domingo, 14 de junho de 2020

Coronavírus: 100 dias após primeiro caso confirmado, DF tem quase 22 mil infectados; veja detalhes

SAÚDE DF

Após pouco mais de três meses, capital tem 60% de ocupação dos leitos da UTI para Covid-19. Metade dos infectados estão em dez das 33 regiões administrativas.


Este domingo (14) marca 100 dias desde o primeiro caso do novo coronavírus confirmado no Distrito Federal. Desde o dia 7 de março, Secretaria de Saúde registrou 21.959 infectados. Destes, mais da metade (55%) foram diagnosticados apenas em junho, mês que já soma 12.179 registros – a curva mais acentuada desde o início da pandemia. 
A capital conta com 587 leitos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) reservados para casos da Covid-19, considerando a rede pública e privada. Destes, 395 estão ocupados, ou seja, 60% (saiba mais abaixo). Há apenas um mês, o DF tinha 92 pacientes em UTIs, um crescimento de 429% dos internados desde então.

Veja o aumento dos casos de coronavírus no DF desde o primeiro infectado:
  • Março: 333
  • Abril: 1.090
  • Maio: 8.357
  • Junho, até sábado (13): 12.179
Correção: inicialmente, o G1 informou os casos confirmados em junho somavam 11.449, mas o total já chegou a 12.179 na noite de sábado (13). A informação foi corrigida às 11h23 desde domingo (14).
Curva dos casos de Covid-19 no DF 
Dados de 7 de março a 13 de junho
Fonte: Secretaria de Saúde do DF 

Infectados por região

Praticamente metade (49%) dos infectados na capital estão concentrados em apenas dez das 33 regiões administrativas. Somadas, elas registram 10.764 casos. Nenhuma dessas áreas faz parte do grupo de alta renda, diferente do cenário do início da pandemia, quando Plano Piloto e Lago Sul somavam a maioria dos casos. Veja:
10 regiões com mais casos de coronavírus:
  • Ceilândia (inclui Sol Nascente): 2.731
  • Plano Piloto: 1.729
  • Taguatinga: 1.499
  • Samambaia: 1.298
  • Gama: 1.069
  • Águas Claras (inclui Arniqueiras): 852
  • Guará: 821
  • Planaltina: 765
Demais regiões:
  • Santa Maria: 753
  • Sobradinho I: 690
  • Paranoá: 665
  • São Sebastião: 650
  • Recanto Das Emas: 506
  • Riacho Fundo I: 425
  • Scia (Estrutural): 411
  • Brazlândia: 357
  • Sudoeste/Octogonal: 352
  • Lago Sul: 331
  • Vicente Pires: 291
  • Itapoã: 238
  • Lago Norte: 220
  • Jardim Botânico: 218
  • Cruzeiro: 178
  • Núcleo Bandeirante: 172
  • Riacho Fundo Ii: 130
  • Parkway: 122
  • Sobradinho Ii: 93
  • Candangolândia: 79
  • Varjão: 19
  • Sia: 18
  • Fercal: 17

Leitos de UTI 

Leitos de UTI na rede pública do Distrito Federal  — Foto: Secretaria de Saúde/Divulgação
Leitos de UTI na rede pública do Distrito Federal — Foto: Secretaria de Saúde/Divulgação 
Entre os 395 pacientes com Covid-19 internados em UTIs na capital até o final da tarde de sábado (13), 225 estavam nos hospitais públicos. A taxa de ocupação é de 60%. Ao todo, os hospitais administrados pelo GDF têm 372 vagas reservadas para casos de coronavírus. 
Já nos hospitais particulares, o número de leitos disponíveis para pacientes com a doença é menor. Dos 215 leitos reservados, 170 estão ocupados, ou seja, 79%. 
Leitos de UTI reservados para Covid-19 na rede privada
Dados do dia 13 de junho
Fonte: Secretaria de Saúde
Leitos de UTI reservados para Covid-19 na rede pública
Dados do dia 13 de junho
Fonte: Secretaria de Saúde

