Deisiane Gonçalves Monteiro de 25 anos, morreu com um tiro na testa após ter recusado entregar o celular a uma dupla de suspeitos na tarde da última quarta-feira (10), na rua Marginal, bairro São José 2, zona leste de Manaus.
Testemunhas afirmaram que ela deixou a filha de 5 anos na escola quando foi abordada por Arlesson Pereira da Silva, de 27 anos. Ele exigiu o aparelho telefônico, mas Deisiane se recusou, sendo alvejada na cabeça logo em seguida.
Arlesson Pereira da Silva, de 27 anos, foi espancado e baleado com quatro tiros por um grupo de populares, que roubaram sua arma, ele foi socorrido para um hospital, mas morreu.
Lorena participou do crime e foi agredida por populares. Ela acompanhava Arlesson, que também foi agredido, mas morreu.
Participava com ele no crime Lorena Souza da Silva, de 21 anos. Ela também foi agredida, mas escapou com vida e foi autuada em flagrante no 14º Distrito Integrado de Polícia (DIP).
Os deputados russos aprovaram nesta quinta-feira, em segunda votação, uma polêmica lei que permite ao governo desconectar os serviços de internet da rede mundial.
O texto, aprovado por 320 votos a favor e 15 contra, passará por um terceiro turno e depois será enviado ao Senado, uma mera formalidade, antes de ser promulgado pelo presidente Vladimir Putin.
A lei foi elaborada em nome da segurança cibernética e permite que os sites russos funcionem sem servidores estrangeiros. Os críticos consideram o texto uma tentativa de controlar os conteúdos e, inclusive, de isolar progressivamente o sistema russo de internet.
Concretamente o texto prevê a criação de uma infraestrutura que permita garantir o funcionamento dos serviços de internet russos caso os operadores não tenham a capacidade de conectar-se aos servidores estrangeiros.
Os provedores russos de internet terão que obter os meios técnicos que permitam "um controle centralizado do tráfego" para enfrentar eventuais ameaças.
No início de março milhares de pessoas protestaram na Rússia contra o projeto de lei, que acusaram de "censura" e tentativa de "isolar" o país do resto do mundo.
MUNDO A entidade calcula que haja 266 pessoas feridas. Os embates na capital, Trípoli, já duram pelo menos seis dias. O governo do país que é reconhecido internacionalmente enfrenta tropas do leste, que não reconhecem sua autoridade. Forças do governo da capital se protegem atrás de barreira de terra em confronto com as forças do leste, em Trípoli, nesta quarta (10). — Foto: Mahmud Turkia/AFP
Os combates no arredores de Trípoli, capital da Líbia,deixaram pelo menos 56 mortos e 266 feridos nos últimos seis dias, anunciou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quinta (11). Entre os mortos estão dois médicos e um motorista de ambulância, segundo a entidade, que não especificou se os outros eram civis ou combatentes.
"Milhares de pessoas fugiram de suas casas, enquanto outras milhares estão presas nas zonas de conflito. Os hospitais de Trípoli e seus arredores recebem vítimas todos os dias", afirmou a agência da ONU em um comunicado, segundo a agência de notícias France Presse.
A OMS enviou equipes de emergência aos hospitais. Na terça (9), a entidade afirmou que 47 pessoas haviam morrido, e outras 181 ficado feridas. A alta-comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, declarou que ações como o ataque ao aeroporto de Trípoli, na segunda-feira, podem constituir crimes de guerra.
"A população da Líbia está presa entre as diferentes facções do conflito há muito tempo, e os mais vulneráveis sofrem as piores violações dos direitos humanos", afirmou a ex-presidente chilena em um comunicado.
A disputa
O país passa por confrontos entre o governo internacionalmente reconhecido, sediado em Trípoli, e o Exército Nacional Líbio (LNA), que tomou o leste do país, com lideranças estabelecidas na cidade de Bengazi. Comandado pelo ex-general Khalifa Haftar, o LNA lançou, na semana passada, um avanço sobre a capital.
