também devem receber as máscaras. A PM recebeu mais de 200 mil máscaras adquiridas pelo governo do Estado, em abril e maio deste ano. O material foi entregue aos policiais militares que, mesmo durante o momento mais crítico da pandemia, permaneceram nas ruas do Estado para garantir a segurança da população paraense.
agência pará 

Polícia Militar discute criação da primeira revista científica da corporação



23/07/2020 20h21 - Atualizada em 23/07/2020 21h27
Por Taiane Figueiredo (PM)
Com o objetivo de difundir informações sobre a instituição e fomentar o interesse pelo conhecimento científico, o comando da Polícia Militar do Pará realizou nesta quinta-feira (23) uma reunião de planejamento para a elaboração da primeira revista científica da instituição. O encontro para apresentar o projeto foi realizado na sala de reuniões do Comando-Geral da PM, em Belém, com oficiais da corporação e pesquisadores da área de segurança pública no Estado.
A criação de uma revista científica, segundo o coronel da reserva remunerada Sandoval Bittencourt Neto, visa, por meio de análises profundas, atender ao Estado-Maior Geral da PM, órgão responsável pela doutrina policial militar. "A ideia é prover dados e análises para o comando da corporação, identificar policiais que cursam pós-graduação e fomentar essas pesquisas, além de difundir, na corporação, o conhecimento que eles estão produzindo”, explicou o assessor técnico, que coordena o planejamento da revista.Reunião sobre a publicação realizada no Comando-Geral da PMFoto: Polícia Militar / Ascom
O projeto inicial foi apresentado aos 12 participantes da reunião, que discutiram propostas para a definição do conteúdo, futuros colaboradores e prazos. Para o comandante-geral da PM, coronel Dilson Júnior, a publicação é uma excelente oportunidade para tornar público o trabalho desempenhado pela Polícia Militar, como a contribuição nas estatísticas que apontam o Pará como um Estado que tem se destacado na redução dos índices de criminalidade.
Expectativa - “Um dos objetivos da nossa revista é divulgar e registrar os resultados do trabalho da Polícia Militar e o que nós estamos fazendo para que isso ocorra, até porque não podemos perder de vista que a Polícia Militar é a locomotiva do Sistema de Segurança Pública. Por isso, nós temos as melhores expectativas com esse trabalho”, disse o coronel Dilson Júnior, que vai presidir o comitê da revista.
Pesquisadores de instituições de ensino superior participaram da reuniãoFoto: Polícia Militar / AscomParticiparam da reunião com o comandante-geral da PM e o chefe do Estado-Maior Geral, coronel Marcelo Ronald de Souza, o diretor-geral do Instituto de Ensino de Segurança do Pará, coronel BM Antônio Bentes Filho; a coordenadora do Ensino Superior do Iesp, professora Sônia Passos; a coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Segurança Pública da Universidade Federal do Pará, Silvia de Almeida; os professores do Programa de Pós-Graduação em Segurança Pública da UFPA, Jaime Luiz de Souza e Edson Ramos; o vice-reitor da Universidade do Estado do Pará, Clay Anderson Chagas; o assessor técnico do Departamento-Geral de Educação e Cultura da PM, José Gilberto Torres; o coronel Ricardo André, consultor jurídico, e a major Simone Chagas, que é doutoranda. O objetivo é que esse grupo de pesquisadores forme o comitê editorial da publicação.
Atualmente, a Polícia Militar produz grande quantidade de conhecimento científico, por meio do Curso de Formação de Oficiais, em nível de graduação, além do Curso de Adaptação de Oficiais (CAO) e Curso Superior de Polícia (CSP), ambos em nível de pós-graduação.
agência pará 

Casa das Onze Janelas reabre com exposição 'Encontro das Águas'



Obras dos fotógrafos Miguel Chikaoka e Luiz Braga marcam a volta do público ao espaço cultural

23/07/2020 22h11 - Atualizada em 23/07/2020 22h55
Por Josie Soeiro (SECULT)
Após três meses sem receber visitas em decorrência da pandemia de Covid-19, o Espaço Cultural Casa das Onze Janelas, administrado pelo Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), se prepara para receber o público a partir desta sexta-feira (24), das 9 às 16 h, com a volta da Exposição "Encontro das Águas", na sala Gratuliano Bibas. A remontagem da exposição ocorreu na manhã desta quinta-feira (23).Equipe técnica da Secult durante a montagem da exposição ″Encontro das Águas″Foto: Leandro Tocantins / Secult
“Encontro das Águas” foi uma das primeiras mostras instaladas no Espaço Cultural logo que foi reaberto ao público, em outubro do ano passado. Ela traz 23 obras dos fotógrafos Miguel Chikaoka e Luiz Braga. De acordo com o curador da exposição e diretor do Sistema Integrado de Museus e Memoriais (SIMM), Armando Sobral, as obras retratam duas forças fotográficas locais distintas, que se completam como o encontro das águas comuns na região amazônica.
"Temos aqui duas grandes vertentes da fotografia brasileira. Quem visitar vai perceber que fizemos uma inversão de posições, pois o Luiz Braga se identificava com a cor e o Miguel Chikaoka com o preto e branco. Com o trabalho de leitura do acervo, me deparei justamente com obras que trazem essa troca. Isso mostra como esses fotógrafos são grandes mestres, artistas que têm um conhecimento em profundidade sobre a linguagem fotográfica. Essa inversão marca o encontro dos rios que convergem para um único afluente que nos alimenta", explica Armando Sobral.O encontro das obras de Miguel Chikaoka e Luiz Braga leva o público a uma viagem sobre o mágico universo da fotografiaFoto: Leandro Tocantins / Secult
Esperança - A exposição, cuidadosamente reinstalada pelos técnicos da Secult Nando Lima e Marcus Moreira, ganhou ainda mais destaque com a nova pintura que a sala recebeu. Segundo Nando Lima, fazer a reinstalação da mostra é mais do que voltar ao trabalho ativo; é um sinal de esperança de dias melhores. "Preparar o espaço novamente é mais do que voltar ao que se chama de 'novo normal', é mais do que só vir trabalhar. É sentir que há esperança e que somos muito mais que esse turbilhão que a pandemia trouxe. É muito bom retornar e fazer aquilo que se gosta", diz o coordenador de Curadoria e Montagem da Secult.
Para assegurar que servidores e visitantes dos museus do Estado retornem a esses espaços com o máximo de segurança, a Secult adotou medidas e protocolos, como sinalizações, uso obrigatório de máscara, disponibilização de álcool em gel e a visitação em grupo limitada à capacidade de cada local.
Serviço: Exposição Encontro das Águas. Aberta à visitação de terça a domingo, das 9 às 16 h, na sala Gratuliano Bibas, no Espaço Cultural Casa das Onze Janelas – Praça Frei Caetano Brandão, s/n, bairro Cidade Velha. Fone: (91) 4009-8686
agência pará 

