domingo, 14 de abril de 2019

Equipe de bombeiros e militares abrem escombros escombros na Muzema, no Rio

BRASIL
Ao menos 15 pessoas são consideradas desaparecidas nos escombros dos dois prédios que desabaram na última sexta-feira (12)
Equipes que atuam na busca e resgate de pessoas após o desabamento dos dois prédios na comunidade da Muzema, continuam as buscas - Foto: ABr
Agência Brasil
Além dos mais de 100 bombeiros que trabalham ininterruptamente no resgate de moradores dos prédios que desbaram na comunidade da Muzema, na zona oeste do Rio de Janeiro, efetivos com ao menos 30 técnicos e engenheiros do Exército reforçam as buscas desde sexta-feira (12). Ao menos 15 pessoas são consideradas desaparecidas nos escombros dos dois prédios que desabaram.
O Comando Militar do Leste informou hoje (14) que os militares trabalham principalmente na retirada de escombros, na quebra de lajes e na abertura de passagens para as equipes de busca dos bombeiros.
O risco constante de novos desabamentos limita o emprego de máquinas pesadas nessa tarefa, segundo o Exército. Mesmo assim, o trabalho conta com a ajuda de um trator multiuso, uma retroescavadeira, um caminhão com munck, um compressor de ar, tesouras elétricas, tesourão manual e martelete com rompedor.
Ontem (13), o coordenador da operação de salvamento, coronel bombeiro Luciano Sarmento, disse que pessoas soterradas pelo desabamento de prédios têm mais chance de sobreviver que no caso de soterramento por terra. O motivo é que as estruturas podem formar ambientes abertos no interior dos escombros, permitindo que as vítimas continuem a respirar. “Há relatos de pessoas que sobreviveram até sete dias”, explicou o bombeiro.
Sete corpos foram retirados já sem vida dos escombros, e duas pessoas que chegaram a ser hospitalizadas morreram em decorrência dos ferimentos. Dos 10 resgatados que sobreviveram, quatro continuam internados.
Construídos em uma área de encosta, os prédios vieram abaixo depois de uma semana de chuvas intensas no Rio de Janeiro. Para hoje, o centro de operações da Prefeitura do Rio de Janeiro prevê a possibilidade de mais chuva de moderada a forte na parte da tarde.

Final do Mineiro tem duelo de Cruzeiro invicto contra Atlético-MG em crise

ESPORTES

Cruzeiro e Atlético-MG em ação durante clássico pelo Campeonato Mineiro    Imagem: Vinnicius Silva/Cruzeiro


