segunda-feira, 8 de abril de 2019

Bolsonaro demite Vélez e nomeia Abraham Weintraub como ministro da Educação

GOVERNO
Vélez enfrentava 'guerra' no MEC provocada por desentendimentos entre assessores. No período na pasta, ele protagonizou uma série de polêmicas; relembre.
Ricardo Vélez, ministro da Educação, participou de evento em Campos do Jordão (SP), na sexta-feira (5) — Foto: Fábio França/G1
O presidente Jair Bolsonaro anunciou em uma rede social nesta segunda-feira (8) a demissão do ministro da EducaçãoRicardo Vélez Rodríguez. Bolsonaro informou também que o novo ministro será Abraham Weintraub (veja o perfil no final desta reportagem).
Bolsonaro e Vélez tiveram uma reunião no Palácio do Planalto nesta segunda, pouco antes do anúncio da demissão do agora ex-ministro.
"Comunico a todos a indicação do Professor Abraham Weintraub ao cargo de Ministro da Educação. Abraham é doutor, professor universitário e possui ampla experiência em gestão e o conhecimento necessário para a pasta. Aproveito para agradecer ao prof. Velez pelos serviços prestados", afirmou o presidente.
Depois, o presidente corrigiu uma parte da informação sobre o currículo de Weintraub. Disse que ele não tem doutorado, mas sim mestrado. "Corrigindo: Abraham possui mestrado em Administração na área de Finanças pela FGV e MBA Executivo Internacional pelo OneMBA, com título reconhecido pelas escolas: FGV/Brasil, RSM/Holanda, UNC/Estados Unidos, CUHK/China e EGADE-ITESM/México. "
A exoneração de Vélez e a nomeação de Weintraub foram publicadas em edição extra do "Diário Oficial da União" nesta segunda-feira.
Colombiano naturalizado brasileiro, Vélez Rodríguez tomou posse no cargo em 1º de janeiro e enfrentava uma "guerra interna" no MECprovocada por desentendimentos entre militares e seguidores do escritor Olavo de Carvalho.

Na sexta-feira (5), em um café da manhã com jornalistas, o presidente Jair Bolsonaro disse que o ministro poderia deixar o cargo nesta segunda-feira (8). "Segunda-feira vai ser o dia do 'fico ou não fico'", disse o presidente na ocasião.Pouco depois da declaração do presidente, Velez, que participava de um evento em Campos do Jordão (SP) declarou que não entregaria o cargo.No café, Bolsonaro também afirmou que não existe rivalidade entre a ala ideológica do governo – influenciada pelo escritor Olavo de Carvalho – e a corrente militar, composta por generais que integram altos cargos no Executivo federal.Nos dois meses e meio à frente do Ministério da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez colecionou uma série de polêmicas, entre as quais:Disse que quer mudar os livros didáticos para revisar a maneira como tratam a ditadura militar e o golpe de 1964.Anunciou a demissão do secretário-executivo da pasta diante da "guerra" no ministério. Depois trocou os substitutos e também demitiu o presidente do Inep;Pediu a escolas que filmassem alunos cantando Hino Nacional e enviassem o vídeo ao MEC. Depois, voltou atrás;Disse em entrevista que o brasileiro parece um "canibal" quando viaja ao exterior. Depois, disse ter sido "infeliz" na declaração;Afirmou que a universidade não é para todos.Além disso, desde o início da sua gestão, em janeiro, houve pelo menos 14 trocas em cargos importantes no Ministério da Educação.A demissão de Vélez Rodríguez é a segunda baixa no ministério do governo Jair Bolsonaro.Há cerca de um mês, o advogado Gustavo Bebianno deixou a Secretaria-Geral após se envolver em uma crise com o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente Bolsonaro.

