sábado, 18 de julho de 2020

Leite: com oferta reduzida, preço deve subir pelo segundo mês consecutivo


Preço do leite sobe pelo quarto mês consecutivo; no ano, alta é de 14% 

Segundo projeções do Cepea, a competição entre laticínios para garantir a compra de matéria-prima deve intensificar a alta. 
Com a oferta de leite reduzida, o preço do litro pago ao produtor deve subir este mês. Segundo projeções do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea)   a competição entre laticínios para garantir a compra de matéria-prima deve intensificar a alta.
De acordo com o Cepea, existe uma tendência típica de aumento das cotações ao produtor entre março e agosto, devido à sazonalidade da produção. Neste período, a captação de leite é prejudicada pela baixa disponibilidade de pastagens, em decorrência da diminuição das chuvas no Sudeste e Centro-Oeste.
Em maio, o Índice de Captação Leiteira (ICAP- -L) do Cepea registrou queda de 0,2% frente a abril na “Média Brasil”, fator que estimulou o aumento em 9,5% das cotações de junho, que chegaram a R$ 1,5135 por litro. Assim, para julho, o contexto de oferta reduzida no campo deve sustentar o movimento de valorização do leite.
Pesquisas ainda em andamento do Cepea indicam que a competição acirrada entre laticínios para garantir a compra de matéria-prima deve intensificar a alta, podendo levar os preços para patamares superiores aos verificados em anos anteriores. O aumento da competição entre indústrias, por sua vez, está atrelado à necessidade de se refazer estoques de derivados lácteos.
Tipicamente, as indústrias empenham esforços nessa direção antes de abril, prevendo que a captação caia nos meses posteriores. Contudo, neste ano, as perspectivas negativas sobre o consumo no médio e longo prazos diante da pandemia da covid-19 aumentaram o nível de incerteza em abril e diminuíram o investimento das indústrias em estoques.
Com a reação no consumo (ancorada nos programas de auxílio emergencial), as vendas de lácteos se fortaleceram em maio e junho, reduzindo ainda mais os estoques. Diante disso, houve expressivas altas nos preços dos derivados lácteos em junho. No campo, a oferta restrita no mês resultou em disparada no preço do leite spot.
Agosto 
Existe uma defasagem temporal no repasse das condições de mercado para o produtor, de modo que as negociações quinzenais do leite spot e a venda dos lácteos de julho irão influenciar os valores do leite captado naquele mês, que serão pagos ao produtor em agosto. 
O leite spot registrou valorização de 1% na primeira quinzena de julho, chegando a R$ 2,34 por litro em Minas Gerais. O mesmo se observou para a muçarela, que se valorizou 2,4% no mesmo período. No caso do leite em pó, houve estabilidade das cotações e, no do UHT, houve queda acumulada de 0,5% na primeira quinzena de julho. 
Parte dos agentes consultados pelo Cepea acredita que o preço ao produtor continue subindo em agosto, fundamentada na oferta limitada no campo.
No entanto, outra parcela de agentes acredita que a valorização em agosto pode ser freada por dois fatores: o primeiro é a pressão dos canais de distribuição, em especial nas negociações de UHT, dado que estes procuram atrair consumidores com preços baixos nesse período delicado de diminuição da renda agregada; o segundo é a retomada da produção no Sul do País, que, já em junho, deve se elevar consideravelmente em virtude das melhores condições climáticas e também do aumento do fornecimento de concentrado e silagem, estimulados pelos patamares de preços do leite
por ; canal rural 

Pará alcançou 22ª posição no ranking nacional de isolamento social, nesta quinta (16)



Segup alerta sobre a importância das medidas de prevenção contra o novo coronavírus que ainda não tem vacina

17/07/2020 13h15 - Atualizada em 17/07/2020 16h00
Por Walena Lopes (SEGUP)
Belém esteve em 23º lugar nesta quinta-feira (16) com taxa de 38,95% entre todas as capitais brasileiras, informou a SegupFoto: Alex Ribeiro / Ag. ParáO Pará alcançou a 22ª posição no ranking nacional de isolamento social, com 38,17% das pessoas em casa, nesta quinta-feira (16). Belém ficou em 23º lugar, com taxa de 38,95% entre as capitais brasileiras. Os dados são da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), divulgados nesta sexta-feira (17).
Para o secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Estado, Ualame Machado, o relaxamento no distanciamento social reflete nas taxas e índices que o estado vem apresentando.  “Percebemos que as pessoas estão mais relaxadas em relação ao isolamento social e isso se deve um pouco ao verão amazônico que vivemos nesse período".
Ualame Machado observou que "apesar dos índices de contaminação estarem mais controlados no nosso estado é importante que todos tenham consciência em manter os cuidados exigidos e evitar o excesso de exposição nos locais, infelizmente ainda não estamos livre do vírus".
As cidades com maior registro de pessoas nas ruas, e consequentemente com baixo índice de isolamento, foram Sapucaia (21,4%), Abel Figueiredo (26,7%) e Piçarra (27,9%). Já as que alcançaram os melhores índices foram Aveiro (57,8%), Chaves (58,2%) e Limoeiro do Ajuru (61,9%).
Em Belém e Ananindeua, na Região Metropolitana, foram registrados, respectivamente, os índices de 38,95% e 37,7% de isolamento. Na capital, incluindo os distritos, os bairros com as maiores taxas de pessoas em casa foram: Cotijuba (53,8%), Campina de Icoaraci (52,4%) e São Francisco (52,0%). Já os bairros com menores índices foram Curió (11,1%), Maracacuera (22,2%) e água Boa (22,4%).
Em Ananindeua, os melhores índices foram registrados nos bairros Julia Seffer (44,3%), Cidade Nova VIII (43,6%) e Icuí (43,3%). As piores taxas foram no Guanabara (30%), Águas Lindas (30%) e Centro (31%).
SERVIÇO
O percentual de isolamento nos 144 municípios paraenses e o monitoramento completo estão disponíveis no site da Segup, com atualização diária.