Cruzeiro e Atlético-MG se enfrentam hoje na partida de ida da final do Campeonato Mineiro em cenários distintos. O Galo vive uma crise e a atual gestão, no clube desde dezembro de 2017, já procura o seu quarto técnico. A Raposa está em alta, já classificada para as oitavas de final da Copa Libertadores, e com Mano Menezes consolidado no cargo.
O Atlético chega à decisão do Estadual, nesta tarde, no Mineirão, em crise. Levir Culpi foi demitido na última quinta-feira (11) depois da goleada sofrida para o Cerro Porteño, do Paraguai. Perto de uma eliminação na fase de grupos da Libertadores, algo que ainda não aconteceu no atual formato do torneio, o Galo sofreu até com protestos nos últimos dias.
A primeira manifestação foi logo após o jogo contra o Cerro, no desembarque da delegação em Confins, às 5h da manhã de quinta-feira. Parte da torcida foi à sede administrativa anteontem e ao CT na manhã de ontem. Os protestos contaram com faixas pedindo as saídas de atletas e dirigentes do clube.
A má fase culminou em mudanças nos bastidores. Levir Culpi foi demitido, e a diretoria já procura um nome para a sua vaga. O escolhido será o quarto técnico durante a administração de Sette Câmara. Além do experiente comandante, Oswaldo Oliveira e Thiago Larghi também estiveram na Cidade do Galo. No jogo de hoje, o escolhido para comandar o time é o interino Rodrigo Santana. Ele está à frente do sub-20 do time mineiro.
Apesar do momento conturbado, Rui Costa, novo diretor de futebol, pede mais respeito ao Atlético para o clássico com o Cruzeiro na finalíssima do Mineiro.
"Eu tenho ouvido muito e me surpreendi, porque estou acostumado com essa rivalidade e sei que, se tem uma coisa que se respeita em clássico, é a grandeza do adversário. O que tenho ouvido desde que cheguei aqui é que o Cruzeiro vai receber a taça antecipadamente, que nós vamos só cumprir um protocolo. E não se faz isso", declarou.
"Não se trata um clube da grandeza do Atlético, da história do Atlético de títulos e confrontos com o nosso arquirrival, com os jogadores que temos, de forma quase jocosa como está sendo tratado. Posso deixar muito claro, sem entrar em detalhes, que isso está assimilado, entendido e compreendido pelos atletas e por todos nós aqui", acrescentou.
O Cruzeiro, mandante do jogo de ida, vive em céu de brigadeiro. Com a melhor campanha da fase de grupos da Copa Libertadores da América, já está classificado para as oitavas de final.
O time demonstra entrosamento e está invicto em 2019. Em 18 partidas disputadas, a equipe comandada por Mano Menezes obteve 14 vitórias e quatro empates. São 41 gols marcados e apenas sete sofridos. A última vez que sofreu um gol foi no triunfo sobre o América-MG, por 3-2, em 31 de março passado.
Toda a tranquilidade no ano faz com que o Cruzeiro seja considerado favorito no jogo válido pela decisão. Mano, no entanto, minimiza a crise vivida pelo arquirrival às vésperas da final.
"Certamente afeta emocionalmente, mas isso não é positivo ou negativo. O jogo é que vai nos mostrar. Clube grande passa por situação como essa e, às vezes, isso não é notado nos 90 minutos. O que vai valer é o ambiente, o grupo de jogadores, a equipe que vem jogando. Vai haver uma, duas alterações, pode haver alterações táticas. Mas pode haver alteração anímica, porque nessa hora você se junta. Os grupos são assim. A gente tem que estar preparado para tudo", comentou.
Ficha técnica
Cruzeiro x Atlético-MG
Motivo: ida da final do Campeonato Mineiro
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data: 14 de abril de 2019 (domingo)
Horário: às 16h (de Brasília)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães
Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa e Michael Correia
Árbitro de VAR: Bruno Arleu de Araújo
Cruzeiro
Fábio; Edilson, Léo, Dedé e Egídio; Henrique, Lucas Romero, Robinho e Rodriguinho; Marquinhos Gabriel e Fred.
Técnico: Mano Menezes
Atlético-MG
Victor; Guga, Réver, Igor Rabello e Fábio Santos; Adilson, Elias, Juan Cazares e Luan; Maicon Bolt e Ricardo Oliveira.
Técnico: Rodrigo Santana (interino)



FONTE:  UOL, em Belo Horizonte/Thiago Fernandes

Duelo de estilos marca decisão do Carioca entre Flamengo e Vasco

ESPORTES

FOTO: Carl DE SOUZA/AFP

Neste domingo, às 16h (de Brasília), no Estádio Nílton Santos, Flamengo e Vasco iniciam a disputa da decisão do Campeonato Carioca colocando frente a frente dois estilos bem definidos. Com um time formado a partir de muito investimento e com muitas estrelas, principalmente no setor ofensivo, o Rubro-Negro de Abel Braga mede forças com o sólido Cruz-Maltino de Alberto Valentim.
Além do duelo de estilos, a final entre Flamengo e Vasco é a 10ª entre os clubes na história. Iniciado em 1981, pelo Estadual, com título Rubro-Negro, o histórico do confronto é muito favorável ao time atualmente comandado por Abel Braga. Isso porque o Vasco venceu apenas uma vez o rival em decisões e tenta, neste domingo, quebrar um tabu de 31 anos. O primeiro e único título Cruz-Maltino aconteceu em 1988, com o lembrado gol de Cocada.

Flamengo: Eficiente no ataque, mas instável defensivamente

Em busca de retomar o protagonismo e o caminho dos títulos, o Flamengo investiu tanto na defesa quanto no ataque para a temporada 2019. É no setor ofensivo, no entanto, que aparecem as cifras mais altas e os jogadores mais renomados, que tem correspondido em sua função de fazer a torcida Rubro-Negra comemorar gols neste início de competições.
Ao todo, o Flamengo comandado por Abel Braga marcou 39 gols nos primeiros 19 jogos da temporada. Limitando-se apenas ao campeonato Estadual, são 29 tentos em 15 jogos. Desses, 15 gols foram marcados pela dupla Gabigol e Bruno Henrique, duas das principais contratações do clube para a temporada. De Arrascaeta, jogador mais caro da história do Flamengo, balançou as redes quatro vezes, três delas pelo Carioca.
Se na parte ofensiva tudo caminha bem, defensivamente Abel tem encontrado dificuldades para minimizar o alto números de gols sofridos por seu time. Nos mesmos 19 jogos da atual temporada, o Rubro-Negro carioca sofreu 16 gols, passou ileso em apenas quatro jogos e não sabe o que é terminar uma partida sem ter sua meta vazada a seis partidas.
A prova do rendimento defensivo ruim se prova no retrospecto. Isso porque a última vez que o Flamengo foi vazado por seis jogos consecutivos aconteceu em 2017. Na época, o time comandado por Zé Ricardo levou gols em oito jogos consecutivos e perdeu quatro deles, em sequência que levou a demissão do técnico recém-desligado do Botafogo.

