sexta-feira, 17 de maio de 2019

Investidor privado ainda espera ajuste fiscal e reformas, avalia presidente do Banco Central

16/05/2019 - 15h59


Em audiência pública conjunta de Câmara e Senado, Roberto Campos Neto destacou a importância do tripé macroeconômico (câmbio flutuante, metas de inflação e rigor fiscal) para a recuperação da economia
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, avaliou nesta quinta-feira (16) que a retomada do investimento privado no Brasil dependerá do ajuste fiscal e da aprovação de reformas, como a da Previdência e a tributária. Ele participou de audiência pública na Comissão Mista de Orçamento (CMO).
Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Audiência pública sobre a avaliação do cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial. Presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto
Roberto Campos Neto defendeu a aprovação de projeto que dá autonomia ao BC
“Não existe país com inflação baixa, juros baixos e inflação controlada com setor fiscal desarrumado”, afirmou. “O mercado está nesse processo de esperar todas as reformas que gerem um ambiente de negócios melhor, e isso explica um pouco o adiamento da decisão de investir”, disse. 
“Acredito ainda que um BC autônomo, como estabelece projeto de lei atualmente em discussão, proporcionaria uma redução de incertezas econômicas, o que nos levaria a uma melhor condição de consolidar os ganhos recentes e abrir espaço para os novos avanços de que o País tanto precisa”, continuou, referindo-se ao Projeto de Lei Complementar (PLP) 112 /19, do Executivo.
Em sua exposição, Campos Neto destacou a redução da taxa básica de juros (Selic), atualmente no mínimo histórico de 6,5% ao ano. Disse ainda que a manutenção desse patamar é convergente com a meta de inflação para o ano, de 4,25% – a expectativa dos agentes do mercado financeiro, apurada no boletim Focus, do BC, aponta um resultado ainda menor, de 4,0%.
Na quarta-feira (15), foi divulgado o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que apontou uma retração dessazonalizada de 0,68% na economia no primeiro trimestre deste ano. Segundo Campos Neto, isso ainda é reflexo de crises passadas, como a greve dos caminhoneiros, e classificou o dado como “interrupção” no processo de retomada do crescimento. O mercado vem reduzindo a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 – hoje em 1,45%.
Recuperação econômica
Ao citar medidas necessárias para a recuperação da economia, Campos Neto defendeu o chamado tripé macroeconômico: taxa de câmbio flutuante, sistema de metas de inflação e rigor fiscal. Quanto a esse último item, apontou que não cabe ao BC analisar a política fiscal. Em seu discurso, também não abordou o desemprego, que subiu para 12,7% e já atinge 13,4 milhões de pessoas.
“O melhor jeito de crescer de forma estável é ter uma inflação sob controle”, disse o presidente do BC. “Nós já fizemos várias experiências no passado em que se trocou uma inflação mais alta para ter um crescimento mais alto e isso se mostrou errado. A crise de 2014/2015 foi exatamente oriunda desse fato, e depois tivemos de pagar uma conta de dois anos de recessão.”
O presidente da CMO, senador Marcelo Castro (MDB-PI), quis saber de que maneira o País errou, já que a dívida pública era de 30% do PIB na época do Plano Real e agora alcança quase 80%. Segundo o presidente do BC, o equívoco foi acreditar que o crescimento da economia poderia ser capitaneado pelo governo, e não pelo setor privado.
Os deputados Mauro Benevides Filho (PDT-CE) e Alexis Fonteyne (Novo-SP) questionaram as reservas internacionais do Brasil, atualmente em torno de 383 bilhões de dólares. Para Benevides Filho, esse montante é elevado e resulta em custos para o contribuinte, quando se compara o custo de manter esses dólares e a taxa de juros no País. Já Fonteyne quis saber da possibilidade, alegada por parlamentares contrários à reforma da Previdência, de usar parte das reservas no ajuste fiscal.
Segundo Campos Neto, as reservas internacionais são como um seguro do País contra crises. Ele descartou a utilização desses recursos para qualquer outra finalidade. Além disso, afirmou que, ao contrário do que se pensa, a manutenção das reservas representou ganhos financeiros, devido à desvalorização cambial – o BC teve lucro recorde no primeiro semestre de 2018.
Spread bancário
Questionado por parlamentares sobre o elevado spread bancário – percentual embutido nos juros dos empréstimos –, Campos Neto respondeu que, com a redução da taxa básica, também houve uma queda. Para as famílias, o spread médio caiu de 33,6% ao ano em outubro de 2016 para 25,8% em março último. No caso das empresas, passou de 12,4% em julho de 2016 para 9,5% em março.
“Quando os juros baixam, vemos que conviver com taxas altas durante muito tempo criou muitas ineficiências”, comentou. Segundo ele, o Banco Central pretende adotar medidas microeconômicas para atacar esses problemas, buscando aumentar a oferta de crédito e estimular o cooperativismo, o microempreendedorismo e a educação financeira. “Tudo isso vai abaixar esse custo [do spread].”
A CMO realizou o debate com o presidente do BC, um requisito da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF – Lei Complementar 101/00), em conjunto com três comissões da Câmara – de Finanças e Tributação; de Fiscalização Financeira e Controle; e de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços – e duas do Senado – de Assuntos Econômicos; e de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor.
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ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem – Ralph Machado
Edição – Marcelo Oliveira

