sexta-feira, 6 de março de 2020

Governo do Estado apoia a IG do cacau de Tomé-Açu através da Sedap



Durante dois dias, a secretaria e o Sebrae reuniram produtores locais e de outras regiões para tratar da importância da Indicação Geográfica

06/03/2020 15h21 - Atualizada hoje 20h29
Por Ascom Sedap (SEDAP)
O seminário abordou a conquista do cacau produzido em Tomé-AçuFoto: Mateus Costa / ascom sedapSeu Manoel Souza, produtor de farinha do município de Viseu, localizado na divisa do Pará com o Maranhão, não mediu esforços para percorrer os mais de 250 quilômetros que separam a sua cidade do município de Tomé-Açu, situado na região de integração do Capim, para participar do seminário Indicação Geográfica como Instrumento de Desenvolvimento e Diferenciação da Cacauicultura, realizado nos dias 3 e 4 deste mês.
O produtor foi um os convidados  do seminário que tratou não apenas da conquista obtida pelo cacau de Tomé-Açu como também do andamento dos processos de obtenção da Indicação Geográfica da  farinha de Bragança e do queijo do Marajó. “O conhecimento nunca é demais. Eu acho importante vir participar de uma programação com essa porque vou levar daqui informações para outros produtores de farinha. Nós estamos na expectativa de sermos o próximo a ganhar esse reconhecimento”, declara o produtor. 
O seminário reuniu produtores e estudantes na Associação Cultural e Fomento Agrícola de Tomé-AçuFoto: Mateus Costa / ascom sedapA programação ocorreu na sede da Associação Cultural e Fomento Agrícola de Tomé-Açu e reuniu produtores do município e também de Cametá além de estudantes de instituições de ensino como  a Universidade Federal Rural da Amazônia(Ufra) e Universidade  Estadual do Pará (Uepa). Também participaram os membros da Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (Camta), presidida por Alberto Oppata. O evento é fruto de uma ação parceira entre o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário (Sedap), com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae) através do Fundo de Desenvolvimento da Cacauicultura do Pará (Funcacau).
O seminário tratou, entre outros temas, do cacau de Tomé-Açu que foi o primeiro produto paraense a receber, em janeiro  do ano passado, o registro de Indicação Geográfica(IG). A Associação Cultural e Fomento de Tomé Açu é a detentora do registro, responsável por manter um conselho regulador que deve preservar, divulgar, proteger os produtos registrados, sua qualidade e procedência.
Identidade - A Indicação Geográfica, conforme define o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), é um ativo de propriedade industrial usado para identificar a origem de um determinado produto ou serviço, quando o local tenha se tornado conhecido, ou quando certa característica ou qualidade desse produto ou serviço se deva à sua origem geográfica. Como é o caso do cacau de Tomé-Açu ou farinha de Bragança.A engenheira agrônoma da Sedap, Marcia Tagore, destacou que o IG preserva as tradições locaisFoto: Mateus Costa / ascom sedap
No Pará, o Governo do Estado, por meio da Sedap, reconhece a importância da IG para o desenvolvimento da cadeia produtiva do cacau. A engenheira agrônoma da secretaria, Marcia Tagore, que é também a presidente do Fórum Técnico de IG e Marcas Coletivas do Estado do Pará, explica que a proteção concedida por uma IG, é uma forma de proteção dos produtos que se tornaram conhecidos ao longo do tempo, preservando as tradições locais. “O Pará é o maior produtor de cacau do Brasil. O convênio entre a Sedap e o Sebrae é um apoio do programa do Pro-cacau com recursos do Funcacau para o desenvolvimento dessa cadeia. E a Indicação Geográfica é um instrumento de desenvolvimento”, explica. 
Ela avaliou positivamente a participação de produtores e estudantes no seminário realizado em Tomé-Açu. “Esse é um grande esforço de todas as instituições que integram o fórum. A IG é um reconhecimento das tradições, do conhecimento do produtor”. 
Tagore explicou que a farinha de Bragança – que envolve produtores dos demais municípios próximos que trabalham com farinha como Viseu, Santa Luzia do Pará, Augusto Corrêa e Tracuateua -  e o queijo do Marajó deverão ser os próximos produtos a receber o reconhecimento do INPI. 
 A representante do instituto, Lara Pires, que é analista em Planejamento, Gestão e Infraestrutura, repassou informações no seminário sobre o processo de reconhecimento de IG e Marcas Coletivas. Ela ressaltou a importância do reconhecimento dos produtos oriundos da Amazônia. “Setenta por cento da biodiversidade do país está na Amazônia e no Pantanal, ou seja, nas regiões norte e centro-oeste e são justamente as que têm menos registro. Então, é importante que cada vez mais a gente repasse informações e incentive os produtores a se organizar para obter esse reconhecimento à historicidade dessas comunidades”, ressaltou.
O cacau de Tomé-Açu foi o primeiro produto paraense a receber o IGFoto: Mateus Costa / ascom sedapEla observou que um dos maiores empecilhos que o INPI observa com relação às demandas de IG que chegam ao órgão é com relação à documentação. É necessária a existência, observa, de uma estrutura de controle sobre os produtos ou prestadores que tenham o direito exclusivo da IG e o seu produto. A analista deu um panorama sobre a Lei 9.279 de 14 de maio de 1996 (LPI) que regula os direitos e obrigações relativos à propriedade industrial. “A IG é um reconhecimento do valor daquela comunidade. Quando eu como o chocolate com amêndoa do município eu estou comendo mais do que isso. Está embutida aí toda a história da imigração japonesa de Tomé-Açu”, compara.
O palestrante Tom Lungarini (ao microfone) mostrou a experiência do IG da erva mate, no ParanáFoto: Mateus Costa / ascom sedapA programação teve ainda a palestra de Tom Lungarini, do Fórum de IG do Paraná, que falou sobre a experiência do IG da erva mate e de Fabiano Andrade, representante do Seabre que vem dando todo o apoio, através das consultorias  para a conquista do IG em Bragança e no Marajó, a exemplo do que foi feito em Tome-Açu. 
Tradição
O presidente da ACTA, Sílvio Shibata, que falou sobre o que representa para Tomé-Açu o reconhecimento do INPI, deu, também, um panorama histórico sobre a imigração japonesa no município e a sua relação com a produção da amêndoa de chocolate que atualmente é exportada para o Japão. Segundo ele, são comercializadas 450 toneladas para o país. “A rota da imigração japonesa foi importante para essa conquista. O cacau foi uma das primeiras culturas de Tomé-Açu. Conseguimos exportar um produto de excelência. Hoje, o município de Tomé-Açu respira IG”, frisou. Ele lembrou que a conquista foi possível graças ao apoio obtido através do  Sebrae, da Jica – que é a Agência de Cooperação Internacional do Japão -  e do Governo do Estado através dos órgãos de fomentos como a Sedap e suas  vinculadas como a Emater. 
A programação foi encerrada com uma visita à propriedade de Michinori Konagano, produtor rural de Tomé-Açu há mais de 40 anos. A propriedade, como explicou, tem de 850 hectares sendo 230 de Sistema Agroflorestal(Saf). O produtor informou que são quatro os pilares da sua produção: cacau, açaí, pimenta e cupuaçu. Também falou das técnicas que aliam a tecnologia com os recursos da biodiversidade que ele utiliza na criação de animais e cultivo de culturas como melancia, abóbora, feijão, milho, entre outros.
agência pará 

