domingo, 14 de abril de 2019

Atuação de militares é 'surpresa positiva' do governo Bolsonaro, diz professor de Harvard que estuda Brasil há 30 anos

GOVERNO

Bolsonaro e MourãoDireito de imagemSERGIO LIMA/AFP
Image captionAutor de dezenas livros sobre política da América Latina, Scott Mainwaring diz que se surpreendeu positivamente com a atuação do vice-presidente Hamilton Mourão e elogiou 'visão coerente' de militares que ocupam cargos no governo Bolsonaro
Antes de Jair Bolsonaro tomar posse como presidente da República, o professor da Universidade de Harvard Scott Mainwaring, que estuda política brasileira há mais de 30 anos, previu que o ex-deputado teria dificuldades na relação com o Congresso Nacional, que sua coalizão poderia sofrer divisões e manifestou preocupação com a proteção de diretos de minorias a partir de janeiro de 2019.
Após 100 dias de governo, o americano avalia que essas três previsões se confirmaram, mas destaca que os últimos três meses também trouxeram uma "surpresa positiva".
Em entrevista à BBC News Brasil, o professor da Kennedy School of Government diz que se surpreendeu com a atuação dos militares que ocupam cargos-chave no Executivo, em particular com a do vice-presidente, Hamilton Mourão (PRTB).
"Durante a campanha, Mourão fez declarações que indicavam que ele era cético em relação à democracia. Mas, desde que assumiu a Vice-Presidência, ele aderiu de maneira consistente a um discurso e comportamento democráticos. Isso foi uma surpresa positiva", afirma.
Mainwaring é autor de dezenas de livros premiados sobre política da América Latina, entre os quais Democracies and Dictatorships in Latin America: Emergence, Survival and Fall (Democracias e Ditaduras na América Latina: Surgimento, Sobrevivência e Queda), e Party Systems in Latin America: Institutionalization, Decay and Collapse (Sistemas Partidários na América Latina: Institucionalização, Decadência e Colapso).
Scott MainwaringDireito de imagemMATT CASHORE/HARVARD
Image caption'Durante a campanha, Mourão fez declarações que indicavam que ele era cético em relação à democracia. Mas, desde que assumiu a vice-presidência, ele aderiu de maneira consistente a um discurso e comportamento democráticos. Isso foi uma surpresa positiva', diz Scott Mainwaring
Além de fazer um balanço do início de governo Bolsonaro, ele arrisca novas previsões. Em política externa, o professor de Harvard acha que a proximidade de Bolsonaro com o presidente americano, Donald Trump, pode trazer benefícios para o Brasil, se o governo brasileiro souber manter, ao mesmo tempo, uma boa relação com a China.
Na política doméstica, Mainwaring afirma que Bolsonaro possivelmente terá que mudar a estratégia de negociação com o Congresso Nacional, se quiser ver a reforma da Previdência e outras propostas importantes aprovadas.
Desde que assumiu o governo, o presidente tem se recusado a usar mecanismos tradicionais de negociação com deputados e senadores, como emendas parlamentares e nomeação para cargos, além de não abrir um canal de diálogo com líderes de partidos.
Bolsonaro e primeira-damaDireito de imagemRICARDO MORAES/REUTERS
Image captionJair Bolsonaro completou 100 dias de governo na última quarta-feira
"Se a economia está crescendo e há apoio popular, um presidente pode usar a própria popularidade como um instrumento eficiente para aprovar propostas no Legislativo", observou.
"Mas a aprovação de Bolsonaro caiu fortemente e rapidamente, e a economia não se recuperou ainda. As condições favoráveis não estão presentes para usar esse mecanismo na votação da reforma da Previdência."
Veja os principais trechos da entrevista:
BBC News Brasil - Após 100 dias de governo, qual a sua avaliação sobre o desempenho de Bolsonaro como presidente? Algo te surpreendeu em relação ao comportamento apresentado na campanha?
