segunda-feira, 13 de abril de 2020

Terminal Hidroviário de Belém passa por higienização para prevenir contágio




Nesta terça-feira (14), o Terminal volta a funcionar, mas será novamente fechado no dia 17, para evitar viagens em função do feriado de Tiradentes

13/04/2020 17h23 - Atualizada hoje 18h18
Por Bruno Magno (CPH)
Todas as dependências foram limpas com água sanitária para combater o vírusFoto: CPH / ASCOMO Terminal Hidroviário de Belém (THB) passou por higienização nesta segunda-feira (13) como medida de prevenção ao novo Coronavírus. O espaço, que ficou fechado entre os dias 8 e 13 de abril devido ao decreto estadual que suspendeu as viagens intermunicipais, volta a funcionar nesta terça-feira (14), em horário normal. 
Com água sanitária e desinfetante, os trabalhadores da empresa de conservação limparam pisos, cadeiras e demais itens das dependências. "Os funcionários realizaram uma grande lavagem, tanto na área interna quanto na externa, para evitar contágios pelo novo Coronavírus. Pensamos sempre na segurança e no conforto dos usuários neste momento preocupante", destacou Abraão Benassuly, presidente da Companhia de Portos e Hidrovias do Pará (CPH).
Ainda segundo o titular da CPH, o Terminal Hidroviário de Belém também passou por manutenção na parte elétrica e nos conjuntos navais, onde os usuários realizam embarque e desembarques. "Fizemos uma revisão no sistema de iluminação, fios, trocamos lâmpadas, mas também fizemos a manutenção nos nossos conjuntos navais. Tudo está em pleno funcionamento para rer novamente os nossos usuários", completou Abraão Benassuly.
O Terminal Hidroviário de Belém será novamente fechado entre os dias 17 (sexta) e 22 (quarta-feira) de abril devido ao Feriado de Tiradentes, conforme decreto estadual.O Terminal foi preparado para receber passageiros nesta terça-feira até a próxima sexta-feiraFoto: CPH / ASCOM
Prevenção - No final de março, o THB passou por uma ação de desinfecção realizada por homens da Marinha do Brasil nos salões de embarque e desembarque, cantinas, lojas, guichês e estacionamento, além dos dois conjuntos navais.  Também como medida preventiva, a CPH disponibilizou álcool em gel para os usuários próximos aos guichês, banheiros, guarda-volume e caixa eletrônico.
Todos os usuários que chegam ou partem via Terminal passam por aferição de temperatura e são orientados por técnicos da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) sobre formas de evitar o novo Coronavírus. Além disso, os fiscais da Companhia também utilizam máscaras, luvas e usam álcool em gel para atender aos passageiros.

agencia pará 

CRF de Marabá produzirá 600 máscaras para prevenção à covid-19



Além das máscaras, a ideia é que, em breve, as detentas também passem a confeccionar jalecos

13/04/2020 17h41 - Atualizada hoje 18h28
Por Vanessa Van Rooijen (SEAP)
O Governo do Pará tem atuado intensivamente em todo o território estadual para conter o avanço dos casos de contaminação pelo novo coronavírus. A população penitenciária é um dos alvos das ações desenvolvidas nesse sentido, tanto no que diz respeito às medidas de proteção quanto na utilização dessa mão de obra em iniciativas que beneficiam outros segmentos. É o caso da parceria firmada entre o Centro de Reeducação Feminino de Marabá (CRFM) e a Universidade do Estado do Pará (Uepa) para produção de máscaras de proteção.
A confecção das unidades começou no último dia 8 e a previsão é que sejam entregues 600 máscaras.A produção está a cargo de três internas do CRFM, que participam da oficina de costura ofertada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). Elas trabalham 8h por dia, de segunda a sexta-feira, conforme disposto na Lei de Execução Penal (LEP), e utilizam todos os equipamentos de proteção individual necessários ao trabalho. Além das 600 máscaras, a ideia é que, em breve, elas também passem a confeccionar jalecos.
Do total a ser produzido, 500 máscaras serão destinadas à Uepa, responsável pela doação do material necessário à confecção (TNT, elástico, linha de costura e arame para molde nasal), e as 100 restantes serão destinadas para uso na própria unidade prisional. O objetivo é garantir também alguns itens para uso de interno do CRFM, especialmente os servidores que atuam diretamente com as Pessoas Privadas de Liberdade.
Foto: Seap / AscomSegundo Estefânia Silva, terapeuta ocupacional na unidade e responsável pelo acompanhamento da produção na oficina, o maior desafio agora é a busca de outros parceiros para dar continuidade à produção. “O setor de reinserção social do CRFM passou a buscar parceiros para essa produção interna. Com apoio do Conselho da Comunidade, estreitamos a comunicação com a UEPA e iniciamos nossa própria produção”, conta.
De acordo com Belchior Machado, diretor de Reinserção Social da Seap, a produção das máscaras supre uma necessidade, além de promover o trabalho de reinserção. “Diante do quadro de pandemia e da falta de equipamentos de proteção no mercado, a utilização do trabalho prisional na fabricação de máscaras torna-se uma boa alternativa no combate à covid, sobretudo dentro das próprias unidades prisionais. Demonstra o desejo e a vontade que eles têm de se reinserirem socialmente", afirmou o diretor.