Mortes

O DF soma 293 mortes por Covid-19. Destas, 41% foram registradas apenas nas primeiras duas semanas de junho. Veja evolução dos óbitos:
  • Março: 3
  • Abril: 27
  • Maio: 141
  • Junho, até sábado (13): 122
Curva das mortes por Covid-19 no DF
De 23 de março a 13 de junho
Fonte: Secretaria de Saúde
As duas regiões mais populosas do DF, Ceilândia e Samambaia, somam 95 vítimas da Covid-19 – o que representa 32% do total. Veja onde moravam as pessoas que perderam a vida na pandemia:
  • Ceilândia (inclui Sol Nascente): 63
  • Samambaia: 32
  • Recanto Das Emas: 17
  • Taguatinga: 17
  • Plano Piloto: 14
  • Planaltina: 14
  • Gama: 13
  • Guará: 12
  • Águas Claras (inclui Arniqueiras): 9
  • Santa Maria: 9
  • São Sebastião: 8
  • Riacho Fundo I: 7
  • Scia (Estrutural): 7
  • Sobradinho I: 7
  • Sudoeste/Octogonal: 6
  • Lago Sul: 4
  • Núcleo Bandeirante: 4
  • Brazlândia: 4
  • Vicente Pires: 3
  • Paranoá: 3
  • Candangolândia: 2
  • Itapoã: 2
  • Jardim Botânico: 2
  • Lago Norte: 1
  • Parkway: 1
  • Riacho Fundo II: 1
  • Sobradinho II: 1

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Pará está prestes a finalizar a colheita da soja e deve produzir um pouco menos do que o esperado

AGRO
Com plantio atrasado no estado as lavouras saíram da melhor janela, principalmente na região de Paragominas, e estão produzindo de 3 a 5 sacas a menos por hectare do que o esperado inicialmente


FOTO: REPRODUÇÃO

A colheita da safra de soja 2019/20 está praticamente finalizada no Pará, restando poucas áreas na região nordeste do estado no pólo de Paragominas. As regiões mais ao sul do estado já finalizaram os trabalhos e, inclusive, cultivam a safrinha neste momento.
Segundo o presidente da Aprosoja Pará, Vanderlei Silva Ataídes, o plantio foi um pouco mais atrasado nesta safra o que tirou muitas lavouras da melhor janela de cultivo. Com isso, as áreas, especialmente do nordeste do estado, produziram entre 3 e 5 sacas a menos por hectare do que as 70 sacas por hectare esperadas.
Mesmo assim, a produção deste ciclo é superior ao anterior, que sofreu muito com o excesso de chuvas, e deve garantir rentabilidade aos produtores, em especial para aqueles que conseguiram aproveitar os bons patamares de preços, que chegaram a até R$ 100,00.
Inclusive os negócios para a próxima safra 2020/21 já estão acontecendo com preços que chegaram a ficar entre 98 e 100 reais na troca por insumos e permitem um bom planejamento antecipado, mesmo que o plantio aconteça mais tarde do que em outras regiões do país.
A colheita da safra de soja 2019/20 está praticamente finalizada no Pará, restando poucas áreas na região nordeste do estado no pólo de Paragominas. As regiões mais ao sul do estado já finalizaram os trabalhos e, inclusive, cultivam a safrinha neste momento.

Segundo o presidente da Aprosoja Pará, Vanderlei Silva Ataídes, o plantio foi um pouco mais atrasado nesta safra o que tirou muitas lavouras da melhor janela de cultivo. Com isso, as áreas, especialmente do nordeste do estado, produziram entre 3 e 5 sacas a menos por hectare do que as 70 sacas por hectare esperadas.
Mesmo assim, a produção deste ciclo é superior ao anterior, que sofreu muito com o excesso de chuvas, e deve garantir rentabilidade aos produtores, em especial para aqueles que conseguiram aproveitar os bons patamares de preços, que chegaram a até R$ 100,00.
Inclusive os negócios para a próxima safra 2020/21 já estão acontecendo com preços que chegaram a ficar entre 98 e 100 reais na troca por insumos e permitem um bom planejamento antecipado, mesmo que o plantio aconteça mais tarde do que em outras regiões do país.