Novo ministro

O novo ministro da Educação, Abraham Weintraub, durante evento do governo de transição, em dezembro de 2018 — Foto: Rafael Carvalho/governo de transiçãoO novo ministro da Educação, Abraham Weintraub, durante evento do governo de transição, em dezembro de 2018 — Foto: Rafael Carvalho/governo de transiçãoO novo ministro da Educação, Abraham Weintraub, durante evento do governo de transição, em dezembro de 2018 — Foto: Rafael Carvalho/governo de transição
Weintraub, o novo ministro, já trabalhava no governo Bolsonaro. Ele era secretário-executivo da Casa Civil, segundo cargo mais importante dentro da pasta.
Weintraub atuou na equipe do governo de transição. Junto com o irmão, Arthur Weintraub, foi responsável pela área de Previdência no período. Os dois foram indicados a Bolsonaro pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
O ministro da Casa Civil conheceu os irmãos Weintraub em um seminário internacional sobre Previdência realizado, em 2017, no Congresso Nacional.
Abraham Weintraub é formado em Ciências Econômicas pela Universidade de São Paulo (1994) e mestre em administração na área de finanças pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ele é professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e atuou no mercado financeiro por mais de 20 anos. Na iniciativa privada, trabalhou no Banco Votorantim por 18 anos, onde foi economista-chefe e diretor, e foi sócio na Quest Investimentos.
O presidente Jair Bolsonaro e o novo ministro da Educação, Abraham Weintraub — Foto: Casa Civil/PRO presidente Jair Bolsonaro e o novo ministro da Educação, Abraham Weintraub — Foto: Casa Civil/PRO presidente Jair Bolsonaro e o novo ministro da Educação, Abraham Weintraub — Foto: Casa Civil/PR

Ricardo Vélez Rodríguez

Nascido em Bogotá (Colômbia) e naturalizado brasileiro em 1997, o agora ex-ministro é autor de mais de 30 obras e professor emérito da Escola de Comando do Estado Maior do Exército.
Vélez Rodríguez é mestre em pensamento brasileiro pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ); doutor em pensamento luso-brasileiro pela Universidade Gama Filho; e pós-doutor pelo Centro de Pesquisas Políticas Raymond Aron.
Em 7 de novembro, disse que havia sido indicado para o Ministério da Educação pelo escritor Olavo de Carvalho.
"Aceitei a indicação movido unicamente por um motivo: tornar realidade, no terreno do MEC, a proposta de governo externada pelo candidato Jair Bolsonaro, de 'Mais Brasil, menos Brasília'", publicou à época.
Ainda no blog, Vélez chegou a escrever um texto intitulado "Um roteiro para o MEC" em que afirmava que o Ministério da Educação tem como "tarefa essencial" recolocar os ensinos básico e fundamental "a serviço das pessoas".
Na época em que o presidente Jair Bolsonaro estava fazendo as indicações aos ministérios, chegaram a circular os nomes de Guilherme Schelb (procurador da República) e de Mozart Ramos (diretor do Instituto Ayrton Senna) para o Ministério da Educação.

FONTE: G1
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ham Weintraub é indicado para o Ministério da Educação
Jornal GloboNews edição das 10h

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Diretor-técnico do Sebrae-DF, Rodrigo Oliveira Sá morre em acidente de carro

DF
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REPRODUÇÃO SEBRAE/DF

Morreu na noite desse domingo (7), vítima de um acidente de carro, o diretor-técnico do Sebrae-DF, Rodrigo Oliveira Sá. A capotagem ocorreu na altura do município de Acreúna (GO), a 350 km de Brasília. No veículo, também estava o superintendente do Sebrae-DF e ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Antônio Valdir Oliveira, e o motorista José Pereira – ambos estão fora de perigo.

Os três estavam a caminho da Tecnoshow 2019, uma feira de agronegócios em Rio Verde (GO). Eles foram socorridos no Hospital Municipal de Rio Verde, mas precisaram ser levados a Goiânia por falta de equipamentos para exames. Valdir Oliveira e José Pereira foram liberados logo depois. Rodrigo, que estava no banco de trás, não resistiu. 
Ele tinha 54 anos e deixa mulher e dois filhos.Por meio de nota, o Sebrae-DF lamentou o ocorrido. “Toda nossa solidariedade à família nesse momento de tamanha dor”. 

A instituição informou que, tão logo sejam definidos os detalhes da cerimônia de despedida, eles serão divulgados para amigos, familiares e colaboradores.Demais entidades também divulgaram nota de pesar. “É uma grande perda para Brasília. A Federação do Comércio lamenta com muito pesar o falecimento e se solidariza com todos familiares, amigos de Rodrigo e funcionários do Sebrae-DF”, disse presidente da Fecomércio, Francisco Maia.A Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF) disse que “sente-se enlutada com extremo pesar, lamentando profundamente o falecimento do Rodrigo Sá”. Conforme o texto assinado pelo presidente Fernando Brites, o dirigente “prestou um grande serviço ao apoiar e incentivar inúmeros projetos de apoio ao empreendedorismo”.