agencia pará 

Procon fiscaliza valores de produtos da cesta básica e autua estabelecimento



Os fiscais encontraram preços abusivos, produtos vencidos e falta do exemplar do Código de Defesa do Consumidor

13/04/2020 20h01 - Atualizada hoje 21h54
Por Claudiane Santiago (SEJUDH)
O Procon Pará, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), iniciou na manhã desta segunda-feira (13) as fiscalizações em supermercados de Belém, para analisar os preços cobrados em produtos que fazem parte da cesta básica do paraense. Um estabelecimento comercial foi autuado por ofertar produtor vencidos, expor preços diferentes dos registrados nos caixas ao passar os alimentos e por não ter o exemplar do Código de Defesa do Consumidor em local visível para a livre consulta do cliente.Os fiscais percorreram vários supermercados para coibir preços abusivosFoto: Ascom / Procon
"Os agentes visitaram alguns pontos comerciais que ofertam estes alimentos para analisar se estão com preços justos ou abusivos. Em caso de irregularidade, atuaremos para que possam se adequar e preservar os direitos dos consumidores", declarou a coordenadora de Fiscalização, Ágatha Barra.
A operação prosseguirá por tempo indeterminado, pois o objetivo é garantir a qualidade dos produtos e com valores justos, principalmente durante a pandemia de Covid-19. "Não é justo neste momento difícil, em que as pessoas já estão preocupadas com tantas coisas, ainda serem lesadas pagando caro pelos alimentos. Então, nós, do Procon, estaremos nas ruas para coibir qualquer prática abusiva", assegurou o diretor do Procon Pará, Nadilson Neves.
Quando o consumidor encontrar irregularidades pode entrar em contato pelo Disque-Denúncia 151 e informar ao Procon, para que a Diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor possa averiguar e tomar as providências cabíveis.
agencia pará 

Seplad divulga edital para aquisição de máscaras de tecido



As máscaras adquiridas das pessoas e microempresas habilitadas pelo edital serão distribuídas para a população

13/04/2020 20h55 - Atualizada hoje 21h44
Por Louise Bandeira (SEPLAD)
O Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad), divulgou nesta segunda-feira (13) o edital especial de Chamamento Público nº 001/283122, para o Programa “Máscara Para Todos”, que vai permitir a compra da produção de máscaras de tecido, confeccionadas por costureiras – pessoa física, cooperativas, microempreendedor individual (MEI) e empresas de pequeno porte.
O objetivo é fomentar a renda das famílias e os pequenos negócios, além de proteger a saúde da população, evitando a propagação do novo Coronavírus. As máscaras serão distribuídas gratuitamente à população.
Inscrições - Os interessados farão as inscrições e, após análise documental e agendamento pelo link http://mascaraparatodos.seplad.pa.gov.br/, os selecionados deverão levar à sede da Seplad cinco unidades do modelo produzido, no horário de 8 as 14 h. Para ser aprovada, a máscara precisa estar de acordo com as especificações descritas no edital.
Pessoas físicas devem ter RG, CPF e comprovante de residência regularizados, e disponíveis para venda o mínimo de 300 unidades e o máximo de 1.000 máscaras. Já as pessoas jurídicas devem ter CNPJ ativo, RG, CPF, comprovante de endereço e declaração que não emprega menor de idade. A venda mínima é de 1.000 unidades e a máxima de 10 mil unidades do produto.
A Seplad mantém os telefones (91) 3194-1012, 3194-1079 e o whatsApp: 98112-8953 para esclarecimentos.
agencia pará 

Após caso Lula, atriz dispara: 'Tem que invadir a Globo, derrubar'




A atriz desabafou sobre a condenação do presidente Lula e o filme sobre a Lava Jato

Após caso Lula, atriz dispara: 'Tem que invadir a Globo, derrubar'
Notícias ao Minuto Brasil
10:57 - 13/07/17 POR NOTÍCIAS AO MINUTO
FAMA REVOLTA
Tássia Camargo não esconde de ninguém que apoia o ex-presidente Lula, bem como outros políticos do Partido dos Trabalhos - PT. Por conta disso, a atriz teceu sérias críticas sobre o filme 'Polícia Federal - A Lei é Para Todos', que irá mostrar uma versão dos bastidores da Operação Lava Jato.
 