NOTÍCIAS AGRÍCOLAS

Idoso vítima de racismo pede à Procuradoria no DF que não recue e mantenha multa de RS 15 mil à sua vizinha

DF
De acordo com a petição, a procuradoria quer mudar as obrigações que impôs anteriormente e substituí-las pelo pagamento de R$ 2 mil


Um caso polêmico está em curso no Ministério Público do Distrito Federal. A defesa de um idoso, que acusa de racismo a vizinha — servidora do Tribunal de Contas da União — , entrou com um pedido de revogação da suspensão condicional do processo que concedeu benefícios da Lei 9.099/95 a mulher, ré na ação. De acordo com a petição, a procuradoria quer mudar as obrigações que impôs anteriormente e substituí-las pelo pagamento de R$ 2 mil, o que foi classificado pela acusação como “desrespeitoso”.
Em julho de 2019, o processo envolvendo as partes estabeleceu que ré deveria cumprir determinadas condições. Dentre elas, estão a participação em palestra sobre igualdade racial, prestação de serviços comunitários e o pagamento de R$15 mil à vítima — que havia pedido valor de compensação de dano no valor de R$50 mil —. Entretanto, o advogado do idoso afirma no pedido que, mesmo após um ano, não foi cumprida nenhuma das obrigações fixadas.
“É certo que a crise sanitária decorrente do covid-19 será utilizada como desculpa pela ré, como de fato já foi feito no (ID 2797187), mas vale lembrar que toda essa crise teve início em 20/03/2020, ou seja, já havia se passado um ano. De qualquer modo, a não alteração do regime atual”, argumentou a defesa no pedido.
“Todos, especialmente a ré, podemos esperar a atual crise sanitária passar, com o fim das medidas de restrição social, para que as obrigações sejam cumpridas, não se justificando sua conversão no pagamento de valor ínfimo, irrisório e que não atende à função da lei. Substituir as obrigações fixadas por R$ 2.000,00 é minimamente desrespeitar a vítima, que reviverá o sofrimento causado pela ré pela terceira vez. A segunda vez, por óbvio, foi assistir à autora do crime de racismo sair da sala de audiências, com o benefício da 9.099/95, aos sorrisos e ares de felicidade”, completou.
O advogado à frente do caso também fez questão de ressalta que um mês após a decisão, a servidora se envolveu em outro caso policial. Ela teria importunado prestadores de serviço do condomínio onde vive. Eles instalavam câmeras de segurança nas áreas comuns do local.
“A ré, que pelas razões desse processo não tem qualquer interesse em ser monitorada, rotineiramente sabotava o equipamento, conforme BO anexo (DOC. 02), ou seja, é pessoa que age despreocupadamente, impune e não se importa e não respeita o Judiciário.”
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

DF: homem é flagrado com 228 pássaros silvestres escondidos em duas malas

DF

PMDF encaminhou o suspeito para a 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul)

FOTO: REPRODUÇÃO METRÓPOLES

Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) resgatou, nesta quinta-feira (11/06), 228 pássaros silvestres escondidos em duas malas na Rodoviária Interestadual de Brasília.
Segundo a PMDF, os animais estavam com um homem de 50 anos. Ele teria demonstrado nervosismo diante da presença dos militares e levantou suspeitas da corporação.
Em revista, os policiais encontraram, nas malas, quatro gaiolas grandes e outras quatro menores, onde eram mantidos mais de 220 canários.
Aos militares, o homem confessou que havia comprado os bichos em Alvorada do Norte (GO) e iria revendê-los em São Paulo. A PMDF encaminhou o suspeito para a 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).

FONTE: METRÓPOLES

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Governo prorroga emprego das Forças Armadas na Amazônia Legal

