terça-feira, 21 de julho de 2020

Feira e delivery garantem fornecimento de ostras e farinha durante a pandemia


Com apoio da Emater, agricultura familiar se organiza e começa a usar o serviço de entrega ao consumidor

20/07/2020 10h38 - Atualizada em 20/07/2020 11h51
Por Aline Miranda (EMATER)
Ao longo da pandemia provocada pelo novo coronavírus, a população de Bragança, município do nordeste paraense, continua tendo acesso com preço justo ao produto mais famoso da agricultura familiar local, a farinha d’água, e também a outra iguaria: ostras in natura.
A venda direta ao consumidor se mantém por meio da Feira do Agricultor Familiar, que ocorre todo sábado. A novidade, para contornar a quarentena e o distanciamento social, é o delivery, pelo qual os agricultores combinam a entrega em domicílio ou em pontos estratégicos.Com medidas restritivas, a Feira do Agricultor Familiar se mantém em Bragança todos os sábadosFoto: Ascom / Emater
Todo esse processo é resultado da parceria dos próprios agricultores, representados pela Comfaf (Comissão da Feira do Agricultor), com o escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), Fundação Cáritas Diocesana de Bragança e Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR). A Prefeitura apoia no transporte de mercadorias.
“Trabalhamos por encomenda, e essa modalidade só vem se intensificando. Por semana conseguimos vender, em época normal, até 30 quilos de farinha d’água lavada, já que nosso carro-chefe é a mandioca”, conta a agricultora Ariane Pereira, que mora e produz no KM-21 da Comunidade Montenegro. Na família são sete adultos (pais e filhos) e uma criança (Paulo Henrique, 8 anos, filho de Ariane). Eles produzem vários tipos de farinha (com coco, de tapioca etc.), além de milho, feijão, beiju e macaxeira.
São 45 famílias de 18 comunidades, com uma oferta mensal superior a cinco toneladas de alimentos. Além da farinha e da ostra, há ovo caipira,  frutas da estação, maniva (folha da mandioca) e tucupi. “Algumas comunidades distam 60 km da sede do município, inclusive de caminho pelo Rio Caetés. Se não fosse a junção de esforços, nunca que o consumidor final conseguiria comprar com regularidade esses alimentos saudáveis e de qualidade”, ressalta a técnica social do escritório local da Emater, Maria Conceição Sampaio.Com a parceria da Emater, produtos saudáveis são oferecidos toda semana ao consumidorFoto: Ascom / Emater
Segundo ela, é importante o espírito de coletividade despertado com a organização social e a proposta de Economia Solidária. “Os agricultores passaram a se entender como ‘uma grande família’. Reconhecem que crescer junto é mais vantajoso do que tentar sozinho. A ideia é que a agricultura se fortaleça como um motor cultural e socioeconômico de Bragança inteira”, acrescenta.
Feira e delivery - Na pandemia de Covid-19, a Feira do Agricultor Familiar reduziu a estrutura em 85%, para evitar aglomerações, mas nunca deixou de funcionar todo sábado, das 5 às 10 h, na Travessa Coronel Antônio Pedro, em frente à sede do STTR. O funcionamento obedece às medidas preventivas, como uso de máscaras e álcool em gel.
O evento, que no próximo 25 de julho completará 11 anos, significa um lucro de até 70% para os agricultores, conforme estimativa da Emater. “É uma oportunidade especial tanto para os agricultores, quanto para os consumidores, em termos de aquisição e de comunicação. Podemos dizer, assim, que Bragança não ficou desabastecida em nenhum instante. Quando mais a população precisou de nutrição com saúde, o que reforça o sistema imunológico, a agricultura familiar, com a assistência da Emater, não se ausentou”, afirma o engenheiro agrônomo da Emater Adriano Fonseca.
As dificuldades provocadas pelo momento de crise também anteciparam a adesão ao sistema de delivery. As instituições parceiras ordenaram as informações de contato dos agricultores, listaram os produtos e preços, e divulgaram uma lista. Os consumidores escolhem os produtos e o horário de entrega, e entram em contato com os fornecedores via whatsapp ou ligação telefônica. O serviço tem feito tanto sucesso que há agricultores fazendo 40 entregas por dia.
Ostras - Um produto diferenciado que compõe a cartela de comercialização em Bragança são ostras in natura, produzidas pela Associação dos Agricultores e Aquicultores de Nova Olinda (Agromar), em Augusto Corrêa, município vizinho a Bragança, atendida pela Emater.Produtores de ostras da Agromar, de Augusto Corrêa, continuam as vendas na pandemiaFoto: Ascom / Emater
Apenas em junho foram vendidas 275 dúzias de ostras, com faturamento de R$ 3.575,00 para os 15 produtores associados. Nesta primeira quinzena de julho, já foram comercializadas 141 dúzias. A expectativa da Emater é que julho supere o mês anterior. “Tomamos a frente de uma campanha: confecção de cards, publicações nas redes sociais, listas de transmissão, divulgação em rádios. É possível afirmar que hoje o consumidor já sabe com exatidão onde, de quem e como adquirir”, explica o engenheiro de Pesca da Emater, Leonardo Miranda.
Para o produtor Carlos Jorge Cruz, “a melhor saída para o ostreicultor neste período de pandemia tem sido a negociação pela internet. É uma ferramenta que veio para ficar”.
Serviço: Mais informações acerca dos produtos disponíveis e dos canais de comercialização pelos números e whatsapps: (91) 98090-3313 (Adriano Fonseca), (91) 98185-1072 (Maria da Conceição Sampaio) e (91) 98301-5553 (Leonardo Miranda).
agência pará 