"Recebi um trailer desse filme sobre a Lava Jato. Infelizmente, eles [atores] são vítimas. Hoje falei com um deles, 'mas você não se arrependeu?'. Ele disse, 'imagina, a Lava Jato é importantíssima'. Mas está todo mundo solto, Michel [Temer], Aécio [Neves],[Antonio] Anastasia e por aí vai. E só Lula, Lula, Lula. Eu perguntei, 'mas isso é para acabar com o PT? 'Não, é para acabar com a corrupção'. A gente está vendo como está acabando com a corrução", desabafou a atriz.
Em seguida, Tassia falou o que pensa sobre o financiamento do longa.
"O ator não tem culpa. Não estou dizendo que ele está cometendo um crime. Mas o produtor e o cineasta sabem de onde esse dinheiro vem. São R$ 14 milhões ou mais nesse filme em que o Lula, pelo que eu soube, no final é preso. De onde veio esse dinheiro? Eu tenho certeza que dos Estados Unidos, como apoio total da TV Globo, que a gente tem que derrubar. A gente tem que invadir. Quem fez esse filme? Cadê a prestação de contas? Eu quero saber. Eu vou exigir que averiguem", disparou a moça.
Vale lembrar que Tássia Camargo era contratada da Globo e já participou de sucessos na emissora como as novelas "Tieta", "Quatro por Quatro" e "O Cravo e a Rosa".

fama ao minuto 

Anastasia apresenta substitutivo à PEC do Orçamento de Guerra



Da Redação | 13/04/2020, 20h38
O Plenário do Senado iniciou nesta segunda-feira (13) a discussão do substitutivo do senador Antonio Anastasia (PSD-MG) à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 10/2020, que facilita os gastos do governo para o combate à pandemia de coronavírus. A votação em primeiro turno está prevista para ocorrer na próxima quarta-feira (15).
A proposta, chamada de PEC do Orçamento de Guerra, foi aprovada pela Câmara dos Deputados na semana passada e institui um regime extraordinário financeiro e de contratações para facilitar a execução do orçamento relacionado às medidas emergenciais. Veja, abaixo, alguns dos principais pontos do substitutivo de Anastasia.

Comitê gestor

Anastasia fez alterações no texto dos deputados. A principal delas foi a retirada da criação do Comitê Gestor de Crise, prevista na proposta original. Na avaliação do relator, o presidente da República já tem a competência constitucional para coordenar as ações do Poder Executivo. Ele citou o exemplo do comitê instituído para supervisar e monitorar os impactos da Covid-19.
O relator também identificou problemas de constitucionalidade em relação à criação do comitê. Para ele, dependendo da interpretação dada ao texto, o comitê poderia invadir competências de órgãos federais envolvidos no combate à crise. Anastasia viu ainda a possibilidade de o comitê provocar conflitos federativos relacionados às competências da União e dos estados e municípios e ao papel do Supremo Tribunal Federal (STF) e dos tribunais superiores no tocante a atos do presidente da República.

Banco Central

Para Anastasia, a possibilidade de o Banco Central comprar e vender títulos do Tesouro Nacional e títulos privados é necessária para aumentar a liquidez das empresas e injetar dinheiro na economia. No entanto, ele manifestou preocupação em relação ao mecanismo pelo qual o Banco Central poderá realizar a compra de ativos de empresas, sobretudo em quais mercados poderá atuar e quais os limites de sua atuação.
Por isso, ele acrescentou ao substitutivo regras mais claras para atuação do Banco Central. No substitutivo, Anastasia especificou quais as modalidades de ativos que poderão ser adquiridos: debêntures não conversíveis em ações; cédulas de crédito imobiliário; certificados de recebíveis imobiliários; certificados de recebíveis do agronegócio; notas comerciais; e cédulas de crédito bancário. Esses ativos deverão ter avaliação de qualidade de crédito realizada por pelo menos uma das três maiores agências internacionais de classificação e também precisarão ter o preço de referência publicado por entidade do mercado financeiro acreditada pelo Banco Central.
Além de prestar contas mensalmente ao Congresso Nacional sobre as operações realizadas, conforme o texto original, Anastasia também determinou, no substitutivo, que o Banco Central publique diariamente todas as informações sobre essas operações, entre elas, títulos comprados, espécie, montantes, taxas, prazos, liquidez dos títulos e riscos envolvidos nas operações.
O relator também inseriu um artigo que explicita que o Congresso Nacional pode sustar, por meio de decreto legislativo, atos do Banco Central incompatíveis com o texto da futura emenda constitucional. Ele retirou do texto a obrigatoriedade de o Ministério da Economia autorizar cada operação com títulos privados feita pelo Banco Central e de o Tesouro Nacional aportar no mínimo 25% do capital de cada operação. Segundo Anastasia, essas medidas não têm fundamentação técnica.