BRASIL

Decreto com a medida foi publicado no Diário Oficial da União



© Warley de Andrade/TV Brasil

Um decreto assinado ontem (10) pelo presidente Jair Bolsonaro prorrogou por um mês o emprego das Forças Armadas na proteção da faixa de fronteira, nas terras indígenas, nas unidades federais de conservação ambiental e em outras áreas federais da Amazônia Legal, região que abrange nove estados.
Com isso, a Operação Verde Brasil 2, com o emprego de tropas no combate ao desmatamento, fica autorizada a funcionar até 10 de julho. O decreto com a prorrogação foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) de quarta-feira (10), último dia do prazo original de um mês dado para as Forças Armadas atuarem na região sob o regime de Garantia da Lei e da Ordem.
A prorrogação da operação por um mês já havia sido adiantada nesta semana pelo vice-presidente Hamilton Mourão, que hoje está à frente do Conselho da Amazônia. Ele disse, porém, que o ideal seria que a fiscalização da região se tornasse permanente. 
“Não adianta só termos operações por um mês ou dois meses. Ideal era estabelecer vinte bases permanentes de fiscalização na região amazônica”, afirmou na segunda-feira (8), em Cuiabá.
A operação das Forças Armadas na Amazônia Legal tem um orçamento inicial de R$ 60 milhões e envolve um efetivo de 3,8 mil profissionais, 110 viaturas, 20 embarcações, 12 aeronaves e conta com bases em Belém, Porto Velho e Cuiabá.

Combate ao desmatamento

As forças federais atuam na proteção de fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que atuam no combate ao desmatamento e às queimadas ilegais.
Nesta semana, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, revisou para cima os dados do desmatamento na Amazônia Legal referentes ao período entre agosto de 2018 e julho de 2019.
A partir de análise de 229 imagens geradas pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), o Inpe elevou de 9.762 km2 para 10.129 km2 a estimativa de desmatamento. Com isso, subiu para 34,4% a variação na taxa de desmate, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Edição: Kleber Sampaio

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

Por 'segurança nacional', EUA já discutem crédito para 5G no Brasil, diz embaixador

MUNDO
Todd Chapman afirma que ideia é proteger dados evitando que empresas chinesas forneçam equipamentos às operadoras brasileiras


Os Estados Unidos já discutem com o governo brasileiro e com empresas nacionais o financiamento para compra de equipamentos da Ericsson e da Nokia para a infraestrutura da rede 5G no Brasil. Segundo o embaixador americano no Brasil, Todd Chapman, esse tipo de financiamento é do interesse da “segurança nacional” dos EUA.A ideia é evitar que empresas chinesas como a Huawei forneçam equipamentos às operadoras de telefonia brasileiras, para que seja possível “proteger os dados e a propriedade intelectual, e também as informações sensíveis das nações”.
Por 'segurança nacional', EUA já discutem crédito para 5G no ...

O embaixador Todd Chapman, durante evento em Brasília - Alan Santos - 6.abr.2020/PR


O financiamento se daria através do International Development Finance Corporation, banco de fomento criado pelo presidente Donald Trump no final de 2018, que age como contraponto à iniciativa Cinturão e Rota da China e o crédito do Banco de Desenvolvimento da China para obras de infraestrutura em outros países.Chapman argumenta que permitir empresas chinesas na estrutura de 5G do país poderia, inclusive, inibir investimentos de outras companhias estrangeiras. “Quem quer fazer investimentos em países onde sua informação não vai ser protegida?”

O presidente Donald Trump anunciou que, para a próxima reunião do G7, que terá os EUA como anfitriões, ele convidaria Índia, Coreia do Sul, Rússia e Austrália para participar. Posteriormente, o presidente Jair Bolsonaro afirmou ter falado com Trump por telefone sobre a participação do Brasil em um G7 ampliado. 

Qual é o significado dessa reunião ampliada? 

E o Brasil está convidado? 

O calendário está tendo muitas mudanças, o governo americano ainda está vendo exatamente como vai ser a reunião do G7 deste ano. As ideias da Casa Branca estão evoluindo, o presidente Trump já falou publicamente, vamos ver exatamente como será o cenário para o G7, quem será convidado. A situação é fluida, mas o que é importante é que os nossos presidentes estão falando, e isso é muito bom. Nós queremos que Brasil seja parte das grandes conversas que estamos tendo no mundo.Há relatos de que o Brasil estaria interessado em lançar um diálogo trilateral com Japão e EUA, iniciativa que teria sido sugerida pelo governo japonês no ano passado. O senhor poderia falar um pouco sobre isso? Nós temos conversas em vários formatos com aliados no mundo inteiro. Por exemplo, temos o Quad [Diálogo Quadrilateral de Segurança] com Japão, Índia e Austrália. Queremos maneiras de ampliar as conversas com nossos aliados e queremos incorporar mais e mais o Brasil em nossas estratégias mundiais, em nossas ideias de como os países com visões de mundo semelhantes podem avançar juntos. O Brasil faz parte de nossa ideia de que os países com visões de mundo semelhantes devem trabalhar juntos, cada vez mais.

