quarta-feira, 29 de maio de 2019

Entenda diferenças entre burnout, estresse e depressão

A relação com o trabalho está na origem do burnout, explicam psicólogos — Foto:  Simon Abrams/Unsplash
A relação com o trabalho está na origem do burnout, explicam psicólogos — Foto:  Simon Abrams/UnsplashA relação com o trabalho está na origem do burnout, explicam psicólogos — Foto: Simon Abrams/Unsplash
Burnout, depressão e estresse são problemas de saúde específicos. Apesar de terem sintomas semelhantes, as três condições são tratadas e classificadas de maneira distinta pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Para a OMS, o burnout não é uma condição médica, mas um fenômeno ligado ao trabalho. Já a depressão é uma doença psiquiátrica crônica. O estresse, por sua vez, é uma resposta do corpo às circunstâncias do dia a dia. Ele pode ser um indício de alguma doença ou apenas uma reação pontual a condições externas, negativas ou positivas.
Veja abaixo as principais características dos três problemas:
  • Burnout: é uma síndrome resultante de estresse crônico e necessariamente tem origem no ambiente de trabalho;
  • Depressão: é uma doença psiquiátrica crônica, que afeta pessoas de todas as idades;
  • Estresse: é uma reação fisiológica automática do corpo a circunstâncias que exigem ajustes comportamentais.
Entenda o que são essas condições, seus sintomas e tratamentos:

Burnout

O que é?
Necessariamente relacionado ao trabalho, o burnout é um transtorno que se desenvolve gradualmente por conta de desajustes entre o trabalho e o indivíduo. Ele afeta homens e mulheres que vivem situações de estresse constante ou prolongado no ambiente de trabalho.
A síndrome pode ser decorrente de uma carga horária excessiva, falta de reconhecimento dos chefes ou de um cansaço profundo, por exemplo, que não se resolve apenas com descanso ou férias. Outros fatores que podem desencadear o burnout no trabalho são:
  • Excesso de responsabilidades
  • Pouca autonomia para tomar decisões
  • Falta de justiça no ambiente de trabalho
  • Conflitos de valor no trabalho
Ana Maria Rossi, psicóloga e coordenadora no Brasil da "International Stress Management Association" no Brasil (Isma), disse ao G1 que uma pesquisa realizada pela organização ao longo de 2018 – e ainda não apresentada publicamente – identificou que 72% dos brasileiros têm alguma sequela do burnout, seja em nível leve, intermediário ou alto. Entre essas pessoas, 32% sofrem de burnout.
Sintomas
Cansaço extremo, irritabilidade, alterações repentinas de humor: os sintomas do burnout muitas vezes são semelhantes aos de outras condições de saúde como a ansiedade e a depressão.
Os principais efeitos do burnout são:
  • Cansaço excessivo físico e mental
  • Dor de cabeça frequente
  • Alterações no apetite
  • Insônia
  • Dificuldades de concentração
  • Alteração nos batimentos cardíacos
Por ter sintomas parecidos com os da depressão e da ansiedade, a síndrome muitas vezes não é identificada corretamente.
No Brasil, o Ministério da Saúde afirma que a síndrome de burnout "pode resultar em estado de depressão profunda e, por isso, é essencial procurar apoio profissional no surgimento dos primeiros sintomas."
Os três elementos principais que caracterizam o burnout e o diferenciam de outras condições são:
  • Exaustão: a sensação de que a pessoa está indo além de seus limites e desprovida de recursos, físicos ou emocionais, para lidar com as situações. Mesmo férias ou licenças por motivos de saúde não resolvem o aparente cansaço.
  • Ceticismo: a reação constantemente negativa diante das dificuldades, a falta de interesse no trabalho, ou, ainda, a falta de preocupação com os resultados. O ceticismo é uma forma de insensibilidade, que pode ser agressiva mesmo em relação a amigos e familiares.
  • Ineficácia: a sensação de incompetência, que ocorre quando a pessoa se sente sempre desqualificada, pouco reconhecida e improdutiva.
Dois resultados da presença desses elementos são o "absenteísmo", quando a pessoa começa a faltar demais ao trabalho, ou o "presenteísmo", que ocorre quando o indivíduo vai trabalhar mas está mentalmente ausente ou com o pensamento distante das atividades que realiza.
Tratamento
Assim como outros problemas psicológicos, o burnout precisa ser tratado por um psiquiatra e acompanhado por um psicólogo. Segundo o Ministério da Saúde, "o diagnóstico é feito por psiquiatras e psicólogos após análise clínica do paciente e são eles os profissionais de saúde indicados para orientar a melhor forma de tratamento, conforme o caso".
A psicoterapia é o tratamento mais comum, mas o médico psiquiatra pode também prescrever medicamentos como antidepressivos e ansiolíticos.
Parte do tratamento consiste em mudar as condições do trabalho que levaram a pessoa à exaustão profunda. Também costuma-se recomendar atividade física regular, atividades de lazer, passar mais tempo com familiares e amigos, e exercícios para aliviar a tensão, por exemplo.

