quinta-feira, 30 de abril de 2020

DER-DF começa a revitalizar mais 4 passarelas


Passarelas aéreas do DF são revitalizadasDER-DF começa a revitalizar mais 4 passarelas – Agência Brasília

Elas estão na DF-001, em frente ao Taguatinga Shopping; na DF-005, no Varjão; na DF-003, na subida do Colorado; e na BR-020, próximo ao Condomínio Império dos Nobres

No início desta semana (27), o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) deu início à revitalização de mais quatro passarelas. As passagens  aéreas que passarão por restauração total estão localizadas na DF-001, em frente ao Taguatinga Shopping, no Pistão Sul, uma na DF-005, em frente ao Varjão, outra na DF-003, na subida do Colorado, próximo ao Taquari e uma na BR-020, em frente ao Condomínio Império dos Nobres.
Os trabalhos nas passagens compreendem o reforço na estrutura, a recuperação da base de pilar metálico e a troca das barras de apoio danificadas e de tela metálica do fechamento dos chamados “guarda-corpos”.
Também são restauradas as peças metálicas e eliminadas as fissuras nas estruturas de concreto. Já na base da estrutura, pilares e vigas serão reforçados. Na finalização do trabalho, vão ser recuperados os degraus das escadas metálicas – que serão lavados e pintados.
O trabalho de revitalização das 56 passarelas aéreas localizadas nas rodovias distritais e na BR-020 foi iniciado em fevereiro de 2019, ao custo de R$ 4,9 milhões.

Foto: Renato Araújo/Agência Brasília
Até o momento, 22 passagens aéreas tiveram seus serviços finalizados. Dentre elas estão as 14 passarelas da Estrada Parque Taguatinga (DF-085), três da Estrada Parque Ceilândia (DF- 095), duas na Estrada Parque Indústria e Abastecimento (DF-003), em frente à Candangolândia, uma na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (DF-075), outra NA Estrada Parque Indústrias Gráficas (EPIG), em frente à Concessionária Fiat, próxima à Octogonal e mais uma na Estrada Parque Contorno (DF-001), em frente à Universidade Católica de Brasília (UCB).

A vigência total do contrato desta obra é até 2024. Entretanto, a expectativa do departamento é de que todas as passarelas estejam restauradas até o final de 2021.
“Nosso trabalho vai seguir até a conclusão de cada uma das 56 passarelas que serão restauradas. E queremos fazer essa restauração o quanto antes, pois temos consciência da importância que cada uma dessas passagens para a segurança dos pedestres”, esclareceu o superintendente de obras do DER- DF, Cristiano Cavalcante. 
Com informações do DER-DF
da : Agência Brasília 

Ração à base de mandioca aumenta produção de leite em Bom Jesus do Tocantins



Com o auxílio da Emater, produtores plantam o alimento que possui um repelente natural contra carrapatos

30/04/2020 10h33 - Atualizada hoje 11h30
Por Aline Miranda (EMATER)
Foto: Arquivo - Mácio Ferreira / Ag. PAráA aplicação de tecnologias tem alavancado o perfil sociocomercial de duas propriedades atendidas pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) em Bom Jesus do Tocantins, no sudeste do estado. Em três anos, de 2017 até hoje, a produtividade aumentou cerca de 60%: antes a média de ordenha diária por vaca era de cinco litros; agora chega a alcançar oito, até nove.
Na Fazenda Brasileira, no assentamento São Geraldo, na propriedade do agricultor Abdiel Macedo, a introdução de uma ração à base de raiz e folha de mandioca diminuiu, em seis meses, a infestação de carrapatos no rebanho em cerca de 70% e aumentou a produção diária de leite em um litro a um litro e meio por vaca em lactação - uma perda provocada pelo ataque da praga, que enfraquece e estressa os animais.
O projeto de silagem de mandioca, junto com dendê e soja, é uma parceria da Emater e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que adaptaram uma fórmula descrita pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Estudos no Brasil inteiro já indicam que o ácido cianídrico presente na mandioca possui um repelente natural de carrapatos.
“O agricultor passou a plantar mandioca na propriedade, o que baixou o custo da ração a quase zero. Vale ressaltar que a mandioca também tem um alto valor proteico” - engenheiro florestal Fernando Araújo. chefe do escritório local da Emater. 
Pastejo Rotacionado e Crédito Rural
Já na Fazenda Riacho II, na Vicinal Cocal, do agricultor Eneias Fausto Leal Filho, Emater e Embrapa agregaram um projeto de capacitação em inseminação artificial para a família aplicar no próprio rebanho, pastejo rotacionado em cinco hectares (com dois módulos de capim braquiária e capim mombaça, além de 14 piquetes) e crédito rural da linha Mais Alimentos, com o Banco da Amazônia.
O crédito, no valor de R$ 140 mil, foi liberado em 2017 e propiciou a compra de 17 novilhas com melhor potencial genético e mais a implantação de um hectare de capineira para suprir a alimentação do gado no verão. O rebanho atual possui 25 vacas da raça girolando.
“É um conjunto de estratégias que gera resultado em médio e longo prazos. Podemos dizer que todo esforço compensa, porque ali estamos construindo bases sólidas, ainda que a visibilidade possa aparecer mesmo daqui a quatro, cinco anos”, estima  Araújo.
agência pará 