Scott Mainwaring - Estava claro desde o início que uma coalizão muito heterogênea apoiava o governo Bolsonaro. Algumas divisões eram previsíveis. Alguns dos grupos que apoiavam Bolsonaro provavelmente estão surpresos com a magnitude das divisões e o fato de terem ocorrido já no início do governo. Mas algo que eu acredito que foi uma surpresa positiva é o comportamento do vice-presidente. Durante a campanha, Mourão fez declarações que indicavam que ele era cético em relação à democracia. Mas, desde que assumiu a Vice-Presidência, ele aderiu de maneira consistente a um discurso e comportamento democráticos.
Imaginava que Bolsonaro perderia parte do apoio popular, mas a rapidez com que isso ocorreu surpreendeu um pouco. E não estou surpreso em ver que a reforma previdenciária está andando lentamente. Parte da coalizão de Bolsonaro é formada por políticos clientelistas que fizeram a carreira usando recursos do Estado e, para eles, a reforma da Previdência não é necessariamente algo bom. Há interesses poderosos que querem proteger o sistema atual e há políticos ligados a esses interesses.
Uma grande reforma da Previdência é essencial para o Brasil. Mas algumas pessoas estavam excessivamente otimistas com a possibilidade de aprová-la rapidamente.
BBC News Brasil - Bolsonaro nos primeiros meses de governo se recusou a usar os modelos tradicionais de negociação com o Congresso e entrou em atritos com o presidente da Câmara. É possível manter essa estratégia e aprovar projetos impopulares, como a reforma da Previdência?
bolsonaro e Rodrigo MaiaDireito de imagemLUIS MACEDO/HANDOUT
Image captionNos primeiros meses de governo, Bolsonaro entrou em atrito com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Ambos trocaram ofensas pelas redes sociais e em entrevistas
Scott Mainwaring - Acho que ele terá que mudar de estratégia. O exemplo anterior de presidente que usou uma estratégia parecida com a de Bolsonaro é Fernando Collor, que tentou não negociar com o Congresso. Você pode tentar convencer a população e os membros do Congresso por meio de discurso e pressão popular.
Se a economia está crescendo e há apoio popular, um presidente pode usar a própria popularidade como um instrumento eficiente para aprovar propostas no Congresso. Mas o fato de a aprovação de Bolsonaro ter caído forte e rapidamente pode dificultar o uso desses mecanismos para aprovar a reforma da Previdência. Essas condições extremamente favoráveis não estão presentes no momento.
BBC News Brasil - As últimas pesquisas de opinião mostram Bolsonaro com o pior percentual de aprovação popular nos primeiros três meses de governo que todos os presidentes eleitos após 1985. O que explica esse resultado?
Scott Mainwaring - As pessoas que votaram no Bolsonaro queriam uma mudança profunda. Mas você não consegue reverter tão rapidamente o cenário de corrupção, crime e de crise econômica. Essas coisas levam tempo. E Bolsonaro não é uma pessoa particularmente impressionante. Ele foi eleito com votações expressivas tanto no primeiro quanto no segundo mandato. Então, havia grandes expectativas. Mas agora que ele está no papel de presidente algumas de suas fraquezas estão mais aparentes.
BBC News Brasil - Por outro lado, a última pesquisa Datafolha mostra que 60% aprovam que militares ocupem postos estratégicos no governo. De onde vem esse crescimento no prestígio dos militares?
Scott Mainwaring - Em parte isso se deve a uma rejeição à classe política. Além disso, as Forças Armadas brasileiras têm algumas qualidades significativas. É uma instituição num país afetado por grandes escândalos de corrupção. Que eu saiba nenhuma grande liderança militar está sendo processada por corrupção. (Em 2016, o almirante da Marinha Othon Luiz Pinheiro da Silva foi condenado a 43 anos de prisão na Lava Jato após denúncias de corrupção referentes ao programa nuclear brasileiro.)