Obras do Complexo Bolonha serão entregues este mês



06/03/2020 15h31 - Atualizada hoje 16h13
Por Tayná Horiguchi (COSANPA)
Foto: Cosanpa / AscomFalta pouco para a nova estação de tratamento do Complexo Bolonha entrar em operação. O Complexo é dividido em duas etapas, a 1ª que atualmente está em funcionamento e a 2ª que está sendo totalmente revitalizada. Novos equipamentos foram instalados e o sistema foi todo automatizado. De acordo com a Companhia de Saneamento do Pará, parte da obra será entregue este mês.
“A Cosanpa estava completamente abandonada. Lastimável que uma empresa desse porte tenha sido deixada desse jeito. Quando cheguei aqui, tive várias surpresas, porque encontrei muitos equipamentos danificados e sucateados. A palavra para descrever a antiga Cosanpa é sucateada. Agora, é uma Nova Cosanpa. Estamos recuperando tudo, fazendo trabalho de recuperação de equipamentos, em poços, a substituição de rede antigas por método não destrutivo e obras em sistemas de abastecimento, como este no Complexo Bolonha”, explicou o engenheiro da Cosanpa que acompanha as obras em Belém, Paul Simons.
Durante anos, a obra se arrastou por conta de repasses que não foram feitos e projetos que demoraram a serem entregues na gestão passada. Em 2019, com a chegada da nova gestão, o ritmo acelerou para que os mais de R$ 150 milhões investidos nessa obra realmente saíssem do papel.
“A atual gestão assumiu e colocou em prática, executamos essa obra e a população vai perceber a melhora na qualidade da água. É uma estação com três decantadores, oito filtros, três floculadores para melhorar o abastecimento na qualidade da água na cidade de Belém. Vai melhorar devido ao tratamento da água, já que os filtros são todos novos a água vai sair em perfeitas condições para a população”, garantiu Simons.
Além do Complexo Bolonha, a Cosanpa também tem frentes de obras em mais de 13 municípios paraenses. Entre eles Ananindeua, Moju, Santarém, Alter do Chão, Oriximiná e Breves. São investimentos para melhorias no tratamento de água e esgoto. 
agência pará 