Feira e delivery garantem fornecimento de ostras e farinha durante a pandemia



Com apoio da Emater, agricultura familiar se organiza e começa a usar o serviço de entrega ao consumidor

20/07/2020 10h38 - Atualizada em 20/07/2020 11h51
Por Aline Miranda (EMATER)
Ao longo da pandemia provocada pelo novo coronavírus, a população de Bragança, município do nordeste paraense, continua tendo acesso com preço justo ao produto mais famoso da agricultura familiar local, a farinha d’água, e também a outra iguaria: ostras in natura.
A venda direta ao consumidor se mantém por meio da Feira do Agricultor Familiar, que ocorre todo sábado. A novidade, para contornar a quarentena e o distanciamento social, é o delivery, pelo qual os agricultores combinam a entrega em domicílio ou em pontos estratégicos.Com medidas restritivas, a Feira do Agricultor Familiar se mantém em Bragança todos os sábadosFoto: Ascom / Emater
Todo esse processo é resultado da parceria dos próprios agricultores, representados pela Comfaf (Comissão da Feira do Agricultor), com o escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), Fundação Cáritas Diocesana de Bragança e Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR). A Prefeitura apoia no transporte de mercadorias.
“Trabalhamos por encomenda, e essa modalidade só vem se intensificando. Por semana conseguimos vender, em época normal, até 30 quilos de farinha d’água lavada, já que nosso carro-chefe é a mandioca”, conta a agricultora Ariane Pereira, que mora e produz no KM-21 da Comunidade Montenegro. Na família são sete adultos (pais e filhos) e uma criança (Paulo Henrique, 8 anos, filho de Ariane). Eles produzem vários tipos de farinha (com coco, de tapioca etc.), além de milho, feijão, beiju e macaxeira.
São 45 famílias de 18 comunidades, com uma oferta mensal superior a cinco toneladas de alimentos. Além da farinha e da ostra, há ovo caipira,  frutas da estação, maniva (folha da mandioca) e tucupi. “Algumas comunidades distam 60 km da sede do município, inclusive de caminho pelo Rio Caetés. Se não fosse a junção de esforços, nunca que o consumidor final conseguiria comprar com regularidade esses alimentos saudáveis e de qualidade”, ressalta a técnica social do escritório local da Emater, Maria Conceição Sampaio.Com a parceria da Emater, produtos saudáveis são oferecidos toda semana ao consumidorFoto: Ascom / Emater
Segundo ela, é importante o espírito de coletividade despertado com a organização social e a proposta de Economia Solidária. “Os agricultores passaram a se entender como ‘uma grande família’. Reconhecem que crescer junto é mais vantajoso do que tentar sozinho. A ideia é que a agricultura se fortaleça como um motor cultural e socioeconômico de Bragança inteira”, acrescenta.
Feira e delivery - Na pandemia de Covid-19, a Feira do Agricultor Familiar reduziu a estrutura em 85%, para evitar aglomerações, mas nunca deixou de funcionar todo sábado, das 5 às 10 h, na Travessa Coronel Antônio Pedro, em frente à sede do STTR. O funcionamento obedece às medidas preventivas, como uso de máscaras e álcool em gel.
O evento, que no próximo 25 de julho completará 11 anos, significa um lucro de até 70% para os agricultores, conforme estimativa da Emater. “É uma oportunidade especial tanto para os agricultores, quanto para os consumidores, em termos de aquisição e de comunicação. Podemos dizer, assim, que Bragança não ficou desabastecida em nenhum instante. Quando mais a população precisou de nutrição com saúde, o que reforça o sistema imunológico, a agricultura familiar, com a assistência da Emater, não se ausentou”, afirma o engenheiro agrônomo da Emater Adriano Fonseca.
As dificuldades provocadas pelo momento de crise também anteciparam a adesão ao sistema de delivery. As instituições parceiras ordenaram as informações de contato dos agricultores, listaram os produtos e preços, e divulgaram uma lista. Os consumidores escolhem os produtos e o horário de entrega, e entram em contato com os fornecedores via whatsapp ou ligação telefônica. O serviço tem feito tanto sucesso que há agricultores fazendo 40 entregas por dia.
Ostras - Um produto diferenciado que compõe a cartela de comercialização em Bragança são ostras in natura, produzidas pela Associação dos Agricultores e Aquicultores de Nova Olinda (Agromar), em Augusto Corrêa, município vizinho a Bragança, atendida pela Emater.Produtores de ostras da Agromar, de Augusto Corrêa, continuam as vendas na pandemiaFoto: Ascom / Emater
Apenas em junho foram vendidas 275 dúzias de ostras, com faturamento de R$ 3.575,00 para os 15 produtores associados. Nesta primeira quinzena de julho, já foram comercializadas 141 dúzias. A expectativa da Emater é que julho supere o mês anterior. “Tomamos a frente de uma campanha: confecção de cards, publicações nas redes sociais, listas de transmissão, divulgação em rádios. É possível afirmar que hoje o consumidor já sabe com exatidão onde, de quem e como adquirir”, explica o engenheiro de Pesca da Emater, Leonardo Miranda.
Para o produtor Carlos Jorge Cruz, “a melhor saída para o ostreicultor neste período de pandemia tem sido a negociação pela internet. É uma ferramenta que veio para ficar”.
Serviço: Mais informações acerca dos produtos disponíveis e dos canais de comercialização pelos números e whatsapps: (91) 98090-3313 (Adriano Fonseca), (91) 98185-1072 (Maria da Conceição Sampaio) e (91) 98301-5553 (Leonardo Miranda).
agência pará 