Pará inicia vacinação contra a febre aftosa na sexta-feira (1º)



Bovinos e bubalinos de todas as idades devem ser vacinados até 20 de junho

30/04/2020 10h03 - Atualizada hoje 10h52
Por Monique Hadad (ADEPARÁ)
Todos os municípios paraenses estão incluídos na ação, exceto o Arquipélago do Marajó e as cidades de Faro e Terra SantaFoto: Bruno Cecim / AgParaA Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adepará) vai iniciar na sexta-feira (1º) a primeira etapa da campanha de vacinação de 2020 contra a febre aftosa no Pará. Bovinos e bubalinos de todas as idades devem ser vacinados até 20 de junho. Todos os municípios paraenses estão incluídos na ação, exceto o Arquipélago do Marajó e as cidades de Faro e Terra Santa, no Baixo Amazonas, que possuem etapas específicas de imunização. A expectativa é imunizar mais de 20 milhões de bovinos e 166 mil bubalinos.
O diretor de Defesa e Inspeção Animal da Agência, Jamir Macedo, informou sobre o local de aquisição das vacinas. “Elas devem ser adquiridas em uma revenda agropecuária devidamente registrada junto à Adepará. É muito importante exigir a nota fiscal na compra”, destacou. 
Após vacinarem os animais, os produtores têm até 15 de julho para comprovar o ato. A autodeclaração da vacina poderá ser feita pelo Sistema de Integração Agropecuária (Siapec), conforme tutorial. Além dessa forma, o produtor vai poder realizar a notificação via e-mail ou telefone, junto à unidade local ou gerência regional do município de atuação. Devem ser informados os dados do rebanho e da nota fiscal de aquisição da vacina. 
A comprovação também poderá ocorrer presencialmente, mediante agendamento, no escritório da Adepará mais próximo. Durante o atendimento, deverão ser cumpridas as orientações dos servidores da Agência, para respeitar as medidas de proteção ao novo coronavírus e preservar a saúde de todos. 
Vacina – Com uma dose de 2 ml, a vacina contra a febre aftosa deve ser administrada através da via subcutânea ou intramuscular, na região da tábua do pescoço (terço médio) do animal.  A médica veterinária e gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa da Adepará, Joélia Guerra, orientou os produtores sobre os cuidados necessários na imunização. 
“A vacina deve ser conservada no frio, em gelo, e se possível assim que o produtor adquirir recomenda-se que imunize logo os animais. Vale lembrar que a higiene com os utensílios utilizados e no local da aplicação é de fundamental importância antes, durante e depois da vacinação” - Joélia Guerra, médica veterinária e gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa da Adepará.
A gerente também atentou para outras precauções que devem ser tomadas no momento da vacinação. “A agulha utilizada ao vacinar deve ser trocada a cada 10 animais e não se deve deixar as agulhas ou seringas imersas em solução anti-séptica, pois essa, quando misturada com vacina, a inativa”, informou. Além disso, segundo Joélia Guerra, os animais devem ser poupados do trabalho por pelo menos cinco dias após serem imunizados, para que não ocorram lesões no local de aplicação.
A Adepará alerta que a não vacinação acarreta em medidas coercitivas cabíveis, como auto de infração e bloqueio da propriedade para movimentação, até que a pendência seja solucionada.
Plano Estratégico - Atualmente, o Pará tem o status sanitário de zona livre da febre aftosa com vacinação. A Adepará tem se comprometido a cumprir as medidas estabelecidas pelo Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa (Pnefa), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Em 2018, o Pará foi incluído na zona livre com vacinação, juntamente com os estados de Roraima, Amapá e Amazonas, configurando a totalidade do território brasileiro como livre de febre aftosa. Desde abril de 2006, o Brasil se mantém sem ocorrência da doença. 
O plano estratégico tem como principal objetivo criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação. Com isso, visa proteger o patrimônio pecuário nacional e gerar o máximo de benefícios, tanto aos atores envolvidos, quanto à sociedade brasileira como um todo.
Um dos objetivos preconizados é a substituição gradual da vacinação, o que implica na adoção de ações a serem desenvolvidas em âmbito municipal, estadual e nacional, com o envolvimento do Serviço Veterinário Oficial (SVO), setor privado, produtores rurais e agentes políticos.
O plano estratégico do Pnefa também inclui: ampliação da capacidade dos serviços veterinários, fortalecimento do sistema de vigilância em saúde animal, interações com as partes interessadas no programa de prevenção da febre aftosa e realização da transição de zona livre com vacinação para livre sem vacinação.
Segundo a gerente de Defesa Animal da Adepará e coordenadora do Plano Estratégico para o Pará Livre da Febre Aftosa, Mélanie Castro, a meta é substituir a vacinação por uma vigilância veterinária eficiente no próximo ano.
“Atendendo os critérios estabelecidos no plano estratégico, com o empenho de todos os atores envolvidos, a previsão é que a última vacinação ocorra em maio de 2021. Dessa forma, posteriormente, a vacinação será substituída por ações fortalecidas de vigilância” -  , Mélanie Castro, gerente de Defesa Animal da Adepará e coordenadora do Plano Estratégico para o Pará Livre da Febre Aftosa.

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Pará vai receber mais 80 respiradores do Governo Federal para ampliar leitos de UTI



Também serão enviados equipamentos de proteção individual para profissionais que atuam no combate à Covid-19

29/04/2020 23h55 - Atualizada hoje 08h55
Por Carol Menezes (SECOM)
O Pará deve receber, na tarde desta quinta-feira (30), 80 respiradores enviados pelo Ministério da Saúde para ampliar a oferta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) voltados a pacientes com sintomas da Covid-19. De acordo com o secretário de Estado de Saúde Pública, Alberto Beltrame, que esteve em Brasília (DF) em reunião com o ministro da Saúde, Nelson Teich, na tarde de hoje, o carregamento inclui também mais equipamentos de proteção individual (EPIs) destinados a quem está na linha de frente do combate à pandemia.
O secretário Alberto Beltrame pediu mais equipamentos e testes ao ministro da Saúde, Nelson TeichFoto: Bruno Cecim / Ag.ParáO Estado já recebeu 62 mil testes rápidos para diagnóstico de Covid-19. Alberto Beltrame aproveitou a reunião com Nelson Teich para pedir mais 60 mil testes, além de outros kits para o exame tipo RT-PCR, considerado "padrão ouro" para esse tipo de diagnóstico, feito no Laboratório Central do Estado (Lacen). "O Governo Federal nos informou que serão enviados, e espero que haja regularidade no fornecimento. Testar pessoas nos ajuda a dimensionar o tamanho da crise, da emergência na saúde e a quantidade de pacientes, o que nos leva a garantir os tratamentos adequados", explicou o titular da Sespa (Secretaria de Estado de Saúde Pública).
Mais leitos - Independentemente do apoio da União, o governo do Estado continua aumentando o número de leitos de tratamento intensivo na Região Metropolitana de Belém, que concentra o maior número de casos e de mortes pela doença. Ainda nesta quarta-feira (29), o Hospital de Campanha montado no Hangar – Centro de Convenções da Amazônia, em Belém, recebeu 11 novos leitos de terapia intensiva, totalizando, agora, 35. Outros oito monitores e respiradores vindos de São Paulo (SP) devem aumentar a oferta para 43 nos próximos dias. Na Fundação Santa Casa do Pará, também referenciado para tratamento de Covid-19, o número de UTIs passou de 10 para 18 nesta semana.
Uma das 11 unidades de referência para o atendimento a pacientes em estado grave de Covid-19, o Hospital Regional Dr. Abelardo Santos (HRAS), em Icoaraci, distrito da capital, passa a funcionar também como pronto-socorro para pessoas com sintomas da doença, diagnosticadas ou não, a partir das 13 h desta quinta-feira (30). Dessa forma, é possível buscar atendimento diretamente no local, sem necessidade de passar antes por outra unidade de saúde.
agência pará 

Pacientes recuperados aprovam atendimento no Abelardo Santos




E para ampliar os serviços de saúde a pessoas com sintomas da doença, o Hospital localizado em Icoaraci passa a atender no regime 'de portas abertas'

29/04/2020 23h50 - Atualizada hoje 10h33
Por Ronan Frias (COHAB)
Rubens Moraes da Costa, 75, passou 16 dias internado na unidade de saúde. "Fui atendido na hora que precisei"Foto: Reprodução / Maycon Nunes - Ag Pará“Que Deus cuide dos enfermeiros, porque sem eles nós não somos nada. Eu fui atendido na hora que precisei. A mensagem que eu deixo é que todos os pacientes sejam curados; a doença não é fácil”. O depoimento emocionado de Rubens Moraes da Costa foi compartilhado durante a saída dele do Hospital Regional Dr. Abelardo Santos, no distrito de Icoaraci, em Belém, após 16 dias de internação devido à Covid-19. O idoso de 75 anos faz parte do grupo considerado mais frágil para a doença. Mesmo assim, com a assistência adequada no “Abelardo Santos”, conseguiu se recuperar. A gratidão pela forma como ele foi tratado foi externada pela família. “Quando eu entrava em contato com meu pai, ele sempre dava boas referências da equipe”, garantiu Cleber Costa, filho de Rubens.
Outra notícia que renova as esperanças foi dada a Suelen de Fátima Barbosa Lima. “Minha mãe ficou internada por 10 dias. O início foi difícil pra gente, mas o tratamento dado a ela pelos enfermeiros e médicos foi ótimo. Com o passar dos dias, minha mãe foi muito bem atendida, e agora está saindo com saúde pra ir pro lar”, contou Suelen, que soube da alta da mãe nesta quarta-feira (29).
Durante o período em que ficou internada, Elinalva Fátima Barbosa Lima comprovou todo o esforço da equipe para a recuperação dos pacientes. “Aqui a gente vê luta, vê atendimento de verdade. Eu peço a Deus que dê forças para que eles consigam cuidar de todos os pacientes. Agora estou feliz por poder ver filho, netos, marido, mãe. Muito obrigada!”, agradeceu Elinalva, que se junta às centenas de pessoas que já conseguiram vencer o novo Coronavírus no Pará.
Elinalva Fátima Barbosa Lima elogiou o esforço da equipe de saúde do Albelardo SantosFoto: Reprodução / Maycon Nunes - Ag ParáPortas abertas - E para continuar aumentando o número de recuperados da doença, o governo do Estado decidiu que, a partir das 13 h desta quinta-feira (30), o Hospital Regional Dr. Abelardo Santos passará a atender pacientes com sintomas de Covid-19 sem precisar de encaminhamento, no regime conhecido por “de portas abertas”, a fim de oferecer o acesso ao atendimento às pessoas que apresentam sintomas de aguda respiratória aguda.
O governador Helder Barbalho explicou que “esta iniciativa vem para fortalecer e permitir o atendimento à população. O Pronto-Socorro contará com um ala de observação de 15 leitos, quatro consultórios de pré-consulta, oito consultórios para atendimento, 20 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 75 leitos clínicos de enfermaria. Isso tudo para reforçar o sistema”.
agência pará 

Governo viabiliza produção de 3 mil protetores faciais para rede de saúde



Câmaras de oxigenoterapia para pacientes de Covid-19 também serão produzidas no Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação

29/04/2020 23h13 - Atualizada hoje 11h28
Por Jackie Carrera (SECOM)
Máscaras Face Shields estão sendo fabricadas em parceria pela Sespa e o CIIRFoto: Maycon Nunes / Ag. ParáProtetores faciais, conhecidos tecnicamente como máscaras Face Shields, são considerados importantes dispositivos para evitar a contaminação de agentes de saúde que atuam na linha de frente do combate à Covid-19. A necessidade de uso desse dispositivo nos hospitais, diante da dificuldade de aquisição no mercado em meio à pandemia, mobilizou o Governo do Pará a viabilizar a confecção de 3 mil máscaras de proteção facial, por meio de parceria entre a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e o Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR). A etapa de produção foi concluída nesta quarta-feira (29), e os EPIs deverão ser distribuídos à rede de saúde do Estado.
Paola Reis, diretora executiva do CIIRFoto: Maycon Nunes / Ag. ParáDe acordo com a diretora executiva do CIIR, Paola Reyes, os protetores foram confeccionados por servidores da Oficina de Produção de Próteses e dos demais setores do Centro, e por alunos voluntários da Empresa Junior de Engenharia Biomédica da Universidade Federal do Pará (UFPA). As máscaras são feitas de polipropileno expandido e acetato.
“Foi feita uma parte com impressão 3D e outra com insumos não impressos. A equipe da oficina ortopédica tomou a frente, mas montamos uma estrutura com equipes de todo o Centro para auxiliar nesta produção. Tivemos parceria com a Engenharia Clínica e com estudantes da empresa Junior da UFPA, que ajudaram a desenvolver o protótipo e a produção inicial”, disse Paola Reyes, que também reforçou a importância destes equipamentos atualmente.
“É um tipo de máscara que não é comumente usada no Brasil, e agora ganhou maior uso. Elas são dispositivos complementares de proteção individual que conferem mais segurança para os profissionais de saúde que vão trabalhar em atividades de maior aerolização, que dispersa uma maior quantidade de gotículas no ambiente. Ele confere mais proteção à equipe”, reiterou a diretora executiva do CIIR, instituição que oferta diversos serviços de assistência a pessoas com várias deficiências, como auditiva, física, intelectual e visual. O Centro é referência na produção de tecnologia assistiva (órteses e próteses) para pacientes com dificuldade locomotoras.
Foto: Maycon Nunes / Ag. ParáSegunda etapa – Além dessa iniciativa, essencial para proteção dos profissionais de saúde, o governo do Estado pretende produzir outros equipamentos necessários para tratamento de oxigenoterapia em pacientes com o novo Coronavírus.
“A próxima atividade a ser executada é a confecção de câmaras para a oxigenoterapia, seguindo um modelo que foi implantado em Manaus (Amazonas). Essas câmaras foram usadas para auxílio no suporte de oxigênio aos usuários que vão ficar internados, e conferem maior segurança e reabilitação para os usuários que não precisam ser entubados. Inicialmente, serão produzidas 50 câmaras”, adiantou Paola Reyes.
agência pará 

Acolhimento a pessoas em situação de rua prossegue em Santarém


Acolhimento a pessoas em situação de rua prossegue em Santarém

Abrigados reconhecem a importância da medida preventiva à Covid-19 determinada pelo governo do Estado

29/04/2020 21h40 - Atualizada hoje 10h50
Por Ronilma Santos (SRGBA)
Iniciativa fundamental para proteger um dos segmentos mais vulneráveis da população, o acolhimento de pessoas em situação de rua, determinado pelo Governo do Pará no enfrentamento à pandemia de Covid-19, também vem colaborando desde o último dia 6 de abril para a proteção de dezenas de pessoas em Santarém, no oeste do Pará. A estrutura foi montada na sede do clube de futebol São Raimundo, conhecido por Panterão, e já atendeu 52 pessoas.
Um delas é Gleison Ferreira, 26 anos, que reconhece a importância da assistência que vem recebendo do Estado. Segundo ele, a rotina é difícil, mas “aqui está mais seguro do contágio”. “Eu sei que nas ruas vou ter mais chances de pegar o vírus. Não dá para dizer que é fácil, principalmente por estar longe do álcool e de outras drogas ilícitas, mas ao mesmo tempo isso também está sendo bom, porque eu quero me recuperar de tudo isso”, afirmou.
A ação do governo do Estado, em parceria com a Prefeitura de Santarém, faz parte do plano de combate ao novo Coronavírus, ressaltou o secretário Regional de Governo do Oeste, Henderson Pinto. “A ideia do acolhimento inicialmente era que tivesse a duração de 20 dias. Porém, vimos a necessidade de estender esse período, porque esse trabalho é fundamental para evitar a propagação do vírus na região, e porque essas pessoas em situação de rua estão precisando do nosso apoio. Nesse sentido, o governador Helder Barbalho teve muita sabedoria de se antecipar nas ações de prevenção”, ressaltou Henderson Pinto.
Diariamente, as pessoas participam de atividades esportivas e religiosas, e recebem ações de saúde, como forma de manter uma rotina saudável no local. A coordenadora do abrigo, Glaucya Fiore, informou que, até hoje, todo o acolhimento ocorre com tranquilidade. “A estada deles aqui tem ocorrido de forma tranquila. Hoje estamos com 16 abrigados. Muitos saíram porque são habituados a viver sempre livres; outros saíram por conta da dependência química, e também há alguns que souberam do recebimento do auxílio emergencial (pago pelo governo federal). O abrigo não é uma prisão; essas pessoas têm a liberdade de sair”, frisou a coordenadora.
São quase 60 pessoas colaborando diariamente com as atividades no abrigo, entre profissionais de saúde, segurança, assistência social e de outras áreas. Enquanto isso, a população continua doando lençóis, alimentos não perecíveis, toalhas e produtos de higiene pessoal. Os pontos de arrecadação estão concentrados no Centro Regional de Governo do Oeste do Pará (Avenida 15 de Agosto com Siqueira Campos, 120); na Semtras (atrás da Prefeitura) e na sede do São Raimundo Esporte Clube (Avenida Silva Jardim, bairro de Aparecida). Também está em funcionamento o Disque Doação: (93) 99135-1522.
agência pará 

Justiça Federal é favorável ao Estado do Pará em ação ajuizada por órgãos federais



O procurador-geral do Estado, Ricardo Sefer, disse que a decisão judicial reconhece a seriedade e a responsabilidade do Governo do Pará na administração da pandemia

29/04/2020 20h28 - Atualizada em 29/04/2020 21h16
Por Barbara Brilhante (PGE)
A Justiça Federal da 1ª Região decidiu, no final da tarde desta quarta-feira (29), em favor do Estado do Pará na Ação Civil Pública ajuizada, no último dia 16, pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Defensoria Pública da União (DPU), a qual solicitou a suspensão, em caráter de urgência, de todas as atividades não essenciais durante a pandemia do novo Coronavírus no Estado. A ação também questionou, dentre outros aspectos, as informações divulgadas pelo governo estadual sobre recursos, além de quantidade de pessoas infectadas pela doença.Policial militar entrega máscara de proteção a uma moradora da Região Metropolitana: mais uma ação do governo de combate à pandemiaFoto: Marcelo Seabra / Ag. Pará
“A decisão reconhece a seriedade e a responsabilidade com as quais o Governo do Pará vem tratando esse momento de crise. Na decisão, a Justiça não atendeu a qualquer dos pedidos feitos pela ACP (Ação Civil Pública) e ressaltou como suficientes os dados repassados pelos órgãos públicos à população no endereço eletrônico disponibilizado. Todas as justificativas técnicas solicitadas na Ação foram apresentadas dentro do prazo previsto”, explicou o procurador-geral do Estado, Ricardo Sefer. 
Os Hospitais de Campanha, como o de Santarém (na foto), reforçam a estrutura de atendimento a pacientes de Covid-19Foto: AD Produções / DivulgaçãoNa decisão, o juiz federal Carlos Gustavo Chada entendeu que não havia no processo qualquer elemento que comprovasse omissão ou divulgação de dados em desconformidade com a realidade ou que contrariasse a idoneidade das informações.População aprova as ações de controle da disseminação do novo CoronavírusFoto: Marcelo Seabra / Ag. Pará
Com relação ao pedido dos membros do MPF e DPU, para que todas as atividades não essenciais fossem suspensas, o juiz reconheceu como válidos os estudos técnicos apresentados pelo Estado, os quais norteiam as medidas de combate à pandemia e o Plano de Contingência Estadual, e entendeu como desnecessária a análise de perigo iminente feita pelas instituições. 
De acordo com o procurador do Estado, Daniel Peracchi, o juiz reforçou que todas as medidas tomadas pelo governo estadual têm levado em consideração critérios técnicos e a avaliação de um comitê técnico assessor para informações estratégicas e de respostas rápidas à emergência, conforme foi instituído em janeiro deste ano pelo governo estadual. 
A entrega gratuita de máscaras pelo governo também gera renda para microempreendedoresFoto: Marcelo Seabra / Ag. Pará“A decisão também reconhece que não há qualquer indício de que as medidas adotadas pelo governo estadual são ineficazes ou que violem direitos fundamentais. Pelo contrário, deixou claro que não existe qualquer omissão do poder público neste sentido, sendo legítimas as determinações do Decreto Estadual 609/2020. O juiz enfatizou que o momento exige autocontenção dos magistrados”, complementou. 
Teor da Ação – A Ação Civil Pública foi ajuizada no dia 17 de abril, pelo MPF e DPU, com o objetivo de obrigar o Estado a suspender as atividades não essenciais e a alterar as medidas determinadas pelo Decreto nº 609, de 16 de março de 2020, publicado para o combate à pandemia de Covid-19. Dentre os pedidos, a Ação também solicitava a publicação de informações sobre a doença, de forma clara e acessível. 
“Todas as medidas estão sendo tomadas buscando um equilíbrio entre a proteção da população, que desde o início é a prioridade do governo do Estado, e os impactos econômicos gerados e já sentidos pelas medidas restritivas”, frisou o procurador-geral Ricardo Sefer.Com mão de obra de detentos, o governo também demarcou espaços em paradas de ônibus de BelémFoto: Pedro Guerreiro / Ag. Pará
Desde março deste ano, o governo do Estado disponibilizou um site específico para o monitoramento das ações e dos recursos destinados às ações de combate à pandemia. Por meio do endereço www.covid-19.pa.gov.br a população tem acesso aos números de infectados, recuperados e óbitos pela doença, bem como à transparência das medidas adotadas.
agência pará 

Detentos confeccionam máscaras especiais para doação a profissionais de saúde em Marabá




A parceria da Seap com a Clínica Reabilite pretende entregar 500 máscaras até o início de maio

29/04/2020 19h03 - Atualizada em 29/04/2020 19h37
Por Vanessa Van Rooijen (SEAP)
Como forma de ajudar a combater a Covid-19, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) firmou parceria com a Clínica Reabilite para viabilizar a confecção de máscaras (tipo Face Shield), destinadas à doação para os profissionais de saúde lotados na rede de hospitais públicos e privados no sudeste do Pará. Nesta quarta-feira (29) foram entregues 40 unidades para o Hospital Regional do Sudeste Paraense, em Marabá, e 20 para o Hospital Unimed. Solicitações de outras unidades de saúde já estão sendo atendidas.A mão de obra dos internos ajuda no combate à Covid-19 e gera valorização de pessoas que buscam um futuro melhorFoto: Seap / Ascom
Doze custodiados do Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama) e Central de Triagem Masculina de Marabá (CTMM), ambos em Marabá, participam da produção das máscaras. Já foram confeccionadas 150 máscaras, e até o início de maio serão entregues 500.
As máscaras Face Shield são equipamentos de proteção individual para uso na região frontal da cabeça pelos profissionais, pois possuem uma área de proteção que envolve olhos, nariz e boca. Elas estão sendo feitas com cano PVC branco, de 100 mm, folhas de acetato de 0,3mm, ligas de elástico e rebites de 0,2mm e 0,3mm.As máscaras Face Shield protegem olhos, nariz e boca dos profissionais de saúdeFoto: Seap / Ascom
Empatia e valores - O terapeuta ocupacional do Crama Rafael Marques Nunes, um dos idealizadores da iniciativa, disse que o projeto permite aos internos que os envolvidos desenvolvam empatia, solidariedade e valores morais. “O reeducando passa a compreender o contexto atual que estamos vivendo, buscando desenvolver habilidades e mecanismos de enfrentamento, tendo ciência que podem contribuir com seu melhor e, ao mesmo tempo, construir um conceito melhor de si mesmo. A elaboração de cada máscara permite uma nova impressão do sujeito encarcerado, que se oferece em defesa da sociedade”, ressaltou.
Ao utilizar a mão de obra carcerária, a Seap busca contribuir de várias formas no combate à Covid-19Foto: Seap / AscomSegundo o diretor de Reinserção Social, Belchior Machado, a Seap realiza todas as medidas possíveis para proteger os internos, os servidores e a sociedade em geral da pandemia provocada pelo novo Coronavírus. “Estamos buscando contribuir de várias formas no combate à Covid-19, desde limpeza e desinfecção de órgãos à produção de equipamentos de proteção, como máscaras de proteção e protetor Face Shield. Cada unidade, com a mão de obra prisional, tem feito o que é possível no combate ao novo Coronavírus, demonstrando que estamos todos juntos nessa luta”, acentuou.
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Ciop mantém higienização semanalmente em combate ao covid-19



29/04/2020 18h26 - Atualizada em 29/04/2020 19h29
Por Walena Lopes (SEGUP)
Foto: Segup / AscomA Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (Segup), com apoio do Exército Brasileiro, realiza semanalmente a higienização do Centro Integrado de Operações (Ciop) para manter o ambiente desinfetado e higienizado para prevenir e resguardar os agentes de segurança do possível contágio da covid-19.
A limpeza é feita por funcionários orientados pelo Exército, que disponibilizou à Segup a fórmula do produto utilizado na desinfecção dos órgãos públicos do Estado. O produto é aplicado nas dependências internas e externas do Ciop, com atenção maior à sala de Operações, onde são atendidas as ligações de urgência e emergência da população.
Foi instalado também um lavabo na área externa do órgão para que os servidores possam fazer sua higienização antes de iniciarem suas atividades, como explica o diretor do Ciop, Coronel Rayol de Oliveira.
Foto: Segup / Ascom“Com o lavabo os funcionários já podem, logo ao entrar, lavar as mãos com água e sabão. Em seguida, disponibilizamos o álcool em gel e máscaras para que todos possam trabalhar com os EPIs necessários para a prevenção da covid-19. Disponibilizamos também água sanitária para a lavagem dos sapatos. Todos esses protocolos são para garantir a segurança e um ambiente mais saudável para todos os servidores”, disse o diretor
No Ciop são atendidas as ligações de urgência e emergência vindas da população, através do número 190. A higienização faz parte da prevenção e cuidados com as forças de segurança, que atuam 24 horas por dia, todos os dias por semana, no local. 
Os demais órgãos do Sistema de Segurança também passaram por uma higienização preventiva em combate ao novo coronavírus. As limpezas foram realizadas com o apoio do Exército Brasileiro e também com o apoio da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado (Seap).
Na última terça-feira (28), o Instituto de Ensino de Segurança do Pará (Iesp), localizado em Marituba, também passou pela higienização de prevenção ao coronavírus.
Foto: Segup / Ascom“Desde o início desta crise estamos nos prevenindo, não somente com a utilização de EPIs, mas também com a higienização dos espaços da segurança pública. Todos os órgãos passaram por uma higienização, assim como todas as seções que fazem parte da própria Segup, como o Iesp, o Grupamento Fluvial, Graesp e o próprio Ciop. Estamos mantendo a constância nessa prática para que possamos garantir um ambiente de trabalho limpo, em virtude do fluxo de pessoas que transitam pelos órgãos, mas principalmente, para manter a integridade e segurança dos nossos servidores”, complementou Ualame Machado, secretário de segurança pública do Estado.
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Internos realizam limpeza e desinfecção da Feira do Guamá



29/04/2020 17h57
Por Vanessa Van Rooijen (SEAP)
Nesta quarta-feira (29), foi a vez da Feira do Guamá receber o projeto “Feira Limpa”, criado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), para levar ações de limpeza com lavagem, desinfecção, remoção e descarte adequado e seletivo dos resíduos sólidos para os comércios da capital.
A ação, que auxilia no combate ao novo coronavírus, utiliza mão de obra prisional de 30 internos da Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel (Cpasi).  A Feira 08 de Maio, em Icoaraci, a Feira do Barreiro e da Ponte do Galo já foram contempladas. O projeto se estende agora para Complexo do Jurunas, Feira da Pedreira, Feira do Paar e Feira da Marambaia. 
Todos os internos que participam das atividades recebem todos os equipamentos de proteção necessários, além de obterem a remição de pena por meio do trabalho, conforme cumprimento da Lei de Execução Penal. 
A Seap também realiza o projeto de “Limpeza e Desinfecção” nos órgãos públicos do Estado. Fazem parte: a Secretaria Municipal de Saúde (Semmas), Divisão de Homicídios da Polícia Civil, o Ministério Público, a Procuradoria Geral Estado, CPC Renato Chaves, Mangueirão, Mangueirinho, IML Castanhal, Fundação Paraense de Radiodifusão (Funtelpa) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop). 
“Esse trabalho de limpeza e desinfecção tem sido muito procurado pelas secretarias e órgãos do Estado, pois garante a higienização dos espaços em que os servidores realizam suas atividades, contribuindo no enfrentamento à covid-19 e dando maior segurança no trabalho. Decidimos também expandir para a sociedade em geral nas feiras. É sempre válido lembrar que todos os custodiados realizam essas atividades utilizando os EPI’s necessários, além de permanecerem em um alojamento específico e isolados dos demais internos. Além disso, o projeto garante remição de pena pelo trabalho”, ressalta o diretor de reinserção social, Belchior Machado.
A Seap acredita na reintegração das pessoas privadas de liberdade à sociedade e possibilita o trabalho como medida de reinserção, além de promover benefícios neste momento de combate à pandemia.
agência pará