agência pará 

Sectet assume gestão de todas escolas técnicas e tecnológicas do Pará


Universidade do Estado do Pará (Uepa) também será vinculada à secretaria, mantendo a sua autonomia. Diretrizes da nova rede de escolas técnicas serão regulamentadas por decreto.

17/07/2020 13h29 - Atualizada em 17/07/2020 14h54
Por Jeniffer Galvão (SECTET)
A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet) passa a se denominar, a partir desta sexta-feira (17), Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica, mantendo a sigla Sectet.
A mudança é uma das alterações previstas na Lei 9.104/2020, sancionada em 14 de julho e publicada no Diário Oficial do Estado nesta sexta-feira (17). O dispositivo legal transfere a gestão de todas as escolas técnicas estaduais da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para a Sectet. O Projeto de Lei enviado pelo Executivo foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado em 24 de junho de 2020.
As diretrizes da Rede de Escolas de Ensino Técnico do Pará serão regulamentadas por decreto pelo governador. Secretário de Ciência e Tecnologia, Carlos Maneschy ressalta que a mudança foi feita para que o governo do Estado intensifique a integração do ensino médio regular a uma educação profissional e tecnológica, dentro da rede de escolas técnicas já existente.
"Também buscaremos ampliar a rede, alcançando mais municípios, ajudando a fomentar a vocação econômica das diversas regiões do estado”, diz ele.
O secretário explica que o formato de ensino médio, articulado com ciência e tecnologia, vem ao encontro das finalidades da Secretaria de Ciência e Tecnologia, definidas na Lei 9.104, que, entre outras funções, determina que a secretaria deve “promover, apoiar, controlar e avaliar as ações relativas ao desenvolvimento e ao fomento da pesquisa e à geração e aplicação de conhecimento científico e tecnológico no Estado do Pará”. 
Outra mudança prevista na Lei é que a Universidade do Estado do Pará (Uepa) será vinculada à Sectet, mantendo sua autonomia. A nova legislação prevê ainda que é função da Sectet promover a expansão da oferta de cursos de nível superior em todo o estado.
Carlos Maneschy destaca que “todas as mudanças previstas na Lei serão realizadas gradativamente por nós e pela Seduc, de forma coordenada, sem causar transtornos para professores e alunos da rede técnica estadual”. 
agência brasília 

Polícia autua restaurante que deu festa, no sábado, em Salinópolis


Estabelecimento sofreu sanção por promover a aglomeração de pessoas sem máscaras de proteção, contrariando decreto estadual

17/07/2020 14h01 - Atualizada em 17/07/2020 16h07
Por Walena Lopes (SEGUP)
Operação Verão está em curso nos principais balneários paraenses para fiscalizar cumprimento de decretos e orientar a populaçãoFoto: Arquivo / Polícia CivilA Polícia Civil autuou nesta quinta-feira (16) o restaurante da Praia do Farol Velho, em Salinópolis, nordeste do Pará, que promoveu festa com aglomeração de pessoas sem máscaras de proteção, no último sábado (11). O estabelecimento descumpriu o decreto governamental que trata de medidas e protocolos de combate à Covid-19.
A ação faz parte da Operação Verão 2020, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup). O objetivo é garantir a segurança com responsabilidade e saúde, fiscalizando e dando cumprimento às determinações dos decretos vigentes para conter a proliferação do novo coronavírus durante o veraneio.
O estabelecimento sofreu sanção e foi notificado por meio de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), por desobediência ao decreto que delimita o funcionamento e a capacidade dos estabelecimentos e obriga o distanciamento entre as mesas e o uso das máscaras de proteção.
“Neste ano o papel da segurança pública é, principalmente, o de auxiliar os municípios onde a Operação Verão está acontecendo, para dar cumprimento aos decretos tanto municipais quanto estadual, fiscalizando e orientando a população quanto aos cuidados que ainda precisamos manter diante do cenário de pandemia em que vivemos. Iremos continuar agindo e, quando necessário, aplicaremos as advertências e sanções necessárias para dar cumprimento às medidas em combate ao vírus”, reforçou o secretário de Segurança Publica e Defesa Social do Estado, Ualame Machado.
O decreto determina a notificação em escala dos estabelecimentos que descumprirem as regras e protocolos previstos no decreto do governo do Estado. Os locais que forem autuados por desobedecer as medidas poderão ser interditados e/ou ser multados em até R$ 50 mil reais.
agência brasília 

Sespa já doou 59 mil máscaras e 1,9 mil litros de álcool para comunidades quilombolas



Terceira remessa equipamentos de proteção foi feito a populações da região do Baixo e Alto Acará e beneficiou a 2,9 mil famílias de 26 comunidades