Dirigir após ingestão de bebida alcoólica resulta em 49 prisões no fim de semana



A Polícia Civil também fechou estabelecimentos e coibiu a poluição sonora em Salinópolis e Mosqueiro

20/07/2020 11h00 - Atualizada em 20/07/2020 11h44
Por Cristiani Souza (PC)
A Polícia Civil do Pará efetuou 49 prisões neste quarto fim de semana de ações da Operação Verão Seguro. No município de Salinópolis, na região nordeste, os policiais prenderam 23 pessoas durante a ação da Lei Seca, realizada em parceria com o Departamento de Trânsito do Estado (Detran), pelo crime de alcoolemia (dirigir veículo após ingestão de bebida alcoólica), o que representou mais de R$ 21 mil em fiança arbitrada.Agentes da Polícia Civil aumentaram o rigor na ação da Lei SecaFoto: Ascom / PCPA
"Neste final de semana tivemos a primeira sexta-feira (17) com registro de alcoolemia. Foram quatro flagrantes. A infração de trânsito custa ao motorista aproximadamente R$ 3 mil em multa de trânsito e a fiança a partir de um salário mínimo", explicou o delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Renan Souza. 
Bares e restaurantes também foram fiscalizados pelos policiais civisFoto: Ascom / PCPADe sexta-feira (17) a domingo (19), as equipes da Divisão de Polícia Administrativa (DPA) fiscalizaram 128 estabelecimentos, fecharam seis e 87 apresentaram alvarás atrasados em Salinas e Mosqueiro (distrito de Belém).
Os policiais da Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (Demapa) fiscalizaram 49 estabelecimentos e 41 veículos durante ação em combate à poluição sonora, também em Salinas e Mosqueiro. 
Somente no domingo houve nove autuações pelo crime de alcoolemia, em Salinas. Duas prisões pelo crime de Violência Doméstica foram realizadas pelas equipes da Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV), em Salinas e Mosqueiro.
agência pará 

Cinco acusados de integrar facção criminosa são presos em Soure


Tráfico de drogas e homicídios estão entre os crimes atribuídos ao grupo pela Polícia Civil

20/07/2020 11h37 - Atualizada em 20/07/2020 13h42
Por Cristiani Souza (PC)
A Polícia Civil do Pará cumpriu, na manhã desta segunda-feira (20), cinco mandados de prisão em Soure, no Arquipélago do Marajó, contra suspeitos de integrar uma facção criminosa. Todos são investigados por diversos crimes. De acordo com as investigações, um dos presos comandava o tráfico de drogas na cidade.
Equipe da Polícia Civil responsável pela prisão dos acusadosFoto: Ascom / PCPAA participação dos outros membros do grupo em dois homicídios ligados ao tráfico de drogas, um em Soure e outro fora do Marajó, também foi constatada pelos policiais. "Durante a ação um suspeito foi considerado foragido, mas localizado logo em seguida pela equipe de policiais de Soure em uma localidade próxima, pois vinha sendo monitorado", informou o delegado David Bahury, superintendente regional do Marajó Oriental.
Os cinco alvos da operação foram presos e estão à disposição da Justiça. Quatro deles vão responder pelo crime de tráfico de drogas, crimes patrimoniais diversos e até crime de tortura figuram na lista de antecedentes dos suspeitos.
agência pará 