Vasco da Gama: Se defender para depois atacar

Se do lado do Flamengo o ataque tem despontado como o ponto forte, no Vasco da Gama o amuleto para a disputa da decisão do Carioca é a solidez defensiva, principalmente dos dois primeiros meses da temporada. Campeão da Taça Guanabara, o Cruz-Maltino contou com a permanência de Leandro Castan e Werley, além das contratações de Raúl Cáceres e Danilo Barcelos para a temporada.
Considerado o ponto mais equilibrado da equipe, a defesa Vascaína sofreu 14 gols nos 20 jogos disputados na temporada, 10 desses no Carioca. A diferença para o rival é que o time comandado por Alberto Valentim não foi vazado em 11 jogos. Além disso, foram apenas duas derrotas em 2019, para Cabofriense e Bangu pela competição estadual.

Apesar dos resultados positivos na temporada até então, o Vasco chega a decisão sob certa desconfiança, principalmente pela queda de rendimento na Taça Rio, segundo turno do Carioca. Na Taça Guanabara, o Cruz-Maltino venceu os cinco jogos da fase de grupo, os dois duelos do mata-mata e foi campeão Tudo isso sofrendo apenas dois gols. Desde então, foram sete gols sofridos oito jogos.

A fim de voltar a evoluir defensivamente, o Vasco terá um desfalque importante justamente na zaga. Isso porque Leandro Castán está em recuperação de lesão e não irá ao campo na decisão. Além dele, o atacante Rossi, também lesionado, não será utilizado.

FONTE: GAZETA ESPORTIVA

São Paulo recebe o Corinthians pelo primeiro jogo da final do Paulista

ESPORTES
Morumbi receberá a final do Paulista (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
O São Paulo recebe o Corinthians na tarde deste domingo, no estádio do Morumbi, em partida válida pelo primeiro jogo da grande final do Campeonato Paulista. De um lado, o Alvinegro busca o tricampeonato da competição e já está acostumado à ocasião pelos últimos anos. Do outro, voltando a disputar a decisão do Estadual após 16 anos, o Tricolor vem adotando mistério durante a semana.
Limitando-se a trabalhos no Reffis por conta de dores nas duas panturrilhas, Pablo será novamente ser uma baixa importante para o técnico Cuca. Em contrapartida, Hernanes está de volta ao time do São Paulo, que também deve contar com o retorno do lateral esquerdo Reinaldo. A base da equipe deve ser a mesma que eliminou o Palmeiras no Allianz Parque, na semifinal.
será a primeira final de Campeonato Paulista do São Paulo em 16 anos. A última vez que o Tricolor disputou a decisão do Estadual aconteceu em 2003, justamente contra o Corinthians, que venceu os jogos de ida e volta por 3 a 2. O último título paulista do clube do Morumbi foi conquistado em 2005, mas na ocasião o torneio era disputado por pontos corridos.
“É o peso de um campeonato importante, como qualquer outro. A gente entra nos campeonatos para representar bem o São Paulo e buscar as decisões. Chegamos nessa decisão forte e esperamos fazer um grande jogo no domingo”, afirmou o zagueiro Bruno Alves.

FONTE: GAZETA ESPORTIVA

Após denúncia, Janaína Paschoal pede demissão de ministro do Turismo

POLÍTICA
FOTO: Evaristo Sa/ AFP (FOTO: Evaristo Sa/ AFP)
FOTO: Evaristo Sa/ AFP
A deputada estadual Janaína Paschoal (PSL/SP) pediu neste sábado (13), em sua conta no Twitter, a demissão do ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio. O pedido ocorre após a deputada federal Alê Silva (PSL-MG) ter solicitado proteção policial alegando ter recebido ameaças do ministro, segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo.

"Todo meu apoio à Deputada Federal Alê Silva. E agora, Presidente? O Ministro do Turismo fica? A Deputada Federal eleita também estaria mentindo? Exijo a demissão do Ministro! Não tem que esperar conclusão de inquérito nenhum!", disse. 

