MUNDO
Todd Chapman afirma que ideia é proteger dados evitando que empresas chinesas forneçam equipamentos às operadoras brasileiras
Os Estados Unidos já discutem com o governo brasileiro e com empresas nacionais o financiamento para compra de equipamentos da Ericsson e da Nokia para a infraestrutura da rede 5G no Brasil. Segundo o embaixador americano no Brasil, Todd Chapman, esse tipo de financiamento é do interesse da “segurança nacional” dos EUA.A ideia é evitar que empresas chinesas como a Huawei forneçam equipamentos às operadoras de telefonia brasileiras, para que seja possível “proteger os dados e a propriedade intelectual, e também as informações sensíveis das nações”.

O embaixador Todd Chapman, durante evento em Brasília - Alan Santos - 6.abr.2020/PR
O financiamento se daria através do International Development Finance Corporation, banco de fomento criado pelo presidente Donald Trump no final de 2018, que age como contraponto à iniciativa Cinturão e Rota da China e o crédito do Banco de Desenvolvimento da China para obras de infraestrutura em outros países.Chapman argumenta que permitir empresas chinesas na estrutura de 5G do país poderia, inclusive, inibir investimentos de outras companhias estrangeiras. “Quem quer fazer investimentos em países onde sua informação não vai ser protegida?”
O presidente Donald Trump anunciou que, para a próxima reunião do G7, que terá os EUA como anfitriões, ele convidaria Índia, Coreia do Sul, Rússia e Austrália para participar. Posteriormente, o presidente Jair Bolsonaro afirmou ter falado com Trump por telefone sobre a participação do Brasil em um G7 ampliado.
Qual é o significado dessa reunião ampliada?
E o Brasil está convidado?
O calendário está tendo muitas mudanças, o governo americano ainda está vendo exatamente como vai ser a reunião do G7 deste ano. As ideias da Casa Branca estão evoluindo, o presidente Trump já falou publicamente, vamos ver exatamente como será o cenário para o G7, quem será convidado. A situação é fluida, mas o que é importante é que os nossos presidentes estão falando, e isso é muito bom. Nós queremos que Brasil seja parte das grandes conversas que estamos tendo no mundo.Há relatos de que o Brasil estaria interessado em lançar um diálogo trilateral com Japão e EUA, iniciativa que teria sido sugerida pelo governo japonês no ano passado. O senhor poderia falar um pouco sobre isso? Nós temos conversas em vários formatos com aliados no mundo inteiro. Por exemplo, temos o Quad [Diálogo Quadrilateral de Segurança] com Japão, Índia e Austrália. Queremos maneiras de ampliar as conversas com nossos aliados e queremos incorporar mais e mais o Brasil em nossas estratégias mundiais, em nossas ideias de como os países com visões de mundo semelhantes podem avançar juntos. O Brasil faz parte de nossa ideia de que os países com visões de mundo semelhantes devem trabalhar juntos, cada vez mais.
FONTE: FOLHA DE S. PAULO
Todd Chapman afirma que ideia é proteger dados evitando que empresas chinesas forneçam equipamentos às operadoras brasileiras
Os Estados Unidos já discutem com o governo brasileiro e com empresas nacionais o financiamento para compra de equipamentos da Ericsson e da Nokia para a infraestrutura da rede 5G no Brasil. Segundo o embaixador americano no Brasil, Todd Chapman, esse tipo de financiamento é do interesse da “segurança nacional” dos EUA.A ideia é evitar que empresas chinesas como a Huawei forneçam equipamentos às operadoras de telefonia brasileiras, para que seja possível “proteger os dados e a propriedade intelectual, e também as informações sensíveis das nações”.

O embaixador Todd Chapman, durante evento em Brasília - Alan Santos - 6.abr.2020/PR
O financiamento se daria através do International Development Finance Corporation, banco de fomento criado pelo presidente Donald Trump no final de 2018, que age como contraponto à iniciativa Cinturão e Rota da China e o crédito do Banco de Desenvolvimento da China para obras de infraestrutura em outros países.Chapman argumenta que permitir empresas chinesas na estrutura de 5G do país poderia, inclusive, inibir investimentos de outras companhias estrangeiras. “Quem quer fazer investimentos em países onde sua informação não vai ser protegida?”
O presidente Donald Trump anunciou que, para a próxima reunião do G7, que terá os EUA como anfitriões, ele convidaria Índia, Coreia do Sul, Rússia e Austrália para participar. Posteriormente, o presidente Jair Bolsonaro afirmou ter falado com Trump por telefone sobre a participação do Brasil em um G7 ampliado.
Qual é o significado dessa reunião ampliada?
E o Brasil está convidado?
O calendário está tendo muitas mudanças, o governo americano ainda está vendo exatamente como vai ser a reunião do G7 deste ano. As ideias da Casa Branca estão evoluindo, o presidente Trump já falou publicamente, vamos ver exatamente como será o cenário para o G7, quem será convidado. A situação é fluida, mas o que é importante é que os nossos presidentes estão falando, e isso é muito bom. Nós queremos que Brasil seja parte das grandes conversas que estamos tendo no mundo.Há relatos de que o Brasil estaria interessado em lançar um diálogo trilateral com Japão e EUA, iniciativa que teria sido sugerida pelo governo japonês no ano passado. O senhor poderia falar um pouco sobre isso? Nós temos conversas em vários formatos com aliados no mundo inteiro. Por exemplo, temos o Quad [Diálogo Quadrilateral de Segurança] com Japão, Índia e Austrália. Queremos maneiras de ampliar as conversas com nossos aliados e queremos incorporar mais e mais o Brasil em nossas estratégias mundiais, em nossas ideias de como os países com visões de mundo semelhantes podem avançar juntos. O Brasil faz parte de nossa ideia de que os países com visões de mundo semelhantes devem trabalhar juntos, cada vez mais.
FONTE: FOLHA DE S. PAULO
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