No domingo, Pará fica na 25ª posição no ranking nacional de isolamento social



20/07/2020 11h39 - Atualizada em 20/07/2020 13h04
Por Walena Lopes (SEGUP)
O Pará ficou na 25ª posição no ranking nacional de isolamento social no domingo (19), com 46,24% das pessoas em casa para evitar a proliferação do novo coronavírus, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), por meio da Secretaria de Inteligência e Análise Criminal (Siac).
O titular da Segup, Ualame Machado, reforça que o novo coronavírus ainda está circulando no Estado, por isso é necessário manter o distanciamento e tomar as devidas precauções para evitar a contaminação. "É importante que as pessoas tenham a responsabilidade de que ainda precisamos usar máscaras, fazer a higienização correta das mãos, manter o isolamento, entre outras medidas. Isso tudo é necessário para que não haja uma nova onda de contágio pelo vírus no Pará”, alertou o secretário.Com o novo coronavírus ainda em circulação, as pessoas devem manter os cuidados, como o uso de máscaraFoto: Bruno Cecim / Ag.Pará
Interior - Na análise de municípios do interior, os três melhores índices de isolamento foram em Faro (67,9%), Afuá (63,8%) e Santa Cruz do Arari (63,4%). As cidades com maior registro de desobediência à recomendação de ficar em casa foram Abel Figueiredo (34,1%), São Domingos do Araguaia (35,5%) e Colares (35,8%).
Em Belém e Ananindeua foram registrados, respectivamente, os índices de 47,3% e 45,7%. Em Belém, incluindo os distritos, os bairros com as maiores taxas de pessoas em casa foram: Mangueirão (61,0%), Val de Cans (57,1%) e Praia Grande (55,9%). Já as piores taxas ficaram com Murubira (20,0%), Curió (25,6%) e Maracacurera (28,6%).
Em Ananindeua, os melhores índices foram registrados nos bairros Julia Seffer (59,0%), Jaderlândia (55,1%) e Aurá (54,9%). As piores taxas foram observadas na Guanabara (34,1%), Heliolândia (39,5%) e Águas Lindas (39,8%).
Serviço: O percentual de isolamento nos 144 municípios paraenses e o monitoramento completo estão disponíveis em um espaço exclusivo no site da Segup.
agência pará 

Governo abre votação popular para escolha do projeto 'Parque da Cidade'



Votação popular é exclusivamente on line e seguirá até 05 de agosto de 2020, o resultado será divulgado em seguida, dia 17

20/07/2020 12h39 - Atualizada em 20/07/2020 15h06
Por Josie Soeiro (SECULT)
População tem até o próximo dia 5 de agosto para escolher a melhor proposta de parque para atividades de lazer, cultura e economiaFoto: Secult / Oswaldo ForteO Governo do Pará abre a votação nesta segunda-feira (20) para a escolha da proposta finalista de Estudo Preliminar para o Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo do Parque da Cidade, a maior intervenção urbanística e paisagística dos últimos 100 anos, em Belém. A votação popular exclusivamente on line se encerrará no próximo 05 de agosto de 2020 com o resultado divulgado em seguida, dia 17.
O concurso do Parque da Cidade é uma realização e do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), e execução da Fundação de Amparo e Desenvolvimento à Pesquisa (Fadesp). A votação, as imagens das propostas finalistas e os projetos com menção honrosa, poderão ser conferidos no site www.parquecidade.com ou pelo aplicativo  Parque Cidade, disponível na PlayStore e Appstore.
À frente do processo de votação popular, a Secretaria de Estado de Cultura (Secult) frisa que o projeto urbanístico do Parque da Cidade deve se voltar para o estímulo da relação da comunidade com o meio ambiente, na perspectiva de práticas de lazer, esportivas, contemplativas e culturais.
Coordenador do certame, pela Fadesp, José Júlio Lima explica que será computado apenas um voto por CPF. "Aquelas pessoas que votaram na consulta pública da primeira etapa devem utilizar o mesmo login, caso tenham esquecido a senha, o aplicativo tem o recurso de criar uma nova senha, a partir de um código de recuperação, que será enviado para o e-mail do cadastrado. Para os que irão votar pela primeira vez, é preciso fazer o cadastro".
Secretária de Estado Cultura, Ursula Vidal comenta sobre o grande alcance social da iniciativa. “Em um primeiro momento de consulta popular, tivemos uma participação muito expressiva, apontando quais os equipamentos desejáveis nesse projeto conceito. A gente acredita que, com esse momento já mais consolidado de visualização dos projetos, esse sonho fica mais concreto e as pessoas se sentirão ainda mais incentivadas a participarem da consulta popular’’.
“Estamos bem felizes com mais essa etapa que está iniciando e que consolida a construção democrática do Governo do Pará por uma Belém com mais qualidade de vida, uma Belém mais feliz", acrescentou a secretária estadual de Cultura.
MAIS SOBRE O PARQUE DA CIDADE
Desde o anúncio pelo governador Helder Barbalho, no final de 2019, o projeto do Parque da Cidade tem ampla participação popular. Em janeiro deste ano, passou por uma fase de consulta pública, em que a população elegeu os equipamentos nos eixos de Esporte e Lazer; Cultura e Economia Criativa; e, por último, Paisagístico e Ambiental.
A segunda fase do projeto foi o concurso público de âmbito nacional, que recebeu mais de 80 inscrições de todo o País. Recentemente, as 23 propostas submetidas foram analisadas por um júri técnico com elevado conhecimento na área de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo, responsáveis pela escolha dos dois melhores projetos técnicos, agora à disposição para decisão final da sociedade. 
agência pará 

Sedop retoma capacitação profissional para moradores da área do Tucunduba


Atendente de farmácia e operador de caixa são os cursos iniciados nesta segunda-feira