Regime extraordinário

Sobre o regime extraordinário fiscal, financeiro e de contratações, Anastasia considerou positiva e necessária a sua implementação, com algumas modificações. Uma delas se refere à contratação temporária de pessoal, obras, serviços e compras, mesmo sem previsão orçamentária.
Anastasia acolheu uma emenda do senador Paulo Paim (PT-RS), que acrescenta ao artigo a dispensa de existência de autorização específica na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), conforme prevê a Constituição. Sem essa dispensa, o governo precisaria enviar ao Congresso um projeto de lei para alterar a LDO.
A proposta da Câmara também dispensa o cumprimento das restrições constitucionais e legais para a implementação de ações governamentais de combate à pandemia que acarretem aumento de despesa ou concessão de benefício. No substitutivo, Anastasia aceitou a exclusão das exigências legais, mas retirou a menção às constitucionais. Ele considerou muito genérica a dispensa no caso das normas constitucionais, o que poderia levar a interpretações distorcidas.

Regra de Ouro

Anastasia manteve no substitutivo a suspensão da regra de ouro, que veda o endividamento estatal para custear salários, benefícios previdenciários e outras despesas correntes. Essa suspensão garante que o governo possa emitir títulos sem autorização do Congresso.
Em contrapartida, o relator acolheu emenda do senador Luiz do Carmo (MDB-GO), que exige do Ministério da Economia a publicação, a cada 30 dias, de relatório contendo os valores e o custo das operações de crédito realizadas no período de vigência do estado de calamidade pública, elencando as programações em que esses recursos foram aplicados e destacando aquelas relacionadas ao enfrentamento da pandemia.

Previdência

O relator também incorporou ao substitutivo uma emenda do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) que insere entre as medidas do regime extraordinário a suspensão da exigência de que as empresas estejam em dia com a Previdência Social de seus empregados. Segundo Anastasia, a emenda vai ao encontro da MP 944/2020, em análise no Congresso, que visa dar fôlego financeiro a empresas neste momento de paralisia econômica, com a concessão de crédito em condições favoráveis para pagamento da folha de salários dos empregados.

Atos de gestão

O texto original da PEC propõe a convalidação dos atos de gestão praticados desde 20 de março de 2020, data de promulgação do decreto que instituiu a calamidade pública. Para Anastasia, a medida busca conferir segurança jurídica aos gestores que tiveram que agir diante da pandemia em situação “longe do ideal”.
No entanto, ele avalia que essa convalidação pode ser inconstitucional, pois os princípios da legalidade e do controle jurisdicional sobre os atos de gestão não podem ser contornados. “Optamos por uma solução intermediária: convalidar apenas os atos compatíveis com o Regime Extraordinário Fiscal, Financeiro e de Contratações”, afirma ele.

Operação de crédito

Anastasia manteve a permissão, prevista no texto original, para que os recursos decorrentes de operações de crédito realizadas para refinanciamento da dívida pública sejam utilizados em pagamento de juros e encargos. Atualmente, o refinanciamento se dá com a emissão de títulos pelo Tesouro Nacional para pagamento apenas do valor principal da dívida, acrescido da atualização monetária. Segundo Anastasia, trata-se de uma espécie de desvinculação de recursos para facilitar a gestão da dívida pública durante o período de calamidade pública.

Emendas

Das 58 emendas apresentadas ao projeto, sete foram acatadas de forma total e outras 14 foram acatadas parcialmente. Além das emendas de Paulo Paim, Fernando Bezerra Coelho e Luiz do Carmo, outra emenda acatada é da senadora Leila Barros (PSB-DF), que assegura que a distribuição de equipamentos essenciais ao enfrentamento de pandemia de saúde pública, como respiradores, máscaras ou testes, siga critérios técnicos que reflitam a efetiva necessidade de cada estado ou município.

