quarta-feira, 8 de julho de 2020

Weverton pede pressa na deliberação de vetos pelo Congresso



Da Redação | 07/07/2020, 20h27
Ao fim da sessão deliberativa remota desta terça-feira (7), o senador Weverton Rocha (PDT-MA) disse esperar que em 16 de julho o Congresso possa deliberar sobre os vetos presidenciais pendentes. Ele expressou o interesse do Legislativo, cujos parlamentares estão “ansiosos” para tratar de vários itens vetados, mas ressalvou que as lideranças deverão tratar cada caso conforme suas particularidades.
— Espero que todos os líderes se sentem, em especial a oposição e o governo, e tentem fazer um pré-acordo para que, no dia em que for instalada a sessão, seja possível analisar o máximo possível [de vetos], mas sem prejudicar os itens — disse o senador.

Profissionais de saúde

Weverton também sublinhou a elevada produção do Senado desde a instituição da sessão remota — um exemplo que, observou, tem sido copiado em Parlamentos em todo o mundo. Ele cumprimentou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, pela sensibilidade de agendar para esta quarta-feira (7) a discussão de uma pauta exclusiva em atendimento às mulheres. E destacou a aprovação, na sessão desta terça, do PL 1.826/2020, que garante o pagamento de indenização a profissionais de saúde que ficarem incapacitados para o trabalho depois de serem contaminados pelo novo coronavírus.
— A sociedade não ficou desamparada na discussão das graves consequências de uma profunda crise sanitária e econômica — declarou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Equipes de TV que entrevistaram Bolsonaro entram em quarentena


POLÍTICA

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal não descarta a possibilidade de acionar o presidente na Justiça

 caso algum dos envolvidos na cobertura teste positivo para a COVID-19










(foto: Reprodução TV)

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF) cobra que os veículos testem e afastem os profissionais que estiveram em contato com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ou com outros membros do governo nos últimos 10 dias. O mesmo não descarta a possibilidade de acionar o presidente na Justiça caso algum dos envolvidos na cobertura teste positivo para a COVID-19.

De acordo com a Folha de S. Paulo, as equipes das três emissoras de TV que tiveram contato com o presidente Jair Bolsonaro durante entrevista em que ele anunciou estar com COVID-19 serão afastadas de suas atividades por medida de segurança.

Em nota enviada ao jornal, a EBC, empresa estatal que controla a TV Brasil, informou que todos os profissionais que participaram da transmissão foram afastados tão logo terminaram a cobertura. Eles ficarão em isolamento durante os próximos quatro dias, segundo informou a empresa. Depois deste período, farão exame para detectar o vírus causador da COVID-19. "O retorno desses profissionais às atividades será definido oportunamente, de acordo com os resultados. Todos os exames serão custeados pela EBC", informou a TV no comunicado.

"A assessoria de imprensa da CNN Brasil informou por mensagem que o repórter Leandro Magalhães e o cinegrafista Carlos Alberto de Souza ficarão isolados por sete dias e só retornarão ao trabalho depois que apresentarem resultado negativo para seus exames de COVID-19", disse ao jornal Folha de S. Paulo.

Record foi procurada, mas não respondeu à reportagem até o início da noite.

Ao portal UOL, a emissora informou que o repórter Thiago Nolasco e os demais profissionais que tiveram contato com pessoas contaminadas serão afastados também por sete dias e, assim como no caso da CNN Brasil, só voltarão ao trabalho depois que testarem negativo para o novo coronavírus.

Bolsonaro tira a máscara 

Ao encerrar a entrevista, na tarde desta terça-feira, anunciando o diagnóstico positivo para COVID-19, o presidente Bolsonaro se afastou dos jornalistas alguns passos e tirou a máscara de proteção para falar às câmeras. A entrevista, concedida exclusivamente aos repórteres da CNN e da Rede Record, foi tradicional, com os profissionais próximos a Bolsonaro, descumprindo as medidas de proteção e quebrando as regras de distanciamento recomendadas pelas autoridades de saúde.
“Espera um pouco aí. Vou me afastar um pouquinho aqui para vocês verem minha cara. Estou bem, tranquilo, graças a Deus", disse o presidente, após tirar o equipamento de proteção individual (EPI) do rosto para seguir a entrevista. "Vamos tomar cuidado especial com os mais velhos. Aos mais jovens que foram acometidos ao vírus, fiquem tranquilos que a possibilidade de algo mais grave é próxima de zero”, afirmou.