Para a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), a morte de Rodrigo foi uma perda para Brasília. “Rodrigo Sá foi Secretário Adjunto de Turismo e era um grande amigo, competente gestor e defensor do setor de bares e restaurantes. Foi uma perda enorme para a cidade”, disse o texto do conselho de administração da entidade, Rodrigo Freire.O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF) disse que Rodrigo foi um grande parceiro na luta pelo fortalecimento e valorização das micro e pequenas empresas da construção civil da capital federal. “Registramos nossos sinceros sentimentos aos familiares e amigos. Que Deus conforte os corações”.

O Sindicato do Comércio Atacadista do DF (Sindiatacadista/DF) informou que Rodrigo “parte deixando um nobre legado de amor, amizade, profissionalismo, ética e humanidade”. “Nossos pêsames a toda a família. Muita força, muita coragem, e perante a inutilidade de qualquer consolo na perda, relembrem quem foi a pessoa que partiu e na saudade, memória e amor dos que ficaram, ela viverá para sempre”, disse em nota.A carreira de Rodrigo SáRodrigo Oliveira Sá é natural de Pirenópolis (GO) e cursou economia e finanças em Brasília. Ele foi o primeiro funcionário de carreira a assumir o cargo de superintendente do Sebrae no DF. 

O economista iniciou sua trajetória na instituição em 1984 e, de lá pra cá, exerceu funções de técnico, consultor empresarial, gerente administrativo e financeiro e da Unidade de Atendimento Coletivo de Comércio e Serviços (UACS).Em 2009, assumiu a Diretoria Técnica da casa e, em 2010, foi reeleito para o cargo no quadriênio 2011-2014. Em 2015, foi nomeado secretário adjunto de Estado de Turismo do Distrito Federal, retornando ao Sebrae DF para exercer o cargo de gerente da Unidade de Gestão Estratégica, em abril de 2016.

FONTE: JORNAL DE BRASÍLIA 

DF tem leitos de UTI sem uso desde o ano passado

DF
Em 100 dias de gestão, governo de Ibaneis Rocha conseguiu desbloquear apenas 10 leitos a mais para a população
Foto: Patrícia Cruz/ A2FOTOGRAFIA
Após mais de três meses de governo, a gestão Ibaneis Rocha tem avançado pouco em relação à liberação de leitos de UTI, problema recorrente no Distrito Federal. No final do ano passado, 45 leitos encontravam-se bloqueados._Destes 35 continuam na mesma situação.
De acordo com o levantamento mais recente da Secretária de Saúde, o principal motivo para que estes leitos estejam indisponíveis é a insuficiência de pessoal, o que ainda não tem prazo para ser solucionado. O DF possui 413 leitos de UTI incluindo os hospitais conveniados.

No início do ano o governador Ibaneis Rocha (MDB), declarou estado de emergência na saúde pública da cidade. Além da falta de leitos, problemas como o desabastecimento da rede de saúde de estoque de medicamentos, de materiais e de insumos hospitalares; pendências de pagamentos de fornecedores; suspensão ou interrupção de contratos; e deficit de pessoal, totalizam as principais preocupações na área da saúde. O programa SOS Saúde também foi implementado para reverter a situação, ainda não sanada.