A ameaça de morte à deputada Alê Silva teria ocorrido em uma reunião do ministro com correligionários em março, em Belo Horizonte. A parlamentar prestou depoimento espontâneo na última quarta-feira à Polícia Federal relatando esquema de candidaturas de laranjas no PSL, comandado por Álvaro Antônio. Ela deve prestar depoimento nas próximas semanas.

Segundo Janaína, o afastamento do ministro não implicaria atribuição de culpa, "apenas um sinal de que o presidente se importa com as mulheres de seu partido".

FONTE: Estadão Conteúdo

PF apreende helicóptero de empresa de Brasília cheio de cocaína

BRASIL
Reportagem do Diário do Centro do Mundo aponta que helicóptero está registrado em nome de uma empresa de Brasília

Reprodução/DCM
  
Uma operação conjunta da Polícia Federal e das polícias civis de São Paulo e Paraná resultou na apreensão nesta manhã de um helicóptero cheio de cocaína, em Presidente Prudente.
Na operação, foram apreendidos ainda dois veículos e armas. Dois homens foram presos e dois conseguiram fugir.
O helicóptero, de prefixo PR-DHL, está registrado na Anac em nome do Posto Park Sul Derivado de Petróleo, uma empresa com sede em Brasília.
A Park Sul Derivado de Petróleo é uma empresa que tem como sócios Marcio Soares de Queiroz, M1 Participacoes Ltda, Rvs Participacoes Ltda, Remi Vitorino Sorgatto, Phillipe Oliveira Vilela, Posto Park Sul Derivados de Petroleo Ltda.
Remi Vitorino Sorgatto, um dos donos da Park Sul Derivado de Petróleo, é pai de Diego Sorgatto, deputado estadual em Goiás pelo PSDB. [Após a publicação da matéria do DCM, o deputado enviou nota informando que a empresa não é de seu pai. Confira ao final do texto]
É cedo para tirar qualquer conclusão, a exemplo do que aconteceu em 2013, quando foi apreendido o helicóptero do então senador Zezé Perrella, no Espírito Santo. Perrella era aliado de Aécio Neves, então candidato a presidente pelo PSDB.
O caso ficou conhecido como Helicoca.
Alguns dias depois, a PF descartou envolvimento de Perrella no caso de tráfico. O helicóptero teria sido usado no transporte da droga sem o conhecimento do proprietário.
Outro lado 
Em nota enviada ao Diário do Centro do Mundo e divulgada nas redes sociais, o deputado Diego Sorgatto afirma que seu pai não é sócio da Park Sul, empresa apontada como dona do helicóptero.
Confira, abaixo, a íntegra.
A verdade sobre o helicóptero cheio de cocaína
Em tempos de Fake News e outras malandragens com informações, é preciso ficar atento para saber a verdade e não ser enganado por bandidos.
Neste sábado, fomos surpreendidos com diversas notícias falsas em torno de uma operação policial que prendeu um helicóptero cheio de cocaína em Presidente Prudente, interior de São Paulo.
Um erro de informação acabou criando uma MENTIRA: a de que a aeronave pertence a uma empresa ligada ao meu pai, Remi Sorgatto.
Na verdade, o helicóptero pertence exclusivamente à empresa Park Sul na qual meu pai nunca foi sócio. E o documento em anexo comprova isto.
Apesar dessa verdade límpida e cristalina, muito barulho se fez para nos atacar.
Mas a verdade é uma só: É UMA MENTIRA DESLAVADA, COM INTERESSE POLÍTICO DE SUJAR O MEU NOME.
Meu pai nada tem a ver com esse helicóptero. O povo de Luziânia conhece nossa história e nossa seriedade. Medidas judiciais estão sendo tomadas para esclarecer essa inverdade.
Quem reproduz essa mentira tem segundas intenções, neste momento em que estamos nos destacando na Assembleia Legislativa, com bons projetos e atenção total aos cidadãos.
Não caia nessa Fake News. Espalhe a verdade!
Diego Sorgatto
Deputado Estadual

*Matéria atualizada em 13/04/2019 às 18h05 para acréscimo de informação 
 FONTE: REVISTA FÓRUM

Alcolumbre diz que CPI da Lava Toga não está na pauta: 'Não é bom para Brasil'

POLÍTICA
Marcos Oliveira - 28.abr.2016/Agência Senado
28.abr.2016 - Em pronunciamento, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP)