Outro detalhe que chamou atenção durante a declaração do presidente foi a não participação de repórteres do Grupo Globo, que ficaram do lado de fora do Palácio do Alvorada, em Brasília.


FONTE: Estado de Minas



Jair Bolsonaro toma hidroxicloroquina em vídeo e diz: ‘Está dando certo’

BRASIL
Mesmo admitindo que o medicamento não tem eficácia comprovada, o chefe do Planalto foi às redes sociais e disse que está bem
Jair Bolsonaro toma hidroxicloroquina em vídeo e diz: 'Está dando ...
Presidente Jair Bolsonaro Facebook/Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, em vídeo divulgado nas redes sociais no começo da noite desta terça-feira, 7, que o tratamento contra o coronavírus “está dando certo” e tomou um comprimido de hidroxicloroquina.Mesmo admitindo que o medicamento não tem eficácia comprovada, o chefe do Planalto disse que está bem: “Estou tomando aqui a terceira dose de hidroxicloroquina. Estou me sentindo muito bem. Estava mais ou menos no domingo, mal na segunda-feira… Mas hoje, terça, estou muito melhor do que sábado. Então… Com toda certeza está dando certo”.


”Sabemos que hoje em dia existem outros remédios que podem ajudar a combater o coronavírus, sabemos que nenhum tem a sua eficácia cientificamente comprovada, mas mais uma pessoa que está dando certo”, completou, fazendo uma referência a si próprio logo após tomar um copo de água para engolir o medicamento. “Eu confio na hidroxicloroquina, e você?”, perguntou.

Bolsonaro confirmou que o teste que fez para saber se havia contraído a Covid-19 deu positivo. O presidente relatou ter tido febre de 38 graus e dores no corpo. Ele também disse que fez uma radiografia e que o pulmão “estava limpo”. Jair Bolsonaro tem 65 anos e faz parte da faixa etária considerada por especialistas como grupo de risco.

FONTE: VEJA

MPDFT pede intimação de fazendeiro que ameaçou e chamou Ibaneis de “agiota”

JUSTIÇA 

Todos os envolvidos na queixa-crime impetrada pelo governador serão chamados para prestar depoimento na primeira audiência do caso

OMinistério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pediu, nesta terça-feira (7/7), a intimação do ativista André Luiz Bastos de Paula Costa e de todos os envolvidos em queixa-crime apresentada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) com alegação de injúria. Em 30 de junho, o chefe do Executivo local impetrou a queixa após a circulação de vídeo nas redes sociais em que o fazendeiro goiano chamou o emedebista de “agiota safado” e o ameaçou: “Nós vamos te pegar”.
Agora, o MPDFT pede que os envolvidos, inclusive o autor da queixa, o governador Ibaneis Rocha, sejam intimados para a realização da primeira audiência do processo.
As ameaças do fazendeiro a Ibaneis também são apuradas pela Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), da PCDF.
No vídeo, André Luiz aparece em uma área rural, com uma caminhonete ao fundo. No início, ele se queixa de o acampamento onde se concentravam produtores rurais de todo o país ter sido desfeito à força pela Polícia Militar. “Governador Ibaneis, o senhor foi hoje (dia 13/06) lá no QG Rural, do lado do Ministério da Agricultura, e mandou derrubar nosso acampamento lá, né?”, diz o homem.
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O integrante do grupo de extrema-direita prossegue e faz a primeira ameaça contra o chefe do Executivo local. “Pois é, governador, o senhor derrubou o acampamento de todos os produtores rurais do Brasil. Somos nós que estamos mantendo este país e nós não vamos aceitar a truculência, a forma como o senhor agiu, senhor Ibaneis. Nós vamos mostrar pro senhor com quem que o senhor mexeu”, ameaçou.