17/07/2020 14h28 - Atualizada em 17/07/2020 15h57
Por Mozart Lira (SESPA)
Equipe da Coordenação Estadual de Saúde Indígena e Populações Tradicionais (Cesipt) da Sespa está à frente das entregasFoto: DivulgaçãoA Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) entregou mais 20 mil máscaras e 800 litros de álcool 70% a comunidades quilombolas da região do Baixo e Alto Acará, como parte das estratégias do governo do Estado de prevenção ao contágio pelo coronavírus.
O terceiro repasse de material de proteção a quilombolas dessas duas regiões do Pará ocorreu nesta quarta (15) e quinta-feira (16), por meio da equipe da Coordenação Estadual de Saúde Indígena e Populações Tradicionais (Cesipt) da Sespa. 
Em benefício à população quilombola do Pará, as três entregas de material de EPIs já somaram, até agora, 59 mil máscaras descartáveis e 1.900 litros de álcool 70º feitas pela Sespa. 
A iniciativa faz parte das ações para que as comunidades quilombolas possam se proteger do contágio pelo novo coronavírus. Na quarta-feira, o material doado beneficiou 1.200 famílias das comunidades São José, Catiuaia/Itapuama, Jabaquara, Associação Quilombola Menino Jesus, Monte Alegre, Trindade 1, Trindade 2, Trindade 3, Paraíso, Itacoã, Guajará Miri, Jambuaçu/Jenipaúba, Associação dos Produtores Orgânicos de Boa Vista, Associação Nova Aliança de Boa Vista, Santa Quitéria, Boa Vista e Santa Rosa.
Essas comunidades receberam 11 mil máscaras e 400 litros de álcool 70°, além de kits de higiene bucal, em parceria com a Coordenação de Saúde Bucal/Sespa. 
Na quinta-feira, receberam o material de proteção 1.700 famílias das comunidades Fortaleza, São Sebastião, Laranjeira e Burajuba, da Região do Açú; Trevo de Santa Maria/Agrovila Santa Luzia; Vila Sapucaia; Guatumã e Associação dos Quilombolas do Alto Acará.
Para essas comunidades, foram doados 400 litros de álcool 70°, 9 mil máscaras descartáveis e kits de higiene bucal. 
Tatiany Peralta, coordenadora da Coordenação Estadual de Saúde Indígena e Populações Tradicionais (Cesipt), diz que a Sespa repassa materiais para as medidas preventivas, orienta e capacita profissionais e gestores municipais de saúde quanto às notas técnicas, protocolos e fluxos estabelecidos para a assistência aos pacientes confirmados ou com suspeita de Covid-19 em comunidades quilombolas.
A Cesipt também tem monitorado, com apoio dos Centros Regionais de Saúde e secretarias municipais de Saúde, os casos suspeitos e/ou confirmados, descartados, recuperados e de óbitos, por Covid-19, principalmente em municípios onde há comunidades quilombolas.
“Nosso objetivo é fortalecer os serviços de saúde para a detecção, notificação, investigação e monitoramento de prováveis casos suspeitos, com a identificação dos indígenas e quilombolas, conforme as orientações do Ministério da Saúde”, ressaltou Tatiany. 
Para intensificar o enfrentamento da pandemia de Covid-19, nessas comunidades também foi criado um grupo de trabalho entre Sespa, Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Coordenação Malungo e líderes quilombolas.
agência pará 