FONTE: FOLHA DE S. PAULO

Covid-19: Brasil tem 40,9 mil mortes e 802 mil infectados

SAÚDE
Mais de 345 mil pessoas estão recuperadas da doença
© REUTERS/Amanda Perobelli/Direitos Reservados
O Brasil ultrapassou as 40 mil mortes, segundo atualização do Ministério da Saúde divulgada no início da noite de hoje (11). O balanço apontou 1.240 novas mortes e 30.412 novos casos de covid-19 nas últimas 24h. Com esses acréscimos às estatísticas, o país chegou a 40.919 falecimentos em função da pandemia do novo coronavírus e 802.828 pessoas infectadas. O país conta ainda com 416.314 pessoas em observação e 345.595 estão recuperados.
O balanço traz um aumento de 3,9% no número de casos em relação a ontem, quando o total estava em 772.416. Já as mortes aumentaram 3,1% em comparação com o dado de ontem, quando foram contabilizadas 39.680.A taxa de letalidade (número de mortes pela quantidade de casos confirmados) ficou em 5,1%. A taxa de mortalidade (falecimentos por 100.000 habitantes) foi de 19,5.
Os estados com maior número de óbitos são São Paulo (10.145), Rio de Janeiro (7.363), Ceará (4.663), Pará (4.030) e Pernambuco (3.633). Ainda figuram entres os com altos índices de vítimas fatais em função da pandemia Amazonas (2.400), Maranhão (1.360), Bahia (1.013), Espírito Santo (962), Alagoas (681) e Paraíba (570).
Os estados com mais casos são São Paulo (162.520), Rio de Janeiro (75.775), Ceará (73.879), Pará (64.126) e Amazonas (53.989).
Edição: Bruna Saniele

AGÊNCIA BRASIL

Dólar dispara no exterior com tombo dos índices acionários de NY

ECONOMIA
O dólar tem se comportado como um ativo de proteção nos últimos meses e sofreu fortes quedas em meio ao rali do mercado acionário americano desta semana
Wall Street: dia de tensão nos EUA Foto: Johannes Eisele/AFP

As bolsas de Nova York fecharam nesta quinta-feira, 11, com quedas superiores a 5%. Referência para o mercado americano, o índice Dow Jones despencou quase 7%, no maior tombo porcentual em quase três meses. Temores relativos ao surgimento de uma nova onda de casos de coronavírus continuaram pressionando os mercados no exterior, após vários Estados americanos informarem aumento no volume de novos diagnósticos da doença.

Na visão de investidores e analistas, o possível avanço da pandemia pode ser um sinal de que as previsões pessimistas divulgadas pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) para a trajetória da maior economia do mundo podem estar corretas, embora o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tenha questionado os números pelo Twitter. O BC americano prevê uma queda de 6,5% para o PIB americano em 2020. Ao fim do ano, espera um desemprego de 9%.Esses dois fatores se refletiram no comportamento dos índices. No fim do dia, o Dow Jones fechou em queda de 6,9%, aos 25.128,17 pontos, maior contração desde 16 de março. Já o S&P 500 recuou 5,89%, para 3.002,10 pontos. O Nasdaq, que vinha renovando recordes históricos com o bom desempenho dos papéis de tecnologia, se afastou da marca de 10 mil pontos e encerrou em baixa de 5,27%, aos 9.492 pontos.O mau humor nos EUA afetou também bolsas da Europa, que tiveram um pregão de robustas perdas, com todos os principais índices acionários do continente encerrando nas mínimas do dia. As previsões pessimistas para a recuperação da economia global, reforçadas ontem pelo Federal Reserve, pesaram sobre os negócios e o índice agregado Stoxx 600 fechou em baixa de 4,1%. As bolsas de Paris, Frankfurt e Londres tiveram retrações semelhantes.