FONTE: METRÓPOLES

Ibaneis diz à Justiça que não tem interesse em conciliação com Sara Winter

POLÍTICA


Governador pede indenização contra a ativista por dano moral. Ele também registrou duas queixas-crime contra outros dois bolsonaristas

Ogovernador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou não ter interesse em audiência de conciliação com a ativista bolsonarista de extrema-direita Sara Winter. O emedebista ingressou na Justiça com uma ação de indenização por danos morais contra a integrante do grupo 300 do Brasil. O chefe do Executivo local pede indenização de R$ 50 mil por causa de ofensas proferidas por Sara Fernanda Giromini em um vídeo divulgado na internet.
Em ação que tramita na 10ª Vara Cível de Brasília, a juíza Marília Garcia Guedes deixa de designar audiência de conciliação por “desinteresse” de Ibaneis e dá 15 dias para Sara Winter apresentar contestação no processo, sob pena de revelia. A decisão teve publicidade no Processo de Justiça Eletrônico (PJE) nessa segunda-feira (6/7).
Isso significa que o processo seguirá o trâmite normal para ser sentenciado pelo juiz. A parte ré, no caso Sara Winter, não foi encontrada para ser intimada até a última atualização deste texto.
Queixas-crime
Além da ação de indenização, duas queixas-crime do governador do DF contra bolsonaristas também tiveram andamento na Justiça. Ele denunciou André Luiz Bastos Paula Costa e Renan Silva por difamação, injúria e crimes contra a honra.
Inicialmente, as queixas-crime foram destinadas à apuração do 1º Juizado Especial Criminal de Brasília, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), porém, a juíza Elisabeth Cristina Amarante Brancio Minare decidiu não atuar no processo.
“Por motivo de foro íntimo, afirmo a minha suspeição para atuar no presente feito, ora em epígrafe. Diante disto, redistribuam-se os autos, remetendo- os ao meu substituto legal, com a devida compensação”, diz nos autos.
Assim, os processos são apurados no 2º Juizado Especial Criminal de Brasília, pelo juiz Felipe de Oliveira Kersten.

Os defensores de Ibaneis afirmam que André Luiz cometeu o crime de injúria. Na queixa-crime contra Renan da Silva Sena, feita em 22 de junho, Ibaneis pede que seja atribuída à conduta de Renan os crimes de injúria e difamação contra o chefe do Executivo local.
O texto destaca que Renan, “de maneira livre e consciente, categoricamente chamou o querelante [Ibaneis Rocha] de corrupto diante da autoridade policial. Assim, restou configurado o propósito de atingir a sua reputação ilibada, imputando-lhe a prática de fato determinado considerado extremamente desonroso”.
A reportagem tentou contato com os advogados dos ativistas, mas não havia conseguido contato até a última atualização desta matéria. O espaço continua aberto.

FONTE: METRÓPOLES/ MANOELA ALCÂNTARA

terça-feira, 7 de julho de 2020

Etanol: setor pede apoio do governador de Goiás contra tributação



O Sifaeg também solicitou auxílio de Ronaldo Caiado sobre a importação do etanol norte-americano com tarifa de 20%, considerada fundamental neste momento

etanol, Biocombustível

Foto: Secretaria de Energia e Mineração de São Paulo
O presidente-executivo do Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás (Sifaeg), André Rocha, reuniu-se nesta segunda-feira, 6, com o governador Ronaldo Caiado (DEM), para solicitar apoio em duas pautas ligadas ao setor sucroenergético em âmbito nacional.
Em nota divulgada nesta terça-feira, o Sifaeg informou ter pedido ajuda em relação à tributação do programa Renovabio e sobre a renovação da tarifa de importação de etanol dos Estados Unidos.
De acordo com Rocha, o avanço do Renovabio, principal programa do governo de incentivo à produção de biocombustíveis, está ligado à taxação dos créditos de descarbonização (Cbios). O setor defende uma cobrança de 15% incidente sobre o ativo ambiental, enquanto o governo mantém uma taxa que inclui a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e chega a 34%.
O Sifaeg também solicitou auxílio do governador sobre a importação do etanol norte-americano com tarifa de 20%, considerada fundamental neste momento, diante da queda acentuada do consumo de combustíveis no Brasil. “Solicitamos apoio do governador a esse pleito para que ele faça gestões junto aos ministérios da Agricultura e da Economia para que essa taxa seja mantida”, disse o executivo.
Participaram da conferência virtual, ainda, o presidente da Associação Pró-Desenvolvimento Industrial de Goiás (Adial), Otávio Lage de Siqueira e os secretários da Indústria e Comércio, Economia e da Secretaria geral da Governadoria.
canal rural 