E alguns líderes militares, entre eles o vice-presidente Mourão, têm demonstrado capacidade técnica e expressado visões coerentes e inteligentes do mundo atual. Eu não estou, com isso, defendendo uma expansão da participação militar nos governos. Mas esses são alguns dos fatores que garantiram o aumento do prestígio dos militares no Brasil.
Jair Bolsonaro e MourãoDireito de imagemADRIANO MACHADO/REUTERS
Image captionScott Mainwaring afirma que visão de mundo dos militares é muito diferente da defendida pelos seguidores de Olavo de Carvalho. Segundo o professor de Harvard, quando há divisões entre integrantes do governo, com o tempo, uma ala costuma se sobrepor a outra
BBC News Brasil - Parece haver no governo Bolsonaro uma diferença clara entre o modo de pensar da ala militar do governo e a chamada ala olavista, de ministros que seguem as ideias de Olavo de Carvalho. O senhor conhece Olavo de Carvalho?
Scott Mainwaring - Não conheço. Conheço a reputação dele, mas nem mesmo em detalhes. Alguém aqui nos Estados Unidos me disse que ele é equivalente a um Alex Jones (apresentador de rádio famoso nos EUA por defender posições de extrema-direita e difundir teorias da conspiração) brasileiro. Ou seja, alguém que acredita em teorias da conspiração e que não aceita muito a ciência.
BBC News Brasil - O senhor observa uma divisão no governo quanto à forma de pensar políticas públicas e relações internacionais?
Scott Mainwaring - Sim, os militares brasileiros têm uma visão muito racional e, na maioria dos casos, científica do mundo. Costumam observar evidências, com exceção de uma parcela que parece acreditar nas teorias da conspiração de que ONGs internacionais de defesa do meio ambiente são uma ameaça na Amazônia.
Mas a maioria dos militares tem uma visão racional e age diferente dos seguidores de teorias da conspiração. O setor olavista tem uma visão muito diferente da dos militares e da ala econômica do governo. Esse é o tipo de racha profundo que estava claro na coalizão de Bolsonaro mesmo durante a campanha.
Olavo de CarvalhoDireito de imagemJOSHUA ROBERTS/REUTERS
Image captionScott Mainwaring diz que não conhece Olavo de Carvalho. 'Conheço um pouco da reputação dele', afirmou
BBC News Brasil - E como resolver esse racha entre grupos com cargos no Executivo?
Scott Mainwaring - Claro que todos os governo em democracias são, em alguma medida, heterogêneos. O que é diferente no caso Bolsonaro é que existem divisões profundas em questões fundamentais, inclusive na política externa. O que costuma ocorrer é que ao longo do tempo há vencedores e derrotados.
Ou seja, uma ala ganha maior controle sobre o governo que a outra. Com a recente mudança no Ministério da Educação, me parece que o setor olavista sofreu uma derrota. Se isso vai significar uma derrota da facção olavista em outros setores ainda estamos por ver.
BBC News Brasil - O que a agenda internacional de Bolsonaro nos primeiros 100 dias, com as visitas aos Estados Unidos e a Israel, indica sobre os rumos das relações exteriores do Brasil?
Scott Mainwaring - Está claro que ele vai se aliar, principalmente, com governos conservadores e do Ocidente. Israel não está geograficamente localizado no Ocidente, mas está na órbita do Ocidente. Netanyahu e Trump têm semelhanças com Bolsonaro.
Uma aliança forte com os Estados Unidos pode ser positiva para o Brasil, embora o relacionamento com a China também seja muito importante economicamente. Se Bolsonaro conseguir se tornar um aliado próximo do governo Trump sem estremecer as relações com a China, será uma ótima estratégia de política externa.