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), deixou claro neste sábado, 13, que não pretende instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o Judiciário, a chamada CPI da `Lava Toga'. Em entrevista, em Macapá, ele disse que não há previsão de colocar em pauta a proposta de uma investigação que pode acirrar de vez os ânimos entre os poderes. "A maioria dos senadores entende que não é bom para o Brasil uma briga institucional", afirma.
Há duas semanas, ele rejeitou em plenário o pedido de instalar a CPI, mas recorreu de ofício encaminhando o caso para análise da Comissão de Constituição e Justiça. Alcolumbre minimiza a possibilidade de a proposta voltar a ser discutida no plenário. "Não temos previsão. Isso não está na pauta. Deixa ela ficar do jeito que ela está, na CCJ", afirma.
Na entrevista, o senador se coloca como um intermediador da crise entre o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), e o Legislativo. "Não vou ser mais um para criar uma discórdia no Brasil", diz. Ele se classifica como um "pacificador". "Quem me conhece desde vereador, conhece um Davi pacificador. Chance zero de eu brigar com alguém, a não ser que a pessoa queira brigar comigo. E (mesmo assim), se ela quiser brigar comigo do mesmo jeito, eu estando certo ou ela estando certo, eu vou pedir desculpar para gente não brigar".
É com este argumento que "matou no peito" e enterrou a tentativa de criar uma CPI para investigar o Judiciário. Ele nega. "Não matei no peito. Eu segui a regra que consultores e advogados do Senado apresentaram para mim", diz.
Sobre a PEC da reforma da Previdência, Alcolumbre admite que a pauta não é simpática e nunca será. Ele lembra que alguns parlamentares questionam pontos da reforma, como a aposentadoria rural e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e defende que o governo não mexa no benefício, para proteger os mais humildes.
O Estado acompanhou as agendas de Alcolumbre em Macapá nos últimos dois dias. É a segunda vez que o presidente do Senado retorna ao Estado natal após assumir o posto de quarto na linha sucessória do País. "Antes (de ser eleito presidente do Senado), se eu tivesse ficado dez finais de semana em Brasília era muito. Agora, o cargo me obriga".
Em menos de 48 horas, ele teve três agendas públicas e duas conversas privadas com políticos locais. A mais importante, para ele, foi receber o presidente Bolsonaro na inauguração do novo aeroporto da cidade, que levou mais de 15 anos para ser construído e foi alvo de investigações da Polícia Federal. O novo espaço, com capacidade para mais de 5 milhões de passageiros por ano - dez vezes a mais do que o utilizado hoje -, leva o nome do seu tio, Alberto Alcolumbre, conhecido como "Bacana".
Veja seguir os principais pontos da entrevista que Alcolumbre deu neste sábado em Macapá.

Crise entre poderes

`A divergência, a briga, o conflito não leva a gente a lugar nenhum. Chance zero eu criar ou construir um problema como presidente do Senado. Talvez como senador, em outro momento, eu possa me posicionar diferentemente da opinião do Rodrigo (Maia), da opinião do (presidente Jair) Bolsonaro ou de algum ministro do governo. Mas, como presidente do Senado, eu represento uma instituição que tem atribuições importantíssimas neste momento que o Brasil vive. Quero ser um pacificador. O Senado da República está em paz.'

Maia x Bolsonaro

`Se houve um momento de divergência entre o presidente da Câmara e o presidente da República, o bombeiro Davi entrou em campo. Não vou ser mais um para criar uma discórdia no Brasil. Vou buscar diálogo. Falei com o presidente Rodrigo, falei com o presidente Bolsonaro e disse `olha o Brasil está precisando das instituições fortes. Presidente, o senhor é presidente da República pelos próximos quatro anos, o Rodrigo Maia é presidente da Câmara pelos próximos dois (anos) e eu também do Senado pelos próximos dois. Tem 200 milhões de brasileiros ali na porta esperando a gente trabalhar. Não vai para lugar nenhum (essa discussão)'. Então o presidente Rodrigo Maia já fez as declarações que tinha que fazer, o presidente da República já fez as que tinha que fazer e vida que segue.'
Relação com Bolsonaro
`Eu não sou obrigado a pensar e concordar com tudo que o Bolsonaro pensa. Mas, como presidente do Senado, eu vou tentar construir da melhor maneira possível um caminho para que a gente possa pacificar o Brasil. A eleição está aí, a eleição foi isso, uma divisão do Brasil monstruosa e ainda continua dividido.'
Mudanças no Senado
`A Presidência do Senado não oxigenou depois de 30 anos? Vamos oxigenar os servidores também. É bom. Olha, ninguém é insubstituível. Estamos naturalmente fazendo algumas modificações. Só isso.'