‘Não há herbicida tão eficiente quanto o paraquat para agricultura’, diz deputado



Deputado Sérgio Souza defende projeto que suspende resolução da Anvisa proibindo uso do defensivo no Brasil; pela norma da agência, paraquat deve sair do mercado a partir de 22 de setembro

A proibição do ingrediente paraquat a partir de 22 de setembro deste ano e os impactos para a agricultura do país foram o assunto do programa Conexão Brasília desta terça-feira, 7. Representantes do setor produtivo e a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) querem a prorrogação do uso do herbicida. Por isso, um parlamentar da frente – deputado Luiz Nishimori (PL-PR) – apresentou projeto de decreto legislativo (PDL 310/2020) para sustar os efeitos da resolução (RDC 117/2017) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que proíbe o paraquat no Brasil.
Vice-presidente da FPA, o deputado Sérgio Souza (MDB-PR) alega que é preciso mais tempo para que uma força-tarefa do setor produtivo consiga apresentar estudos sobre o produto. “Esse prazo que nós temos até setembro não é suficiente para conseguirmos apresentar todos os estudos nesse sentido. Por isso, se não pode prorrogar, nós temos que derrubar essa resolução da Anvisa”, disse. De acordo com o deputado, o Congresso deve votar, nos próximos dias a urgência para que o projeto entre na pauta da Câmara dos Deputados.
Segundo Souza, não existem evidências científicas que comprovem que o produto é mutagênico. “O que nós queremos é demonstrar à Anvisa que o uso do herbicida não traz riscos para as lavouras.” E acrescenta: “Não há prejuízo à saúde humana ao ser usado corretamente. Quando ele entra em contato com o solo, se biodegrada”.
Atualmente, o herbicida é um importante aliado na produção de soja, cana-de-açúcar, milho, algodão e trigo. O paraquat é bastante usado na técnica de plantio direto e no controle de ervas daninhas. Pela resolução da Anvisa, a partir de setembro, o produto não poderá mais ser produzido, comercializado e utilizado em todo território nacional.
“Em algumas regiões do Brasil não há outro herbicida tão eficiente para resolver o problema do cultivo da lavoura. Nós vamos perder a competitividade no mercado internacional. Se não cuidarmos, vamos ter prejuízo em toda a cadeia”, esclareceu Sérgio Souza.
Além disso, a descontinuidade do ingrediente no Brasil pode pesar para o consumidor final. “O produtor rural vai ter que usar produtos de valor até 10 vezes superior para substituir o paraquat, o que vai subir o preço do alimento”.
O deputado ainda reforça que a aquisição e uso do herbicida seguem regras rígidas. “É igual você ir em uma farmácia. Você compra um remédio tarja preta, se você tomar duas doses, você pode vir a óbito ou sofrer as consequências. Ou seja, assim como nas farmácias, o paraquat só é vendido com receita”, ponderou.

Automação no agronegócio

Outro tema do programa foi a importância da automação na agropecuária brasileira. O deputado Vinícius Poit (Novo-SP) entende a importância do tema para o agronegócio do país, mas ressalta que ainda há muita desigualdade com relação à conectividade nas fazendas. “Da porteira para fora temos muita deficiência em logística, em conectividade. Se a gente tem conectividade no campo, temos mais facilidade para controlar a produção e, com isso, ganhamos mais eficiência, diminui o custo para o produtor, o que melhora a qualidade do produto”, disse.
Para o deputado, a falta de conectividade é um dos principais motivos de o homem do campo não ter acesso à tecnologia. “Dinheiro tem. O que falta é vontade e organização das autoridades para se fazer isso, não só na conectividade da internet, é dar condições aos produtores e cooperativas rurais terem acesso às infraestruturas nas suas propriedades”.
Poit é relator de um projeto (PL1481/07), aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados, e que precisa da aprovação do Senado. A proposta vai permitir o uso de recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para a ampliação dos serviços de internet em cooperativas, em áreas isoladas, e em escolas rurais.
O Fust arrecada R$ 1 bilhão anualmente e já tem acumulados R$ 21,8 bilhões, mas praticamente não foi utilizado para investimentos no setor de telecomunicações. “Criamos condições para desburocratizar e para que esse dinheiro chegue na ponta e a gente está tentando que ele seja aprovado pelo plenário do Senado”.
Por enquanto, o Congresso só está votando matérias relacionadas ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. Mas, segundo o parlamentar, mesmo neste período de crise na saúde, a proposta é de extrema importância para o país. “Nós estamos tentando mostrar que esse projeto é importante, inclusive, na pandemia porque o agro não para. Se tem comida na mesa, é porque a agricultura está funcionando nessa pandemia”, concluiu.
CANAL RURAL 