Pesquisadoras do Evandro Chagas ministram palestra sobre coronavírus no Hemopa



06/03/2020 15h42 - Atualizada hoje 16h12
Por Vera Rojas (HEMOPA)
Foto: Hemopa / AscomDando continuidade a programação de ações de educação em saúde que fazem parte das medidas operacionais de enfrentamento ao coronavírus, ou Covid-19, que foi incluído no processo de triagem clínica para doação de sangue, realizada na Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa), foi promovida  nesta sexta-feira, 6, uma palestra para todos os servidores com o tema ‘Medidas Operacionais de Prevenção e Controle do Corona Virus’, ministrada pelas infectologistas Rita Medeiros e Tânia Chavez, que são pesquisadoras do Instituto Evandro Chagas.
A ação foi voltada para servidores, de todos os níveis, que lotaram o auditório com capacidade para 120 pessoas. De acordo com Tânia Chavez, no momento atual é fundamental compartilhar o conhecimento, esclarecer dúvidas sobre o assunto. “Temos que sempre buscar as informação mais fidedigna possível, sempre com as fontes oficiais dos nossos gestores, do Ministério da Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde e da Organização Mundial de Saúde, para termos a verdadeira consciência do que existe de científico e evidência do que está acontecendo. Temos que combater as ‘fake news’. E é o que a gente tem feito para enfrentar o desconhecido”.
Essas ações preventivas de educação em saúde junto aos servidores da hemorrede contam com palestras, distribuição de material educativo em consonância com as orientações do Ministério da Saúde/Secretaria de Estado de Saúde Pública –Sespa.
Tânia ChavesFoto: Hemopa / AscomA inclusão da avaliação do novo coronavírus, ou Covid-19, passou a constar na Nota Técnica n° 5/2020, do Ministério da Saúde/Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), que já avaliava presença dos vírus da dengue, chikungunya e zika, e agora avaliará também variações do coronavírus, entre elas, a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) e Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers).
Essas ações contam com envolvimento direto do Serviço de Atendimento de Saúde do Servidor (SASS), da comissão de Biosegurança, comissão de Enfrentamento ao Covid-19, e ainda o projeto “Sala de Espera” que intensificará as intervenções junto às áreas de atendimento aos pacientes e doadores para esclarecer sobre a doença.
Triagem de doadores para avaliação do Covid-19
O processo de triagem estabelecido com a inaptidão temporária para candidatos com histórico de viagem para áreas autóctones, nacionais ou internacionais, é de 30 dias, conferido a partir do último dia de permanência na área visitada. Já os casos confirmados com exames clínico/laboratorial, o candidato fica impossibilitado de efetuar a coleta de sangue por 90 dias, a partir de sua plena recuperação”.
Casos de candidatos que tiveram contato, nos últimos 30 dias, com pessoas que apresentaram diagnóstico da doença pelo mesmo período, terão a coleta suspensa por um mês. O mesmo período de inaptidão vale para aqueles que tiveram contato com casos suspeitos e em avaliação.
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Emater destaca papel da mulher do campo em ação de homenagem