Governo do Estado entrega Hospital de Campanha de Altamira com 60 leitos


Primeiro paciente já foi para o local, que atenderá nove municípios da região

17/07/2020 14h45 - Atualizada em 17/07/2020 18h42
Por Bruno Magno (CPH)
Governador Helder Barbalho visitou as instalaçõesFoto: Bruno Cecim / Ag.ParáReforçando as ações em saúde no combate à Covid-19, o governador do Estado, Helder Barbalho, entregou o Hospital de Campanha de Altamira, sudoeste paraense, na manhã desta sexta-feira (17). A unidade, que foi montada no Centro de Convenções e Cursos de Altamira (em parceria com a prefeitura local), será para atendimento exclusivo de pacientes com sintomas da doença. Com perfil de média e alta complexidade, a unidade conta com 60 leitos, sendo 50 clínicos e 10 de UTI.
Foto: Bruno Cecim / Ag.ParáO contrato, assinado em maio deste ano, estabeleceu que a construção, gestão e contratação de profissionais ficarão a cargo da administração municipal, enquanto o Governo do Estado ficou com o papel de financiador do empreendimento. Este é o quinto hospital de campanha entregue no Estado, que se junta aos de Belém, Breves, Marabá e Santarém no combate a pandemia ocasionada pelo novo coronavírus.
Primeiro paciente do Hospital chegando para receber atendimentoFoto: Bruno Cecim / Ag.ParáNo final da tarde desta sexta-feira (17), o Hospital de Campanha de Altamira já recebeu o primeiro paciente. Um agricultor, de 65 anos, sem comorbidades, que veio transferido do Hospital Geral de Altamira e vai ocupar leito clínico. A unidade não será de portas abertas, ou seja, os pacientes serão transferidos via central de regulação de leitos da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa).
“Nossa intenção é fortalecer a rede estadual para pacientes com o novo coronavírus. Nós estamos implementando ações em cada região, compreendendo as distâncias e garantido, acima de tudo, que o Estado esteja preparado para atender a todos que precisam, eliminando filas e garantindo agilidade. Esta é uma doença que requer celeridade no atendimento, e com este hospital de campanha, somado ao Hospital Regional da Transamazônica, garantiremos isso para vencer o coronavírus”, destacou o governador Helder Barbalho.
Foto: Bruno Cecim / Ag.ParáO novo Hospital de Campanha conta com apoio do Hospital Regional do município para atender a população de nove municípios: Altamira, Medicilândia, Brasil Novo, Pacajá, Uruará, Porto de Moz, Senador José Porfírio, Vitória do Xingu e Anapu.
Equipamentos - No último dia 2 de julho, o Governo do Estado enviou dez respiradores às instalações do hospital. Os equipamentos vão compor dez leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para reforçar a rede pública de saúde da Região do Xingu.
Foto: Bruno Cecim / Ag.ParáOs dez equipamentos de ventilação mecânica são completos, com monitor e bomba de infusão, e fundamentais para a recuperação de pacientes com insuficiência respiratória grave após infecção pelo novo coronavírus. Durante a discurso de entrega do hospital, o governador adiantou que após o período da pandemia, esses equipamentos serão repassados para o Hospital Municipal de Altamira.
Para Nasser Tannus, diretor geral do hospital de campanha de Altamira, a nova unidade vai ajudar a reforçar os leitos para pacientes com Covid-19 na região. “O hospital vai dar suporte para macrorregião e para todo Estado, caso haja necessidade de regulação e transferência de outros pacientes”, completou o gestor.
A disposição da população na região sudoeste, o Estado tem o Hospital Geral de Altamira e o Hospital Regional da Transamazônica. O novo Hospital de Campanha vem reforçar a saúde pública no combate ao novo coronavírus, atualmente são 54 leitos exclusivos para pacientes com sintomas da doença, sendo 36 clínicos e 18 de UTI.
“Nós vamos chegar a 180 leitos em toda região oeste do Pará, um em Santarém, com 120 leitos e agora, 60 leitos aqui em Altamira. A estratégia de montagem dos hospitais de campanha foi de fundamental importância para combatermos a Covid- 19 na região”, frisou Henderson Pinto, secretário de integração regional do oeste do Pará.
O deputado estadual Eraldo Pimenta esteve na comitiva do governador, destacou o novo reforço na saúde pública do Pará. “Há muito tempo essa região era esquecida e nós teremos um reforço do Hospital Regional com mais UTIs no Hospital de Campanha de Altamira. Logo mais entregaremos o hospital de Castelo de Sonhos, que também vai somar na região de Altamira”, disse ele.
A professora Mônica Brito, integrante do coletivo de mulheres negras de Altamira, esteve na inauguração e lembrou do compromisso do governo em relação a criação do hospital. “Após a mobilização de uma rede de entidades da região do Xingu, ficamos com uma grande expectativa, muitas pessoas adoeceram, mas esperamos que de fato, esse hospital atenda as pessoas e resguarde a vida delas, isso é muito importante”, observou ela.  
Asfalto - Ainda em Altamira, o governador Helder Barbalho esteve nas ruas Castelo Branco e Francisco Bandeira, no bairro Santa Benedita. Ele visitou a frente de trabalho do programa “Asfalto Por Todo o Pará”. A obra, que deve ser entregue em breve, contempla asfalto e urbanização nas 21 ruas do bairro.
Foto: Bruno Cecim / Ag.ParáDurante a passagem pelo município, o governador esteve acompanhado pelo secretário de saúde do Estado, Romulo Rodovalho; secretário de integração da região oeste do Pará, Henderson Pinto; deputado federal Júnior Ferrari e deputado estadual Eraldo Pimenta.
agência brasília 

Hemopa Santarém destina bolsas de plasma a pacientes de Covid-19


17/07/2020 14h50 - Atualizada em 17/07/2020 15h59
Por Anna Cristina Campos (HEMOPA)
Foto: Marcelo Seabra / Ag. ParáEsta semana, a Fundação Hemopa enviou seis bolsas de plasma, de pacientes convalescente da Covid-19, de Belém para Santarém. A equipe médica do Hospital Regional do Baixo Amazonas, que ainda tem pacientes internados com a doença, fez o pedido de duas bolsas.
“É um tratamento experimental, mas a gente sabe que significa uma esperança para a recuperação de pacientes com o novo coronavírus. Estamos no combate, junto com as equipes médicas da região, para auxiliar no que for necessário”, disse Joaquim Azevedo, gestor do Hemocentro de Santarém.
Desde o mês de abril, quando o Governo do Estado e a Fundação Hemopa iniciaram os estudos sobre o uso do plasma convalescente de pacientes recuperados do novo coronavírus, já foram coletados o plasma de 40 doadores voluntários aptos no Pará. Sete hospitais receberam o plasma até agora: Santa Casa de Misericórdia, Hospital Barros Barreto, Ophir Loyola, Abelardo Santos, Materno Infantil de  Barcarena, Regional do Baixo Amazonas e Hospital do Coração. 
Foto: Marcelo Seabra / Ag. Pará“O Hemopa possui o plasma convalescente em estoque, com validade de um ano, e também conseguimos formar um importante cadastro de reserva de doadores. O material está disponível para caso haja demanda pelos médicos da rede hospitalar pública e privada”, ressalta o presidente do Hemopa, Paulo Bezerra.
A técnica experimental é utilizada como estratégia de tratamento para pacientes internados na rede hospitalar do Pará. A pesquisa possui a autorização da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP). E a solicitação das bolsas de plasma é feita pelas equipes médicas responsáveis pelo paciente internado.
agência brasília 

Cosanpa realiza campanha educativa para preservação das praias


Ação nos terminais envolve a distribuição de cartilhas e conversas com as pessoas sobre o uso consciente da água e o respeito ao meio ambiente