Estado agiliza consultas e exames para custodiados do sistema penitenciário



Com o Núcleo Interno de Regulação, Seap e Sespa ampliam a assistência médica a pessoas privadas de liberdade

23/07/2020 23h26 - Atualizada em 23/07/2020 23h53
Por Vanessa Van Rooijen (SEAP)
O acesso à saúde dos custodiados do sistema penitenciário paraense foi ampliado pela parceria da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), que viabilizou a implantação do Núcleo Interno de Regulação (NIR), o qual começa a operar em agosto próximo. Agora, a Seap poderá marcar consultas médicas especializadas e exames, além de garantir o controle de solicitações de leitos para os internos.
O Núcleo vai reduzir a burocracia nos atendimentos, e consequentemente a longa espera para marcação de consultas especializadas e exames. Quatro servidores serão responsáveis pelo gerenciamento das solicitações de consultas e demais procedimentos.
De acordo com o diretor do Hospital-Geral Penitenciário, Leone Rocha, a conquista assegura o direito à saúde dos custodiados. “Através de um processo oficialmente regulado via sistema CER e Sisreg (Sistema de Regulação), é permitida maior celeridade no atendimento da demanda, proporcionando às pessoas privadas de liberdade o acesso efetivo à rede SUS (Sistema Único de Saúde). Assim, diminui-se a discriminação e cumpre-se os princípios do SUS, Lei 8080/90, de universalidade, integralidade e equidade. Assim como cumprir a LEP (Lei de Execuções Penais) e as Regras de Mandela, consequentemente colocam em prática os preceitos constitucionais de forma ampla, humanizada, com a devida garantia dos serviços de saúde aos custodiados do sistema penal", ressaltou o diretor.
Sandra Costa, titular da Diretoria de Assistência Biopsicossocial (DAB), disse que agora todo o processo será agilizado, garantindo bem-estar à pessoa privada de liberdade. “Para a Seap, o processo de marcação de consultas e exames especializados dará agilidade, resolutividade, continuidade na assistência de saúde em todas as 49 UPs do Pará. As marcações serão de todo o Estado, e o custodiado terá atendimento no local, na cidade onde se origina a unidade penal. A qualidade da saúde, prevenção, atenção ao interno é fundamental”, afirmou.  
No dia 10 de agosto iniciará o treinamento dos servidores. O NIR funcionará na sede da Seap, na Rua dos Tamoios, bairro Batista Campos, em Belém.
agência pará 

Paim alerta para alto índice de evasão escolar no Brasil



Da Rádio Senado | 23/07/2020, 15h43
O senador Paulo Paim (PT-RS) lamentou, em pronunciamento nessa quinta-feira (23), o alto índice de evasão escolar no Brasil. Segundo ele, as desigualdades na educação do país ficaram ainda mais evidentes com a pandemia de coronavírus.
— Quase 5 milhões de jovens entre 9 e 17 anos não têm acesso à internet em casa. Como estudar? Eles correspondem a 17% de todos os brasileiros nessa faixa etária. São na sua grande maioria pobres, não têm sequer um computador, portanto não estão tendo aulas on-line e nem algum tipo de aprendizagem. Já aqueles que têm acesso a internet, a conexão é precária ainda.
Para auxiliar os estudantes de baixa renda, Paim apresentou o PL 3.462/2020, que prevê o "auxílio-conexão" para dar acesso à educação a distância gratuita por meio de internet banda larga durante o período de calamidade pública.

Fundeb

O senador afirmou ainda que o novo ministro da Educação, Milton Ribeiro, terá um enorme desafio pela frente, como o problema da evasão escolar, a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e um novo modelo para a educação brasileira pós pandemia.
Paim também fez um apelo para que a PEC 26/2020, que torna o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) permanente, aprovada esta semana na Câmara dos Deputados, seja votada urgentemente pelo Senado, já que a previsão constitucional atual prevê o fim do fundo em 31 de dezembro deste ano.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado