domingo, 19 de abril de 2020

Saúde recebe mais de 180 mil EPIs, insumos e testes rápidos para Covid-19



Produtos começaram a ser entregues na rede a partir deste sábado (18)

Quase 119 mil máscaras de dois tipos (cirúrgicas e N95) abastecerão unidades de saúde do DF | Foto: Secretaria de Saúde / Divulgação
Secretaria de Saúde recebeu, neste sábado (18), uma importante remessa do Ministério da Saúde para abastecer a rede pública local. Ao todo, 180.248 materiais e insumos foram entregues para fortalecer o combate ao coronavírus. Entre eles, equipamentos de proteção individual (EPIs), álcool em gel e testes rápidos para detecção da Covid-19.
Da quantidade de EPIs, é possível destacar as 105,3 mil máscaras cirúrgicas, 14 mil máscaras N95, 33.548 luvas de látex e de multiuso, 7.013 aventais cirúrgicos e 6.800 toucas. Além disso, também estão na lista 1.107 frascos de álcool em gel de 500 ml e 12.240 testes rápidos.
“É um reforço que vem em boa hora, porque a demanda continua crescente nesse momento. Nosso fornecedor de máscaras e aventais, por exemplo, está na capacidade máxima de produção, chegando a 60 mil por mês, enquanto nossa demanda passou dos 500 mil mensais”, informa a subsecretária de Logística da Secretaria de Saúde, Mariana Rodrigues.
Repasse de material foi feito pelo Ministério da Saúde | Foto: Secretaria de Saúde / Divulgação
Ao serem descarregados no Parque de Apoio da pasta, os EPIs, insumos e testes rápidos foram imediatamente separados e contabilizados, para que a distribuição pudesse ser feita o quanto antes aos hospitais e unidades básicas de saúde (UBSs) que mais precisam ser reabastecidos. Os repasses de material tiveram início já neste sábado (18).
As entregas continuarão, ininterruptamente, ao longo da semana, até que todos os materiais e produtos sejam distribuídos na rede pública de saúde do Distrito Federal.

* Com informações da Secretaria de Saúde
AGÊNCIA BRASÍLIA

Estudantes da rede pública começam a usar Google Sala de Aula na quarta-feira (22)




Primeira etapa das aulas online beneficiará alunos do Ensino Médio

Organização de conteúdo coordenada pela Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) | Foto: Álvaro Henrique / Secretaria de Saúde
Os estudantes do Ensino Médio da rede pública podem começar a acessar os conteúdos da plataforma Google Sala de Aula G Suite a partir da próxima quarta-feira (22). Todos já tiveram novos e-mails cadastrados para poderem utilizar a ferramenta.
Para saber qual o login e como configurar a senha, basta seguir o passo a passo, que já está disponível na própria plataforma. É preciso saber o código do estudante, que pode ser consultado no boletim escolar do ano passado.
Apenas os novos estudantes – os que entraram na rede pública em 2020 e ainda não conhecem seus códigos – precisam ligar na Central 156 (opção 2), a partir da próxima terça-feira (21/4), para serem informados de seus identificadores.
A plataforma, assim como a programação especial nas TVs Justiça, União e Gênesis, tem como foco  motivar os estudantes e manter seu vínculo com os estudos, suas escolas e professores. “Estamos pensando em todos os estudantes, com as mais diversas realidades socioeconômicas, para tentar oferecer a melhor experiência de ensino possível, neste período de enfrentamento ao coronavírus. Para que todos sejam capazes de dar continuidade aos seus aprendizados”, afirma o assessor de Relações Institucionais da Secretaria de EducaçãoGerson Vicente de Paulo Júnior.
As atividades e as aulas da plataforma foram produzidas com base em temáticas e objetivos do Currículo em Movimento, e contaram com apoio de professores da rede pública, de todas as regionais de ensino. O trabalho foi feito sob a coordenação da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), que está abastecendo conteúdos para as primeiras duas semanas. Os estudantes serão orientados a seguir a grade escolar diária a que teriam acesso no caso das atividades presenciais em suas escolas.
A formação dos professores, que são os responsáveis pelo planejamento de aula, já começou. Aqueles que tiverem domínio de uso da plataforma já podem inserir materiais e atividades. A partir de quarta-feira (22), eles também poderão interagir com seus alunos. A formação docente inclui o uso pedagógico de ferramentas e de recursos da Google Educação: Drive, Docs, Meet, Formulários e Classroom.
Além disso, a rede pública conta com mais de 1,5 mil professores, de todas as etapas, certificados no curso G Suite pela Eape. Eles já vinham, desde 2017, passando por formações para o uso do Google Sala de Aula. Especialmente aqueles que atuam no Ensino Médio podem colaborar, neste momento, com essa iniciativa, que busca fazer com que os estudantes permaneçam engajados.
Internet
A Secretaria de Educação estuda a possibilidade de proporcionar pacotes de dados para uso da plataforma a todos os estudantes e professores, em todas as operadoras.
O propósito da Secretaria de Educação é dar assistência a todos. Posteriormente, a plataforma será aberta para os anos finais do Ensino Fundamental.
Para aqueles que não contam com sinal e/ou equipamentos, está em fase de planejamento uma logística para a entrega de materiais impressos.

* Com informações da Secretaria de Educação
AGÊNCIA BRASÍLIA

Feliz aniversário, Brasília!!!



Secretaria de Comunicação divulga campanha de aniversário de Brasília

A beleza que resiste a qualquer tempo difícil | Foto: Secom / Reprodução de vídeo
A festa vai ficar para depois. Mas os 60 anos de Brasília merecem ser comemorados por cada um de nós que nasceu, vive e ama esta cidade linda, cheia de oportunidades, repleta de brasileiros de todos os cantos, mas que já tem até sotaque próprio. São tempos difíceis, em que até os abraços e beijos devem ser evitados, mas que mostram a solidariedade da nossa gente. É por causa dessa força que a gente pode dizer de peito aberto: parabéns, Brasília.
  
Agência Brasília SECOM GDF

Coronavírus causa incerteza na colheita de café arábica, com atraso na vinda da mão-de-obra





Produtores de café antecipam compras de colheitadeiras em 30%

LOGO nalogo
A preocupação com a mão de obra na colheita do café está gerando preocupações ao produtor que ainda tem incertezas se poderá ou não contar com a mão de obra vinda de outras regiões (como normalmente acontece nos outros anos).  Diante dos casos do coronavírus e as normas de distanciamento tomada por alguns municípios, a colheita desta safra poderá sofrer mudanças de custo e duração.
Prova de que o produtor está preocupado e buscando saída para a situação adversa que pode enfrentar, é a antecipação na compra de colheitadeiras durante o mês de março.
Segundo Reymar Coutinho, presidente da Pinhalense, houve aumento de 30% nas compras e o número expressivo surpreendeu a empresa. "Acho que foi uma conjuntura de fatores. O produtor sempre deixa para fazer essa compra entre abril e maio, mas com receio das limitações por conta do Coronavírus resolveu antecipar", comenta.
O presidente da Pinhalense acredita que os picos de altas no preço do café na Bolsa de Nova York e o dólar alto também influenciaram nas compras antecipadas. (Veja abaixo a análise de Rodrigo Costa, da Archer de N.York): 

Mercado de café: "Diante das circunstâncias, preço adequado" por Rodrigo Costa

O café em Nova Iorque tem se mantido entre US$ 110 e 120 centavos por libra peso nas duas últimas semanas e Londres voltou abaixo de US$ 1200 por tonelada.
A demanda de curto prazo tem sido boa, mas aquele aquecimento inicial -  por uma estocagem maior nos lares dos consumidores - vem desacelerando nos ultimos dias, segundo dados preliminares de alguns institutos estatísticos.
Nada que por ora preocupe tanto, haja visto o apoio financeiro oferecido pelos governos a seus cidadãos e considerando que a partir de maio as pessoas comecem a voltar às ruas – seguindo as precauções necessárias.
Os estoques americanos caíram 288,658 sacas em março, estando em 6 milhões de sacas, e provavelmente devem ceder mais em abril, mesmo com os embarques brasileiros estarem se mantendo acima de 3 milhões de sacas por mês – como reportado pela CECAFE.
Os diferenciais firmes dos grãos da América Central é um outro fator positivo – que em nada deve se alterar até o fim do ano.
Negativamente há a aproximação da safra brasileira, assim como o real desvalorizado.
A OIC lançou um estudo nada animador, traçando uma correlação de perda do consumo de 0.95 pontos para cada 1 de queda dos PIBs dos países consumidores, o que se for provado verdade impactará muito negativamente no consumo global.
Se trabalharmos com um crescimento nulo do consumo haverá 3.3 milhões de sacas a mais disponíveis no balanço global, inicialmente não muito negativo, mas ao mesmo tempo não contribuindo para uma alta significativa.
No frigir dos ovos o terminal parece estar no preço justo para o quadro atual, em "lockdown" aguardando os próximos passos do cenário macroeconômico.
Bolsas reagem na esperança de um antiviral
Os mercados acionários tiveram uma semana positiva nas principais economias respondendo aos preparativos de uma diminuição gradual do “lockdown” que ocorre ao redor do mundo por conta do COVID-19 e por uma esperança de um antiviral estar acelerando a cura de pacientes nos Estados Unidos (o remdesivir) – ainda sob pesquisa.
A pandemia instalada levou o FMI a prever uma queda do PIB mundial de 3% em 2020, com as economias avançadas retraindo 6.1% e os emergentes -1% - para o Brasil a expectativa é de uma redução de 5.3%.
Isto tudo assumindo um controle da nova gripe no segundo semestre deste ano.
É a pior recessão desde a grande depressão de 1929 e 1930 e a perda acumulada nos anos de 2020 e 2021 devem chegar a 9 trilhões de dólar, soma maior do que tudo o que é produzido na Alemanha e no Japão juntos –segundo a entidade internacional.
Há muito mais dúvidas no ar do que respostas, como seria de se esperar com um evento sem paralelo, mas a certeza é que demorará algum tempo para todos nós levarmos uma vida normal como antes, pois há de se ter um remédio curador para o vírus ou uma vacina para tentar acelerar a aproximação social, a abertura geral do comércio, dos restaurantes e fazer as pessoas viajarem.
Os índices de commodities não conseguem se recuperar significativamente mesmo com o corte da produção de petróleo, no caso das matérias-primas energéticas. Para as alimentícias, a perda do consumo do seguimento de food-service não compensa inteiramente o aumento do uso doméstico – o último, entre outros fatores, desperdiça menos.
Uma ótima semana a todos com muita saúde e cautela,
Rodrigo Costa*

Café encerra semana com baixas em NY e no mercado físico: Logística ainda preocupa setor, diz CNC

O mercado futuro do café encerra a semana com baixas na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Mais uma vez, o cenário apresentou grande volatilidade neste momento de pandemia e o setor registrou picos de altas e baixas, em um momento em que o mercado vê as incertezas do Coronavírus, mas que os preços do café tendem a serem sustentados pelos estoques cada vez mais baixos em importantes consumidores do café brasileiro, como o Estados Unidos. 
Nesta sexta-feira (17), maio/20 encerrou com queda de 255 pontos, valendo 116,05 cents/lbp, julho/20 teve queda de 215 pontos, negociado por 117,55 cents/lbp, setembro/20 teve queda de 200 pontos, valendo 118,75 cents/lbp e dezembro/20 registrou baixa de 175 pontos, negociado por 120,15 cents/lbp. 
"Na ponta da oferta, há preocupação em relação à logística nos portos, com possibilidade de paralisação, e à colheita no Brasil, a partir de maio, em meio à possibilidade de pico de disseminação do novo coronavírus (Covid-19) no país", destacou o Conselho Nacional de Café na sua análise semanal. Do lado da demanda, analistas seguem em dúvida se o aumento do consumo de café em casa será suficiente para suprir o fechamento de cafeterias, bares e restaurantes.
Balanço semanal mercado do café - CNC
O mercado físico brasileiro acompanhou o exterior e também fechou o dia com quedas. "No mercado físico, as cotações tiveram leves valorizações, com a alta do dólar sustentando as perdas externas. Os negócios seguem lentos. Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon se situaram em R$ 591,03/saca e R$ 331,07/saca, com altas semanais de 1,2% e 1,9%, respectivamente", afirma o CNC na análise. 
O tipo 6 duro registrou baixa de 1,69% em Araguarí/MG, valendo R$ 580,00. Guaxupé/MG registrou queda de 0,83%, valendo R$ 595,00. Poços de Caldas/MG registrou baixa de 0,85%, valendo R$ 585,00 e Patrocínio/MG registrou baixas de 0,83%, negociado por R$ 600,00. 
O tipo 4/5 teve queda de 1,64% em Franca/SP, valendo R$ 600,00. Poços de Caldas/MG registrou baixa de 0,83%, valendo R$ 595,00 e Varginha/MG manteve a estabilidade por R$ 595,00. 
O tipo cereja descascado teve queda de 0,78% em Guaxupé/MG, valendo R$ 640,00. Poços de Caldas/MG registrou baixa de 0,74%, valendo R$ 675,00 e Patrocínio/MG teve queda de 0,76%, valendo R$ 650,00. 


Por:
 Virgínia Alves
Fonte:
 Notícias Agrícolas/Archer

Roberto Jefferson é o novo aliado do bolsonarismo na luta contra Maia e a direita tradicional


brasil 247 . com


Jair Bolsonaro, Roberto Jefferson e Rodrigo Maia


247 - O ex-deputado federal e presidente do PTB, Roberto Jefferson, usou as redes sociais para anunciar que irá realizar, neste domingo (19), uma live para denunciar uma suposta “trama urdida” pelos presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP), respectivamente, além do Supremo Tribunal Federal (STF), PT e TV Globo, visando o impeachment de Jair Bolsonaro. Jefferson é um dos líderes do chamado “centrão”, bloco do qual Bolsonaro vem tentando se aproximar para romper o isolamento e angariar apoio político no Congresso.
“Amanhã, domingo, estarei numa live, às 20 horas, com o jornalista Oswaldo Eustáquio. Conversaremos sobre política, em especial, a trama urdida por Maia, Alcolumbre, STF do PT, Dória, Witzel e a Globo, para o impeachment de Bolsonaro. É a turma do Brasil abaixo de tudo”, postou Jefferson em sua conta no Twitter.
A live para denunciar a suposta trama contará com a participação do youtuber bolsonarista Oswaldo Eustáquio, que atacou a mãe do diretor do The Intercept Brasil, Glenn Greenwald. Em agosto do ano passado, Eustáquio afirmou que Greenwald "mentiu sobre estado de saúde da mãe para conseguir vistos de emergência”. 


Em outro Twitter, Roberto Jefferson disse que Maia e Alcolumbre “querem embretar Bolsonaro. O impeachment é um golpe alternativo se falhar o golpe real, que está sendo posto em prática: PARLAMENTARISMO JÁ. Por isso a campanha difamatória contra o presidente, com apoio da Globo, que ele é irresponsável e incompetente”, postou. 
Confira as postagens de Roberto Jefferson sobre o assunto.

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Brasil: 91 milhões deixaram de pagar ao menos 1 conta em abril

ECONOMIA


Em março, antes dos efeitos do novo coronavírus, eram 59 milhões com contas atrasadas, mostra pesquisa do instituto Locomotiva

Conselho Fiscal, como checar a pasta de prestação de contas do ...
FOTO: REPRODUÇÃO
Sem trabalhar há 40 dias, a biomédica Renata Dias acumula contas atrasadas do período: aluguel, telefone, cartão de crédito, a mensalidade da escola da filha, de 17 anos, e a sua faculdade. Ela tem um negócio na área de estética na cidade de São Paulo e não sabe quando voltará ao trabalho. “Eu, no começo, fiquei revoltada com a paralisação da economia. Mas, há um mês, meu tio de 69 anos foi dirigindo até o hospital e morreu, três dias depois, sozinho, com a Covid-19. Não tenho mais coragem nem de sair no portão de casa”, afirma.
Com pouco mais de um mês de isolamento social, não é só Renata que viu as despesas se acumularem, sem pagamento. Pesquisa do instituto Locomotiva, obtida com exclusividade pelo Estado, aponta que 91 milhões de brasileiros – o equivalente a 58% da população adulta do País – deixaram de pagar neste mês pelo menos uma das contas referentes ao consumo de março. Como comparação, no mês anterior, antes dos impactos da quarentena, eram 59 milhões (37%) com contas atrasadas – houve, portanto, um salto de 54% no período.
“A Covid-19 chegou na reta final de uma crise econômica e encontrou uma população sem poupança”, afirma o presidente da Locomotiva, Renato Meirelles, explicando que o brasileiro não pagou as contas porque, na falta de uma reserva financeira, o dinheiro acabou. Segundo a Anbima, a associação das empresas do mercado financeiro, só 10% dos brasileiros conseguiram guardar algum dinheiro ao longo do ano passado. “Quanto menor a renda, maior o endividamento relacionado a contas mais simples, como água, luz, aluguel ou carnês. Nas classes A e B, os destaques ficam para o cartão de crédito e mensalidades escolares”, diz Meirelles.
De acordo com a pesquisa, cada brasileiro, em média, deixou de pagar quatro contas, sendo que as consideradas não essenciais estão entre as mais frequentes, como carnês ou crediários de lojas (renegadas por 46% dos entrevistados) e empréstimos com instituições financeiras (descartados por 36%)
A liderança também tem duas das dívidas mais caras do País: o cartão de crédito (com juros de 322,6% ao ano, em fevereiro) e o cheque especial (130% ao ano, em igual período), ambos postergados por 37% dos brasileiros. Na prática, uma dívida com o cartão de crédito mais que dobra de tamanho a cada seis meses. A pesquisa foi realizada entre 14 e 15 de abril e entrevistou, por telefone, 1.131 pessoas. A margem de erro é de 2,9 pontos porcentuais, com intervalo de confiança de 95%.
Prioridades. No caso de Renata Dias, que tem uma despesa mensal de R$ 7 mil e viu sua renda zerar, a escolha foi por conservar algum dinheiro para os gastos emergenciais, como alimentação e saúde. “Era isso ou nada. Tenho dinheiro para 10% dos meus gastos por uns três meses. Vou cuidar da saúde agora, depois vou descobrir o que fazer para pagar as contas”, afirma.


Também em São Paulo, o microempresário Eduardo Camargos, que trabalha com eventos na área de alimentação, diz que não vai pagar o cartão. “Eu até tenho um pouco de dinheiro guardado, mas como não sei por quanto tempo vou ficar sem trabalhar, não posso gastar”, conta ele, que está sem eventos desde 15 de março.
Na opinião de Isabela Tavares, economista da Tendências Consultoria Integrada, a pesquisa da Locomotiva surpreende pela magnitude dos resultados depois de um período relativamente curto de quarentena. “A gente esperava por esse salto no endividamento, mas ao longo do ano, não tão rapidamente”, diz a especialista, que estima que a massa de passivos gerada pela atual crise sanitária leve pelo menos dois anos para ser solucionada. “Com os bancos, nós voltamos hoje aos níveis de inadimplência de 2017. Como esperamos um (índice de) desemprego de 14,5% neste ano, e uma melhora pequena no ano que vem, projetamos que a massa de endividamento deva voltar aos patamares de 2019 apenas em 2022”, diz.

FONTE: METRÓPOLES

Brasília tem bairro com “renda europeia” e regiões tão pobres como a África

DF
Diferenças de 1.475% na renda local Lago Sul tem padrão europeu
Setor público mantém nível alto
Sérgio Lima/Poder360 (10.abr.2020)
Brasília completa 60 anos na 3ª feira (21.abr.2020) sendo a unidade da federação mais desigual do país. A capital tem discrepâncias de renda gritantes, com bairros com níveis de riqueza equivalentes a alguns países da Europa, e outros que se igualam aos padrões de nações pobres da África.
Neste ano, o aniversário da capital será marcado pelo isolamento social provocado pela covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Há anos, porém, a capital tem o distanciamento financeiro das regiões com desafio.
De acordo com dados mais atualizados da Codeplan (Companhia de Planejamento do Distrito Federal), de 2018, o Lago Sul, região mais nobre de Brasília, onde moram empresários, políticos, juízes e outras autoridades, tem renda domiciliar per capita de R$ 7.654,91. Valor equivalente a países desenvolvidos, como Portugal, por exemplo.
A pouco mais de 15 km de distância, a Estrutural, região mais pobre do Distrito Federal, tem renda de R$ 485,97 per capita. Zâmbia, República do Iêmen e Zimbábue são países que convivem com valores per capita similares.
A renda da Estrutural é 1.475% abaixo dos padrões do Lago Sul..
Segundo a Codeplan, Brasília teve uma média de renda per capita de R$ 2.039 em 2018. Considerando os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o valor médio do país era R$ 1.373 –quase 50% inferior ao da capital.
Especialistas de Brasília defendem que essa diferença de renda é explicada, em parte, pelo funcionalismo público e pela ocupação irregular da cidade. Isso porque, assim como na capital de outros países, a economia é baseada em serviços que envolvem governos. Não só servidores públicos, mas também atividades auxiliares como terceirizados, empresas com licitações e lobistas movimentam o mercado local.

Uso de máscaras passará a ser obrigatório no DF

COVID-19
O GDF deve tornar a medida obrigatória quando houver a reabertura do comércio, prevista para 3 de maio. Além da máscara para toda população, funcionários de estabelecimentos deverão ser testados

Covid-19: Vendas de máscaras têm aumento de 117% no Brasil ...
Foto: Reprodução

O Governo do Distrito Federal irá tornar o uso da máscara de proteção individual obrigatória para toda população a partir de 3 de maio. A medida acompanha a decisão de flexibilização do isolamento social com a reabertura de parte do comércio, salvo bares, academias e restaurantes. 

A promessa do Executivo local é de distribuir, nos próximos 15 dias, um milhão de máscaras descartáveis para a população. A iniciativa é um parceira com a Federação das Indústrias (Fibra-DF), que cuidará da confecção do material junto a produtores, e o Banco de Brasília (BRB), que vai ofertar R$ 1 milhão.  O valor vai permitir a compra de 450 mil unidades dentro do total de um milhão de máscaras que serão adquiridas. O restante do pagamento será feito com as doações feitas ao Comitê de Emergência Covid-19 (leia no fim da matéria como doar).

O mais recente balanço do GDF, desta sexta-feira, aponta que a capital do país tem 756 casos confirmados de coronavírus. No total, 24 pessoas morreram em decorrência da doença.
Conta para doações do Comitê de Emergência Covid-19: as doações podem ser feitas por meio da agência 0100-7 do BRB, conta corrente n° 062.958-6, CNPJ n° 00.394.684/0001-53.


FONTE: CORREIO BRAZILIENSE/Agatha Gonzaga WG Walder Galvão

“Vou liquidar a mercadoria e fechar”, diz dono de ótica do DF

COMÉRCIO DF
Mesmo com a abertura das óticas, não é certo que o mercado volte a funcionar como antes devido à crise gerada pela pandemia do novo coronavírus