17/07/2020 14h53 - Atualizada em 17/07/2020 17h58
Por Tayná Horiguchi (COSANPA)
No terceiro final de semana de julho, os terminais hidroviário e rodoviário de Belém estavam movimentados com passageiros saindo da capital rumo aos balneários do Pará em busca de descanso em alguns dias de folga. Mas, mesmo em momentos de lazer é preciso consciência e responsabilidade. É por isso que a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) realiza campanha sobre a importância do uso consciente da água e da preservação do meio ambiente.
Assistente social da Cosanpa entrega cartilha educativa no Terminal Hidroviário de Belém e usuários gostam da iniciativaFoto: Cosanpa / AscomAssistentes sociais estiveram na manhã desta sexta-feira (17) no Terminal Hidroviário de Belém distribuindo cartilhas informativas com dicas para a preservação das praias e uso racional da água potável.
O corretor de seguros, Hamilton Tavares, aprovou a iniciativa da Cosanpa. “É muito bom porque é um uma forma da gente lembrar de preservar mais, porque a água está acabando. Temos que cuidar, mesmo. Aqui em Belém, vejo muito desperdício. Eu comento até lá em casa, às vezes, vão lavar a louça e lavam a louça com a torneira aberta, aí eu brigo. Isso é desperdício. Na própria casa, muita gente não tem consciência, pensa que é normal está gastando água. Eu, lá em casa, puxo a orelha do pessoal”.
Quem veio de longe conhecer as belezas do Pará se encanta com a imensidão dos rios e com a experiência de conviver com acionamentos de rotina, recomenda cuidados.  A estudante Stephany Santos veio de Minas Gerais e lembra que em tempos mais seco, a população mineira fica sem água, daí a importância de economizar o ano todo para não faltar quando mais se precisa.
“A gente evita o desperdício, fica 10 minutos no banho, no máximo, e a água sempre poupando. Na época do verão, quando chove menos, a represa fica vazia e ficamos sem água. A dica que eu dou é sempre economizar. Desligar os pontos de água quando não estiver usando e só usar quando necessário”, recomenda a estudante mineira, Stephany Santos.
A equipe da Cosanpa também circulou pelo Terminal Rodoviário de Belém. O nutricionista Israel Pereira seguia para Abaetetuba e gostou da atitude responsável da Companhia, que reforça as dicas básicas de prevenção contra o novo coronavírus.
“Essa ação é importante, leva educação continuada às pessoas, fazendo com que elas procurem se prevenir diante da situação que estamos vivendo, pois a prevenção ainda é o melhor remédio. E eu também ressalto que temos que nos conscientizar sobre a preservação dos nossos recursos naturais, pois eles são finitos e temos que ter responsabilidade no consumo, usar somente quando for necessário e com cautela", pontuou Israel Pereira.
A ação informativa seguirá nas próximas semanas de julho com o objetivo de conscientizar, principalmente, quem estiver indo em direção às praias paraenses. As dicas entretanto valem para todos.
A esteticista Cássia Pontes embarcava para o sudeste do Brasil e gostou do diálogo com os técnicos da Companhia de Saneamento do Pará. "Essa campanha da Cosanpa é eficaz nesses pontos de grande fluxo de pessoas. Precisamos nos conscientizar da importância de nos prevenir do novo coronavírus e viajar seguros. E essas dicas de consumo consciente da água vou levar, inclusive, para o meu cotidiano no trabalho", finalizou a esteticista Cássia Pontes.
agência pará 

Governo do Pará entrega Hospital Público de Castelo dos Sonhos


Unidade, que estava em obras desde 2014, foi entregue com 21 leitos clínicos para internação em pediatria, ortopedia, obstetrícia, clínica cirúrgica e clínica médica

17/07/2020 17h48 - Atualizada em 17/07/2020 22h13
Por Ronan Frias (COHAB)
Hospital Público Geral de Castelo dos Sonhos ‘João Trevian Sobrinho’Foto: Jader Paes / Agência ParáA longa distância em busca de atendimento médico acabou para moradores do distrito de Castelo dos Sonhos, distante cerca de 1.100 km da sede da cidade de Altamira. Nesta sexta-feira (17), o Governador Helder entregou o Hospital Público Geral de Castelo dos Sonhos "João Trevian Sobrinho".
"Nós estamos entregando o hospital para atender a população. Um compromisso que firmei com a população para cuidar da nossa gente. Agradeço a todos os profissionais de saúde que vão garantir atendimento e salvar vidas aqui", destacou o governador do Estado.Helder Barbalho e demais autoridades no ato de entrega do hospitalFoto: Jader Paes / Agência Pará