06/03/2020 15h48 - Atualizada hoje 16h21
Por Rodrigo Reis (EMATER)
A importância das mulheres no meio rural foi reforçada em homenagem realizada pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), na manhã desta sexta-feira (6), no escritório central de Marituba, na região metropolitana de Belém (RMB), durante ação de comemoração ao Dia Internacional da Mulher. No evento, as mulheres participaram de leitura de poemas, dinâmicas, show de talentos e desfile de moda.
Foto: Newton Rosa / EmaterPara a presidente da Emater, Cleide Amorim, primeira e única presidente da Emater em 54 anos de existência do Órgão, a sociedade em geral precisa mais do que nunca reconhecer que a mulher precisa ser respeitada e valorizada. “A gente tem que se posicionar como mulher, a competência independe de gênero, os desafios são muitos, mas a mulher tem capacidade para decidir e fazer acontecer”, comenta Amorim, que também foi a primeira mulher a ocupar o cargo de presidente de uma empresa oficial de Ater no País, em 2011. 
Dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a América Latina e o Caribe contam com cerca de 121 milhões de pessoas no meio rural, que representam 20% da população total. Destas, 48% são mulheres. 
Para Nazaré Dergan, engenheira agrônoma que trabalha na Emater há 15 anos, o papel da mulher rural é até mais desafiador porque tem a missão nobre de alimentar a sociedade, e garante que “com garra, perseverança e amor as coisas acontecem naturalmente”. Dergan é a única mulher no cargo de supervisora-regional da Emater no Estado, onde administra o Regional Tapajós. 
Ainda de acordo com a FAO, as mulheres rurais são as responsáveis por mais da metade da produção de alimentos do mundo, exercendo também um importante papel na preservação da biodiversidade, na garantia da soberania e da segurança alimentar ao se dedicar a produzir alimentos saudáveis.
Levantamento – De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 15 milhões de mulheres vivem na área rural no Brasil, o que representa 47,5% da população residente no campo. A Emater, que possui escritórios nos 144 municípios paraenses, tem a missão de ajudar a mulher do campo neste processo ao prestar assistência técnica diferenciada e presente no campo. 
“Trabalho na Emater há 32 anos ajudando a comunidade rural a ter mais qualidade de vida, é um compromisso que tenho o prazer em fazer acontecer a cada dia que realizo meu trabalho. O desenvolvimento da agricultura familiar no Estado do Pará é um desafio e tenho a satisfação de fazer parte deste processo de construção, e estar aqui, hoje, neste evento, participando desta homenagem, reforça a importância da mulher para a empresa", enfatiza Nádia Matos, coordenadora do Núcleo de Documentação e Informação (NDI) da Emater.
Nádia é um exemplo que persistência e comprometimento com o trabalho. Ela começou como assistente administrativa e passou por vários setores da empresa até assumir, em janeiro deste ano, o cargo de chefia do NDI. “Isso é fruto da seriedade do meu trabalho, que me deu diversas oportunidades até chegar a um cargo de gestão, ou seja, a mulher pode o que ela quiser, basta querer e trabalhar que as coisas boas acontecem”, finaliza Nádia.  
O evento realizado no escritório central da Emater contou ainda com sorteio de brindes, espaço gourmet e barracas com produtos da agricultura familiar. 
agência pará 


Indenização de militares será paga pelo Estado em apenas uma parcela



06/03/2020 16h01 - Atualizada hoje 19h52
Por Barbara Brilhante (PGE)
Foto: Marco Santos / Ag. ParáO valor referente aos acordos firmados entre Governo do Estado e oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros para o pagamento dos reajustes não efetuados nos salários das categorias, entre os anos de 2016 e 2017, será depositado em parcela única a partir de abril deste ano. A determinação faz parte das Metas Institucionais para 2020 da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), publicadas no mês passado, no Diário Oficial. 
“O governador Helder Barbalho fez um esforço para prestigiar os militares e promover o pagamento de uma só vez. É uma forma de valorização dos agentes de segurança pública, que foram prejudicados pelo não repasse dos benefícios. Além disto, a PGE vai ganhar agilidade burocrática, fazendo apenas um processo de pagamento e não três”, explicou o procurador-geral do Estado, Ricardo Sefer.
Ricardo SeferFoto: Pedro Guerreiro / Ag. ParáO Estado vai disponibilizar, aproximadamente, R$ 10 milhões ao repasse das indenizações.
“Esta indenização poderia ser parcelada em até três vezes, como previsto no acordo. Mas, este ano, vamos efetuar o pagamento em uma parcela, que deve ser repassada ainda no primeiro quadrimestre de 2020”, complementou a procuradora do Estado de Precatórios e Requisições de Pequeno Valor, Bárbara Lobato.
Bárbara - ProcuradoraFoto: PGE / AscomConciliação – O acordo assinado pelo governo do Pará com os cerca de mil oficiais da PM e dos Bombeiros, por intermédio da Procuradoria e o Tribunal de Justiça do Estado (TJE), refere-se ao descumprimento por parte do poder público das leis estaduais nº 7.807/2014 e nº 8.229/2015, que tratam sobre o percentual de reajuste do soldo dos militares, entre os anos de 2014 e 2018, e da Gratificação de Risco de Vida, respectivamente. 
“O acordo assinado em 2018 estabeleceu que o Estado pague, até 2022, o valor de 40 salários mínimos, em sua maioria, aos militares que deixaram de receber por dois anos os reajustes previstos em lei”, complementou a procuradora. 
Metas – O depósito em parcela única das indenizações faz parte das Metas Institucionais previstas pela PGE para o primeiro quadrimestre deste ano. “São uma forma de melhorar o desempenho das unidades de trabalho da Procuradoria, estipulando metas para cada período. Esta é apenas uma delas. Também prevemos a redução do consumo de copos descartáveis, por exemplo, até ações de prevenção de saúde e qualificação dos servidores”, concluiu Ricardo.
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Campanha contra o sarampo continua até o dia 13 de março