Parlamentarismo

`O que há é a vontade de alguns senadores que estão conversando sobre uma emenda constitucional sobre o parlamentarismo. Eu estou ouvindo e acompanhando. Não vou me envolver neste momento, mas a PEC vai tramitar se eles apresentarem. Tenho escutado de deputados também. Então, deputados e senadores estão falando disso. Não sei se vai ter voto, mas é uma ideia boa. (Acho que com o parlamentarismo) Não teria uma crise tão grande nas instituições como aconteceu no impeachment da presidente Dilma. Ela tinha perdido as condições de governar porque tinha tido toda aquela crise e aí o Congresso se reunia e mudava o chefe do poder. A gente tem que avaliar. Vindo, coloco em discussão.'

CPI do Judiciário

`Eu fui muito criticado sobre a decisão que tomei da CPI. Mas eu sou político eleito, presidente de um poder. Se os advogados, os consultores falaram que aquilo ali não tinha embasamento jurídico e técnico para seguir em frente. Não temos previsão (para colocar a CPI da Lava Toga para votar no Plenário). Isso não está na pauta. Deixe ela ficar do jeito que ela está na CCJ.'

Impeachment de ministros do Supremo

`Isso que não está na pauta e nem está passando na cabeça do presidente do Senado pautar isso. Estamos vivendo um momento delicado para o Brasil. Uma briga institucional não vai fazer bem para 200 milhões de brasileiros'.


/Renato Onofre, enviado especial Macapá

Colheita de soja chega a 89,1% da área no Brasil, segundo consultoria Safras

AGRO
Em relação ao levantamento da semana anterior, houve avanço de 6 pontos percentuais; Santa Catarina foi onde os trabalhos mais evoluíram no período, saindo de 50% da área colhida para 68%


colheitadeira da massey
Foto: Massey Ferguson

A colheita de soja atinge 89,1% da área estimada, conforme levantamento da consultoria Safras & Mercado, com dados recolhidos até 12 de abril.Houve avanço de 6 pontos percentuais no comparativo com a semana anterior, quando a colheita era de 83,1%.

Os trabalhos estão adiantados em relação a igual período do ano passado (86,6%), e também frente à média para o período, de 85,3%.O maior avanço dos trabalhos de campo, em relação ao levantamento da semana anterior, refere-se ao estado de Santa Catarina, de evoluiu da colheita de 50% da área plantada com soja para 68% do total.

Os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul já finalizaram as operações de colheita de soja. No Paraná, Goiás e São Paulo, os trabalhos estão praticamente terminados, segundo o levantamento da Safras. Na Bahia, a área colhida é de 54%.




FONTE: Agência Safras/ CANAL RURAL 

Momento de investir no Brasil é agora, afirma diretor-geral da Ambev

ECONOMIA
Independentemente do compasso de espera, ciclo de crescimento recomeçou, diz Bernardo Paiva
Retrato de Bernardo Paiva, diretor-geral da Ambev
Bernardo Paiva, diretor-geral da Ambev - Raquel Cunha - 4.mai.15/Folhapress


Contrariando o discurso em voga no empresariado, de que apenas será possível investir no Brasil quando a reforma da Previdência estiver aprovada, o diretor-geral da Ambev, Bernardo Paiva, avalia que já é hora de investir.“A gente acredita que um ciclo de crescimento no Brasil recomeçou. Ele está aí”, disse o executivo à coluna. Paiva releva a paradeira geral acentuada pelas dúvidas em relação à capacidade do governo de se articular politicamente para garantir a reforma. Vai passar “Independentemente do compasso de espera. Historicamente, se você analisar todos os momentos que o país teve, depois de crises profundas como a gente teve no PIB do Brasil, que caiu nos últimos três anos praticamente, sempre teve uma retomada”, afirmou o executivo.Copo meio cheio A Ambev registrou queda de 3,1% no volume de cerveja comercializada no Brasil em 2018. Durante a divulgação de resultados, os administradores da empresa manifestaram insatisfação com o desempenho no ano passado, mas apresentaram perspectiva positiva para 2019.Copo meio vazio A estratégia de sucesso da gestora 3G Capital —cujo trio de investidores Marcel Telles, Jorge Lemann e Beto Sicupira criou a Ambev— foi fortemente questionada no início deste ano. Um dos motivos: a falta de investimento em suas marcas, como a Kraft Heinz.

O momento de investir e de acreditar no Brasil é agora. Ele até já foi. Quem investir agora não só fará um benefício importante para o país, mas para as suas empresas." 
Bernardo Paiva
diretor-geral da Ambev

Prosa

Vai mudar O novo conselho da Gafisa terá mudança antes mesmo de ser aprovado: André de Almeida, advogado indicado para o posto, não deve permanecer após a assembleia desta segunda (15). Demais conselheiros, inclusive o investidor ativista Nelson Tanure, já foram comunicados.