O hospital, que possui 21 leitos clínicos para internação em pediatria, ortopedia, obstetrícia, clínica cirúrgica, clínica médica e outros quatro leitos em sala de estabilização, vai atender ao mês, em média, 20 mil habitantes, incluindo o distrito de Cachoeira da Serra e as aldeias indígenas do entorno. 
Leitos clínicos do HospitalFoto: Jader Paes / Agência ParáJosivan Batista, sub-prefeito do Distrito, avaliou a entrega da unidade como um momento importante para a população. "A região da BR-163 sofria muito por não ter um hospital deste tipo. Agora é um sonho sendo realizado".
Com perfil de baixa complexidade e restrito a internações de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) referenciados pela atenção básica dos municípios, o hospital vai facilitar o acesso à saúde para a população que vive em localidades à margem das rodovias BR-230 (Transamazônica) e BR-163 (Santarém-Cuiabá).
"Esse hospital fica próximo à divisa com o Mato Grosso e é de suma importância para os moradores. O governador tem se mostrado incansável trabalhando em todos os cantos do Pará", reiterou o deputado federal Júnior Ferrari.Governador percorreu as dependências do Hospital de Castelo dos SonhosFoto: Kleberson Santos / Ag. Pará
As obras, que foram iniciadas em agosto de 2014, foram concluídas pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop) em abril deste ano, totalizando 3.400 metros quadrados de área construída. 
"A obra se arrastou desde 2014, mas o governador Helder deu prazo limite para a entrega. Nós finalizamos a obra e estamos entregando hoje já para o uso em ações de enfrentamento à Covid-19", explicou Valdir Acatauassu, secretário adjunto da Sedop.
Farmácia do HospitalFoto: Jader Paes / Agência ParáNeste primeiro momento, o hospital realizará atendimentos em regime de 24 horas, todos os dias da semana, somente de casos de Covid-19 e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves que necessitem de internação.
"O governo do Estado está chegando em todas as regiões. A entrega do hospital é uma prova disso. A unidade vai atender as demandas de todas as regiões daqui", avaliou o deputado estadual Eraldo Pimenta.
O suporte ao atendimento médico conta com laboratório de análises, Raio-X, ultrassonografia (USG) e eletrocardiograma (ECG), além de apoio assistencial em enfermagem, nutrição, farmácia, fisioterapia, serviço social e psicologia. De acordo com a diretora da unidade, Louhanna da Silva, "70% dos profissionais contratados têm residência na região. Conhecem a rotina da cidade e a própria população local. O que ajuda também na humanização do atendimento".
Emerson dos Santos é um dos contratados para trabalhar no novo hospital. Morador da cidade há 21 anos, o enfermeiro falou com entusiasmo sobre trabalhar no local. "A entrega deste hospital, depois de tanto tempo, é um sonho para a gente. Principalmente para a população mais carente que não tem condições de ter atendimento particular em outras cidades e em outro Estado, como o Mato Grosso".
O hospital é do governo estadual e está sob gestão da Organização Social de Saúde (OSS) Instituto Nacional de Assistência Integral (INAI).
Saúde descentralizadaO novo hospital vai facilitar o acesso à saúde para a população de localidades à margem das rodovias Transamazônica e Santarém-CuiabáFoto: Kleberson Santos / Ag. Pará
Para o deputado estadual Ozório Juvenil, a conclusão do hospital representa o compromisso do Governo com a descentralização da saúde. "Com um ano e seis meses de governo, o hospital foi entregue. A unidade vai encurtar as distâncias para quem vive nessa região, como o governador vem fazendo em todas as outras".
De janeiro de 2020 até hoje, já foram seis hospitais estaduais entregues à população. Sendo eles: 
- Hospital Regional Dr. Abelardo Santos (distrito de Icoaraci, em Belém)
- Hospital Regional dos Caetés (em Capanema) 
- Hospital Santa Rosa (em Abaetetuba)
- Hospital Regional do Tapajós (em Itaituba)
- Hospital Regional de Castanhal
- Hospital Público Geral de Castelo dos Sonhos
agência pará 

Segup instala placas em praias de Salinas para informar horário das marés



A medida visa garantir aos banhistas o acesso seguro ao mar e evitar que veículos sejam levados pelas águas

17/07/2020 18h34 - Atualizada em 17/07/2020 20h57
Por Aline Saavedra (SEGUP)
Na Praia do Atalaia, em Salinópolis, no nordeste paraense - destino de milhares de veranistas durante o verão amazônico -, a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) instalou nesta sexta-feira (17) duas placas com informações aos banhistas sobre os horários de baixa-mar e preamar, na rampa de acesso à praia, na via principal e no atalho da Sofia, próximo ao Centro Integrado de Comando.
Agentes do Corpo de Bombeiros Militar serão responsáveis por atualizar, diariamente, os horários da maré. A medida visa alertar os banhistas e prevenir que carros sejam lavados pelas águas oceânicas, além de especificar o horário em que a praia estará aberta para a entrada de veículos, levando em consideração a preamar.Há placa informativa no acesso à Praia do Atalaia, que recebe milhares de banhistasFoto: Ascom / Segup
A medida poderá, ainda, identificar as placas dos veículos que podem ter acesso à praia, caso haja necessidade de rodízio para controlar o distanciamento social na faixa de areia, como determina o decreto municipal como medida de prevenção à Covid-19.
"As informações são importantes primeiro por conta da tábua de maré, quanto ao horário de preamar e baixa-mar, para que os banhistas que estão na faixa de areia com os seus veículos automotores possam sair antes da preamar, evitando algum tipo de incidente com seus veículos. Em relação às placas de rodízio, o decreto municipal prevê o rodízio de veículos nas praias de Salinas se o número for grande. Tanto o sistema de segurança pública, quanto a prefeitura podem aderir ao rodízio, par ou ímpar. No dia par só vão poder entrar na praia veículos com placa de final par; da mesma maneira para os veículos com o final de placa ímpar", informou o coronel Alexandre Mascarenhas, atualmente respondendo pela Secretaria Adjunta de Operações, vinculada à Segup.
Operação Verão – A instalação das placas de orientação é mais uma ação da Segup na Operação Verão Mais Seguro: Saúde, Segurança e Responsabilidade, realizada até o próximo dia 3 de agosto, em mais de 40 localidades do Pará, mobilizando um número superior a 3.500 agentes de segurança pública.
Em Salinópolis, na costa atlântica, e nos distritos de Outeiro e Mosqueiro, pertencentes a Belém, todas as ações são monitoradas pelo Centro Integrado de Comando, que reúne representantes das polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros Militar, do Departamento de Trânsito (Detran) e de outros órgãos. Ao detectar qualquer situação que necessite de uma atuação mais célere, os agentes acionam o efetivo que estiver mais próximo ao local da ocorrência.
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Vacinação contra a gripe continuará disponível até acabar o estoque