06/03/2020 17h01
Por Roberta Vilanova (SESPA)
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) lembra às famílias paraenses que, até o dia 13 março, os postos de vacinação estão dando prioridade à vacinação de crianças e jovens de 5 a 19 anos contra o sarampo. Trata-se de uma campanha especial para resgatar a cobertura vacinal, uma vez que cada brasileiro tem que ter tomado duas doses da vacina tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) ao longo da vida, sendo a primeira dose aos 12 meses e segunda dose aos 15 meses.
A insistência do Ministério da Saúde, das Secretarias de Saúde e de todas as instituições que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) é necessária, porque, em função da baixa cobertura, a doença voltou e tem feito vítimas fatais no Brasil e no Pará também.  
A primeira vítima no Pará foi uma menina de três anos de idade, do município de São Sebastião da Boa Vista, que contraiu o sarampo em Belém e morreu em 2019. A segunda vítima, também menina, tinha um ano de idade, era de Belém e foi a óbito na capital paraense.
De acordo com o Departamento de Epidemiologia da Sespa, de 11 de agosto de 2019 a 22 de fevereiro de 2020, foram notificados 1.266 casos suspeitos de sarampo, dos quais 478 (37,8%) foram confirmados, 269 (21,2%) foram descartados e 519 (40%) permanecem em investigação.
Dos 478 casos confirmados, 105 foram em pessoas de 20 a 29 anos, 94 em jovens de 15 a 19 anos, 91 casos em menores de um ano de idade e 61 em crianças de um a quatro anos de idade. Os municípios com maior número de casos são Belém com 212, Ananindeua com 76 e Marabá com 68 casos.
Segundo dados do Ministério da Saúde, neste ano, foram confirmados 338 casos de sarampo em oito estados: São Paulo (136 casos), Rio de Janeiro (93), Paraná (64), Santa Catarina (22), Rio Grande do Sul (11), Pernambuco (07), Pará (04) e Alagoas (01). Atualmente, 10 estados estão com circulação ativa do vírus do sarampo. No momento, o país registra três óbitos por sarampo no Pará, Rio de Janeiro e São Paulo. Os dados correspondem ao período de 1º de janeiro a 8 de fevereiro de 2020.
Desde quando começaram os surtos de sarampo no país, as autoridades sanitárias vêm repetindo que a principal medida de prevenção e controle do sarampo é a vacinação e que a vacina está disponível durante o ano todo em todos os postos de saúde do Pará.
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral, transmissível, extremamente contagiosa. Pois uma pessoa infectada pode transmitir para até outras 18 pessoas que não estejam imunes.  
A diretora do Departamento de Epidemiologia da Sespa, Ana Lúcia Ferreira, ressaltou que a notificação de casos suspeitos de sarampo deve ser feita até 24 horas após o atendimento e o bloqueio vacinal seletivo em até 72 horas após o contato com o caso.  “Daí a importância de os médicos estarem atentos aos sinais e sintomas apresentados pelo paciente, principalmente, nos serviços de urgência e emergência, para que não passem despercebidos, evitando que mais pessoas sejam contaminadas”, alertou a epidemiologista.
Sintomas e transmissão
Os sinais e sintomas iniciais do sarampo são febre, tosse persistente, irritação ocular e coriza. Em seguida, há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés. Também pode causar infecção nos ouvidos, pneumonia, convulsões, lesão cerebral e morte.
A transmissão ocorre diretamente de pessoa a pessoa, geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração. A infecção também ocorre por meio de gotículas de secreções respiratórias (tosse, espirro etc.) com partículas virais no ar, que podem perdurar por tempo relativamente longo no ambiente, especialmente em locais fechados como escolas e clínicas. A suscetibilidade ao vírus do sarampo é geral e a única forma de prevenção é a vacinação.
As principais recomendações para a população são as seguintes: procurar um serviço de saúde caso apresente sinais e sintomas de sarampo; procurar as salas de vacina para atualização da carteira de vacinação e/ou realizar vacinação contra o sarampo nas crianças menores de cinco anos; e, em caso de viagem para municípios, estados ou países onde estejam ocorrendo casos de sarampo, regularizar a situação vacinal 15 dias antes da viagem.

