sábado, 25 de janeiro de 2020

Irmãos que não se viam há 45 anos se reencontram em hospital de Goiânia



Por Guilherme Rodrigues, TV Anhanguera
 

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Irmãos que não se viam há 45 anos se reencontram na Santa Casa de Goiânia
Os irmãos Juraci Gonçalves Borges, de 76 anos, e Adelonsio Gonçalves Borges, de 71 anos, perderam o contato ainda na infância e ficaram sem se ver há 45 anos. O reencontro aconteceu de forma inesperada, na madrugada de quinta-feira (23), na enfermaria da Santa Casa de Goiânia.
“Minha esposa conseguiu descobrir na internet que ele estava aqui. Contei para o maqueiro, e ele me trouxe. Meu irmão estava dormindo. Eu chamei ele. Foi muito emocionante. Melhor alegria que já tive”, conta Adelonsio.
G1 conversou com exclusividade com o coordenador de maqueiros Tarcísio Pereira Alves, profissional responsável pelo plantão e que proporcionou o reencontro dos irmãos. Ele disse que a esposa de Adelonsio, deNunes de Farias Borges, de 46 anos, contou a história assim que chegou ao hospital. De imediato, ele fez uma pesquisa nos cadastros e não pensou duas vezes em ajudar com o reencontro.
"Eu nem levei ele para o leito dele. Fui direto para o quarto do irmão. Foi a primeira vez que eu vivi uma história dessa. Vai ficar marcado. Vai ficar marcado na minha história de vida", afirma o maqueiro.
Na enfermaria, os irmãos não se desgrudam, pois têm muita história para colocar em dia. Com carinho, os irmãos se abraçam a todo momento.


“Eu já tinha visto uma foto dele na internet. A voz eu também conheci, mas quando a gente era menino, ele era magrinho. Andou comento demais”, brinca Juraci, logo após dar um beijo no irmão.
Os dois eram caminhoneiros e estão aposentados. Eles afirmam que, assim que saírem do hospital, vão comemorar com churrasco.
"Meu desejo agora é ficar junto. Um ir na casa do outro. Juntar a família. Aproveitar enquanto vida a gente tiver", afirma Juraci
Irmãos que não se viam ha 45 anos anos se reencontraram em enfermaria de hospital em Goiânia, Goiás  — Foto: Guilherme Rodrigues/TV Anhanguera Irmãos que não se viam ha 45 anos anos se reencontraram em enfermaria de hospital em Goiânia, Goiás  — Foto: Guilherme Rodrigues/TV Anhanguera
Irmãos que não se viam ha 45 anos anos se reencontraram em enfermaria de hospital em Goiânia, Goiás — Foto: Guilherme Rodrigues/TV Anhanguera
Eles contam que perderam contato na infância, após saírem de Goiás para tentar melhores condições de vida em outra cidade.
"Eu fui para o Mato Grosso e meu irmão para Tocantis. As dificuldades eram muitas. Depois disso, nunca mais tínhamos nos visto", lembra Adelonsio.
Atualmente, Adelonsio mora com a família em Nazário, na região central de Goiás. Já Juraci mora em Ipameri, na região sudeste do estado.

Contato pelas redes sociais

O primeiro contato entre os irmãos após anos sem notícias foi no ano passado. A esposa de Adelonsio começou a investigar e pesquisar o nome do cunhado nas redes sociais. Certo dia, ela encontrou uma das irmãs do marido e, em outubro, começaram a se falar por telefone.
"A irmã deles disse que o Juraci estava internado aqui. Quando saiu a vaga para o meu marido, eu já fiquei empolgada. Graças a Deus que deu tudo certo", relata a esposa Vanderli Nunes de Farias Borges, de 46 anos.
Juraci está internado há 19 dias com problemas vasculares e deve passar por uma cirurgia nas próximas semanas. Já o irmão deu entrada na Santa Casa na quinta-feira (23), com problemas pulmonares e cardíacos.
Irmãos se reencontraram após 42 anos, em Goiânia, Goiás  — Foto: Guilherme Rodrigues/TV Anhanguera Irmãos se reencontraram após 42 anos, em Goiânia, Goiás  — Foto: Guilherme Rodrigues/TV Anhanguera
Irmãos se reencontraram após 42 anos, em Goiânia, Goiás — Foto: Guilherme Rodrigues/TV Anhanguera
G1



Ex-advogados comissionados da Prefeitura Goiânia são investigados pelo MP-GO




Órgão acredita que valores depositados em juízo eram desviados para aumentar honorários advocatícios


Artur Dias
Do Mais Goiás | Em: 24/01/2020 às 18:55:03

(Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)


Dois ex-advogados comissionados do município de Goiânia são alvo de uma ação civil pública do Ministério Público de Goiás (MP-GO). Dalmir Batista da Silva e Marden de Carvalho Bessa são investigados pelos crimes de improbidade administrativa e peculato. O órgão solicitou o bloqueio de bens de R$ 927.830,83 de Dalmir e de R$ 106.078,21 de Marden.
De acordo com o MP-GO, os advogados retinham valores depositados em juízo de forma ilícita. O dinheiro, que deveria ir para os cofres da Prefeitura de Goiânia, era convertido ilegalmente em honorários advocatícios e custas processuais. Os promotores responsáveis pela ação acreditam que o objetivo do esquema era elevar o percentual dos honorários com o dinheiro dos depósitos judiciais.
A ação é resultado de uma outra investigação feita pelos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Eles encontraram indícios de que Dalmir retinha autos judicias sem justificativa, sem prestação de contas ou com prestação de contas insuficiente. Os autos em questão poderiam resultar em verbas para os cofres da prefeitura.
A Prefeitura de Goiânia, por meio de nota, afirmou que os dois trabalharam na Procuradoria em anos anteriores a 2016. O Paço Municipal informou também que, desde então, somente procuradores de carreira concursados atuam no município. Por fim, ressalta que irá atuar em conjunto e cooperação com o MP-GO para apurar o caso.
Com informações de MP-GO.

Idoso é preso suspeito de abusar de três crianças cuidadas pela esposa, em Goiânia



Por Vitor Santana, G1 GO
 

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Polícia investiga idoso suspeito de abusar de menores em Goiânia
Um idoso de 75 anos foi preso suspeito de abusar sexualmente de três crianças que eram cuidadas pela esposa dele, em Goiânia. A mulher negou que soubesse do crime contras as vítimas, de 4, 5 e 6 anos. O homem já tinha sido investigado anteriormente pelo mesmo crime.
O caso foi descoberto no último dia 6, após a mãe de uma das vítimas buscar a filha na casa da cuidadora. “Quando ela foi dar banho na criança, a menina reclamou de ardência na região genital”, disse a delegada Caroline Borges Braga, responsável pela investigação.
A mãe da vítima registrou o caso na polícia no mesmo dia. A delegada relatou que, ao verificar a ficha criminal do suspeito, descobriu que ele também já tinha sido investigado por outro abuso sexual, agindo da mesma maneira, em 2015.
O idoso foi preso preventivamente na terça-feira (21) e vai responder por estupro de vulnerável. A pena para o crime chega a 15 anos. A princípio, a esposa dele não será investigada pelos abusos.
“Ela afirmou tanto na época do primeiro caso quanto nesse recente que não presenciou, que nenhuma criança havia relatado nada e ela e que isso não teria ocorrido. As próprias crianças disseram às mães que o crime não era presenciado por ninguém. Ele praticava o ato na ausência da cuidadora, quando ela estava ocupada com outros afazeres”, completou a delegada.