20/07/2020 13h04 - Atualizada em 20/07/2020 13h47
Por Larissa Noguchi (SECOM)
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop), por meio da Diretoria de Mobilização e Articulação Comunitária, promove cursos de capacitação profissional para jovens que moram na área da bacia do Tucunduba, em Belém, onde é realizada a obra de macrodrenagem. Nesta segunda-feira (20) iniciaram as aulas dos cursos de operador de caixa e atendente de farmácia, para capacitar os jovens para o mercado de trabalho.Uma das turmas de capacitação profissional iniciada nesta semanaFoto: Bruno Cecim / Ag.Para
Segundo Vanessa Catete, diretora de Mobilização e Articulação Comunitária, os cursos começaram a ser oferecidos em março, com turmas de 20 pessoas cada. Mas devido à pandemia de Covid-19 houve desistência de alunos, e o retorno só agora, em julho. “O trabalho técnico social que temos no Tucunduba é voltado para o empreendedorismo, para que as pessoas tenham qualificação e conquistem o mercado de trabalho”, disse a diretora. 
Atualmente, uma turma foi formada com nove participantes inscritos para o curso de atendente de farmácia e quatro para operador de caixa. Além dos cursos, a Diretoria também promove ações socioeducativas com abordagens sobre contexto histórico, ambiental e regional, com participação e controle social, envolvendo cerca de 5 mil famílias.A iniciativa visa preparar jovens da área do Tucunduba para o mercado de trabalhoFoto: Bruno Cecim / Ag.Para
Avanço nas obras - As obras de macrodrenagem do Tucunduba realizadas pelo governo do Estado entraram em nova fase na última quinta-feira (16), com o início da pavimentação asfáltica do trecho entre as ruas dos Mundurucus e 2 de Junho. As intervenções, que visam acabar com décadas de transtornos por causa dos constantes alagamentos, vão beneficiar moradores de cinco bairros influenciados pela bacia, e devem ser concluídas em 2022. No entanto, há etapas com previsão de entrega já para o primeiro semestre do próximo ano.Vanessa Catete, diretora de Mobilização e Articulação Comunitária da SedopFoto: Bruno Cecim / Ag.Para
O projeto também resolverá problemas de alagamentos em canais influentes como os da Travessa Timbó, Vileta e Gentil Bittencourt. A previsão de conclusão da obra é em 2022.
Serviço: Pessoas interessadas nos cursos profissionalizantes devem procurar a Direção de Mobilização e Articulação Comunitária da Sedop, pelo número (91) 3183-0072 ou no canteiro de obras do Tucunduba, localizado na Rua Silva Rosado esquina com a Rua da Olaria.
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'Costurando a Paz' finaliza capacitação das costureiras



Iniciativa da Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac), em parceria com a Fábrica Esperança, certificará as trabalhadoras e pagará porcentagem sobre a produção de 80 mil máscaras para os sete Territórios pela Paz (TerPaz)

20/07/2020 13h05 - Atualizada em 20/07/2020 14h18
Por Paulo Garcia (SEAC)
Ao todo 45 costureiras receberam a capacitação com técnicas e orientações para produzir 80 mil máscaras para os bairros do TerPazFoto: Ascom / SEACForam três dias de capacitação, na sede da Fábrica Esperança, e agora as 45 costureiras participantes do projeto “Costurando a Paz” estão aptas à confecção de 80 mil máscaras que serão doadas nos bairros da Cabanagem, Benguí, Terra Firme, Guamá, Jurunas, Icuí-Guajará e Nova União, os sete Territórios Pela Paz. Todas as trabalhadoras serão certificadas pela capacitação e ganharão porcentagem sobre as máscaras produzidas.
A iniciativa da Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac), em parceria com a Fábrica Esperança, visa apoiar economicamente as empreendedoras residentes nos bairros atendidos pelo TerPaz.
Secretário-adjunto da Seac, Raimundo Santos comenta as etapas do projeto. “Estamos concluindo a primeira etapa do ‘Costurando a Paz’, em que as costureiras receberam a capacitação com técnicas e orientações para a produção das máscaras, agora elas vão confeccionar o material em casa e, em breve, devem entregar as máscaras prontas para que possamos distribuir nos sete territórios”.
Foto: Ascom / SEACCada costureira vai receber uma porcentagem em cima das máscaras produzidas. Para o diretor-geral da Fábrica Esperança, Artur Jansen, o trabalho é importante, principalmente, neste período de pandemia da Covid-19.
O diretor-geral da Fábrica Esperança, Artur Jansen, antecipa que a experiência pode render um contrato com a Fábrica Esperança. “A pandemia atingiu vários setores e, com certeza, com elas não foi diferente, então o projeto vai ajudar e melhorar a economia delas, inclusive as que estão se destacando, estamos contratando para trabalharem aqui na Fábrica Esperança”.
Moradora do Benguí, dona Edna Miranda aprovou a capacitação para se especializar. “Eu sou artesã, mas encontrei na costura uma forma de ganhar dinheiro nesse período tão difícil que estamos passando e essa capacitação veio de mão cheia para eu aprender mais, só tenho a agradecer por eu estar aqui participando”.
A costureira Sílvia Alves acredita que o projeto ajuda muitas pessoas. “Eu nunca tinha costurado em uma máquina industrial, então está sendo muito gratificante eu participar desse projeto, é uma experiência que todas nós estamos gostando, conhecendo coisas novas e, além de ganhar uma renda extra, ainda vamos ajudar outras pessoas dos nossos bairros”.
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Igreja Adventista leva caravana de doadores a Hemocentro de Marabá



Ação solidária contribui para manter o estoque abastecido. No sábado (18) a doação da caravana evangélica somada a de outros grupos de doadores gerou a coleta de 126 bolsas de sangue para hemocentro responsável por 31 hospitais na região.