Dólar fecha com alta de 0,63%, cotado a R$ 5,386 para venda


Dólar tem alta de 0,63% e fecha o dia em R$ 5,386 | Notícias |

O dólar comercial encerrou a sessão desta terça-feira, 7, em alta de 0,63%, sendo negociado a R$ 5,386 para venda e a R$ 5,384 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,29 e a máxima de R$ 5,401.
Por Agência Safras

Adasa lança mapa de áreas irrigadas do DF


O levantamento constatou ainda que aproximadamente 80% da área mapeada possui autorização de uso da água pela Adasa

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) lançou nesta terça-feira (7), em evento virtual da AgroBrasília, mais uma importante ferramenta de apoio ao gerenciamento dos recursos hídricos no DF. É o Mapa de Áreas Irrigadas no Distrito Federal.
Imagens de alta resolução espacial, em diferentes épocas do ano, permitiram localizar áreas irrigadas de difícil identificação. De acordo com o estudo, dos 34 mil hectares de área irrigada, pouco mais de 15 mil hectares utiliza pivôs-centrais. Os dados confrontados com o mapeamento de outorgas identificaram que dos 9.444 registros de concessão, 4.301 são para a irrigação, o que representa 46% das outorgas concedidas.
O levantamento constatou ainda que aproximadamente 80% da área mapeada possui autorização de uso da água pela Adasa. O estudo representa um avanço importante na gestão dos recursos hídricos ao identificar e inserir esses usuários no sistema e em ações para a regularização. Desta forma, o órgão regulador passa a ter melhores informações para garantir a segurança hídrica no DF. 
Segundo o diretor da Adasa, Jorge Werneck, o Mapa de Áreas Irrigadas no DF passa a ser o principal instrumento de planejamento e de execução de ações de fiscalização dos Recursos Hídricos e será considerado nos processos de concessão e revisão de outorgas.
O lançamento do Mapa de Áreas Irrigadas no Distrito Federal encerrou a webinar da Adasa na AgroBrasília, sobre A Gestão dos Recursos Hídricos no Meio Rural. O evento contou com a participação do diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Oscar Cordeiro; da secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás, Andréa Vulcanis; da diretora-geral do Instituto Mineiro de Gestão das Águas, Marília Carvalho de Melo e do presidente do Comitê de Bacia do Rio Preto, Cláudio Malinski, e do diretor da Adasa, Jorge Werneck, além do diretor-presidente da Agência, que mediou o evento.
* Com informações da Adasa
  AGÊNCIA BRASÍLIA 

Agentes de UBS mantêm cadastramento domiciliar de pacientes



Trabalho é realizado pelas equipes do Programa de Saúde da Saúde e ajuda a mapear as principais demandas de atendimento da população por região