KORON/GETTY

“É uma situação de pós-guerra, vamos ter que começar de novo”, afirmou o comerciante José Joaquim dos Santos, da loja Empório Óptica, que reabriu as portas nesta semana depois do novo decreto do Governo Distrital. Há mais de 20 anos no ramo, ele entende que, mesmo com a abertura, não é certo que o mercado volte a funcionar como antes devido à crise gerada pela pandemia do novo coronavírus. “É um começo. Não sei como vai melhorar, mas veio em boa hora”, acredita.
De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Material Óptico e Fotográficos do DF, Dinando Ferreira, o nicho empresarial emprega cerca de 10 mil funcionários em 1567 lojas espalhadas pela capital federal. Para ele, a reabertura é sinal de reaquecimento econômico. “Tivemos prejuízos financeiros, mas acho que era necessária fazer a paralisação naquele momento. Não adianta ter emprego se não há saúde. Veio em boa hora. Não temos notícia de muitas demissões no ramo”, comentou. “Estamos satisfeitos porque entendemos que é algo essencial na vida dos brasilienses.”
Segundo Dinando, o foco agora deve ser “correr atrás do que foi perdido” no período em que o setor manteve as portas fechadas. “O risco que oferece à saúde é muito pequeno. Além disso, recomendamos que sejam utilizados os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para que ofereçamos segurança para quem chega nas lojas também”, ressalta. “É a possibilidade de uma quarentena com mais conforto, com uma visão melhor”, declara.
No entanto, para José dos Santos, o período em que passou com a loja fechada foi de dificuldade e estratégias duras tiveram de ser tomadas para não perder o negócio. “Perdi alguns funcionários, precisei suspender os contratos e ainda negociar o aluguel. Com o fornecedor, estou pagando o que dá para pagar”, conta José dos Santos. Segundo ele, também precisou abrir mão de um dos estabelecimentos em que mantinha a venda de lentes e armações, ao lado da loja principal, na 514 Sul.
“Vou liquidar a mercadoria e fechar”, disse. Sobre a possibilidade de contratar novamente os funcionários que perdeu neste novo momento, ele afirma que ainda é cedo e que “é preciso que negociar”. Para o dono da loja, o comércio não apresenta riscos à saúde pública e, portanto, poderia ter mantido as portas abertas. “Óticas que não recebem grande quantidade de pessoas, não deveria nem ter fechado. As pessoas precisam enxergar. Se abriu eletroeletrônico e móveis, tínhamos que abrir também”, opinou.
Foto: Vítor Mendonça/Jornal de Brasília
Ildérico Nascimento, gerente da ótica Vouriques, loja vizinha a de José dos Santos na 514 Sul, ainda tem dúvidas de como fará a reabertura do comércio. “Não sabemos quais as determinações de horário, por exemplo. Ainda aguardo uma resposta oficial quanto a isso.” Segundo ele, que há mais de 15 anos está neste ramo, a saúde é outro fator importante para se manter o negócio aberto. “Além de ajudar os pacientes da área oftálmica, há a questão de manter o emprego dos funcionários”, acrescentou.
Os óculos, lentes e armações chegam higienizados ao local, mas, segundo Ildérico, os cuidados dentro da loja serão redobrados. “Vamos manter um padrão mais reforçado na limpeza dos materiais e com os clientes. Temos álcool em gel e estaremos usando máscaras, mas o bom é que não há aglomerações como podem acontecer em outros comércios e podemos agendar e marcar horários de encontro”, ponderou.
Tanto Ildérico quanto José receberam mensagens de clientes perguntando se haveria a possibilidade de realizar algum procedimento de ajuste ou de receber alguma encomenda de lente e armação feita antes do decreto para o fechamento do comércio no DF. “Não podíamos dar o suporte e pedimos para aguardar. Ficamos de avisar quando tivéssemos alguma novidade”, explicou Ildérico. José ainda conseguiu fazer alguns “bicos” mais simples à distância.
Mais do que não envolver aglomerações, para o oftalmologista Adriano Rocha, médico na Oftalmed, as óticas também estão relacionadas à área da saúde. “A abertura foi super importante, porque existem pessoas com graus muito elevados de miopia, hipermetropia ou astigmatismo. Não adianta nada fazer a consulta e não conseguir fazer os óculos”, afirmou o especialista. Segundo ele, é necessário que muitos tenham boas condições para enxergar a fim de realizar trabalhos em casa ou completar tarefas do dia a dia, como ir ao mercado ou dirigir um carro. “É uma questão de segurança também.”
De acordo com o médico, um de seus pacientes precisou do serviço de alguma ótica enquanto o comércio ainda estava fechado, uma vez que o óculos dele havia quebrado. O homem em questão tem 10 graus de miopia e chegou a perguntar se o especialista tinha conhecimento de alguma loja que estava aberta.
“Ele é totalmente dependente do óculos”, disse o oftalmologista, que precisou resolver o problema de outra maneira. “Para ele não ficar sem o óculos, peguei um modelo de teste de lente, com um grau mais ou menos parecido com o dele e recomendei que usasse enquanto as lojas não abrissem. Até para vir para a consulta ele precisou de ajuda. Também não são todos que se adaptam com as lentes de contato”.
Sobre a nova abertura, o GDF afirmou em nota que “a retomada da atividade econômica está fundamentada em dados técnicos”. “Todo o planejamento foi feito há um mês, quando teve início o enfrentamento da Covid-19. Portanto, as ações estão sendo executadas no tempo previsto”, afirma. Ainda segundo a nota, baseando-se no secretário de Economia André Clemente, as decisões podem ser revogadas e o GDF voltar atrás e suspender as atividades novamente, “caso venham causar algum risco à população”, finaliza.