PEC DO ORÇAMENTO DE GUERRA

Principais pontos e mudanças feitas pelo substitutivo do senador Antonio Anastasia

ORIGEM DA PROPOSTA

Rodrigo Maia (DEM-RJ) e outros deputados

O QUE PROPÕE

Separa os gastos do governo com a pandemia da covid-19 do restante da execução do Orçamento da União

ARGUMENTO

Dá mais agilidade à execução de despesas com pessoal, obras, serviços e compras do Poder Executivo durante o estado de calamidade pública

SALVAGUARDA JURÍDICA

O regime extraordinário financeiro e de contratações neutraliza possíveis problemas jurídicos para os servidores encarregados da execução orçamentária

VIGÊNCIA

Até 31 de dezembro de 2020. Segundo o texto original, seriam convalidados os atos praticados desde 20 de março. O substitutivo propõe convalidar apenas os atos compatíveis com o Regime Extraordinário Fiscal, Financeiro e de Contratações

QUEM EXECUTARIA

Poder Executivo federal. A proposta original previa a criação de um Comitê de Gestão de Crise

QUEM FISCALIZARIA

O Congresso Nacional, por intermédio do Tribunal de Contas da União, apreciará atos e prestação de contas de maneira simplificada

REGIME FISCAL

Dispensa o Executivo de autorização do Congresso para emitir títulos, permitindo o descumprimento da regra de ouro, que veda o endividamento para custear salários e outras despesas correntes

OPERAÇÃO DE CRÉDITO

Permite a emissão de títulos para pagar juros e encargos da dívida pública

PREVIDÊNCIA

Suspende exigência de que as empresas estejam em dia com a Previdência de seus empregados. Medida incluída pelo relator

LIMITES

Dispensa projetos do Legislativo e atos do Executivo de cumprir restrições legais para aumento de despesa e concessão de incentivo ou benefício tributário. O substitutivo retirou do texto a dispensa de cumprimento de regras constitucionais

PAPEL DO BANCO CENTRAL

Autoriza o BC a comprar e vender títulos do Tesouro Nacional e também títulos privados, como debêntures, cédulas de crédito imobiliário e de crédito bancário, para aumentar a liquidez de empresas e injetar dinheiro na economia

JURISDIÇÃO DE CONFLITOS

Conflitos federativos decorrentes de atos normativos do Poder Executivo relacionados à calamidade pública serão resolvidos pelo STF. O texto original previa que as ações judiciais contra decisões do comitê seriam da competência do STJ
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Davi promete se posicionar sobre uso do fundo eleitoral no combate ao coronavírus




Da Redação | 13/04/2020, 21h00
Na sessão virtual deliberativa do Senado, nesta segunda-feira (13), o presidente da Casa, Davi Alcolumbre, se pronunciou rapidamente sobre a proposta de um grupo de senadores de transferir o dinheiro do fundo eleitoral, no valor de R$ 2 bilhões, para o combate à pandemia de coronavírus. Davi destacou o esforço do governo federal e do Parlamento na edição e aprovação de medidas provisórias de créditos, no socorro às empresas e na liberação de recursos que, até agora, somam R$ 500 bilhões, cerca de 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
— Não podemos voltar a essa discussão neste momento, quando 250 vezes mais do que o orçamento destinado à democracia já foram aplicados por medidas do governo, do Congresso brasileiro. Então é só uma conta: 250 vezes [mais recursos] já foram liberados. Será que esses R$ 2 bilhões do financiamento da democracia, são eles que são fundamentais para o combate à pandemia, enquanto todos nós temos nos dedicado à defesa dos brasileiros? — questionou.
Ressaltando que não quer polemizar, Davi disse que deverá voltar ao tema com mais tranquilidade nos próximos dois dias, para explicar as razões de a Advocacia do Senado ter recorrido para derrubar a decisão judicial que bloqueou os recursos dos fundos eleitoral e partidário para aplicação no combate à pandemia. Ele lembrou que votou contra o financiamento público de campanha, mas foi derrotado.
— Faltaram quatro votos no Senado Federal para que fosse aprovado o financiamento privado e nós não tivéssemos esse problema — completou.