Conflitos na Líbia já têm 47 mortos e 181 feridos, segundo a ONU. — Foto: Juliane Monteiro/G1
O ex-general Haftar, de 75 anos — que passou os últimos anos lutando contra militantes islâmicos no leste da Líbia — apresenta-se como uma "mão forte" que pode unificar o país e livrá-lo dos extremistas. Seus oponentes, entretanto, o veem como alguém que poderia liderar de forma autoritária, comoo ex-presidente Muammar Kadhafi, morto em 2011.
As forças do LNA tomaram o deserto da Líbia no início deste ano, antes de partirem para Trípoli neste mês, onde estão abrigadas na parte sul. O governo do primeiro-ministro, Fayez al-Serraj, busca bloqueá-los com a ajuda de grupos armados que saíram da cidade de Misrata, no litoral, em picapes equipadas com metralhadoras.
O Facebook apresentou nesta terça-feira (9) uma nova ferramenta que promete criar um mapa mais preciso da população mundial, sem usar informações que a empresa tem de redes sociais. Em post assinado por engenheiros pesquisadores da empresa, a companhia informa que a proposta é trabalhar com organizações sem fins lucrativos para levantar informações que podem ser preciosas para quando acontece, por exemplo, um desastre natural.
A companhia apresentou um mapa preciso da população africana em que mostra exatamente a densidade populacional de cada região. Segundo o post, “quando estiver completo, agências humanitárias de todo mundo poderão saber como que a população está distribuída até mesmo nas áreas mais remotas e levar cuidados para a população e distribuir medicamento”.
O trabalho é feito por cientistas do laboratório localizado em Boston e apresenta toda uma preocupação sobre como tais informações podem ser processadas. A companhia apresentou todo o sistema de dados abertos para que outros pesquisadores possam trabalhar também com a ideia e os dados não possam ser comercializados.
O sistema usa uma mistura de técnicas de machine learning, explicam os engenheiros. “Há imagens de satélite de alta resolução e informações populacionais, em que separamos em milhões de estruturas distribuídas por vastas áreas, depois usamos isso para chegar à densidade local”, apresenta o post.
Os mapas foram criados com imagens de satélite da DigitalGlobe, geradas e vendidas comercialmente. Os outros dados, segundo o Facebook, não vêm de usuários da plataforma, mas de resultados de censos oferecidos pelos próprios países para o centro de pesquisas da Universidade de Columbia, que é parceira do projeto.
A proposta é que, trabalhando com as duas informações, haja uma aproximação do resultado real, o que um censo não conseguiria fazer. “A África, sozinha, tem 1,2 bilhão de pessoas em cerca de 28 milhões de quilômetros quadrados; o maior censo conseguiu contar 241 km² quadrados com 55 mil pessoas. Se os pesquisadores soubessem as casas e outras construções estão nesta contagem, eles poderiam criar mapas mais precisos de densidade alocando cada população proporcionalmente nessas regiões”, explica o texto.
Contudo, isso resultou em um desafio: a quantidade de informação para replicar o mapa de um continente. Os satélites conseguem mostrar um mapa de 50 cm de solo por pixel, o que oferece 1,5 petabytes de armazenamento de arquivos. Com isso, o grupo conseguiu dividir cada pequeno espaço em uma imagem de 30 metros quadrados (cerca de 64 pixels) para montar as imagens que o sistema precisava reconhecer.
Sistema divide cada foto em pequenas regiões para reconhecer se há uma construção ali (Foto: Divulgação/Facebook)
Por machine learning, o computador reconhece se naquele ponto há alguém habitando e apresenta um número médio relativo àquele tipo de construção. No fim, os pesquisadores batem os dados com o dos censos que possuem e tentam refinar o mapa até chegar ao resultado final.
Em sete fases que irão durar mais de um mês, serão escolhidos membros do Congresso, que apontarão novo primeiro-ministro. Narendra Modi concorre à reeleição; seu principal adversário, Rahul Gandhi, é filho, neto e bisneto de ex-primeiros-ministros.
Homem assopra um logo inflável do partido Bharatiya Janata (BJP) em loja de Mumbai com artigos de diversos partidos políticos, na Índia, na quarta-feira (10) — Foto: Reuters/Francis Mascarenhas
Com um número de eleitores que corresponde a mais de 10% da população mundial, a Índia inicia nesta quinta-feira (11) as eleições para o seu Congresso, o Lok Sabha.
