domingo, 12 de julho de 2020

Hospital de Campanha de Belém registra a marca de mais de mil altas de pacientes da Covid-19


12/07/2020 11h33 - Atualizada hoje 14h24
Por Dayane Baía (SECOM)
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informou, no início da noite deste sábado (12), os números de atendimentos realizados no Hospital de Campanha do Hangar Centro de Convenções, em Belém. Encontram-se internados 221 pacientes, sendo 55 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No total, 1.754 pacientes já foram atendidos, dos quais 109 transferidos, 1.030 receberam alta e 394 foram a óbito.
Foto: Ricardo Amanajás / Ag. ParáA superação da marca de mil altas hospitalares é motivo de comemoração pelo Governo do Pará. “É com satisfação que comunicamos 1.000 altas melhoradas da Covid-19. Isso foi possível graças ao empenho e dedicação de uma equipe que está 24 horas por dia empenhada na prática de todos os protocolos atualizados. Estamos em um local pelo qual temos tudo o que se precisa para cuidar dessa doença e também para manter uma comunicação e informação com familiares de pacientes internados”, afirmou Tardelio Mesquita, médico-coordenador do Hospital de Campanha em Belém.
Marli Peniche Lima trouxe o tio Carlos Peniche, 65 anos, do Moju, na região Tocantins, para a capital. Após ele ter testado positivo para a doença na Unidade de Pronto-Atendimento da cidade e iniciado o tratamento no local, o quadro clínico não evoluiu. Inicialmente, ele foi atendido no Hospital Regional Dr. Abelardo Santos, onde permaneceu por 21 dias, e em seguida foi transferido para o Hospital de Campanha do Hangar. Ele é um dos 1.000 pacientes que receberam alta após mais 28 dias de tratamento.
“Fazíamos videochamada diariamente e acompanhávamos o boletim médico. Ele não precisou ficar na UTI, apesar de ser diabético e hipertenso, mesmo assim não houve alteração. Eu realmente não tenho o que reclamar de nada, pelo contrário. A nossa experiência tanto em relação ao Abelardo quanto ao Hangar foi ótima. No Hospital de Campanha, os profissionais também foram muito atenciosos. Apesar de ser algo novo no mundo todo, a estrutura é muito boa”, avaliou Marli.
Outra alta celebrada na última semana foi de Zilma Assunção, 54 anos. Após sentir os sintomas da Covid-19, procurou atendimento no Hospital Abelardo Santos, fez todos os exames necessários e em seguida foi encaminhada ao Hospital de Campanha de Belém, onde ficou cerca de 28 dias em tratamento. "Ela chegou a ficar com 50% da função pulmonar comprometida, teve anemia e ficou muito debilitada. Em relação ao atendimento, ela não tem nada a se queixar, foi tratada muito bem, lá é tudo higienizado. Enfermeiros 24h em cima dela. Agora, já está em casa e continua em isolamento por 14 dias. Depois vai começar a sair aos poucos para caminhar de manhã”, explicou Joelma Assunção Siqueira, filha da ex-paciente.
Humanização - A melhora do quadro de saúde dos internados ocorre com o acompanhamento da família. Por cerca de 10 minutos, diariamente, os pacientes conversam com um parente. O contato é realizado por meio de videochamadas entre tablets. Enquanto um equipamento é levado até o paciente, outro é entregue ao familiar na área fora do espaço de atendimento médico. O diálogo é acompanhando por uma equipe técnica e ocorre frequentemente durante todo o dia.
A unidade possui tem 420 leitos, sendo 300 clínicos e 120 de Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Além da capital, o Governo possui Hospitais de Campanha em Santarém (no oeste), Marabá (no sudeste) e em Breves (no Marajó).
agência pará 