Era manhã de terça-feira (7) quando as agentes de saúde da família Neide e Romilda percorreram casas da Vila Telebrasília, no final da Asa Sul. Com questionários em mãos, cadastravam pacientes atendidos pelo Programa Saúde da Família na Unidade Básica de Saúde (UBS) da 212 Sul. O cadastro ajuda a Secretaria de Saúde a mapear as demandas por consultas e atendimentos clínicos de acordo com as necessidades de cada região de Brasília – e, como outras atividades do Governo do Distrito Federal (GDF), segue durante a pandemia mundial do coronavírus.
O cadastro feito de casa em casa auxilia cidadãos que muitas vezes estão doentes – ou são idosos ou portadores de deficiências – e não podem ir ao posto dar as informações sobre suas necessidades de atendimento. Os questionários trazem perguntas individuais ou por domicílio e atuam como uma espécie de Senso da saúde: incluem questões como os hábitos dos pacientes, se fumam e bebem, se têm doenças crônicas e quais medicações fazem uso. Os dados são encaminhados ao Ministério da Saúde.
“O cadastramento nos ajuda a identificar as necessidades de cada área, quais tipos de especialidades devemos abrir para mais consultas e que tipos de medicação para tratamento de determinadas enfermidades temos que priorizar”, explica Valdir Nunes de Sousa, diretor regional de Atenção Primária à Saúde da Região Central de Brasília.
Equipes de saúde da família
Todas as UBS têm as suas equipes da saúde da família e são responsáveis por atender um grupo de pacientes. Divididos por setores, as equipes são formadas por um médico, um enfermeiro, um técnico de enfermagem e um agente comunitário. Cada duas equipes compartilham o atendimento de um dentista.
Em cumprimento às medidas de distanciamento e prevenção ao contágio do novo coronavírus, as visitas dos agentes e a coleta de dados estão sendo feitas do lado de fora das residências. Ainda assim, as condições das moradias são observadas para a necessidade ou não de intervenção.
Facilidade
Os moradores da Vila Telebrasília visitados pelas agentes aprovaram a iniciativa de cadastramento. O promotor de eventos Rafael Vinícius da Cruz, de 26 anos, diz que frequentava a UBS da 612 Sul, mas desconhecia o atendimento domiciliar do Programa Saúde da Família. Para ele, a abordagem dos agentes foi bem “tranquila”. “Achei necessário porque muita gente não consegue se locomover, às vezes tem uma doença grave e isso facilita, é um trabalho bonito.”
Já o pescador Maicon Maciel de Lima, 39 anos, que também recebeu as agentes de saúde, achou o cadastramento domiciliar eficaz, principalmente nesse momento de controle do contágio do coronavírus. “Muito bom esse serviço, preserva as pessoas. Ainda mais nesse tempo de pandemia, quando não podemos sair de casa, vai ajudar muita gente.”
*Colaborou Lúcio Flávio, da Agência Brasília
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Agências do trabalhador oferecem 223 vagas para esta quarta-feira (8)



Construção civil reúne maior número de oportunidades

O mercado de trabalho oferece vagas para profissionais que atuam com estética facial e massoterapia. São duas vagas, uma para cada, oferecidas nas agências do trabalhador para esta quarta-feira (8). Exigem ensino médio completo e oferecem R$ 1.200 de salário, mais benefícios.
O maior número de oportunidades, porém, está no ramo da construção civil. Das 223 vagas oferecidas, 100 são para profissionais como serralheiro, ajudante de obras, auxiliar de manutenção predial, gesseiro e técnico em edificações. Nestas áreas, a remuneração varia entre R$ 1.104 e R$ 2.500.
A área de comércio também está com muitas vagas, concentradas em duas profissões: consultor de vendas (30) e vendedor pracista (61). A remuneração para essas ocupações é a mesma: R$ 1.100, mais benefícios.
Ainda há oportunidades para açougueiro, carpinteiro, churrasqueiro, condutor de máquinas, conferente de carga e descarga, costureira, cozinheiro, web designer, gesseiro, marceneiro, montador de móveis, operador de empilhadeira, operador de máquinas, pizzaiolo, saladeiro, soldador, técnico de refrigeração, torneiro mecânico e vendedor pracista. As remunerações oferecidas variam entre R$ 1.100 e R$ 2.500.
Os interessados devem atender às exigências para se candidatar. Apesar de 15 agências do trabalhador estarem abertas, a recomendação é que a população solicite atendimento remoto, pela Central Alô Trabalho (Telefone 158) e por meio da web, pelo APP do Sine Fácil.
Para baixar o Sine Fácil gratuitamente, basta acessar a loja de aplicativos do seu celular. No momento, só há disponibilidade para aparelhos com sistema operacional Android. Acesse a Play Store e pesquise pelo aplicativo. Após concluir a instalação, clique no ícone do programa para iniciar o Sine Fácil.
AGÊNCIA BRASÍLIA