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Pará e França fortalecem parceria para produção e comercialização de cacau e chocolate



06/03/2020 18h08 - Atualizada hoje 20h54
Por Israel Pegado (SETUR)
André Dias Fiepa FrançaFoto: Setur / AscomO Pará recebeu visita de grupo francês que está no País para participar do Festival Chocolat, em São Paulo. Comitiva francesa veio ao Pará conhecer a cadeia produtiva do cacau e chocolate, e turismo da região.
Interessados em um fatia desse crescente mercado produtor, uma comitiva de empresários franceses marcou presença no Pará, entre os dias 03 e 06 de março, em uma ação articulada pelo Governo do Pará - através da Setur, Sedap, Codec, Sedeme e Sedop – em parceria com as Federações das Indústrias, dando continuidade ao que ficou definido após reunião específica para tratar do Turismo, Cacau e Derivados, na Embaixada do Brasil na França, durante o Salon du Chocolat, em Paris, em novembro de 2019.
Valentine Tibère, especialista em chocolate e turismo, destacou os aspectos mais importantes para o sucesso do produto no mercado internacional e aumento das exportações paraenses: “É minha terceira vez no Brasil mas minha primeira vez no Pará e estou muito feliz com a recepção. Agora precisamos conhecer o mercado, a variedade das amêndoas, mostrar isso pra Europa, planejar muito bem a logística e efetivar essas negociações”, afirma.
Para Christophe Bertrand, secretário geral da Confederação dos Chocolaties da France, não se faz um bom chocolate sem que a produção seja de qualidade. “A excelência do chocolate está relacionada intimamente com o trabalho desempenhado pelo produtor e é essa produção que queremos conhecer in loco”, garante.
Para o secretário de Estado de Turismo, André Dias, essa é uma oportunidade de prospectar negócios e reforçar laços. “A França é, historicamente, um dos maiores emissores turísticos para nosso estado. Trabalhamos para ampliar esse intercâmbio cultural, de negócios e turístico. Estreitando cada vez mais essa relação”.
O objetivo principal da visita técnica é propor melhorias que possam agregar valor percebido dos produtos cacau e chocolate e adequá-los ao mercado-alvo. Além de reunião na Fiepa, em sua programação, o grupo francês ainda visitou produtores em Tomé-Açu e da Ilha do Combu.
Franceses em visita a Cacau ParáFoto: Setur / Ascom
Lucas Vieira, secretário adjunto da Sedap destaca que a ação conjunta agrega valor a cadeia do cacau e resulta em desenvolvimento para o estado. “É satisfatório quando iniciativas como essas acontecem. Essa ação integrada é fruto da nossa ida à Paris ano passado, onde podemos mostrar nosso produto, nossa importância e nos posicionarmos para o mercado. Isso é fundamental para desenvolvimento do estado, afinal hoje já somos o maior produtor de cacau do Brasil e o Pará tem a maior produtividade de amêndoa do mundo”.
A iniciativa também foi pontuada por Cassandra Lobato, responsável pelos projetos de Internacionalização da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), na composição “do maior arcabouço de entidades público e privadas trabalhando em prol do empresário e produtor do cacau visando sua internacionalização”.
Fernando Mendes, da Ceplac, destaca que o Governo do Pará incentiva o plantio feito em áreas desmatadas, transformando assim, áreas devastadas em locais geradores de renda. “De maneira nenhuma desmatamos a Amazônia para plantar cacau. Pelo contrário, estamos reflorestando através do plantio e incentivando a agricultura familiar”, conclui.
Números - Líder nacional na produção de cacau, com mais de 130 mil toneladas por ano, os números da cadeia produtiva do cacau no Pará impressionam o mercado internacional. Ao todo, são mais de 26 mil, propriedades produtoras em quase 192 mil hectares, que envolvem 130 mil pessoas no plantio e geram 319 mil empregos diretos e indiretos, de acordo com dados da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).