BBC News Brasil - O PT parece continuar focado na defesa da liberdade de Lula e em manifestar forte oposição a partidos de centro-direita e direita, sem buscar alianças com partidos de centro e esquerda. Essa é a melhor estratégia para reconquistar espaço e votos nas próximas eleições?
Gleisi HoffmannDireito de imagemSEBASTIAO MOREIRA/EPA
Image captionPara professor de Harvad, PT deveria abandonar 'postura instransigente' e dialogar com Ciro Gomes e alas do PSDB
Scott Mainwaring - Podemos dividir a resposta entre o que pode ser bom para o Brasil e bom para o PT. Para o Brasil, essa postura intransigente do PT é ruim. Ela reforça a polarização e torna mais difícil para o PT dialogar com alas democrática de centro e centro-esquerda.
O PT tem que ser capaz de dialogar com pessoas como Ciro Gomes (PDT) e também com setores do PSDB. Mas o partido permanece atrelado a uma visão problemática, de que o PT era tão importante para o Brasil que a corrupção era aceitável. Claro que não era uma lógica dita abertamente. Mas a lógica silenciosa era a de que o PT era necessário para o futuro do Brasil a ponto de justificar engajar em corrupção. Mas esses crimes não são desculpáveis para a maioria da população brasileira e da elite brasileira.
Para o partido, é improvável que essa estratégia de polarização seja eficaz em capturar uma maioria de votos, mas certamente é uma maneira eficaz de restabelecer o perfil da legenda como oposição radical. De certa maneira, o partido está retornando a 1982, com uma grande diferença: nos primeiros anos de PT, ele tinha uma reputação merecida de ser um partido honesto. Agora ele tem a reputação de praticar corrupção.
BBC News Brasil - Antes da eleição, o senhor classificou Bolsonaro como representante de uma direita autoritária e afirmou que havia risco de que alguns aspectos da democracia fossem afetados, como respeito a direitos de minorias. Após 100 dias de governo, o senhor está mais pessimista ou otimista?
Bolsonaro e TrumpDireito de imagemBRENDAN SMIALOWSKI/AFP
Image captionScott Mainwaring avalia que Brasil pode ganhar com aliança com Trump, se não se indispor com a China
Scott Mainwaring - Eu diria que nenhum dos dois. Minha preocupação sobre direitos se verificou correta. Não estou surpreso. O que o discurso em âmbito nacional faz é que ele legitima grupos que acreditam que podem atacar gays ou pessoas com características A ou B.
Esse tipo de discurso de defender mais armas nas ruas e maior impunidade para assassinatos cometidos por policiais legitima ataques à imprensa, gays, jornalistas, ativistas e também legitima o uso de força indiscriminada contra negros, pobres, pessoas que vivem nas favelas. Eu não estou tão preocupado quanto à possibilidade de uma completa quebra democrática. Os perigos à democracia no Brasil dizem respeito ao contínuo exercício de direitos, não em relação a uma erosão completa do sistema democrático.
BBC News Brasil - Bolsonaro determinou que houvesse comemorações pelo 31 de março de 1964 e o governo quer rever o entendimento de que o regime militar foi uma ditadura. Como estudioso de democracias e ditaduras na América Latina, o que acha dessa posição?
Scott Mainwaring - É absurdo dizer que não houve golpe em 1964. O governo, claro, não pediu meu conselho, mas a declaração mais forte que ele poderia ter feito é a de que se tratou de um golpe militar, mas um golpe justificável. Eu não acho, pessoalmente, que era justificável.
Mas aquele era um período de grande temor em relação ao comunismo. Era Guerra Fria e a revolução cubana inspirou a esquerda a acreditar que a revolução era possível e desejável. E inspirou a direita a acreditar que uma tomada de poder comunista era possível e preocupante. Então, o Brasil era parte de uma tendência generalizada. Agora, a ideia de que não houve golpe militar em 1964 é um absurdo completo.
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FONTE: BBC BRASIL