17/07/2020 18h56 - Atualizada em 17/07/2020 19h08
Por Roberta Vilanova (SESPA)
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe foi encerrada oficialmente, nesta sexta-feira (17), no entanto, as doses de vacina continuarão disponíveis nas Unidades de Saúde para os grupos prioritários, principalmente para as crianças de seis meses a menores de seis anos, uma vez que ainda faltam ser vacinadas cerca de 430 mil crianças.
Devido à baixa cobertura no grupo prioritário das crianças é importante que os municípios paraenses continuem com as doses disponíveis para a população até acabar o estoque.
A vacina protege contra três vírus respiratórios: Influenza A/H1N1, Influenza A/H3N2 e Influenza e contribui efetivamente para reduzir o adoecimento, complicações e a mortalidade causada por esses três vírus respiratórios.
“As crianças que não foram vacinadas correm o risco de adoecerem e terem complicações como as pneumonias, desenvolverem quadros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), e ainda descompensarem quadros de doenças pré-existentes, podendo levar à morte”, alerta a coordenadora estadual de Imunizações, Jaíra Ataíde. “É importante, então, que os pais ou responsáveis levem as crianças para receber a proteção contra o vírus Influenza”, enfatizou.
O Pará está com cobertura vacinal de 75% com 1.434.408 pessoas vacinadas de um total de 1.911.628 pessoas que compõem os grupos prioritários, sendo que a meta é vacinar pelo menos 90% desse total. 
De acordo com o "Vacinômetro" do Ministério da Saúde, a Campanha de Vacinação contra a Gripe está com as seguintes coberturas vacinais: crianças (48%), gestantes (58%), puérperas (71%), indígenas (71%) e pessoas de 55 a 59 anos (65%). A meta de idosos vacinados foi superada com cobertura de 115% e a meta de trabalhadores de saúde também foi superada com cobertura de 109%.
Para alcançar as metas das campanhas de vacinação, a Sespa continua orientando os municípios a adotarem estratégias diferenciadas para buscar a população alvo da campanha e o estado alcançar a meta mínima de 90% de cobertura vacinal.
A terceira etapa, que se encerrou nesta sexta-feira, além das crianças, tinha como público-alvo as gestantes, puérperas, e pessoas de 55 a 59 anos. Agora, qualquer pessoa dos grupos prioritários que não se vacinou nas etapas anteriores ainda pode tomar a vacina.
Saiba mais – A gripe é uma infecção viral comum que pode ser fatal, especialmente em grupos de alto risco. A doença ataca os pulmões, o nariz e a garganta. Crianças pequenas, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas ou imunidade baixa correm alto risco. Os sintomas incluem febre, calafrios, dores musculares, tosse, congestão, coriza, dores de cabeça e fadiga.
Serviço: A vacina está disponível nas Unidades de Saúde de acordo com horário local. É importante levar a caderneta de vacinação.
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Retomada da arrecadação garante plano de investimentos do Governo do Pará


No cenário de pandemia, governador Helder Barbalho avalia em entrevista a economia e os desafios da questão ambiental