Hambúrguer de búfalo e açaí com peixe frito são opções na merenda escolar


12/07/2020 12h07 - Atualizada hoje 12h55
Por Aline Miranda (EMATER)
Foto: Georgio Sandro Penha / Prefeitura de SoureDurante a pandemia ocasionada pelo novo coronavírus, os alunos da rede pública de Soure, no Marajó, continuam recebendo merenda escolar, pronta e variada, de segunda a sexta. O cardápio inclui peixe frito, açaí batido, água-de-coco, leite de búfala e chouriço artesanal. Todo dia é oferecido um pacote com opções de aperitivo, entrada, prato principal, sobremesa e suco, a partir de ingredientes naturais e regionais, adquiridos da agricultura familiar do município. 
Os esforços da Prefeitura para promover nutrição e ao mesmo tempo cultura são coroados com a parceria do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).
Foto: Georgio Sandro Penha / Prefeitura de SoureEste ano, o contrato, no valor de quase R$ 600 mil, é assinado por duas associações atendidas de forma direta pela Emater: Associação dos Agricultores dos Campos do Marajó - AAFCAM (fornecedora de mais de 40 produtos) e Associação dos Batedores, Produtores, Extrativistas e Peconheiros do Município de Soure - Abepas (que fornece 10 mil litros de açaí médio), ambas presididas por jovens mulheres. Dependendo do produto, o lucro dos agricultores chega a atingir 70%, de acordo com estimativas da Emater. 
“A Emater emite as declarações de aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar  - Pronaf [daps] individuais e jurídicas, participa da construção de listagens de oferta e demanda de produtos, a partir de costumes de consumo e calendário agrícola; intermedeia a negociação de custo-benefício para os agricultores e acompanha com rigor o padrão de plantio, criação e beneficiamento, dentro das normas legais”, explica o chefe do escritório local da Emater, o técnico em pesca Fernando Moura. 
Foto: Georgio Sandro Penha / Prefeitura de SoureAlimentação - Cerca de 4 mil e 500 famílias - com crianças ou adultos em processo de alfabetização - podem coletar as refeições, em um horário determinado, de 9h às 10h30, nas 23 escolas de ensino fundamental (da zona urbana, da zona rural e das praias). 
A comida é preparada em uma cozinha experimental da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e nas cozinhas das próprias escolas. A quantidade é calculada per capita: as famílias têm direito a porções proporcionais ao número de membros. 
“Não é só uma política pública ou a obrigação do Estado, em seus diferentes níveis de governo, de promover segurança alimentar. É além: somos protagonistas da emoção de oferecer a esses alunos um alimento que conta a história deles e a história das tradições do município”, contagia o nutricionista da Semed, Georgio Sandro Penha, responsável técnico pela merenda escolar em Soure e Salvaterra.
Foto: Georgio Sandro Penha / Prefeitura de SoureAlgumas das iguarias são x-búfala, uma versão saudável dos sanduíches de fast food, e sorvete de leite de búfala com frutas típicas, para aplacar o calor do verão. 
“Exploramos as potencialidades da agricultura e damos espaço à criatividade. A maioria dos nossos alunos não tem condições socioeconômicas de comprar o que dá vontade de comer, a maioria nunca viajou. Por que, então, não trazer para eles a comida dos comerciais de televisão em um formato que valoriza a regionalidade paraense e proporciona saúde?”, reflete. 
Associações
Consideradas as duas Associações, são mais de 80 produtores de nove comunidades. "Esta é uma iniciativa-chave, um avanço muito grande. Estamos usufruindo do resultado concreto de uma reunião de esforços entre governo e organizações sociais dos agricultores.  Agora é o processo de fornecer provas vivas de como é possível viver bem da agricultura familiar, em termos de renda e de dignidade”, diz a presidente da Aascam, Bruna Silva (mais conhecida como “Bruna Péua”), 29, à frente da Queijaria e Laticínio Baio Péua. 
Bacharel em Direito e acadêmica de Tecnologia em Alimentos, ela tem se voltado à área de Direito Agroalimentar: "Merenda escolar é um dever e um direito. Representa injeção de recursos na agricultura e modelação do paladar das nossas crianças, para o que é da terra e para o que alimenta de verdade", completa. 
Para Ariane Cecília Silva, 34, presidente da ABPAS, “o Pnae divulga nosso produto e assegura renda. Dizemos que é o alcance do nosso objetivo máximo: o reconhecimento do nosso trabalho, a valorização do que produzimos, e uma comercialização justa, que nos incentiva a expandir a atividade e a continuar sendo agricultores, inspirando as novas gerações”, pontua. 
Alguns dos desafios, ainda, são a burocratização e a diversificação de produção nas propriedades.
“Há um caso, por exemplo, de um produtor que só cultivava cheiro-verde. Com mobilização, conscientização e capacitação, começou a trabalhar com alface. Em um mês e meio, já pôde vender. Desbravar a resistência é um passo-a-passo”, conta Péua. 
agência pará 