Prorrogado prazo para recadastramento dos aposentados e pensionistas

DF
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Foto: Agência Brasília



Aposentados e pensionistas do DF que fizeram aniversário em janeiro terão até 10 de maio para fazer o recadastramento nas agências do BRB O Instituto de Previdência dos Servidores do DF – Iprev/DF estendeu o prazo para a realização do recadastramento dos aposentados e pensionistas que fizeram aniversário em janeiro e ainda não realizaram o seu recadastramento.


Em um levantamento feito pelo Instituto, foi detectado que cerca de mil beneficiários que deveriam ter feito o seu recadastramento no mês de janeiro ainda não o fizeram. Diante desse número, e buscando evitar a suspensão do pagamento dos benefícios, o Iprev, junto ao BRB, decidiu estender o prazo para a realização do recadastramento nas agências bancárias.


Estes beneficiários terão até 10 de maio para fazer o recadastramento com prova de vida em qualquer agência do BRB, de segunda a sexta-feira, das 11h às 16h. A relação das agências com endereço completo também já se encontra disponível no endereço www.iprev.df.gov.br/recadastramento.


A não realização do recadastramento com prova de vida dentro do prazo estabelecido levará à suspensão do pagamento dos benefícios já a partir do mês de maio.


FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA

Unidade da Caixa é interditada em Brasília por surto de caxumba

DF
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Foto: Tânia Rêgo Barros/Agência Brasil
Uma agência bancária da Caixa foi interditada nesta sexta-feira (12) em Brasília após um surto de caxumba. Os acessos à unidade em uma importante avenida de Brasília (W3 Norte) foram isolados. Uma equipe da Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde do Governo do Distrito Federal foi enviada ao local para apurar o ocorrido e apresentar orientações de como lidar com o caso.
Segundo informações da secretaria, 12 funcionários terceirizados do banco teriam contraído a doença. Os técnicos do órgão estão avaliando os casos. Caso haja confirmação do quadro, serão aplicadas vacinas do tipo tríplice-viral.
A Caixa informou por meio de sua assessoria que está “realizando todos os procedimentos cabíveis, conforme orientações da Vigilância Sanitária no local.” Questionada pela Agência Brasil, a assessoria da instituição não detalhou quais as medidas adotadas no episódio.
O Ministério da Saúde estabelece como diretrizes que haja o alerta aos órgãos de vigilância quando houver mais de dois casos em um mesmo local. Em situações com vários registros, como nesta, é preciso isolar os pacientes e observar a caderneta de vacinação de quem teve contato com eles.
Segundo a Secretaria de Saúde, neste ano, até o momento foram recebidas 420 notificações de casos de caxumba no Distrito Federal. No ano passado, foram registradas 720 ocorrências da doença na capital do país.
A caxumba é uma doença viral, cujo contágio se dá por meio de gotículas de saliva. Conforme a Secretaria de Saúde, ela provoca sintomas como febre, calafrios, dores de cabeça e musculares, bem como fraqueza.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

Corinthians tem ampla vantagem em mata-matas com o São Paulo

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O São Paulo tentará quebrar um jejum histórico contra o Corinthians na decisão deste domingo do Campeonato Paulista. A última vitória em um confronto de mata-mata foi em 2000, na semifinal do Estadual. Desde então, só deu Corinthians, com uma sequência de bons resultados diante do rival em fases decisivas.

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CRÉDITOS:Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians


FONTE: Agência Estado

Na Copa do Brasil, em 2002, o alvinegro levou a melhor na semifinal e naquele mesmo ano ganhou a decisão do Torneio Rio-São Paulo sobre o time do Morumbi. No ano seguinte, foi campeão em cima do São Paulo na final do Paulistão. Depois, em 2009, o resultado se repetiu, desta vez na semifinal.
Em 2013, as duas equipes se encontraram pela decisão da Recopa Sul-Americana. O Corinthians levou a melhor mais uma vez. Nos anos de 2017 e 2018, pelo Campeonato Paulista, o Corinthians passou pelo São Paulo nas semifinais e depois se sagrou campeão estadual.
Esse retrospecto recente favorável em partidas decisivas se junta a um histórico vencedor para o Corinthians. Até hoje, as duas equipes disputaram nove finais, com seis vitórias do time do Parque São Jorge e apenas três do São Paulo.




Agora, os dois rivais de longa data voltam a se enfrentar em uma decisão e cada lado joga o favoritismo para o outro. O Corinthians tem um time mais experiente e com jogadores com um currículo vitorioso. O São Paulo, por sua vez, tem jovens querendo um lugar ao sol.
"O Corinthians tem um time vencedor, é só ver os títulos do Cássio, Fagner, Jadson, Ralf, Vagner Love... São muitos jogadores vitoriosos, assim como o Palmeiras também tem, mas temos jovens buscando isso", comentou o técnico Cuca.