17/07/2020 19h41 - Atualizada em 17/07/2020 23h26
Por Dayane Baía (SECOM)
Em entrevista ao "Papo com Editor", do Broadcast Político (TV Estadão), o governador do Pará, Helder Barbalho, avaliou o comportamento da economia no Estado no primeiro semestre de 2020, destacando a retomada de regularidade da arrecadação, e ainda os desdobramentos da pandemia de Covid-19 e os desafios da questão ambiental.
Sobre o cenário econômico, o governador ressaltou que, apesar da pandemia, a receita estadual ficou acima do estimado. Em abril, o impacto da crise sanitária apontava para uma perda de R$ 2,5 milhões. “Nós tivemos, surpreendentemente, um comportamento de receita acima do que havíamos estimado. Particularmente o PIB (Produto Interno Bruto) do Estado, com a elevação das exportações, fez com que o impacto fosse reduzido, com destaque para atividades de mineração e agronegócio, dois pilares centrais da economia paraense. Excepcionalmente, no mês de maio tivemos de fato uma queda importante de aproximadamente 20% na arrecadação; os outros meses tiveram um comportamento equiparado a 2019, o que nos fez ter uma perda real praticamente insignificante, o que não quer dizer que não tenhamos perda do que projetamos para o ano”, enfatizou Helder Barbalho na entrevista, concedida na quinta-feira (16).Governador Helder Barbalho na entrevista ao ″Papo com Editor″, do Broadcast PolíticoFoto: Divulgação
Segundo o chefe do Executivo, os segmentos da mineração e do agronegócio têm destaque no mercado externo, e foram favorecidos pela elevação do dólar. Além da retomada da arrecadação, os resultados permitirão tanto o cumprimento das responsabilidades fiscais, quanto a manutenção do plano de investimentos. “Nós tivemos, nos primeiros cinco meses de 2020, a média histórica, o maior percentual de investimentos da história do Estado, 8,06%. Em 2019, chegou a 6%. Graças ao planejamento, à captação de recursos, a reserva para investimento nos fez enfrentar o primeiro semestre de maneira exitosa. Estamos com o pacote de investimentos para o segundo semestre e a continuação de obras contratadas para o início de 2021 perto de 2 bilhões de reais, que estão em andamento”, afirmou Helder Barbalho.
Pandemia – A proliferação do novo coronavírus comprometeu diretamente atividades econômicas importantes. Entretanto, as medidas de combate adotadas pelo governo do Estado favoreceram a tendência de queda do contágio, permitindo o retorno gradual de setores da economia, considerando a dinâmica de circulação do vírus em um Estado com dimensões territoriais (1.248.000 km²) correspondentes às áreas de Portugal, Espanha e França juntos.
Para o governador, a manutenção de vidas sempre foi prioridade, e as medidas adotadas foram pautadas na ciência e no conhecimento técnico. “Nós fomos o primeiro Estado a decretar lockdown, e nas últimas semanas podemos dizer que somos o Estado que mais reduz o percentual de contágio e o número de óbitos, graças a Deus! Em nosso sistema de saúde estamos com 36% de ocupação de leitos clínicos e 55% de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Portanto, isto tudo nos permite ter tranquilidade, que também é fruto, em algum momento, de atitudes que conflitaram com interesses, polemizaram, já que lamentavelmente o Brasil ficou nessa discussão política, seja do isolamento ou do protocolo médico”, enfatizou.
Apesar dos bons resultados na luta contra a Covid-19, Helder Barbalho demonstrou sua solidariedade aos que perderam a luta contra a doença, e reafirmou o compromisso de continuar agindo para salvar vidas.
As estratégias de combate à pandemia continuam. Nesta sexta-feira (17), foram entregues o Hospital de Campanha de Altamira, com 60 leitos para tratamento exclusivo da doença, dos quais 10 são de UTI, e o Hospital Público Geral de Castelo dos Sonhos, distrito do município, à margem da Rodovia BR-163 (Cuiabá-Santarém).
Helder Barbalho abordou questões econômicas, administrativas, de saúde e ambientaisFoto: DivulgaçãoTransparência – O governador também falou sobre as investigações de contas públicas em virtude de despesas geradas durante a pandemia. “Naquele momento as pessoas estavam morrendo em casa, nos coletivos, na porta de unidades, porque o sistema público e privado colapsou. O Estado teve que assumir desde a atenção básica até a alta complexidade. Tudo isto exigiu tomada de decisão, que hoje se assiste questionamentos por órgãos de controle sobre dispensas de licitação, uma modalidade autorizada por lei no Brasil em uma medida provisória do presidente da República na pandemia, face à necessidade da celeridade do processo. Tenta-se criar uma narrativa de que a dispensa de licitação foi algo utilizado para a ilegalidade. Esperar o processo licitatório de 45-60 dias, quantas vidas se perdem ao longo deste tempo?”, questionou Helder Barbalho. 
Ele mencionou outro aspecto das aquisições, como a lei da oferta e da procura de itens médicos disputados por vários países. “Nesse momento há de se ter muita serenidade, resiliência, tranquilidade e, claro, separar aqueles que se valeram do caos para lesar a população”, frisou o governador.
Desmatamento e queimadas – Na entrevista, Helder Barbalho também abordou o aumento do desmatamento no Pará. “O primeiro semestre é chuvoso na Amazônia e acaba dificultando o aferimento por tecnologia, em face ao adensamento de nuvens que comprometem a fotografia real do desmatamento. Houve um importante incremento, com a antecipação da Operação Verde Brasil, medida necessária quando a ostensividade das atividades de fiscalização, comando e controle aconteceram. Nós fomos o primeiro Estado a pedir a operação no território, solicitando que a fiscalização ocorresse não apenas em áreas federais, mas também nas estaduais”, informou.
Ações adotadas pelo Governo do Pará mereceram destaque, como a Força Estadual de Combate ao Desmatamento, que já está em campo. É a primeira ação do policiamento ambiental que se soma à Polícia Militar, ao Corpo de Bombeiros, à Polícia Civil e às estruturas municipais para garantir fiscalização. “Precisamos também estruturar a Política de Regularização Fundiária, de fortalecimento das ações técnicas para mudar a lógica das ações rurais ostensivas, e passar à cultura intensiva, para efetivamente não precisar desmatar para produzir mais. Ainda temos baixa produtividade na relação por hectare, o que pode ser uma oportunidade, inclusive em contraponto a esta lógica. O fortalecimento da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), a conjunção de esforços com os institutos tecnológicos dos estados são muito importantes, e o acesso a crédito”, frisou o governador.
Helder Barbalho ressaltou a importância da liderança exercida pelo vice-presidente da República, Hamilton Mourão, no Conselho da Amazônia. Para o governador do Pará, a discussão sobre temas fundamentais para a região não deve ficar restrita ao âmbito do meio ambiente; deve se estender à economia e ao fomento, possibilitando às pessoas acesso desburocratizado. “É preciso também envolver o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) para a regularização fundiária; a Funai (Fundação Nacional do Índio) para as questões indígenas; a Fundação Palmares nas questões quilombolas, e o Ministério da Agricultura para dialogar sobre oportunidades e vocações nos diversos cultivos importantes e também na pecuária, e em outras proteínas produzidas na nossa região”, disse o governador.
agência brasília