20/07/2020 13h49 - Atualizada em 20/07/2020 15h45
Por Anna Cristina Campos (HEMOPA)
Jovens do Projeto ‘Missão Calebe’ da Igreja Adventista do Pará compareceram em grande número ao hemocentro em MarabáFoto: Ascom / HemopaA Igreja Adventista de Pará atua na causa da doação de sangue durante o ano inteiro como grande promotora do gesto solidário. E agora no mês de julho, em que a Fundação Hemopa dedica-se a mobilizar jovens doadores, o Projeto ‘Missão Calebe’ tem impulsionado este objetivo do hemocentro em Marabá, município do sudeste estadual.Foto: Ascom / Hemopa
O Hemocentro Regional de Marabá faz o atendimento transfusional de uma rede hospitalar com 31 hospitais de 16 municípios da região sudeste paraense. Gerente do Hemocentro de Marabá, Regiane Izaias afirmou que sempre que o Hemocentro de Marabá solicita, a Igreja Adventista responde ao pedido com um bom resultado, o que ajuda a manter o estoque abastecido.
“Nosso sentimento é de gratidão por essas pessoas que não medem esforços, pois alguns vieram de longe para ajudar a salvar vidas, demonstrando um ato de solidariedade e amor ao próximo”, destacou a gerente do Hemocentro de Marabá, Regiane Izaias.
Coordenadora geral de jovens da Associação Sul do Pará da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Naime Brito Sales explica que o projeto Missão Calebe se destina a mobilizar os jovens da América do Sul a se dedicarem a Jesus neste período de férias. “Eles (os jovens) realizam atividades sociais, espirituais e físicas, se comprometendo com Deus e com a comunidade”.
Foto: Ascom / HemopaA Caravana Solidária ‘Missão Calebe’ chegou no Hemocentro Regional de Marabá com dezenas de voluntários à doação de sangue no sábado (18). Somados os voluntários da Missão Calebe com os de outros grupos de doação, foram 143 comparecimentos que resultaram em 126 bolsas de sangue coletadas no total. “Nós damos um pouquinho daquilo que temos para salvar outras pessoas”, destacou Sérgio Fucner, integrante da Missão Celabe.
CRITÉRIOS DA DOAÇÃO DE SANGUE 
Para doar o cidadão precisa ter entre 16 e 69 anos (menores de idade devem estar acompanhados do responsável legal), ter mais de 50 kg, estar em boa condições de saúde e apresentar um documento de identificação oficial, original e com foto (RG, CNH, Passaporte ou Carteira de Trabalho).
Quem teve a Covid-19, deve esperar 30 dias após a cura para doar. E quem teve contato com pessoas que tiveram a doença, deve esperar 14 dias após o contato. 
agência pará 

Igreja Adventista leva caravana de doadores a Hemocentro de Marabá



Ação solidária contribui para manter o estoque abastecido. No sábado (18) a doação da caravana evangélica somada a de outros grupos de doadores gerou a coleta de 126 bolsas de sangue para hemocentro responsável por 31 hospitais na região.

20/07/2020 13h49 - Atualizada em 20/07/2020 15h45
Por Anna Cristina Campos (HEMOPA)
Jovens do Projeto ‘Missão Calebe’ da Igreja Adventista do Pará compareceram em grande número ao hemocentro em MarabáFoto: Ascom / HemopaA Igreja Adventista de Pará atua na causa da doação de sangue durante o ano inteiro como grande promotora do gesto solidário. E agora no mês de julho, em que a Fundação Hemopa dedica-se a mobilizar jovens doadores, o Projeto ‘Missão Calebe’ tem impulsionado este objetivo do hemocentro em Marabá, município do sudeste estadual.Foto: Ascom / Hemopa
O Hemocentro Regional de Marabá faz o atendimento transfusional de uma rede hospitalar com 31 hospitais de 16 municípios da região sudeste paraense. Gerente do Hemocentro de Marabá, Regiane Izaias afirmou que sempre que o Hemocentro de Marabá solicita, a Igreja Adventista responde ao pedido com um bom resultado, o que ajuda a manter o estoque abastecido.
“Nosso sentimento é de gratidão por essas pessoas que não medem esforços, pois alguns vieram de longe para ajudar a salvar vidas, demonstrando um ato de solidariedade e amor ao próximo”, destacou a gerente do Hemocentro de Marabá, Regiane Izaias.
Coordenadora geral de jovens da Associação Sul do Pará da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Naime Brito Sales explica que o projeto Missão Calebe se destina a mobilizar os jovens da América do Sul a se dedicarem a Jesus neste período de férias. “Eles (os jovens) realizam atividades sociais, espirituais e físicas, se comprometendo com Deus e com a comunidade”.
Foto: Ascom / HemopaA Caravana Solidária ‘Missão Calebe’ chegou no Hemocentro Regional de Marabá com dezenas de voluntários à doação de sangue no sábado (18). Somados os voluntários da Missão Calebe com os de outros grupos de doação, foram 143 comparecimentos que resultaram em 126 bolsas de sangue coletadas no total. “Nós damos um pouquinho daquilo que temos para salvar outras pessoas”, destacou Sérgio Fucner, integrante da Missão Celabe.
CRITÉRIOS DA DOAÇÃO DE SANGUE 
Para doar o cidadão precisa ter entre 16 e 69 anos (menores de idade devem estar acompanhados do responsável legal), ter mais de 50 kg, estar em boa condições de saúde e apresentar um documento de identificação oficial, original e com foto (RG, CNH, Passaporte ou Carteira de Trabalho).
Quem teve a Covid-19, deve esperar 30 dias após a cura para doar. E quem teve contato com pessoas que tiveram a doença, deve esperar 14 dias após o contato. 
agência pará 