FONTE: G1 
Síndrome de burnout é um esgotamento físico e mental
G1 Ciência e Saúde
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Moro transfere líderes de massacre no Amazonas para presídio do DF

SEGURANÇA
Decisão pegou o Palácio do Buriti de surpresa: “Estão colocando em risco as representações internacionais, inclusive o governo federal”
Resultado de imagem para SÉRGIO MORO
Marcelo Camargo/Agência Brasil


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, determinou nesta terça-feira (28/05/2019) a transferência para o Presídio Federal de Brasília de três detentos identificados como líderes dos 55 assassinatos ocorridos nas cadeias de Manaus (AM). A informação foi confirmada ao Metrópoles por fontes da área de segurança do Distrito Federal.
Ao todo, nove detentos vieram para a capital federal, mas seis deles serão enviados posteriormente a outras unidades prisionais.
A decisão do governo federal não foi bem recebida pelo Palácio do Buriti. À reportagem, o governador em exercício, Paco Britto (Avante), afirmou não ter sido procurado pelo ministro sobre a vinda de novos criminosos. O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), está em Lisboa, Portugal, onde participa de encontro com países de língua portuguesa.
“O que ele [Sergio Moro] está fazendo é colocar em risco todas as representações internacionais, inclusive o governo federal, os presidentes e também integrantes dos Poderes da República”, declarou Britto.
Entre o domingo (26/05/2019) e a segunda-feira (27/05/2019), 55 mortes ocorreram no Amazonas, sendo 15 no domingo, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, e mais 40 na segunda, em outras quatro unidades de Manaus.
No total, nove presidiários são acusados de serem mandantes desses crimes. Ainda não há informações para onde os outros seis criminosos serão transferidos. A determinação de Moro foi uma resposta à solicitação do governador do estado, Wilson Lima (PSC).
Segundo Lima, 200 presos foram retirados das celas e isolados para que mais mortes fossem evitadas. “Conversei ontem [segunda-feira] com Moro. Até o fim da semana, a expectativa é que 100 homens estejam aqui”, afirmou o governador. Por precaução, o Ministério da Justiça e Segurança Pública não divulgará oficialmente o destino dos acusados.
Os criminosos começam a chegar ao Distrito Federal na noite desta terça. De acordo com o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Pontel de Souza, agentes do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) foram fiscalizar os presídios de Manaus. “Evidentemente, há uma preocupação do ministério, e estamos em contato com as Forças Aéreas para disponibilizar aeronaves”, conta.
A facção
Sobre o que pode ter motivado a chacina nos presídios de Manaus, Luiz Pontel se limitou a dizer que o Ministério da Justiça está investigando. “Está sob análise toda a situação do Amazonas”, pontuou. As execuções ocorreram em meio a uma disputa entre os líderes da facção José Roberto Barbosa, o Zé Roberto da Compensa, e João Pinto Carioca, o João Branco, pelo comando do grupo.
Os nove líderes serão transferidos para presídios federais. O Brasil possui cinco penitenciárias desse tipo: Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO), Mossoró (RN) e Brasília. Sobre o risco que a movimentação pode causar, Luiz Pontel afirmou que a pasta ainda não tem a informação.