A B3 também deve repercutir nesta sexta-feira o difícil dia nos mercados internacionais. O principal fundo que reúne ativos brasileiros no mercado americano, o EWZ, fechou a quinta-feira em queda de quase 8%.Balde de água friaSegundo o analista Edward Moya, da corretora Oanda, as projeções do BC americano jogaram um balde de água fria no otimismo registrado no mercado financeiro nos últimos dias, quando havia sinais de que a retomada econômica seria mais rápida. “Os mercados financeiros recalibraram as expectativas após a avaliação negativa do presidente do Fed, Jerome Powell, de que as perspectivas e estão caminhando para o lado errado.Há dúvidas sobre a trajetória da curva epidemiológica do coronavírus, em especial nos Estados Unidos, onde a reabertura econômica ocorre a passos largos. Nesta quinta-feira, o Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) informou o registro de 20,5 mil casos nas últimas 24 horas, elevando o total para quase 2 milhões. Na medição anterior, o total de novas infecções havia sido de pouco mais de 17 mil.Em entrevista à rede de televisão Fox Business, o diretor do Conselho Econômico da Casa Branca, Larry Kudlow minimizou o risco de ressurgimento da doença e projetou que o PIB dos EUA terá expansão de 20% nos próximos dois trimestres. Já o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, garantiu que a economia não será fechada outra vez, mesmo que novas ondas de infecção pela covid-19 se confirmem ao redor do país.O presidente dos EUA, Donald Trump, criticou o BC do país no Twitter. “O Federal Reserve está muito frequentemente errado. Eu vejo os números também e eles são muito melhores que os deles. Teremos um bom terceiro trimestre, um ótimo quarto trimestre e um dos melhores anos da história em 2021”, escreveu Trump na rede social.

Câmbio

O dólar interrompeu a sequência de perdas registradas há alguns dias e se fortaleceu na comparação com moedas principais e emergentes, enquanto investidores buscam a segurança da divisa americana em meio a um cenário de cautela – no Brasil, onde os mercados permaneceram fechados por causa do feriado, esses efeitos podem ser sentidos nesta sexta-feira, 12. A moeda brasileira, que chegou a ser negociada perto de R$ 6 no mês passado, voltou para menos de R$ 5. O índice DXY, que mede a variação do dólar frente a uma cesta de seis moedas rivais, avançou 0,87%, para 96,796 pontos. “As ações globais no vermelho ajudaram o dólar a se estabilizar em relação às mínimas de vários meses”, explicou o analista de mercado Joe Manimbo, da Western Union.

Petróleo


Os contratos futuros de petróleo tiveram uma sessão de fortes perdas. O barril do petróleo WTI para julho fechou em baixa de 8,23%, a US$ 36,34, na New York Mercantile Exchange (Nymex). O Brent para agosto despencou 7,62%, a US$ 38,55 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Por André Marinho, O Estado de S.Paulo

Câmara Legislativa do DF aprova auxílio de R$ 1,2 mil para taxistas e motoristas de aplicativo, de transporte escolar e turismo

DF
Proposta precisa de sanção do governador. Texto prevê que benefício seja pago por dois meses durante pandemia; pagamento será feito com recursos economizados pela CLDF.



Ônibus do transporte público escolar no Distrito Federal — Foto: TV Globo/Reprodução

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou, na quarta-feira (10), um projeto de lei que concede auxílio de R$ 1,2 mil a taxistas e motoristas de aplicativo, do transporte escolar e de turismo, durante a pandemia do novo coronavírus. O projeto é de autoria do governo do DF mas, para valer, ainda precisa da sanção do governador Ibaneis Rocha (MDB).
Segundo o texto, o benefício deve ser pago por dois meses, prorrogáveis por mais um mês. A estimativa é de que o gasto com a medida, só para motoristas de transporte escolar e de turismo, seja de R$ 6 milhões. O auxílio será pago com recursos de verba indenizatória economizados pela CLDF.
De acordo com o projeto, poderão receber o benefício os motoristas que estiverem cadastrados junto à Secretaria de Mobilidade e ao Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) e estejam em situação regular. O pagamento deve ser feito por meio do Banco de Brasília (BRB).
Emendas

Os deputados fizeram algumas modificações ao texto enviado pelo GDF. Segundo o projeto do Executivo, o auxílio deveria ser concedido apenas a motoristas de transporte escolar e de turismo.