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Sem surpresas, Tite convoca os 23 jogadores para a Copa América


Com três jogadores que atuam no Brasil e 20 de fora do País, o treinador convocou atletas para a competição continental de 14 de junho a 7 de julho

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Tite convoca seleção para Copa América sem nenhuma novidade

Tite convoca seleção para Copa América sem nenhuma novidade

Divulgação CBF
O técnico Tite convocou nesta sexta-feira (17), no Rio de Janeiro, os 23 jogadores que vão defender a seleção brasileira na 46ª Copa América, que acontece no Brasil de 14 de junho até 7 de julho. 
Na fase preparatória foram usados 44 jogadores, sendo que 24 não estiveram na Copa do Mundo da Rússia em 2018. Com vinte atletas de fora do Brasil e três que atuam por aqui, confira a lista completa.
Goleiros
Alisson (Liverpool/ING)
Ederson (Manchester United/ING)
Cássio (Corinthians/BRA)
Laterais
Daniel Alves (PSG/FRA)
Fagner (Corinthians/BRA)
Filipe Luís (Atlétido de Madri/ESP)
Alex Sandro (Juventus/ITA)
Defensores
Marquinhos (PSG/FRA)
Thiago Silva (PSG/FRA)
Miranda (Inter de Milão/ITA)
Éder Militão (Porto/POR)
Meio-campistas
Casemiro (Real Madrid/ESP)
Arthur (Barcelona/ESP)
Fernandinho (Manchester City/ING)
Philippe Coutinho (Barcelona/ESP)
Lucas Paquetá (Milan/ITA)
Allan (Napoli/ITA)
Atacantes
Neymar (PSG/FRA)
Gabriel Jesus (Manchester United/ING)
Roberto Firmino (Liverpool/ING)
Richarlison (Everton/ING)
David Neres (Ajax/HOL)
Everton Cebolinha (Grêmio/BRA)
A lista final vai ser enviada para a Conmebol (Confederação Sul-americana de Futebol), no dia 30 de maio. 
O Brasil estreia vai ser no dia 14 de junho, contra a Bolívia no estádio do Morumbi. O time de Tite está no Grupo A, qua ainda tem Peru e Venzuela.
A última vez que a seleção brasileira foi campeã da Copa América foi em 2007.  
Veja quem são os técnicos de cada seleção da Copa América