Alvos de pedidos de transferências:
1. Rivelino de Melo Muller
2. Adriano Silva Monteiro
3. Janes do Nascimento Cruz
4. Jane da Silva Santos
5. Bruno Souza Carvalho
6. Anderson Gustavo Ferreira da Silva
7. Lucirle Silva da Conceição
8. Adeilton Gonçalves da Silva
9. Felipe Batista Ribeiro

FONTE: METRÓPOLES


    Com novo bafômetro, PRF/DF fiscaliza consumo de álcool por motoristas

    TRÂNSITO DF
    Aparelho permite verificar presença de álcool pelo ar, sem que motorista precise encostar no equipamento

    Etilômetro (bafômetro) passivo também pode fazer leitura do ar no interior do veículo e verificar presença de álcool(foto: PRF-DF/Divulgação)
    A fiscalização da Lei Seca ganhou um novo aliado no Distrito Federal. Agora, a Polícia Rodoviária Federal (PRF/DF) verificará se houve consumo de álcool pelos motoristas com um novo tipo de bafômetro: o etilômetro passivo. As operações com o aparelho começaram na sexta-feira (24/5). Em quatro dias, 14 condutores foram autuados por embriaguez ao volante. Os equipamentos serão usados diariamente, durante a fiscalização.

    O DF é uma das 12 unidades da Federação onde o etilômetro passivo começou a ser usado. Os seis aparelhos recebidos pela PRF custaram, juntos, R$ 16,2 mil. Porta-voz da instituição no DF, Tatiane Kawamura destaca que eles vão agilizar as operações e gerar economia com bocais de bafômetros tradicionais — a unidade deles custa, em média, R$ 1,50. 

    Em alguns segundos, o aparelho indica se o motorista consumiu bebida alcoólica. “Não é preciso encostar. O condutor sopra a uma distância de 10cm, mais ou menos. E, mesmo se a pessoa não soprar, se eu colocar o equipamento dentro do veículo e fizer a leitura, ele registra. Não é necessário ter volume de sopro”, explicou Tatiane.
    Após a verificação, uma luz acende. Se for verde, o condutor é liberado, pois não foi identificada presença de álcool no ar. Caso seja vermelha, o motorista deverá fazer o teste no bafômetro tradicional, que detectará a quantidade de álcool por litro de ar expelido dos pulmões. Dos órgãos de fiscalização de motoristas que atuam no DF, apenas a PRF usa o aparelho. O item é empregado no país desde o ano passado.

    Índices


    De janeiro a abril deste ano, a instituição registrou aumento nos flagrantes de embriaguez ao volante nas rodovias do DF Em 2018, 294 pessoas foram multadas e 34, detidas. Até abril deste ano, houve 373 infrações (26,8% a mais) e 53 motoristas encaminhados à delegacia (crescimento de 55,8%).
    Tatiane Kawamura associa o aumento dos índices a um pensamento de que “não haverá problema em beber e dirigir”. “A constância desses flagrantes ainda se dá devido à falta de consciência dos motoristas. Àquela velha ideia do ‘bebi, mas estou bem’. Mesmo assim, sabemos que os reflexos ficam comprometidos”, alertou. 