Ação Verão da ParáPaz alerta famílias sobre abuso sexual infantil



12/07/2020 14h24 - Atualizada hoje 16h34
Por Nathalia Mota (PARAPAZ)
Foto: ParaPaz / Ana Paula LimaTer acesso a informação é uma das formas de prevenção contra o abuso sexual de crianças e adolescentes. Partindo deste princípio, a Fundação ParáPaz realizou a ação de verão voltada à dar esclarecimentos sobre o assunto distribuindo cartilhas educativas às famílias, principalmente às crianças de 3 a 12 anos.
Cerca de mil exemplares foram entregues aos veranistas que frequentaram os balneários no sábado (11) e neste domingo (12) no município de Curuçá, nordeste do Estado, e em Mosqueiro, distrito de Belém.
Albert Cardoso (36), passeando pela primeira vez em Curuçá com sua família, achou a ideia muito interessante, principalmente por alertar pais e filhos. “O que tem acontecido com as crianças sofrendo com a pedofilia é muito assustador, então ensinar o que pode e o que não pode é muito importante pra mim e pros meus filhos, até o maior, de 8 anos, vai aproveitar”, afirmou o auxiliar de cozinha.
Foto: ParaPaz / Ana Paula LimaAlém da entrega da cartilha “Brincando – Viver sem violência, brincar sem violência e aprender sem violência”, a Fundação distribuiu álcool em gel 70%, kits de higiene bucal e preservativos, doados pela Secretaria de Saúde (Sespa); e também cerca de 500 máscaras, doadas à ParáPaz pelo Instituto de Desenvolvimento Social e Apoio a Mulher Paraense (Idesamp) em parceria com o Instituto Rede Mulher Empreendedora (Irme), por meio do projeto “Heróis usam máscaras”. 
No próximo final de semana, dias 18 e 19, a ação estará no município de Salinas, região do Salgado paraense. 
agência brasília 

Aproximadamente 40% da população paraense ficou em casa no sábado (11)


12/07/2020 15h36 - Atualizada hoje 16h36
Por Aline Saavedra (SEGUP)
No sábado (11), o Pará esteve na penúltima posição no ranking nacional de isolamento social, com taxa de 39,68% das pessoas em casa para evitar a proliferação do novo coronavírus. Belém, entre as capitais, ficou em 22º lugar, com taxa de 40,63%. Os dados foram divulgados pela Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Segup).
Foto: Alex Ribeiro / Ag.ParaNa análise das cidades paraenses, os três melhores índices de isolamento foram nos municípios de Nova Esperança do Piriá (62,5%), Magalhães Barata (59,4%) e Palestina do Pará (56,3%).  As cidades com maior registro de desobediência à recomendação de ficar em casa foram Soure (29,1%), Jacundá (31,2%) e Salinópolis (31,5%).
O secretário de Segurança Pública, Ualame Machado, lembra que ainda é preciso respeitar as orientações dos organismos de saúde e sair de casa somente quando necessário e observando as medidas de segurança. "Não podemos esquecer que ainda vivemos uma pandemia. Nesse período do ano é comum as pessoas saírem mais de suas residências, mas é necessário cumprir o recomendado para não ter a proliferação da doença", ressaltou.
Região Metropolitana - Na capital paraense e em Ananindeua, foram registrados, respectivamente, os índices de 40,3% e 39,2%. Em Belém, incluindo os distritos, os bairros com as maiores taxas de pessoas em casa foram: Aeroporto (58,3%), Maracangalha (52,9%) e Maracajá (52,9%).  Já as piores taxas ficaram com Curió-Utinga (8,7%), Campina de Icoaraci (19,6%) e Maracacuera (24,1%).
Em Ananindeua, os melhores índices foram registrados nos bairros de Júlia Seffer (49,5%), Águas Brancas (47,4%) e Levilândia (47,4%); as piores taxas foram observadas em Curuçambá (25,9%), Águas Lindas (31,1%) e Icuí-Laranjeira (32,5%.
Serviço:
O percentual de isolamento nos 144 municípios paraenses e o monitoramento completo estão disponíveis em um espaço exclusivo sobre os índices no site da Segup.
agência brasília 