Emendas

Nesta segunda-feira, foram rejeitadas as emendas para repasse dos recursos do Fundo Eleitoral à saúde — elas haviam sido apresentadas à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 10/2020, que institui regime extraordinário fiscal, financeiro e de contratações para enfrentamento da Covid-19 no Brasil. Essas emendas foram consideradas matérias estranhas ao texto. Uma delas foi apresentada pelo senador Major Olímpio (PSL-SP), que protestou durante a respectiva votação.
— O que me deixa transtornado e indignado como brasileiro é dizer que [a emenda relativa a] essa grana do fundão eleitoral, essa grana do fundão da vergonha, foi rejeitada no Senado com a mesma manobra utilizada na Câmara dos Deputados para considerar a matéria estranha — declarou ele.
O mesmo posicionamento foi adotado pelo senador Dário Berger (MDB-SC), favorável a outra emenda com o mesmo objetivo, de autoria do senador Lasier Martins (Podemos-RS).
— O momento requer mais do que discurso; requer ações. A prioridade é o investimento em saúde para salvar vidas. Ciente da grave crise de saúde pública que o país enfrenta, reitero meu apoio à destinação emergencial dos recursos do fundo eleitoral para o combate à pandemia de coronavírus — ressaltou Dário.
A bancada do Paraná também declarou apoio à destinação dos recursos do fundo eleitoral para ações de saúde.
— Penso que devíamos acabar com esses fundos. É uma vergonha um país ter 30 partidos, justamente por causa do fundo partidário e do fundo eleitoral. Esses fundos geraram os empreendedores da política — criticou o senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR)
As emendas também foram defendidas pela senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) em postagem na internet.
— Se o fundão salvar uma vida da covid-19, já terá valido a pena — disse ela.
Já o relator da PEC 10/2020, senador Antonio Anastasia (PSD-MG), que apresentou substitutivo à proposta e rejeitou as emendas, disse ser favorável ao remanejamento orçamentário do fundo eleitoral para ações de saúde, especialmente as relacionadas à epidemia da covid-19, desde que apreciado em outros projetos de lei.
— Tanto o PL 772/2020 quanto o PL 1123/2020, que tratam sobre o tema, merecerão meu apoio e meu voto favorável quando forem colocados em pauta — afirmou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Créditos extraordinários contra coronavírus passarão direto pelo Senado



Da Redação | 13/04/2020, 20h58
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, anunciou nesta segunda-feira (13) que medidas provisórias que liberam recursos para o combate à pandemia de coronavírus não serão mais pautadas pelo Senado. Segundo ele, a execução dos investimentos não depende da aprovação dos parlamentares, que vão dedicar as sessões deliberativas a outros projetos.
— Não seria desejável ocuparmos a pauta do Senado com essas matérias. Elas abrem imediatamente o crédito e o governo já começa a executar. Certamente chegariam [ao Senado] com 100% dos recursos já aplicados. Vamos nos ater a outras matérias importantes — explicou Davi.
As medidas provisórias que não são votadas pelas duas Casas do Congresso Nacional perdem a validade, e os efeitos que produziram devem ser regulados por um decreto legislativo. No caso das MPs de créditos extraordinários, porém, não há nenhuma norma jurídica criada, e o dinheiro é gasto imediatamente. Além disso, a Constituição diz que, se o decreto legislativo não for editado em até 60 dias, valem as normas da MP original.
O governo federal já destinou cerca de R$ 224 bilhões em créditos extraordinários para medidas de combate à pandemia, número que equivale a cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional em 2019.

MPs na fila

Atualmente há 49 medidas provisórias sob análise do Congresso, das quais 27 trazem medidas de combate à pandemia de coronavírus ou aos seus efeitos. Nesta segunda-feira completa-se exatamente um mês da publicação da primeira MP referente ao assunto: a MP 924, que destinou R$ 5 bilhões para compra de equipamentos e aparelhos hospitalares. Além dela, outras 10 MPs abrem créditos extraordinários.

MPs DE CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS PARA COMBATE À PANDEMIA DE CORONAVÍRUS E AOS SEUS EFEITOS

MP Publicação Valor (em R$ bilhões) Beneficiados Finalidades
924 13/3 5,1 Ministérios: Educação, Saúde Aquisição de equipamentos e aparelhos hospitalares
929 25/3 3,4 Ministérios: Cidadania, Ciênica e Tecnologia, Defesa, Relações Exteriores Expansão do Bolsa Família, apoio a pesquisas, assistência a brasileiros no exterior, ações de saúde nas Forças Armadas
935 1/4 51,6 Ministério da Economia Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda
937 2/4 98,2 Ministério da Cidadania Auxílio emergencial para trabalhadores informais
939 2/4 16,0 Estados, DF e municípios Recomposição dos fundos de participação dos estados (FPE) e dos municípios (FPM)
940 2/4 9,4 Ministério da Saúde Transferências para fundos de saúde
941 2/4 2,1 Ministérios: Cidadania, Educação, Saúde Ações nos estados
942 3/4 0,6 Ministérios: Direitos Humanos, Educação, Justiça; Presidência da República Campanhas informativas, equipagem de laboratórios e hospitais universitários, vigilância sanitária e de fronteiras, atendimento a comunidades indígenas e presídios, ações da Força Nacional de Segurança
943 3/4 34,0 Pequenas e médias empresas Financiamento de folha salarial
947 8/4 2,6 Ministério da Saúde Aquisição de equipamentos e aparelhos hospitalares
949 8/4 0,9 Ministério de Minas e Energia Expansão da Tarifa Social de Energia Elétrica