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Quase 70% dos caminhões trafegam com carga acima do peso na PA-150



06/03/2020 18h17
Por Kátia Aguiar (SETRAN)
Foto: Alex Ribeiro / Ag. ParáA balança de pesagem dinâmica por eixo de veículos, instalada pela Secretaria de Estado de Transportes (Setran) no quilômetro 122 da PA-150, revela que quase 70% dos caminhões de carga trafegam com peso acima do permitido por lei. Um relatório do equipamento do último mês de fevereiro mostra que, entre os dias 3 e 28 de fevereiro, foram fiscalizados 252 caminhões que trafegaram na PA-150, sendo que 159 caminhões foram flagrados com o seu Peso Total Bruto (PBT) acima do permitido.
“É uma rotina observada desde novembro quando o equipamento foi instalado, revelando que o excesso de peso é um dos principais fatores do desgaste prematuro do pavimento asfáltico, não somente na PA-150, mas em quase toda a malha rodoviária estadual”, afirmou o titular da Setran, Pádua Andrade.
A maioria dos caminhões flagrados com excesso de peso transportava soja e minério.
Outras duas balanças devem ser instaladas na PA-150 até o final da obra de reconstrução da rodovia, que deve ser concluída no primeiro semestre deste ano. A balança está instalada no lado esquerdo da rodovia, no quilômetro 122 da PA-150 sentido Tailândia-Moju, e funciona de segunda-feira a sexta-feira, no horário das 8h às 17h.
Foto: Alex Ribeiro / Ag. ParáA Setran viabiliza, em parceria com o Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran), Secretaria de Estado de Fazenda (Sefa) e Polícia Rodoviária Estadual (PRE) garantir o funcionamento do serviço durante 24 horas do dia, e durante os 7 dias da semana ainda neste primeiro semestre. Com a fiscalização, em média, são emitidos, por dia, 20 autos de infração em veículos que transportam carga acima do peso permitido na rodovia PA-150. O equipamento, instalado pela Setran, tem capacidade para operar 24 horas por dia, sete dias da semana.
A instalação da balança nas rodovias paraenses atende a Resolução 258 do Conselho Nacional do Trânsito (Contran), no seu art.3°, que determina que nenhum veículo ou combinação de veículos poderá transitar com peso bruto total (PBT) ou com peso bruto total combinado (PBTC) superior ao fixado pelo fabricante.
Obras na PA-150
A Setran executa neste ano, obras de restauração e recuperação da PA-150, e serviços de substituição de base, sub-base, drenagem, pavimentação, limpeza do acostamento e a via receberá ainda sinalização horizontal e vertical.
Esta é uma das maiores obras de infraestrutura do Pará na região Sul e Sudeste. Serão reconstruídos mais de 65 quilômetros, e manutenção e conservação de 99 quilômetros da PA-150. Mais de 20 quilômetros de extensão da rodovia já foram reconstruídos em trechos de Marabá (Distrito de Morada Nova), Nova Ipixuna e Jacundá. Serão investidos mais de R$ 75 milhões, oriundos do tesouro estadual, beneficiando várias regiões do estado paraense.

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Aluno de escola estadual vence concurso de selos do Museu Goeldi



05/03/2020 15h54 - Atualizada em 05/03/2020 16h35
Por Leidemar Oliveira (SEDUC)
O estudante Alexssandrey Figueredo, de 19 anos, aluno do 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Aldebaro Klautau, do bairro do Tapanã, foi premiado em 1º lugar no Concurso de Selos da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e o Museu Paraense Emílio Goeldi. Participaram da seleção, 74 estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ano do Ensino Médio de diversas instituições públicas de ensino. A seleção ocorreu por meio de votação no site do Museu. O estudante observou a exposição e na visita ao Museu teve a ideia de desenhar o mapa do Pará. A premiação ocorreu na última quarta-feira (04), na sede dos Correios, em Belém.
Foto: DivulgaçãoNatural da cidade de Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó, o estudante teve a ideia de desenhar o mapa do Pará com base nas gravuras feitas pelos índios marajoaras. “Foi uma emoção muito grande receber a notícia da escolha do meu selo, e se destacar entre vários concorrentes. Fico feliz em representar a minha escola Aldebaro Klautau e deixar marcado na história da cultura paraense a arte por mim desenvolvida. Gosto dos meus desenhos, sou marajoara e me inspirei na nossa cultura que está presente em todo o Pará”, comemorou. 
Alexssandrey decidiu concorrer após participar de uma oficina de selos e da exposição “Postado! A Arqueologia Brasileira dos Selos", promovida pelo Museu, em maio do ano passado. O objetivo da oficina foi explorar o processo artístico dos estudantes, despertando nas novas gerações o cuidado com a escrita e a percepção das cores no papel. Já o concurso buscou, também, despertar o gosto pelos postais.
Três selos postais foram escolhidos durante a votação. O Instituto Federal do Pará obteve o segundo lugar e a Escola Estadual Vilhena Alves, ganhou a terceira colocação. Os critérios utilizados pela equipe do Serviço de Educação do Museu Goeldi para a escolha dos selos foram baseados na inspiração dos estudantes, aliada ao conhecimento científico e arqueológico.
Foto: DivulgaçãoOs alunos receberam um kit dos Correios com os selos confeccionados. Participaram do evento, diretores das escolas participantes, professores, diretores do Museu, de associações de colecionadores de selos do Pará, funcionários e convidados.
Para Alcemir Aires, chefe substituto do Serviço de Educação do Museu, ações desta natureza, em que informações científicas, práticas culturais e educativas se entrelaçam, possibilitam benefícios à população. “Tornar públicas as pesquisas realizadas pelo Museu Goeldi, por meio de exposições e oficinas, é um grande ganho para a sociedade. É uma forma de fazer com que a comunidade receba um retorno das pesquisas”, destaca Alcemir.  