Equipe do BPRV participa de aniversário de criança fã da Polícia Militar


12/07/2020 16h15 - Atualizada hoje 16h33
Por Matheus Soares (PM)
Foto: Ascom / PMPAOs militares do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV) participaram de um momento especial para um pequeno admirador da Polícia Militar, na manhã do sábado (11), dia em que ele completa mais um ano de vida. A visita dos militares ocorreu no município de Macajuba, nordeste do Estado. 
Durante as ações de policiamento, a equipe do BPRV recebeu um convite para prestigiar o aniversário do Samuel, fã de carteirinha da PM. Ainda na infância ele já sonha ser policial militar e tem uma grande admiração pela profissão.
Foto: Ascom / PMPAA equipe prontamente foi até a casa da criança e parabenizou ela pela data comemorativa e por ser fã daqueles que todos os dias saem às ruas para defender e proteger a sociedade paraense.
 A criança não escondeu a emoção ao ver os militares na festa de aniversário dela e ficou emocionada. O momento especial foi registrado com fotos e selfies.
agência pará 

Detran registra mais de 900 autuações no segundo final de semana de julho




12/07/2020 20h59 - Atualizada hoje 22h47
Por Eduardo Vilaça (DETRAN)
Foto: Ascom / Detran PaO balanço parcial do Departamento de Trânsito do Estado (Detran) no segundo final de semana da Operação Verão 2020, registrou 963 autuações em todo o Pará até o início da noite deste domingo (12), sendo mais de 300 registros relacionados ao excesso de velocidade captados pelos radares portáteis. O órgão atua com 230 agentes de educação e fiscalização distribuídos em 35 municípios para garantir a segurança viária dos veranistas. O trabalho consiste em ordenar o fluxo nas estradas e acessos aos balneários, além de assegurar o cumprimento das medidas de enfrentamento da Covid-19, conforme decreto estadual e as diretrizes dos municípios. 
Entre as infrações mais comuns cometidas pelos condutores e autuadas pelos agentes, estão: o não uso do capacete por motociclistas, transitar com o farol apagado nas rodovias, veículo com licenciamento anual em atraso e condutor dirigindo sem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Foto: Ascom / Detran PaOs agentes de fiscalização também estão empenhados na Operação Lei Seca, cujo objetivo é combater a combinação nociva entre álcool e direção. Até o momento, 31 condutores foram autuados por dirigir sob influência de álcool. Já em nove condutores o nível de álcool ultrapassou 0,34mg/l, configurando crime de trânsito e não mais uma simples infração, levando-os à prisão. Seis dessas prisões aconteceram em Salinas e três em Barcarena.
"Nosso trabalho é reduzir os riscos, fazer com que as pessoas cheguem ao seu destino com segurança. Por isso a tolerância é zero em relação à alcoolemia. A equipe de Educação do órgão faz o trabalho preventivo, de conscientização dos condutores, que, em muitos casos, dá resultado, com as pessoas respeitando a lei. Mas quando isso não acontece entra em ação nosso time da fiscalização, que atua com o rigor necessário para preservar a integridade física de todos que estão nas vias", comenta o diretor técnico-operacional do Detran, Bento Gouveia.
É bom lembrar que as blitz educativas, citadas por Gouveia, são realizadas nos locais de maior concentração de pessoas no veraneio, como Mosqueiro, Salinas, Marabá e Santarém. Nessas ações, o Detran, além de orientar quanto aos principais fatores de risco no trânsito, como excesso de velocidade, o não uso do capacete, não uso da cadeirinha para crianças, alcoolemia e a combinação direção e celular, entre outros, também faz o controle dos protocolos sanitários de segurança em decorrência da Covid-19. 
Foto: Ascom / Detran PaMesmo com os esforços dos agentes no trabalho de prevenção, foram registrados nos últimos três dias seis acidentes na rodovia BR-316, apenas com danos materiais, um acidente em Salinas, com a vítima sendo encaminhada para atendimento no hospital, e um acidente em Tucumã, com vítima fatal.
A atuação dos agentes do Detran na Operação Verão vai até 3 de agosto, com fiscalização e trabalhos educativos nas vias de acesso aos principais balneários da Região Metropolitana de Belém e dos municípios do interior.
agência pará 