Em todas Almeida será o secretário da assembleia e depois se afastará para não sinalizar conflito de interesses. Advogado de outras empresas de grande porte, já representou Tanure no caso Oi e também a gestora GWI, que tomou o controle da própria Gafisa em 2018.

Café 
O setor cafeeiro se surpreendeu com a notícia da extinção de colegiados no ‘revogaço’ do governo Bolsonaro. O CDPC (Conselho Deliberativo da Política do Café) está na lista de possíveis cortes porque foi criado por decreto, não por lei.

No bule Nathan Herszkowicz, da Abic (associação do setor), diz que seria “prova de desconhecimento absoluto” eliminá-lo. O CDPC gere o Funcafé, fundo próprio da cafeicultura.

 Grupo... Depois que esta coluna publicou, na sexta (12), que uma coordenadora do movimento de empresários Brasil 200 em Santa Catarina protocolou pedido de impeachment do ministro do STF Gilmar Mendes, Luciano Hang (Havan), membro do grupo, disse que discorda da solicitação e confia nos três Poderes....

variado “Esse movimento Brasil 200 é como se fosse uma grande empresa. Alguém tomou uma decisão, e nós [dissemos]: ‘opa, opa, tira o nosso nome dali’”, diz Hang.

Porta-voz 
A informação de que a petição faz parte das ações do grupo foi fornecida pelo presidente-executivo do Brasil 200, Gabriel Kanner. “A conduta recente do ministro Gilmar Mendes não é condizente com o cargo”, disse Kanner, que depois também enviou nota afirmando que os empresários do grupo não têm relação com a solicitação.Geração distribuída Até março, 67 mil brasileiros geravam energia no próprio local de consumo, mais que o dobro do mesmo período de 2018, segundo a ABGD (do setor).


FONTE: FOLHA DE S. PAULO com Igor Utsumi e Paula Soprana / PAINEL S.A

Gastos do Brasil com refugiados chegam a R$ 265,2 milhões

BRASIL
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Gastos do Brasil com refugiados chegam a R$ 265,2 milhões