Bolsonaro muda versão e diz que não fez acordo com Moro para STF


Bolsonaro voltou atrás disse que não houve nenhum acordo com Moro sobre o STF

Bolsonaro muda versão e diz que não fez acordo com Moro para STF
Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 1 HORA POR NOTÍCIAS AO MINUTO
POLÍTICA BASTIDORES
DALLAS, EUA (FOLHAPRESS) - O presidente Jair Bolsonaro voltou atrás nesta quinta-feira (16) de sua primeira versão e disse que não houve nenhum acordo com o ministro da Justiça, Sergio Moro, para que ele assumisse uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal) após cumprir um período como titular no governo.
"Quem me acompanhou ao longo de quatro anos, sabe que eu falava que precisamos de alguém no Supremo com o perfil de Moro. Não teve nenhum acordo, nada, ninguém nunca me viu com Moro [antes da eleição]", afirmou o presidente durante transmissão ao vivo em suas redes sociais.
Bolsonaro, que estava em Dallas (EUA) para encontro com políticos e empresários americanos, disse que a primeira vez que falou com o ex-juiz foi, via telefone, durante a campanha eleitoral.
No último domingo (12), porém, Bolsonaro afirmou que assumiu o compromisso de indicar Moro para uma vaga no Supremo.
"Eu fiz um compromisso com ele, porque ele abriu mão de 22 anos de magistratura. Eu falei: 'a primeira vaga que tiver lá [no STF], está à sua disposição'", disse o presidente em entrevista à rádio Bandeirantes.
Em seguida, Moro foi a público dizer que não existia nenhum acordo prévio entre ele e Bolsonaro para uma cadeira na corte. "Não vou receber um convite para ser ministro estabelecendo condição sobre circunstâncias do futuro que não se pode controlar."
O jogo de versões despertou o mundo político e, na avaliação de parlamentares, expôs o ex-juiz a um desgaste antecipado no Congresso -a indicação do presidente para o STF precisa ser aprovada pelo Senado.
Moro tem trabalhado para aprovar um pacote anticrime, que está parado na Câmara, e perdeu a batalha para manter o Coaf sob o guarda-chuva da Justiça. O órgão migrou para o Ministério da Economia, de Paulo Guedes.
O primeiro ministro do Supremo que deve deixar a corte é o decano Celso de Mello, que completa 75 anos -a idade de aposentadoria obrigatória- em novembro de 2020. A segunda vaga no STF deve ficar disponível com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello, em julho de 2021.
Na entrevista à rádio Bandeirantes, Bolsonaro foi questionado sobre uma fala recente do ex-juiz da Lava Jato, que no final de abril disse ao jornal português Expresso que ir para o STF seria "como ganhar na loteria".
"Eu vou honrar esse compromisso. Caso ele [Moro] queira ir pra lá [STF], será um grande aliado. Não do governo, mas dos interesses do nosso Brasil dentro do STF", disse o mandatário.
Moro foi anunciado ministro da Justiça em 1º de novembro do ano passado, poucos dias depois da vitória do atual presidente no segundo turno das eleições presidenciais.
Quando comunicou seu embarque no governo, Moro disse ter aceitado o convite de Bolsonaro "com certo pesar" por ter de "abandonar 22 anos de magistratura".
"No entanto, a perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito à Constituição, à lei e aos direitos, levaram-me a tomar esta decisão. Na prática, significa consolidar os avanços contra o crime e a corrupção dos últimos anos e afastar riscos de retrocessos por um bem maior", disse à época o ex-juiz.
RECUOS E DERROTAS DE MORO
Perda do Coaf
Criado em 1998, o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) é um órgão de inteligência financeira que investiga operações suspeitas. Ao assumir a Presidência, Bolsonaro tirou o Coaf do Ministério da Economia (antiga Fazenda) e o colocou na pasta de Moro, a Justiça. O ex-juiz acabou derrotado depois que a comissão especial do Congresso que analisa a reestruturação administrativa devolveu o Coaf à Economia.
Pacote anticrime parado
Principal iniciativa de Moro no ministério, proposta pouco avançou no Congresso, em meio a atritos com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que disse que projeto era "copia e cola" e Moro, um "funcionário de Bolsonaro" depois de o ex-juiz cobrar agilidade na tramitação do pacote.
Decreto das armas
Seu primeiro revés foi ainda em janeiro. O ministro tentou se desvincular da autoria da ideia de flexibilizar a posse de armas, dizendo nos bastidores estar apenas cumprindo ordens do presidente. Teve sua sugestão ignorada de limitar o registro por pessoa a duas armas -o decreto fixou o número em quatro.
Laranjas
No caso do escândalo de candidaturas de laranjas, enquanto Moro deu declarações evasivas, dizendo que a PF iria investigar se "houvesse necessidade" e que não sabia se havia consistência nas denúncias, Bolsonaro determinou dias depois, de forma enfática, a abertura de investigações para apurar o esquema.
Caixa dois
Por ordem do Palácio do Planalto, a proposta de criminalização do caixa dois, elaborada pelo ministro da Justiça, vai tramitar separadamente do restante do projeto anticrime.
Ilona Szabó
Moro teve de demitir a especialista em segurança pública por determinação do presidente, após repercussão negativa da nomeação. Ilona Szabó já se disse contrária ao afrouxamento das regras de acesso a armas e criticou a ideia de ampliação do direito à legítima defesa que está no projeto do ministro.

BRB divulga edital de concurso para advogado. Salário é de R$ 19,5 mil

CONCURSOS
É o terceiro edital divulgado pela instituição este ano. Inscrições vão de 23 de junho a 29 de julho


Banco de Brasília (BRB) divulgou, nesta sexta-feira (17/05/2019), mais um edital para concurso público. Desta vez, a instituição financeira anunciou uma vaga para advogado, com formação de cadastro reserva.

Para concorrer, é preciso ter graduação em direito e registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A remuneração é de R$ 19,5 mil, acrescido de benefícios como participação nos lucros da empresa, possibilidade de participação em plano de saúde e plano de previdência complementar, auxílio-refeição e auxílio-alimentação. A jornada de trabalho é de oito horas diárias.
As inscrições para o certame vão de 23 de junho a 29 de julho e devem ser feitas no site do Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades). A taxa de inscrição é de R$ 88.

Fonte:Metrópoles 

Arrecadação menor em 2020 deve comprometer investimentos e reajuste do funcionalismo no DF

DF
Governo enviou projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias à Câmara Legislativa. Receita é R$ 1,2 bilhão menor que a de 2019.