Embrapa oferece curso para cultivo de plantas alimentícias em casa

AGRO
Na capacitação será possível aprender sobre as suas importâncias nutricionais e como plantá-las e iniciar uma horta
Foto: Pixabay
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), através do setor Embrapa Hortaliças oferece uma capacitação para interessados no cultivo de Plantas Alimentícias Não Convencionais (Panc) em pequenos espaços e aprender sobre o seu cultivo em quintais, varandas e pequenos estabelecimentos rurais.
Essas plantas rústicas apresentam qualidades nutricionais que representam um importante papel para a segurança alimentar das famílias, que terão à sua disposição alimentos que fornecem os nutrientes necessários para uma dieta saudável e diversificada.
Mais de 300 espécies são catalogadas como PANC, sendo que 50 dessas plantas estão sendo objeto de ações de recuperação e multiplicação na Embrapa Hortaliças. O curso contempla as espécies mais conhecidas como: almeirão-de-árvore, amaranto, azedinha, beldroega, bertalha, capuchinha, cará-do-ar, caruru, chaya, chuchu-de-vento, dente-de-leão, fisális, jambu, major-gomes, mangarito, moringa, muricato.
De acordo com o pesquisador Nuno Madeira, que desde 2006 coordena os trabalhos com essas plantas, acredita que além do debate a respeito da segurança alimentar, a produção e consumo destas hortaliças é uma forma de resgate histórico-cultural dos tempos em que o Brasil era majoritariamente rural.
O conteúdo do curso teve a participação de instituições parceiras, como o Instituto Kairós, de onde partiu a ideia de uma abordagem sobre a temática. De acordo com o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia (TT) Henrique Carvalho, o sucesso do curso “Hortas em Pequenos Espaços” foi apontado pela gestora do instituto, Ana Flávia Borges, como possível de ser replicado com as PANC
“Em contato com a equipe de TT, ela apontou o potencial das espécies, não apenas como fonte de nutrientes e de segurança alimentar, mas também pela possibilidade de serem cultivadas em quintais, jardins e vasos, com baixo custo e pouco esforço de manutenção”, destaca Carvalho
Objetivos
No curso, o participante vai conhecer formas de começar uma horta PANC, como a preparação de compostagem e vermicompostagem, o uso de adubação verde, quais recipientes e solos mais adequados. Além de planejar a produção de acordo com o espaço disponível, escolher as hortaliças PANC mais apropriadas e onde encontrar sementes e mudas para iniciar sua horta. Na capacitação também estão inclusos vídeos, leituras complementares e uma avaliação de aprendizagem.
O curso tem uma carga horária total de 12 horas e as inscrições já estão abertas. Foram disponibilizadas 10 mil vagas para a primeira turma, que podem ser ampliadas a depender do público interessado. As vagas são limitadas e a capacitação ainda não possui data de início. Você pode se inscrever clicando aqui.


FONTE: CANAL RURAL

Começam as queimadas controladas para prevenir incêndios



Técnica destrói só uma faixa da vegetação e evita a propagação de chamas. Trabalho envolve vários órgãos e segue até quarta-feira (15)