No início de abril o Congresso adotou um procedimento diferente para a votação de medidas provisórias, tendo em vista as restrições físicas aos trabalhos legislativos e as sessões deliberativas remotas. As novas regras dispensam as atividades das comissões mistas e permitem a análise diretamente nos plenários das Casas, além de implementar um prazo reduzido para os parlamentares votarem as MPs, de até 16 dias. O procedimento foi definido por um ato conjunto das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado e tem o respaldo do Supremo Tribunal Federal (STF).
Além dos créditos extraordinários, as MPs relacionadas à pandemia de coronavírus incluem a criação de programas para manutenção de empregos durante a crise, por meio de linhas de crédito para empresas (MP 944) e compartilhamento de encargos trabalhistas (MP 936); medidas para os setores de energia (MP 950), turismo e cultura (MP 948) e portos (MP 945); a liberação de recursos do FGTS (MP 946); e a recomposição dos fundos de participação dos estados e dos municípios (MP 938).
Já as MPs anteriores à pandemia continuam em tramitação, mas têm sido deixadas no fim da fila. Todas passaram por comissões mistas e aguardam a votação nos plenários da Câmara e do Senado. Entre elas estão o novo regime trabalhista para jovens (MP 905), o novo valor do salário mínimo para 2020 (MP 919) e a extinção do Seguro DPVAT (MP 904).
Uma das MPs antigas perderá a validade nesta terça-feira (14): a que extingue o monopólio da Casa da Moeda para a fabricação de dinheiro e passaportes (MP 902). Uma medida provisória que expiraria no dia 15 deve ser votada pelo Senado na terça-feira (14): a prorrogação de contratos do Ministério da Agricultura (MP 903). Outras cinco MPs precisam ser votadas nos próximos 30 dias para não deixarem de valer.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Formação de professores para operar Google Sala de Aula começa nesta semana




Inicialmente, formação será para os professores do Ensino Médio, primeira etapa a utilizar a plataforma

Capacitação tem por objetivo possibilitar reflexões acerca de usos didáticos e pedagógicos das ferramentas e dos recursos disponibilizados| Foto: Tiago Oliveira / Secretaria de Saúde
Secretaria de Educação (SEEDF) abrirá nesta semana as inscrições para uma formação do Google Sala de Aula para uso das ferramentas e recursos dessa plataforma pelos professores do Ensino Médio. Tendo em vista que muitos já têm familiaridade com o sistema, todos os professores do Ensino Médio terão acesso ainda nesta semana.
A formação, realizada pela Google e coordenada pela Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), tem por objetivo possibilitar reflexões acerca de usos didáticos e pedagógicos de ferramentas e de recursos disponibilizados: Google Drive, Google Docs, Google Formulários, Google Sala de Aula e Meet.
A plataforma foi implantada pela equipe da Subsecretaria de Inovação e Tecnologias Pedagógicas e de Gestão (Sinova) da SEEDF. A Eape já está criando as atividades iniciais e fazendo a curadoria daquelas que estão prontas para abastecer a plataforma com os componentes curriculares.
Nesta semana, a secretaria divulgará o passo a passo de acesso à plataforma aos professores. Para estudantes, o acesso será a partir da próxima semana, em data a ser divulgada.
Também nos próximos dias será publicado o chamamento público aberto às operadoras para proporcionar pacotes de dados patrocinados a estudantes e professores. Com isso, os usuários poderão acessar a plataforma gratuitamente, sem gastar seus pacotes pessoais.
O uso também será possível para aqueles que não têm contas de internet, mas possuem sinal em sua região. A Pesquisa Distrital por Amostragem de Domicílio (PDA), realizada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) entre março e outubro de 2018, mostrou que 94% dos estudantes da rede pública têm meios para acessar a internet, faltando o pacote de dados.
A plataforma está disponível para qualquer navegador, tais como o Google Chrome, o Firefox, o Internet Explorer ou o Safari, além dos dispositivos móveis Android e iOS. A navegação é de fácil compreensão e a capacidade de armazenamento de informações é ilimitada.
Cada professor fará seus planejamentos. A interação com os estudantes é muito simples. Além disso, como as atividades não são obrigatórias durante a pandemia, haverá também salas temáticas em que os estudantes poderão encontrar material de estudo adequado ao componente curricular e série.
Posteriormente a plataforma será disponibilizada para o Ensino Fundamental. Quanto aos anos iniciais, a secretaria estuda a melhor forma de levar o ensino mediado por tecnologia aos estudantes.
A SEEDF pretende também desenvolver uma logística para atender aqueles que não tiverem meios de acesso. É possível, inclusive, que sejam enviados conteúdos impressos às residências desses alunos. Mas, antes, a pasta avaliará a adesão ao programa. O objetivo é chegar a todos.