FONTE: JORNAL DE BRASÍLIA

sábado, 18 de abril de 2020

Congresso instala nesta segunda comissão para acompanhar medidas contra o coronavírus



Colegiado formado por deputados e senadores vai fiscalizar a execução de gastos no combate à Covid-19
17/04/2020 - 19:38  

Leonardo Souza/Prefeitura de Florianópolis
Saúde - doenças - coronavírus Covid-19 pandemia diagnóstico testagem (prefeitura de Florianópolis monta drive-thru de testes)
Comissão vai acompanhar os gastos do governo com medidas de combate à pandemia
Será instalada virtualmente na segunda-feira (20), às 11 horas, a comissão mista que acompanhará a execução das medidas relacionadas à pandemia de Covid-19. A comissão será formada por seis deputados e seis senadores, com igual número de suplentes, e deverá eleger um presidente e um vice-presidente.
A criação da comissão foi prevista com a aprovação, pelo Congresso Nacional, da mensagem presidencial que determinou o estado de calamidade pública até 31 de dezembro de 2020 em razão da situação de emergência causada pelo novo coronavírus.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, ressaltou que a comissão vai acompanhar a execução de gastos no combate à epidemia. "[A comissão servirá] para auxiliarmos o governo, em nome do Parlamento brasileiro, na execução e na aplicação desses recursos", afirmou.
Acompanhamento e reuniões
A comissão realizará mensalmente reunião com o Ministério da Economia para avaliar a situação fiscal e a execução orçamentária e financeira das medidas relacionadas à Covid-19.
Bimestralmente, a comissão também deverá realizar uma audiência pública com o ministro da Economia para apresentação e avaliação de relatório sobre a situação das medidas relacionadas ao coronavírus. Esse relatório deverá ser publicado pelo Poder Executivo antes de cada audiência.
Confira os integrantes da comissão

Da Redação
Com informações da Agência Senado

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Prazo de renovação de certificado digital poderá ser prorrogado durante pandemia




Decisão isenta o proprietário do certificado digital do pagamento da taxa de renovação
17/04/2020 - 18:36  

Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Reunião Deliberativa Extraordinária. Dep. Charlles Evangelista (PSL - MG)
Deputado Charlles Evangelista, autor do projeto de lei
O Projeto de Lei 1891/20 prorroga automaticamente por seis meses o prazo para renovação de qualquer certificado digital durante períodos de pandemia ou estado de calamidade pública reconhecido pelo governo federal.
Segundo o texto, em análise na Câmara dos Deputados, a prorrogação isentará o proprietário do certificado digital do pagamento da taxa de renovação.
O certificado digital funciona como uma espécie de identidade única virtual através da qual é possível acessar dados pessoais sigilosos e fazer transações com autenticidade garantida.
Autor da proposta, o deputado Charlles Evangelista (PSL-MG) afirma que os valores praticados pelas certificadoras para efetivar a renovação dos certificados digitais é “demasiadamente elevado para quem necessita e depende da sua utilização no dia-a-dia”, especialmente em um “período economicamente crítico como o atual”.​
Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei.

Reportagem- Lara Haje
Edição - Roberto Seabra

Fonte: Agência Câmara de Notícias