Começa nesta segunda-feira (13) a primeira etapa da execução do aceiro negro em torno da DF-001, na altura da Estação Ecológica do Jardim Botânico de Brasília, Reserva Ecológica do IBGE e Fazenda Água Limpa da Universidade de Brasília. 
A queima controlada segue até a quarta-feira (15) e envolverá equipes de diversos órgãos público: da Sema à Aeronáutica, do DER à Escola Superior de Guerra.
A ação faz parte do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente do DF, que visa prevenir queimadas no período de estiagem.
Foto: Jardim Botânico de Brasília/Divulgação
A técnica utilizada por autoridades ambientais faz a queima de material orgânico em uma faixa da vegetação para impedir a ocorrência de incêndios florestais e a propagação de chamas. 
Essas práticas só podem ser realizadas se estiverem previstas no plano de manejo da respectiva unidade de conservação. “Com os aceiros negros, evitamos que um fogo iniciado na área externa se propague para dentro das unidades. E como essas áreas da APA Cabeça de Veado estão muito próximas a moradias, o risco é ainda maior”, esclarece a coordenadora do Plano de Prevenção e Combate a Incêndio Florestal da Secretaria de Meio Ambiente, Carolina Schubart.
EtapasA ação começa com os chamados pinga-fogos, que são equipamentos operados pelos brigadistas abastecidos com uma mistura de gasolina e óleo diesel. Eles direcionam o fogo em pequenos focos controlados. 
Os caminhões-pipa vêm em seguida, nas laterais da faixa que estão as chamas, para evitar que as labaredas atinjam a unidade de conservação ou áreas vizinhas.
A terceira frente de ação é feita com abafadores e bombas costais de água operados também por brigadistas. Dessa forma, é possível atingir o ponto em que a chama está.
Ao fim do dia, o caminhão-pipa percorre novamente toda a área para eliminar focos ainda existentes.
PlanejamentoO gerente de preservação do Jardim Botânico de Brasília, Diego Miranda, que coordena a força-tarefa, explicou que a execução do aceiro negro ajuda a manter os baixos números de incêndios nas unidades. 
Foto: Jardim Botânico de Brasília/Divulgação
“No ano passado, não registramos nenhum foco dentro dos cinco mil hectares do JBB e sua Estação Ecológica, o que confirma que, com um bom trabalho de prevenção, é possível evitar as ocorrências”, reforçou.
Além da queima controlada, outras ações são fundamentais para impedir os estragos causados pelo fogo, como a manutenção dos equipamentos utilizados no combate às chamas, execução de aceiros mecânicos com tratores e roçadeiras em áreas estratégicas e treinamento da equipe.
Em 2019, as estratégias foram fundamentais para impedir o avanço dos 14 focos registrados ao redor do JBB. 
Crime ambientalÉ importante reforçar que o emprego do fogo em área de Cerrado é vedado, salvo como aceiro, ou recurso para produção e manejo em atividades agropastoris, ou ainda para fins de pesquisa. A proibição está prevista no novo Código Florestal.
Provocar incêndios florestais, seja de forma intencional ou por acidente, é crime ambiental e rende punição em instâncias variadas. A Lei de Crimes Ambientais estabelece multa de R$ 1 mil por hectare ou porção de área irregularmente queimada. Se o fogo atingir unidades de conservação, a multa é aumentada em 50%.
Cerrado preservadoAs três unidades de conservação alvo da operação integram a Área de Proteção Ambiental (APA) Gama e Cabeça de Veado e, juntas, protegem 25 mil hectares de Cerrado.
Nas unidades, é possível encontrar todas as fitofisionomias do bioma (Campo Limpo, Campo Sujo, Cerrado stricto sensu, Cerradão, Veredas e Mata de Galeria) e rica biodiversidade de fauna e flora.

Com informações do Jardim Botânico de Brasília (JBB)
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Funap ganha selo por inserir presos no mercado de trabalho



Instituição forma técnicos de ar condicionado, pintores de parede, eletricistas e pizzaiolos. Reconhecimento é do Ministério da Justiça