Cerca de 900 milhões de pessoas podem votar para eleger 543 membros do Congresso. Outros dois integrantes são indicados pelo presidente e pertencem à comunidade anglo-indiana. O partido ou coalizão que tiver uma maioria de 272 assentos no Lok Sabha irá indicar o primeiro-ministro.
O atual premiê Narendra Modi, que em 2014 obteve a maioria mais ampla no Parlamento dos últimos 30 anos (com 282 vagas), concorre à reeleição por seu partido nacionalista hindu Bharatiya Janata (BJP), e tem como principal adversário Rahul Gandhi, filho do ex-primeiro-ministro Rajiv Gandhi, neto de Indira Gandhi, a primeira mulher primeira-ministra do país, e bisneto de Jawaharlal Nehru, primeiro premiê da Índia. Rahul é líder do Partido Congresso Nacional.
Segundo as pesquisas, desta vez o BJP não deve alcançar sozinho a maioria, mas Modi pode conquistar uma re-eleição apertada com o apoio de outros partidos em uma “mahagathbandhan”, termo hindi para “megacoalizão”. Já o Partido Congresso Nacional deve ampliar sua bancada, mas provavelmente não passará de 140 assentos.
Eleições na Índia — Foto: Igor Estrella/G1
No total, mais de 8 mil candidatos, de 1841 partidos políticos reconhecidos pela Comissão Eleitoral, participam das eleições ao Lok Sabha.Sete fases
Podem votar todos os indianos com mais de 18 anos e este ano há 90 milhões de eleitores a mais do que em 2014. Naquele ano, a taxa de comparecimento foi de 66,4%, de acordo com a emissora indiana NDTV.
O processo de votação será extenso, com mais de um mês de duração, e dividido em sete fases, envolvendo os 29 estados e sete territórios menores do país, conhecidos como territórios da união.
Funcionário da Comissão Eleitoral checa urna eletrônica e material de votação em centro de distribuição em Noida, na Índia, na quarta-feira (10) — Foto: Money Sharma/AFP
Com cerca de 200 milhões de habitantes, Uttar Pradesh é o maior estado indiano e o de maior representação no Congresso, com 80 assentos. Junto com Bihar e Bengala Ocidental, ele será um dos únicos estados que terão votações nas sete datas.
As votações acontecem nos dias 11 de abril, 18 de abril, 23 de abril, 29 de abril, 6 de maio, 12 de maio e 19 de maio. A contagem dos votos está marcada para o dia 23 de maio.
O custo total das eleições é estimado em 500 bilhões de rúpias (cerca de R$ 27,8 bilhões).
O presidente do Partido Congresso Nacional, Rahul Gandhi e sua irmã, Priyanka Gandhi, durante evento do partido em Amethi, na quarta feira (10) — Foto: Sanjay Kanojia/AFP
Desafios
A Índia tem atualmente 1,34 bilhão de habitantes e é o segundo país mais populoso do mundo, mas a previsão é de que em alguns anos ultrapasse a China e se torne o primeiro do ranking. O principal desafio do governo é preparar a economia para esse crescimento, especialmente em relação a empregos, considerando que dois terços dos indianos têm menos de 35 anos.
Em 2014, Narendra Modi chegou ao cargo de primeiro-ministro com a promessa de desenvolvimento para todos e modernização da infraestrutura do país.
No entanto, ele não conseguiu conter os crescentes índices de desemprego, que chegaram a 45%. Também enfrentou marchas de produtores reais – uma parcela significativa da população – que protestaram contra o aumento do preço de insumos e dívidas cada vez maiores.
Outra questão sensível é a segurança nacional, com destaque para a relação com o vizinho Paquistão. Os dois países, que possuem arsenais nucleares, tiveram o confronto mais sério em décadas na região da Caxemira em fevereiro, quando o Paquistãoderrubou dois caças e capturou um pilotoda Força Aérea indiana.
O ataque aconteceu um dia depois de a Índia ter lançado um bombardeio aéreo contra um campo de treinamento de militantes paquistaneses - uma retaliação a um atentado que matou mais de 40 soldados indianos menos de duas semanas antes.
Dias depois, o Paquistão anunciou a libertação do piloto, em um gesto de paz destinado a reduzir a tensão entre os dois países.