Com apoio da Emater, Mojuí dos Campos atinge meta de Cadastro Ambiental Rural


20/07/2020 14h04 - Atualizada em 20/07/2020 15h21
Por Rodrigo Reis (EMATER)
Com apoio do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), o município de Mojuí dos Campos, na região oeste, atingiu a meta de 80,01% de propriedades rurais que aderiram ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), totalizando 391.059.24 hectares. 
Foto: Veloso Júnior / DivulgaçãoA parceria é fruto de um Termo de Cooperação Técnica (TCT) assinado em 2019 com a Prefeitura Municipal. Agora, o município está apto para receber o título de “Município Verde” do Governo do Estado do Pará, cuja aprovação depende de análise do Programa Municípios Verdes (PMV), responsável pela efetivação dos dados. 
O CAR é um registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar informações ambientais das propriedades e posses rurais. A Emater é um dos órgãos responsáveis por emitir o documento no Estado do Pará. 
As ações foram realizadas em conjunto com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), a partir da realização de reuniões nas comunidades e também levantamento das atividades dos agricultores. 
“A partir da obtenção do CAR, o agricultor passa a ter acesso a projetos de crédito e também a uma série de políticas públicas, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). O papel da Emater foi fundamental neste processo, pela relação que tem com o agricultor e também pela qualidade do quadro técnico”, explicou Daniel Gomes, técnico em agropecuária da Emater e integrante do Conselho Municipal de Meio Ambiente.  
De acordo com dados do escritório local da Emater, o município tem potencial para fruticultura, com destaque para abacaxi, maracujá, mamão, acerola, goiaba, açaí, além da cultura da pimenta do reino e mandioca.
Cleide Amorim, presidente da EmaterFoto: Veloso Júnior / DivulgaçãoPara a presidente da Emater, Cleide Amorim, o resultado “é muito importante não só para o município, mas também para a agricultura familiar, já que agricultores passarão a ter acesso a uma série de benefícios como, por exemplo, o crédito rural. E isso só foi possível graças ao trabalho em conjunto”, disse. 
Município Verde – Quem concede o título é o Programa Municípios Verdes (PMV), programa desenvolvido pelo governo estadual em parceria com a sociedade civil, iniciativa privada, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Ministério Público Federal (MPF). 
O objetivo do PMV é combater o desmatamento no Estado, fortalecer a produção rural sustentável por meio de ações estratégicas de ordenamento ambiental e fundiário e também de gestão ambiental, com foco em pactos locais, no monitoramento do desmatamento, na implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e na estruturação da gestão ambiental dos municípios participantes. 
Segundo Yago Rodrigues, secretário municipal de meio ambiente, o próximo passo é reunir as informações necessárias e encaminhar ao PMV, que validará os dados. “A Semma vai formular o pedido e esperamos que, em breve, o título seja concedido ao município”. 
Após a obtenção do título de “município verde”, Mojuí dos Campos deve receber maior aporte financeiro do chamado ICMS Verde, um instrumento econômico de política ambiental adotado pelo Governo do Pará, Do total de arrecadado pelo estado, 25% é destinado aos municípios. 
Dentro desse percentual, parte do valor é repassado de acordo com o critério ecológico, que propõe compensar os municípios que possuem um bom desenvolvimento sustentável e investimento ambiental.
O PMV é um Núcleo Executivo da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas). 
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Sespa convoca população para vacinação contra sarampo



Secretaria de Saúde enviou a vacina para os 144 municípios paraenses para a imunização de toda a população