Ricardo Moraes/Reuters
Os gastos com as ações militares que o Brasil realiza na fronteira com a Venezuela superam, com folga, a média anual dos custos que as Forças Armadas do País dedicaram às ajudas humanitárias no Haiti, um país devastado pela guerra civil e terremotos.
Nos últimos 12 meses, o governo sacou R$ 265,26 milhões dos cofres públicos para apoiar as ações militares em Roraima, na fronteira com o país governado por Nicolás Maduro. Isso equivale a mais que o dobro da média anual que o Brasil dedicou às operações no Haiti, entre 2004 e 2017. Na média, nos 13 anos da missão realizada no país caribenho, foram injetados R$ 130 milhões por ano pelo Brasil.
Ao jornal O Estado de São Paulo, o Ministério da Defesa confirmou que o presidente Jair Bolsonaro já sinalizou que serão feitos mais investimentos na ação militar em Roraima. Por trás desses custos, justifica o governo, está a complexidade e abrangência da missão nas bordas da Venezuela. “Trata-se de uma atuação muito mais complexa, pela abrangência das responsabilidades que temos hoje”, disse o general Carlos Teixeira, que coordena a operação de ajuda humanitária em Roraima.
Teixeira, que também atuou em missões no Haiti, afirma que as ações militares em Boa Vista e Pacaraima abrangem desde a manutenção do efetivo até o suporte de toda atividade humanitária, diferentemente do que foi feito no país caribenho. “No Haiti, o gasto brasileiro foi feito para manter nossa tropa por lá, pagar o treinamento, a alimentação e os insumos dos militares. Agora, na Venezuela, esse custo para manter a tropa é só uma pequena parcela. A maior parte dos recursos é usada para receber os refugiados que chegam doentes e famintos. Temos de receber essas pessoas, dar alimento, medicar. E tudo isso custa dinheiro.”
620 militares trabalham nas fronteiras do País
Atualmente, o efetivo de oficiais brasileiros deslocados para os trabalhos na fronteira é de 620 militares, entre agentes da Marinha, Exército e Aeronáutica. O governo brasileiro mantém, em alojamentos, 8.500 venezuelanos refugiados. “Cada uma dessas pessoas precisa tomar café, almoçar e jantar todo dia. Numa conta rápida, são mais de 25 mil refeições, diariamente. Por isso, o custo é muito maior mesmo.”
O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, afirmou que o governo já admite a necessidade de colocar mais dinheiro nas ações, mas que avalia como isso será feito, para que não afete o orçamento da própria pasta. “O presidente determinou que haja aporte de mais recursos para dar continuidade ao trabalho da Operação Acolhida.”
O Ministério da Defesa, a Casa Civil e o Ministério da Economia avaliam a forma como esse aporte será feito, afirmou Silva. “Vale destacar que a Operação Acolhida tem sido muito elogiada, virou referência. É um trabalho conjunto de várias instituições e entidades.”
Os R$ 265,26 milhões que o governo já usou para lidar com a crise na fronteira com a Venezuela saíram do Tesouro Nacional, em créditos extraordinários sacados em março e novembro do ano passado. Medidas provisórias liberaram a verba para os programas de assistência emergencial, segurança na fronteira, acolhimento humanitário e interiorização de venezuelanos no Brasil.
A fronteira com o país vizinho foi fechada por Maduro no dia 21 de abril e assim permanece até hoje. A crise prossegue e, na avaliação do general Carlos Teixeira, não há prazo para o fim da operação, devido às incertezas políticas do País e a situação de caos em atendimentos sociais básicos. Apesar do bloqueio, venezuelanos continuam a entrar no Brasil pela mata, em áreas mais isoladas.
“Sabemos que, no total, cerca de 160 mil venezuelanos entraram no País desde 2015. A maioria está em Roraima. Desse total, 8.500 são refugiados e estão abrigados conosco. Outros 8 mil foram interiorizados por meio do Ministério da Defesa e da ONU”, diz Teixeira.
Para o professor do Instituto de Relações Internacionais da USP Pedro Feliú, os recursos que o Brasil tem injetado nas ações são altos, mas necessários não só pela situação trágica vivida pela população venezuelana, mas também pela consequência da posição política que o País adotou. “É claro que esse gasto se justifica pela urgência da ajuda humanitária. O Brasil não poderia fechar a sua fronteira. Quem fez isso foi Maduro. Agora, é preciso admitir que há um custo político nessa conta. O Brasil, ao reconhecer Juan Guaidó como presidente da Venezuela, dispensou a possibilidade de mediar o conflito”, avalia Feliú.
“O Brasil poderia ter sido a força neutra para atuar nesse caso, mas acabou por romper uma tradição política histórica.”
Manaus vira opção para venezuelanos
A cidade de Manaus tem sido a segunda parada para muito refugiados venezuelanos que, com a demora em conseguir trabalho ou regularização de suas situações em Pacaraima e Boa Vista, partem rumo à Zona Franca. “Isso tem acontecido, de fato. Muita gente não quer aguardar a regularização de sua entrada no País e parte para se aventurar em Manaus. Tivemos problema, mas agora a situação já está regularizada. Estamos cuidando disso”, disse o general Carlos Teixeira, que coordena a operação de ajuda humanitária.
Atualmente, há 13 abrigos montados em Roraima, sendo 11 deles em Boa Vista e dois em Pacaraima, na fronteira com a Venezuela. Os abrigos foram organizados para receber, separadamente, mulheres solteiras, homens solteiros, casais com e sem filhos, LGBTs e indígenas. “Toda pessoa tem o direito de sair, de circular, de arrumar o trabalho. Nós estimulamos isso. Mas há um processo que deve ser cumprido para a interiorização das pessoas. É preciso que um município do País abra uma vaga”, comentou Teixeira.
Duas semanas atrás, durante a madrugada, uma ação integrada do governo do Amazonas com o Ministério Público e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) fez a realocação voluntária de 230 refugiados venezuelanos que estavam dormindo no entorno da rodoviária de Manaus. Eles foram levados para espaços provisórios da prefeitura da capital. A ação mirou pessoas de maior vulnerabilidade, idosos, mulheres, gestantes e famílias com crianças. A ONU informou que 3 milhões de venezuelanos deixaram o país nos últimos anos, o equivalente a 10% de sua população total.
A 214 quilômetros da fronteira com a Venezuela, dentro de um galpão em Boa Vista, 200 toneladas de alimentos e remédios estão armazenadas há um mês e meio, à espera que o governo venezuelano libere a entrada dos mantimentos e medicações para a população.
“Os produtos são não perecíveis, mas têm limite. Hoje, estão em condições de serem entregue. Assim que o governo venezuelano sinalizar, vamos enviar”, disse o general Carlos Teixeira. Os alimentos e remédios, que chegaram em 23 de fevereiro, foram doados pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

FONTE:ESTADÃO CONTEÚDO