Na China, Hamilton supera companheiro e vence GP número mil da Fórmula 1

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Imagem: Aly Song/Reuters



Cinco vezes campeão da Fórmula 1, o britânico Lewis Hamilton voltou a fazer história na madrugada deste domingo (14). No GP da China, o milésimo da história da categoria, o piloto da Mercedes ultrapassou seu companheiro Valtteri Bottas logo na largada e, sem sustos, garantiu a vitória na terceira corrida da temporada. Bottas, em segundo, e Sebastian Vettel, em terceiro, completaram o pódio.
Largando na segunda colocação, Hamilton, que teve problemas no carro durante o fim de semana, surpreendeu ao ultrapassar Bottas, que sobrou nos treinos, ainda na primeira curva. Logo atrás, na segunda fila, o jovem Charles Leclerc e o tetracampeão Sebastian Vettel também trocaram de lugar e travaram boa batalha em Xangai.
Com a vitória na China, a Mercedes chegou a marca de três dobradinhas em três corridas na temporada. Na Austrália, Bottas venceu e Hamilton ficou em segundo. Já no Barein, Hamilton foi o vencedor e Bottas veio logo atrás. Agora, Hamilton ocupa a liderança do Mundial de Pilotos com 68 pontos, seguido de Bottas com 62 e Verstappen com 39.
A Fórmula 1 volta no fim de semana do dia 28 de abril. A próxima parada é no GP do Azerbaijão, no Circuito da Cidade de Baku. A quarta corrida da categoria acontece às 09h10 (de Brasília).
Aly Song/Reuters
Imagem: Aly Song/Reuters

Mercedes "rouba" favoritismo da Ferrari

Com melhor rendimento nos testes da pré-temporada, a Ferrari chegou para o fim de semana na China com a expectativa de superar a Mercedes. No entanto, a escuderia italiana apresentou rendimento abaixo do rival, e viu Hamilton e Bottas sobrarem na pista. Além da velocidade, as estratégias de Mercedes e Ferrari também destoaram neste domingo. Enquanto a Mercedes optou por realizar uma parada dupla com Hamilton e Bottas indo para os boxes ao mesmo tempo, a Ferrari se atrapalhou nas paradas de Leclerc, e fez com que o jovem piloto perdesse força na briga pelo pódio.
Aly Song/Reuters
Imagem: Aly Song/Reuters

Posições se invertem na largada

Hamilton, que havia afirmado em entrevista coletiva não estar largando tão bem, surpreendeu logo na primeira curva. O piloto britânico largou mais rápido que Bottas, pole position, e pulou para a primeira posição ainda na primeira curva, após largar por dentro. Na segunda fila, outros dois companheiros de equipe também trocaram de lugar. Sebastian Vettel, que largou em terceiro, foi ultrapassado por Charles Leclerc, que largou em quarto e ficou muito chateado com sua performance no treino classificatório.
Ainda na largada, uma batida causada por Daniil Kvyat, da Toro Rosso, em Lando Norris, da McLaren, deixou o piloto inglês na última colocação, e com danos em seu carro. Kvyat foi punido com drive thru pelo pitlane.
Aly Song/Reuters
Imagem: Aly Song/Reuters

Ferrari manda, e Leclerc obedece

"Nós fazemos nosso trabalho. Permaneça focado". Esse foi o recado do engenheiro da Ferrari para Charles Leclerc após o jovem reclamar da ordem da equipe para deixar Vettel o ultrapassar. Leclerc, que superou Vettel na largada, andava mais lento que o alemão e precisou deixar o companheiro retomar o terceiro lugar.

Pilotos se complicam na volta de apresentação

Com muitos ventos e uma pista escorregadia - 29ºC -, dois pilotos deram susto na volta de apresentação. Quinto colocado no grid de largada, o holandês Max Verstappen perdeu o controle do carro e precisou controlar sua Red Bull. Em seguida, Robert Kubica acelerou sua Williams na curva e acabou rodando, mas rapidamente retornou para seu lugar de origem na volta de apresentação, tranquilizando os fãs.