* Com informações da Secretaria de Educação

AGÊNCIA BRASÍLIA

Pesca em todas as modalidades no Rio Caiapó continua proibida




13/04/2020 - Tânia Caldas/Governo do Tocantins
O Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) informa que foi prorrogada a suspensão da pesca em todas as modalidades por mais um ano, no trecho da ponte localizada na rodovia TO-442, na divisa dos municípios de Araguacema e Caseara, até a foz do Rio Caiapó, afluente do Rio Araguaia. 
O objetivo da proibição é garantir o repovoamento de peixes na região, uma vez que o local é considerado um importante berçário para inúmeras espécies e contribui para a preservação da biodiversidade nos recursos hídricos do Estado do Tocantins, além de fazer parte da Área de Proteção Ambiental da Ilha do Bananal/Cantão, unidade de gestão do Naturatins. A proibição foi divulgada na segunda-feira, 6, no Diário Oficial do Estado n° 5.578,  por meio da Portaria nº 045.
Para o presidente do Naturatins, Sebastião Albuquerque, a portaria do Governo do Estado reflete a participação de vários parceiros. Ele lembra que a execução da política de recuperação do estoque pesqueiro daquele trecho do Rio Caiapó teve início com acordos de pesca, por meio da Área de Proteção Ambiental Ilha do Bananal/Cantão, em razão de parcerias importantes.
“Nesta ação, tivemos a participação fundamental da Embrapa com o Projeto Pescar, que contou com a atuação direta da Coopter [Cooperativa de Trabalho Prestação de Serviços Assistência Técnica e Extensão Rural] e de representantes da comunidade pesqueira dos municípios de Araguacema e Couto Magalhães, através das colônias de pescadores”, afirmou o gestor do Naturatins.
Entre as medidas do Instituto nesta ação, está o apoio técnico na estruturação da legislação, de maneira que as colônias de pesca possam resguardar aquela área de manejo. Nessas colônias, os parceiros desta iniciativa estão trabalhando e já verificam o repovoamento dos peixes, pois há relatos do aumento no quantitativo de tamanhos e variação das espécies nos cursos d’água naquele trecho.
“Vamos continuar apoiando esta iniciativa, que é muito positiva, em virtude dos recursos pesqueiros da região que beneficiam diretamente as colônias de pesca locais, que são os profissionais envolvidos diretamente, e que já demonstram crescimento. A suspensão da prorrogação por mais um ano, vai nos auxiliar a verificar os impactos positivos para o meio ambiente”, destacou Sebastião Albuquerque.
Fiscalização
Vale ressaltar que o Naturatins, juntamente com os órgãos parceiros municipais, estaduais e federais, vai permanecer com as operações integradas de fiscalização em todo Estado. “Vamos aumentar as fiscalizações. Lembramos também que a Cota Zero para o transporte de peixe, por meio da Portaria nº 106/2019, continua até 2022”, reforçou o presidente do Instituto.
Repovoamento
A proibição da pesca naquele trecho do Rio Caiapó tem como finalidade garantir o repovoamento das espécies, bem como a sobrevivência das famílias de pescadores que têm nesta atividade o único meio de adquirir renda e manter suas famílias. Com a proibição da pesca por mais um ano, a proposta da Portaria nº 045 do Naturatins, entre outras, é reduzir a escassez do pescado naquela região do Rio Araguaia.
Outra proposta importante, da portaria que prorroga a suspensão da pesca, também considera o potencial socioeconômico da atividade de manejo participativo do pirarucu (Arapaima Gigas) e a necessidade de incentivo desta atividade pelo Governo do Estado, como prática de modelo de desenvolvimento sustentável.

Edição: Thâmara Cruvinel
Revisão: Marynne Juliate



Governo do Tocantins