    Penalidades


    O Código Nacional de Trânsito (CTB) proíbe a direção sob influência de álcool ou de “qualquer outra substância psicoativa que determine dependência”. Caso o condutor se negue a fazer o teste do bafômetro ou o aparelho detecte a presença de menos de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido pelos pulmões, será aplicada multa no valor de R$ 2.934,70. A infração é considerada gravíssima e resulta na perda de sete pontos na carteira. Nos casos em que a taxa detectada for superior a 0,34mg/l, o condutor será encaminhado para a delegacia.
    O flagrante ainda resulta na retenção do veículo e na suspensão da habilitação, que só será devolvida caso o responsável se apresente no posto da PRF onde houve a abordagem, ou no mais próximo a esse local. A CNH poderá ser retirada após 24h, mas é necessário fazer um novo teste do bafômetro, que não pode acusar a presença de álcool. O veículo só será devolvido caso um condutor habilitado se apresente. “Se isso não acontecer, a partir do momento em que há vestígios de embriaguez ou recusa ao teste, o motorista não poderá mais dirigir”, acrescentou Kawamura.
    Uma vez que o veículo fica retido, é necessário pagar as taxas de permanência no pátio da PRF e de remoção pelo guincho. Confira os valores abaixo:

    GUINCHO

    Motocicletas, ciclomotores, motonetas ou quadriciclos
    R$ 98

    Veículo com peso bruto total até 3,5 mil kg
    R$ 188

    Veículo com peso bruto total maior que 3,5 mil kg

    Função:
     
    Deslocamento 
    R$ 2 por quilômetro para todos os veículos (a partir de 60km rodados)

    Destombamento ou içamento de veículos com peso bruto total maior que 3,5 mil kg
    R$ 91 por hora de trabalho

    DIÁRIAS

    Motocicletas, ciclomotores, motonetas ou quadriciclos
    R$ 28

    Veículo com peso bruto total até 3,5 mil kg
    R$ 28

    Veículo com peso bruto total maior que 3,5 mil kg
    R$ 94

    FONTE: CORREIO BRAZILIENSE

    Marília Mendonça anuncia show surpresa e fãs apostam em Brasília

    DIVERSÃO
    Dica publicada nas redes sociais da cantora diz que evento será na cidade que tem "um dos maiores parques urbanos da América Latina".


    Mateus Rigola/G1
    A cantora de sertanejo Marília Mendonça anunciou no Twitter, na tarde de terça-feira (28), que o próximo show surpresa do projeto "Todos os Cantos" será na cidade que tem "um dos maiores parques urbanos da América Latina" – e Brasília corresponde ao critério.
    Mais que isso, o Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek é o maior do Brasil construído dentro do Plano Piloto, com 420 hectares.
    Nas redes sociais, a cantora publicou a dica de que a cidade escolhida tinha o "maior parque urbano da América Latina", mas foi contestada por um fã, que compartilhou uma notícia em que um parque do México seria "o maior".
    Marília Mendonça respondeu corrigindo a dica, e disse que, na verdade, o parque ao qual ela se refere é "um dos maiores" da América Latina. Assim, Brasília entrou em cena de novo.
    Vista aérea do Parque da Cidade, em Brasília — Foto: Renato Araújo/GDF/DivulgaçãoVista aérea do Parque da Cidade, em Brasília — Foto: Renato Araújo/GDF/DivulgaçãoVista aérea do Parque da Cidade, em Brasília — Foto: Renato Araújo/GDF/Divulgação
    O show da cantora goiana, porém, não será necessariamente dentro do complexo. Fãs apostam que o evento ocorra na Torre de TV.

    Por todos os cantos

    Capa do álbum 'Todos os cantos', de Marília Mendonça — Foto: DivulgaçãoCapa do álbum 'Todos os cantos', de Marília Mendonça — Foto: DivulgaçãoCapa do álbum 'Todos os cantos', de Marília Mendonça — Foto: Divulgação
    O projeto que leva a cantora a diversas cidades do país sem aviso prévio faz parte da gravação do DVD do novo álbum, "Todos os cantos". A intenção é percorrer todas as 27 capitais do país.
    primeiro volume do disco reúne músicas registradas em apresentações surpresa em Goiânia, Curitiba, Palmas, Belém, São Luiz, Maceió, Recife, Fortaleza, Natal, Cuiabá, João Pessoa, Campo Grande.
    Até a publicação desta reportagem, o G1 buscava mais informações sobre o show surpresa.
     G1 DF