20/07/2020 14h29 - Atualizada em 20/07/2020 17h53
Por Roberta Vilanova (SESPA)
A vacina contra o sarampo também previne contra rubéola e caxumba e está disponível nas salas de vacina para a populaçãoFoto: Marcelo Camargo / Ag. BrasilA Secretaria de Estado de Saúde Pública convoca a população à vacinação contra o sarampo nas unidades básicas de saúde dos municípios. A Sespa enviou a vacina para os 144 municípios paraenses para garantir a imunizaçõ de toda a população, especialmente, às pessoas de 20 a 49 anos, mesmo que já tenham sido vacinadas anteriormente. Essa é a faixa etária com o maior número de casos, atualmente.
A Divisão de Vigilância Epidemiológica da Sespa informa que, de 1º de janeiro a 4 de julho de 2020, o Pará registrou 4.015 casos confirmados de sarampo, incluindo três óbitos. O número já é dez vezes maior que o total confirmado em 2019, que registrou 403 casos da doença.
A capital paraense Belém é o município com o maior número de casos de sarampo com 1.434 casos confirmados, com um óbito, seguida de Ananindeua (416), Breves (244), Abaetetuba (217), Marituba (180), Marabá (176) e Moju (176).
Segundo a Sespa, as faixas etárias mais acometidas são de 15 a 19 anos (824), de 20 a 29 anos (1.240) e de 30 a 39 anos (458), o que preocupa a secretaria por serem as faixas etárias que menos buscam as salas de vacina e ao mesmo tempo a mais econômica e socialmente ativa e por isso a principal responsável pela manutenção da circulação do vírus. 
Diretor de Vigilância em Saúde da Sespa, Denilson Feitosa afirma que esse dados são preocupantes para uma doença que já tem vacina. Ele pondera que a pandemia da Covid-19 afetou o trabalho de combate ao sarampo, na medida em que várias pessoas tiveram que se isolar e os serviços de saúde estiveram cheios e focados no tratamento da Covid-19, mas agora é hora de buscar a vacinação.
“No entanto, nós não podemos esquecer que existem outras doenças e agravos que precisam ser tratados, como as doenças imunopreveníveis, que devem ser lembradas porque podem ser prevenidas com vacinas”, alertou o diretor da Sespa.
Considerando baixa a cobertura vacinal do sarampo no Estado, Denilson Feitosa frisa que é necessário somar esforços para combater o sarampo e o Pará voltar ao nível de cobertura aceitável. “O calendário vacinal precisa estar atualizado na faixa etária de seis meses a 59 anos de idade”.
SALA DE SITUAÇÃO 
Para monitorar o surto de sarampo no Estado, a Sespa montou, desde abril, uma Sala de Situação com apoio de uma consultora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e Ministério da Saúde, e está orientando os gestores municipais sobre as ações a serem realizadas, conforme a evolução da pandemia de Covid-19.
Com os sinais de redução da pandemia em algumas regiões, também está sendo construído um Plano Emergencial de Enfrentamento do Sarampo junto aos municípios com maior número de casos, fruto de uma parceria entre Sespa, MS, Opas e as Secretarias Municipais de Saúde.
Foto: Marcelo Camargo / Ag. BrasilPROTEÇÃO
A vacina contra o sarampo também previne contra rubéola e caxumba e está disponível nas salas de vacina para a população desde seis meses até 59 anos, sendo indiscriminada para as pessoas de 20 a 49 anos, ou seja, vacinadas anteriormente ou não, e seletiva para as outras faixas etárias, isto é, apenas não vacinados ou sem comprovação de vacinação.
O calendário básico indica a vacinação de crianças de 6 a 11 meses com a dose zero, aos 12 meses a dose 1 de tríplice viral e aos 15 meses deve ser administrada a dose 2, sendo a última para toda a vida.
A Sespa comunica que os profissionais de saúde, incluindo todos os outros trabalhadores de estabelecimentos de saúde, devem ter duas doses de vacina, independentemente da idade.
SAIBA MAIS SOBRE O SARAMPO
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral, transmissível e extremamente contagiosa. Uma pessoa infectada pode transmitir para até outras 18 pessoas que não estejam imunes. A transmissão ocorre quando o doente tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas, semelhante à transmissão do novo coronavírus e tem início até seis dias antes do surgimento do exantema (manchas vermelhas na pele). A suscetibilidade ao vírus do sarampo é geral e a única forma de prevenção é a vacina.
Os principais sinais e sintomas do sarampo são febre e exantema maculopapular (área avermelhada com erupção aguda e generalizada, acompanhado de tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite. Além dos riscos da própria doença, pesquisadores de Harvard (EUA) descobriram que a agressividade do sarampo é maior do que se pensava, comprometendo o sistema imunológico do paciente contra outras infecções e deixando-o vulnerável a outras doenças e condições que afetam a saúde do indivíduo.
As recomendações para a população são: procurar um serviço de saúde caso apresente os sinais e sintomas de sarampo e procurar as salas de vacina para atualização da carteira de vacinação. Para aqueles com 20 a 49 anos de idade, o Brasil se encontra atualmente na Campanha de Vacinação contra o sarampo indiscriminada para a referida faixa etária, até o dia 30 de agosto.
NOTIFICAÇÃO
A Sespa ressalta aos profissionais de saúde que a notificação de casos suspeitos de sarampo deve ser feita até 24 horas após o atendimento, investigação com a busca de contatos em até 48 horas e o bloqueio vacinal seletivo em até 72 horas após a notificação com a vacinação de todos os contatos não vacinados para a interrupção da circulação do vírus e do surgimento de outros casos.
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