Fachada do Palácio do Buriti, sede do Executivo em Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução
O Governo do Distrito Federal (GDF) enviou na quarta-feira (15) à Câmara Legislativa (CLDF) o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2020. A receita passa de R$ 26,2 bilhões em 2019 para R$ 25 bilhões em 2020.
A queda de 4,6% significa, na prática, que o Executivo espera ter R$ 1,2 bilhões a menos em recursos para manter o funcionamento de serviços públicos no ano que vem.
O valor de R$ 25 bilhões não inclui os recursos do Fundo Constitucional destinados ao DF, usados para custear os salários das forças de segurança locais e serviços de saúde e educação. A expectativa é de que os recursos do fundo somem R$ 15 bilhões no ano que vem. Ao todo, o Executivo local projeta ter R$ 40 bilhões para o orçamento de 2020.
Projeção de receitas prevista pelo GDF para os próximos anos.  — Foto: GDF/ReproduçãoProjeção de receitas prevista pelo GDF para os próximos anos.  — Foto: GDF/ReproduçãoProjeção de receitas prevista pelo GDF para os próximos anos. — Foto: GDF/Reprodução
Nesta quinta-feira (16), o governador Ibaneis Rocha (MDB) comentou a previsão pessimista. “O grande problema que nós vivemos no orçamento é que quem faz o orçamento parece que nasce para fazer peças fictícias", afirmou.
"Nossa peça está dentro da realidade econômica do Brasil, dentro da realidade econômica de Brasília.”

Riscos fiscais

Segundo o GDF, a previsão conservadora levou em conta riscos fiscais e “uma visão econômica mais realista”. Entre os riscos levantados pelo Executivo estão ações judiciais e dívidas de exercícios anteriores.
Os estudos também consideraram o impacto de decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) proferida em março. À ocasião, a Corte determinou que sejam repassados ao governo federal os recursos referentes ao imposto de renda de servidores do DF custeados pelo Fundo Constitucional.

G1 DF

Assaltantes levam aparelho auditivo de criança de 3 anos no DF

DF
Equipamento custa cerca de R$ 40 mil e foi levado durante roubo a residência. Família recorreu às redes sociais para tentar encontrar aparelho.
Família recorreu às redes sociais para tentar encontrar àparelho auditivo de criança de 3 anos, roubado durante assalto no DF — Foto: Facebook/ReproduçãoFamília recorreu às redes sociais para tentar encontrar àparelho auditivo de criança de 3 anos, roubado durante assalto no DF — Foto: Facebook/ReproduçãoFamília recorreu às redes sociais para tentar encontrar àparelho auditivo de criança de 3 anos, roubado durante assalto no DF — Foto: Facebook/Reprodução
Assaltantes invadiram uma casa em Águas Claras, no Distrito Federal, na tarde desta quarta-feira (15), e levaram o aparelho auditivo de uma criança de 3 anos. Segundo a família, o dispositivo eletrônico custa cerca de R$ 40 mil.
O equipamento estava em duas mochilas. " Em uma delas, ficava o aparelho, na outra eram guardadas a bateria e os assessórios", explicou a avó do menino.
“Os pais do meu neto trabalharam muito para comprar esse aparelho. Eles trabalham em dois empregos e passaram meses juntando dinheiro.”
O equipamento veio da Austrália e começou a ser usado pela criança no começo do ano. Uma das tias do menino recorreu às redes sociais para tentar recuperar o aparelho auditivo (foto acima).

Surdez profunda

Arte mostra o parelho auditivo e um implante coclear — Foto: TV Globo/ReproduçãoArte mostra o parelho auditivo e um implante coclear — Foto: TV Globo/ReproduçãoArte mostra o parelho auditivo e um implante coclear — Foto: TV Globo/Reprodução
O equipamento, de alta complexidade tecnológica, é utilizado para restaurar a função da audição nos pacientes com surdez profunda. Ao G1, a família do menino explicou que o objeto furtado é um implante coclear, popularmente conhecido como "ouvido biônico".
O equipamento eletrônico substitui a função do ouvido interno em pessoas com perda da audição total ou quase total. O dispositivo substitui a função da cóclea, órgão mais interno do ouvido.
O implante é feito em pacientes que não se beneficiam com o uso de próteses auditivas convencionais.

O assalto

De acordo com a ocorrência registrada na 21ª Delegacia de Polícia, de Taguatinga, a casa da família foi assaltada enquanto não havia ninguém na residência. Ao chegar, os moradores encontraram o cadeado arrombado e os cômodos revirados.
Além do equipamento auditivo, foram levados quatro aparelhos de televisão de 50 polegadas, dois notebooks, dois tablets, um forno de micro-ondas, um filtro de água, caixas de som e um cofre.
Até a publicação desta reportagem os autores do crime não tinham sido identificados.