Hamilton faz história

Além de entrar para a história como o piloto vencedor do GP de número mil da Fórmula 1, Lewis Hamilton, cinco vezes campeão, segue caminhando a passos largos para bater mais recordes na categoria. Com a vitória na China, o britânico anotou sua 75ª vitória na F1, e está a 16 de Michael Schumacher.

Milésimo GP é festejado na China

O fim de semana foi de muita festa na comemoração do milésimo GP da história da Fórmula 1. Antes do início da corrida, pilotos e ex-pilotos se reuniram para uma foto. De capacetes estilizados a banners com o número "1000" por todo o circuito, a Fórmula 1 fez questão de lembrar de sua história na China. A categoria também celebrou a primeira vitória na história do torneio: em 1950, com Nino Farina.

Confira o resultado final do GP da China:

1) Lewis Hamilton (Mercedes/ING)
2) Valtteri Bottas (Mercedes/FIN)
3) Sebastian Vettel (Ferrari/ALE)
4) Max Verstappen (Red Bull/HOL)
5) Charles Leclerc (Ferrari/MON)
6) Pierre Gasly (Red Bull/FRA)
7) Daniel Ricciardo (Renault/AUS)
8) Sergio Perez (Racing Point/MEX)
9) Kimi Raikkonen (Alfa Romeo/FIN)
10) Alexander Albon (Toro Rosso/TAI)
11) Romain Grosjean (Haas/FRA)
12) Lance Stroll (Racing Point/CAN)
13) Kevin Magnussen (Haas/DIN)
14) Carlos Sainz (McLaren/ESP)
15) Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo/ITA)
16) George Russell (Williams/ING)
17) Robert Kubica (Williams/POL)
18) Lando Norris (McLaren/ING)
19) Daniil Kvyat (Toro Rosso/RUS)
20) Nico Hulkenberg (Renault/ALE)


FONTE: UOL, em São Paulo


Cirurgia de retirada de cálculo renal é bem-sucedida e Pelé já está no quarto

ESPORTES
Internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde a última terça-feira , o "Rei do Futebol" está bem e ainda não foi informada previsão de alta

Twitter/Reprodução  Pelé recebeu aval do hospital para realizar cirurgia

O Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, informou neste sábado (13) que o ex-craque brasileiro Pelé, de 78 anos, passou por um procedimento cirurgico para retirada de cálculo renal e passa bem.Segundo o último boletim médico do hospital, "o procedimento foi bem-sucedido e o paciente já se encontra no seu quarto". Pelé foi autorizado nesta manhã a realizar a cirurgia após uma bateria de exames concluída na última sexta-feira (12).O 'Rei do Futebol' foi hospitalizado em Paris, na França, no último dia 3 após sofrer uma crise de tetania (contrações musculares e tremores) e febre. Na ocasião, sua equipe achou melhor levar o ex-atleta a um hospital para passar por uma bateria de exames, onde foi diagnosticada uma infecção urinária.

Na última terça-feira, Pelé desembarcou no Brasil no Aeroporto de Guarulhos. Usando cadeira de rodas, ele recebeu o carinho dos fãs e aproveitou para deixar uma mensagem."Quero aproveitar essa oportunidade para todos que ligaram para o hospital para ter notícias minhas, torcendo pelo meu pronto restabelecimento. Muita gente dizendo que fazia prece, orando por mim. E mais uma vez, graças a Deus foi tudo bem, estou aqui e viva o nosso Brasil ", disse.Com a intervenção cirúrgica deste sábado, essa será a sexta cirurgia de Pelé nos últimos sete anos.