O Distrito Federal tem 1.750 reeducandos do sistema prisional inseridos no mercado de trabalho. Todas as contratações foram intermediadas pela Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), que é vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). 
Em reconhecimento ao impacto dessa iniciativa no processo de ressocialização, a Funap foi certificada no 3º Ciclo de Concessão do Selo Resgata, promovido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Outras três empresas do DF também receberam a certificação por contratar mão de obra prisional. 
Foto: Agência Brasília/Arquivo
Para facilitar a empregabilidade dessas pessoas, a Funap oferece oficinas e cursos de qualificação profissional dentro do sistema prisional – como instalação e manutenção de ar condicionado, pintura de parede, eletricista e pizzaiolo.
“Isso significa oferecer a oportunidade de terem uma nova trajetória de vida. Esse é o caminho para a ressocialização”, explicou secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.
Ela acrescentou ainda que a medida traz benefícios não apenas para as empresas e custodiados, mas para toda a sociedade. “Oferecemos mais do que mão de obra; damos uma profissão para os reeducandos e contribuímos para a segurança pública do DF, porque reduzimos as chances deles voltarem para a criminalidade ”, afirmou Passamani.
Além de contratar diretamente, a Funap tem 78 parcerias vigentes com órgãos públicos e setor privado para empregar reeducandos dos regimes semiaberto e aberto em especialidades como área administrativa, serviços gerais, construção etc. 
Para atender os reeducandos do regime fechado, a Fundação celebra convênios com empresas que permitem o uso de espaços ociosos dentro das unidades prisionais para capacitação profissional e a contratação intramuros. Atualmente, estão em funcionamento dentro do sistema cinco empreendimentos nas áreas de marcenaria, produtos para petshop, panificação, costura industrial e reciclagem de plástico.
A Funap trabalha pela inclusão e reintegração social das pessoas presas e egressas do sistema prisional, desenvolvendo seus potenciais como indivíduos, cidadãos e profissionais. A cada três dias trabalhados, os detentos têm um dia de perdão de pena. Eles ainda recebem bolsa ressocialização equivalente a 3/4 de um salário mínimo.

Selo ResgataO Selo Resgata é uma estratégia do Departamento Penitenciário Nacional, vinculado ao MJSP, para estimular e reconhecer as organizações que criam oportunidades laborais ao público prisional. O atual ciclo contou com a inscrição de 423 organizações diferentes. Desse total, 372 foram consideradas aptas a receber a certificação referente ao período de 2019/2020.

Com informações da Sejus
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Campus Party: evento fortalece Brasília no cenário tecnológico



Mais de 390 mil visitantes ‘foram’ às 1,8 mil palestras realizadas nos 31 países sedes. Tudo de forma digital e de graça

A Campus Party Mundial, que este ano aconteceu em formato online e gratuito, proporcionou aos campuseiros uma jornada enriquecedora de conteúdos,  experiências virtuais e palestras. E ainda deu a Brasília, a anfitriã brasileira do maior evento de tecnologia e inovação, mais notoriedade nesse segmento. 
Na programação, Brasília ocupou cenário de destaque. Somente neste sábado, foi duas palestras: uma para relançar o programa Start BSB e outra para tratar do Mutirão Cidade Inteligente #Hackacity Guará
Gilvan Máximo, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, diz que o evento superou as expectativas. Além de ser um orgulho sediar a Campus Party Mundial,  consolidou Brasília, mundialmente, neste cenário. “Com o novo formato, conseguimos divulgar para o mundo inteiro nosso potencial”, afirmou o secretário, completou ainda que ao final da edição será possível perceber os trabalhos desenvolvidos. 
Entre os dias 9 e 11 de julho, a Campus Party pôde integrar mais de 390 mil visitantes para para participar de 1,8 mil palestras nos 31 países sedes – tudo de forma digital e de graça, abordando o tema Reiniciar o planeta com boas ideias. O analista de sistemas Vasco Roberto Marinho, campuseiro de outros anos, elogiou a iniciativa. “O formato disponível traz mais conforto e facilidade. Também proporciona o acesso e incentivo aos assunto ligados à tecnologia”, comentou. 
Cristiane Pereira, palestrante e gestora do Espaço Multiplicidade, disse que foi excelente a oportunidade de participar da Campus Party Brasil e  apresentar o projeto  #Hackacity Guará e representar o nome da cidade. “Diferente das edições presenciais, conseguimos atingir um número maior de pessoas, por ser online e sem custos”, afirmou a gestora.

A Campus PartyÉ um festival de inovação e tecnologia, com 22 anos de história, presente em 15 países,
e tendo mais de 80 edições. Já reuniu mais de 3 milhões de participantes no mundo.
AGÊNCIA BRA