Ao justificar a medida, o GDF argumentou que o setor "tem sofrido de modo especial em virtude do isolamento social imposto em decorrência da pandemia, notadamente a suspensão prolongada do funcionamento de escolas e universidades, bem como dos centros de lazer de forma geral".

No entanto, emendas dos deputadas Agaciel Maia (PL) e Júlia Lucy (Novo) incluíram, respectivamente, taxistas e motoristas de aplicativo na proposta. Segundo elas, os dois grupos também tiveram a renda afetada durante a pandemia.
Outra emenda aprovada, do deputado Leandro Grass (Rede), retirou a necessidade de que o beneficiário não esteja inscrito na dívida ativa do Distrito Federal. A nova versão do texto ainda vai ser analisada pelo governador, que pode manter ou vetar os novos trechos.

Negociação

Durante a sessão de quarta, a inclusão de outras categorias na proposta gerou debate, principalmente por conta do impacto orçamentário. "A Mesa Diretora se empenhou para garantir os recursos para esse projeto. Se os gastos aumentarem, vai ficar difícil de a CLDF honrar o compromisso", disse o deputado Robério Negreiros (PSD).
Já o presidente da CLDF, Rafael Prudente (MDB), disse que vai negociar com o governador a nova versão do texto.

Fonte: G1



Hospitais particulares do DF têm 80% de ocupação dos leitos reservados para Covid-19

FONTE: G1 DF

terça-feira, 9 de junho de 2020

Peru supera os 200 mil casos do novo coronavírus

MUNDO
Peru enfrenta escassez de oxigênio para pacientes com coronavírus ...
FOTO:REPRODUÇÃO AFP

Número de mortos subiu para 5.738, um aumento de 167 nas últimas 24 horas
O Peru, o oitavo país com mais contagiados por COVID-19 no mundo, superou nesta terça-feira (9) os 200.000 infectados, segundo o Ministério da Saúde. 

A cifra de mortos subiu para 5.738, um aumento de 167 nas últimas 24 horas, enquanto os contagiados somaram 203.736, com 4.040 novos casos, segundo o balanço mais recente do Ministério. 

Embora os hospitais de Lima estejam à beira do colapso, aparecem alguns sinais de esperança: o coronavírus está cedendo na Amazônia peruana, que no começo foi a região mais castigada do país, segundo dados oficiais. 

O Peru está em confinamento nacional obrigatório há 12 semanas e agora é o oitavo país do mundo com mais casos de COVID-19, superando França, Alemanha e Irã. 
 A economia do país, que até fevereiro era muito dinâmica, está semiparalisada, mas sindicatos empresariais têxteis começaram a exigir a retomada imediata da produção e das vendas. O PIB peruano encolheu 16% em março e 3,39% no primeiro trimestre de 2020. 

O primeiro caso foi detectado no Peru em 6 de março e os 100.000 contágios foram superados em 20 de maio. O país é o segundo da América Latina em casos de coronavírus atrás do Brasil. Em número de mortos é o terceiro, depois do Brasil e do México. 

Com 33 milhões de habitantes, o país mantém toque de recolher noturno e fronteiras fechadas. 
FONTE: AFP

Tesouro libera 1ª parcela de auxílio a estados, municípios e DF

ECONOMIA
FOTO: REPRODUÇÃO
O Banco do Brasil credita hoje (9) a primeira parcela de R$ 15,036 bilhões do auxílio financeiro da União aos estados, Distrito Federal e municípios, informou a Secretaria do Tesouro Nacional. O valor é referente ao auxílio financeiro de que trata a Lei Complementar 173, sancionada no fim do mês passado para o combate aos efeitos da pandemia do novo coronavírus.
Segundo o Tesouro Nacional, serão repassados R$ 9,25 bilhões para os estados, R$ 5,748 bilhões para os municípios e R$ 38,6 milhões para o Distrito Federal, totalizando R$ 15,036 bilhões.
O dinheiro será creditado nas contas do Fundo de Participação dos Estados e do Fundo de Participação dos Municípios. No total, foram aprovados pelo Congresso Nacional R$ 60 bilhões, divididos em quatro parcelas mensais. As próximas parcelas desse auxílio serão creditadas em 13 de julho, 12 de agosto e 11 de setembro de 2020.
Edição: Graça Adjuto
FONTE: AGÊNCIA BRASIL