Sespa vai capacitar profissionais de saúde em Atenção à Covid-19



A iniciativa integra ações do Comitê Técnico Assessor para enfrentamento ao novo Coronavírus

06/03/2020 19h27 - Atualizada hoje 20h54
Por Roberta Vilanova (SESPA)
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) realizará na próxima terça-feira (10), das 8 às 12h30, no auditório do Centur, em Belém, Capacitação Técnica com o tema “Atenção e Vigilância em Saúde frente à Covid-19”, para profissionais de saúde que atuam em estabelecimentos públicos e privados. As inscrições serão realizadas das 7 às 8 h, no dia e local do evento.
A iniciativa integra as ações do Comitê Técnico Assessor de Informações Estratégicas e Respostas Rápidas à Emergência em Vigilância em Saúde referentes ao novo Coronavírus (SARS-CoV2) e tem o objetivo de orientar profissionais de saúde para atuação na identificação, notificação e manejo oportuno de casos suspeitos de infecção humana pelo vírus SARS-CoV2, para reduzir riscos de transmissão sustentada no território nacional. 
A Capacitação Técnica é destinada a profissionais das unidades de saúde publicas e privadasFoto: DivulgaçãoO evento também visa atualizar os serviços de saúde com base nas evidências técnicas e científicas nacionais e/ou internacionais; evitar transmissão do vírus para profissionais de saúde e contatos próximos; evitar que os casos confirmados evoluam para óbito, por meio de suporte clínico; orientar sobre a conduta frente aos contatos próximos, e produzir e disseminar informações epidemiológicas.
A capacitação técnica será ministrada pela diretora do Departamento de Epidemiologia da Sespa, Ana Lúcia Ferreira, que abordará a “Vigilância Epidemiológica no Pará”; pela vice-diretora do Laboratório Central do Estado, Valnete Andrade, com o tema “Vigilância Laboratorial”; pela médica infectologista e virologista Rita Medeiros, que explanará sobre “Patogenia e distribuição da Covid-19”, e pela médica infectologista Irna Carneiro, abordando a “Manifestação clínica, conduta e prevenção”. O evento será aberto pelo diretor de Vigilância em Saúde da Sespa, Amiraldo Pinheiro.
Plano de Contingência - Além do Comitê Técnico Assessor, que funciona desde janeiro, o Pará mantém em prática o Plano de Contingência Estadual para a Infecção Humana pelo novo Coronavírus.  De acordo com o Departamento de Epidemiologia da Sespa, até o momento foram notificados nove casos suspeitos de Covid-19, dos quais cinco foram descartados e quatro permanecem em investigação.
Segundo Ana Lúcia Ferreira, a notificação do caso suspeito deve ser feita imediatamente à Vigilância Municipal, assim como a coleta de amostra para análise pelo Lacen-PA e Instituto Evandro Chagas. “É fundamental que os hospitais também busquem identificar imediatamente os contatos do caso suspeito”, acrescentou a diretora da Sespa.
As principais medidas de prevenção contra a Covid-19 são: lavar cuidadosamente as mãos com água e sabão, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca com lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo, além de evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos sujas.
Serviço: As inscrições para a Capacitação Técnica serão realizadas das 7 às 8 h, no dia 10 de março, no Centur - Avenida Gentil Bittencourt, nº 650, entre as travessas Quintino Bocaiúva e Rui Barbosa, bairro de Nazaré.

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