FONTE:iG São Paulo - com informações da Ansa 

PARAENSE: Bragantino vence Paysandu nos pênaltis e fica em terceiro lugar

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Com o triunfo, time de Bragança garantiu vaga na disputa da Copa do Brasil de 2020

O Bragantino vive um grande momento. Três dias depois de avançar à terceira fase da Copa do Brasil ao passar pela Aparecidense, o Tubarão garantiu a terceira colocação do Campeonato Paraense.
A conquista veio com uma vitória por 5 a 3 sobre o Paysandu, nos pênaltis, após empate por 1 a 1 no tempo regulamentar, na Curuzu, em jogo único.
Mais do que o feito de deixar o tradicional Papão na quarta colocação, o Bragantino ainda garantiu vaga na disputa da Copa do Brasil de 2020. Do lado bicolor, resta muita decepção para torcida e questionamentos aos dirigentes.
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Foto: Divulgação / Bragantino
Foto: Divulgação / Bragantino
GOLS NO 2ª TEMPO
Em campo, a rede só balançou no segundo tempo. Quem saiu na frente foi o time de Bragança, quando Fidélis driblou três marcadores e marcou um golaço, aos 11 minutos.
O Paysandu empatou aos 18, em cabeceio de Paulo Henrique após cruzamento de Vinícius Leite.
SEM PAPÃO
O título do Paraense será disputado entre Independente e Remo.
O primeiro encontro entre os dois está marcado para as 16 horas deste domingo, no Mangueirão. A rodada de volta será no dia 21 de abril, também no Mangueirão.
A decepção ficou para a eliminação do Paysandu, que depois de tantos erros cometidos por sua direção, acabou fora da decisão. A torcida do Papão está triste e preocupada com o futuro do time na Série C do Brasileiro. O time foi rebaixado da Série B ano passado.
Confira os resultados da 1ª rodada
Bragantino-PA
1
x
1
Paysandu
Próximos Jogos
Independente-PAxVeja mais informações sobre o jogoRemo-PA
14/04/2019 16:00


FONTE: FUTEBOL INTERIOR

Servidoras da CLDF poderão ter horário especial durante amamentação

POLÍTICA DF
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FOTO: REPRODUÇÃO


O deputado distrital, Robério Negreiros (PSD), apresentou nesta quarta-feira, 10, na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), o Projeto de Resolução nº 15/2019, que concede às servidoras da CLDF um horário especial de trabalho durante o aleitamento materno. O objetivo da proposta é reduzirem uma hora na jornada de trabalho diária para a servidora que estiver amamentando, sem necessidade de compensação, até o último dia do mês em que a criança completar 12 meses.
Segundo o Ministério da Saúde, o leite materno continua sendo uma importante fonte de nutrientes após os seis meses de vida, além dos fatores de proteção que fazem parte de sua composição. A amamentação continuada eleva a imunidade e fortalece o sistema imunológico da criança, diminui o risco de alergia, promove uma melhor nutrição, reduz as chances de obesidade, de hipertensão, colesterol alto e diabetes, desenvolve os músculos da face e a cavidade bucal, favorece a capacidade cognitiva e minimiza os riscos de mortalidade em crianças malnutridas.
            De acordo com o deputado, Robério Negreiros, com o aumento do período para amamentação, todos os benefícios decorrentes do ato de amamentar serão ampliados tanto para a mulher como para o empregador. “A mulher que usufrui de um período maior para se dedicar ao infante, desempenhará suas atividades mais motivada e preparada, possibilitando uma melhora na qualidade de vida da servidora.
            Robério Negreiros ressaltou, ainda, que ao final dos 12 meses, havendo a necessidade da continuidade da redução de uma hora na jornada de trabalho diária para a servidora que estiver amamentando, o requerimento será analisado pelo Departamento de Recursos Humanos - DRH e deliberado pela Mesa Diretora. “Para a manutenção da jornada de trabalho reduzida de que trata a proposta, o DRH examinará a declaração da servidora, a ser encaminhada mensalmente junto com documento expedido pelo médico pediatra, a fim de comprovar a continuidade da amamentação”, frisou.


Cláudio Moreira
ASCOM – Deputado Distrital e 2º Secretário da CLDF, Robério Negreiros (PSD)
Contato: 61.98128.0221