DESTAK JORNAL


Novacap acelera ritmo das obras na rodoviária

DF

Plataformas A, B, C, D2 e E já passaram por reforma. Outras duas estão em andamento
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REPRODUÇÃO AGÊNCIA BRASÍLIA 
Os trabalhos de reforma do Terminal Rodoviário do Plano Piloto seguem em ritmo acelerado. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), responsável pela fiscalização da obra, divulgou que os serviços contratados serão finalizados em julho deste ano. Além de toda a área comum da rodoviária, também estão sendo feitas melhorias no interior das lojas, área de empresas de ônibus e DFTrans. Entre os serviços previstos no contrato está a recuperação das calçadas internas; a execução de novas instalações elétricas, hidráulicas, eletrônicas, a gás, de lógica e sanitária; execução de sistema completo contra incêndio e central de ar-condicionado; e sinalização para acessibilidade. As plataformas A, B, C, D2 e E já foram concluídas e as D1 e F estão em andamento. Além disso, está sendo finalizada a instalação dos pisos táteis no mezanino. A plataforma superior também está parcialmente interditada para intervenções na rede elétrica e implementação do piso em granitina. Esta é a primeira grande reforma estrutural no terminal. Os investimentos no local são de 36,5 milhões. Este valor inclui a reforma realizada nas dependências do Na Hora, localizado próximo à estação Central de Metrô. No local foram realizados os serviços de troca de forro, sistema de ar condicionado, sistema de prevenção e combate a incêndio e pintura geral. O diretor-presidente da Novacap, Daclimar Castro, analisa que as melhorias trarão, não só conforto, mas segurança às mais de 700 mil pessoas que passam pelo local todos os dias. “A Rodoviária é o marco zero da nossa cidade. Temos que garantir que seja um espaço seguro e confortável para a população. As pessoas não só passam por aqui indo para outros lugares, como passam o dia aqui trabalhando e merecem um espaço digno”, afirma Castro. Acessibilidade Uma grande preocupação da Companhia é com a acessibilidade para pessoas com deficiência, item fundamental na reforma. “Estamos atentos a todos os aspectos relacionados à acessibilidade do terminal e precisamos da colaboração dos usuários para manutenção de pisos táteis, escadas rolantes e elevadores, essenciais no deslocamento dos que precisam”, destaca Castro. Todo o complexo contará com piso e sinalização especial para pessoas com dificuldade de locomoção.

*Com informações da Novacap

 FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA

Em cerimônia no Planalto, Bolsonaro sanciona lei do Cadastro Positivo

GOVERNO
Banco Central terá 90 dias para criar regulamentação para a nova regra. Empresas também terão prazo para se adaptarem

IGO ESTRELA/ METRÓPOLES


O presidente Jair Bolsonaro (PSL) sancionou, na tarde desta segunda-feira (8/4) a lei que cria o chamado Cadastro Positivo. O projeto, cuja aprovação se arrastou por meses no Congresso em 2018, foi aprovado pelo Senado há quase um mês.A lei sancionada por Bolsonaro é de interesse do Banco Central por criar um banco de dados de consumidores com informações de pagamentos em dia e quitação de empréstimos. 


Agora, o BC terá até 90 dias para editar uma regulamentação e as empresas ainda terão mais um período para se adaptar às novas regras.Para o secretário especial de Competitividade e Emprego do Ministério da Economia, Carlos Costa, a medida deve alcançar 22 milhões de brasileiros. “Esses 22 milhões de brasileiros já tem um bom histórico de pagamento, uma vez tendo seus dados compartilhados com o mercado, vão poder ampliar o acesso ao crédito. No caso desses 22 milhões, eles não têm nenhum acesso”, afirmou o secretário em entrevista coletiva.

Na cerimônia de sancionamento, o secretário disse ainda que as novas regras têm “potencial para melhorar a vida de muita gente”. A expectativa de Costa é que a inadimplência seja reduzida em até 45%.
Os dados incluídos no cadastro positivo deverão ser geridos por empresas de crédito, que devem criar “notas” para nível de bons ou maus pagadores dos consumidores. Empresas e instituições financeiras autorizadas pelo BC poderão fornecer dados ao cadastro positivo.
Ainda de acordo com o secretário, haverá uma campanha informativa para orientar o consumidor que não deseja ter seus dados incluídos no Cadastro Positivo. Sobre o sigilo das informações pessoais dos consumidores, Costa disse que deverão ser seguidas as mesmas práticas que garantem o sigilo bancário atualmente. “Nós temos uma preocupação muito grande em manter a confidencialidade das informações. Nós trabalhamos continuamente para que esse risco [de vazamentos] seja zero”, completou
Aprovação lentaO texto-base do Cadastro Positivo foi aprovado em maio de 2018, e seguiu na pauta da Câmara apara apreciação dos destaques – mudanças pontuais no texto – até fevereiro deste ano. Duas sugestões poderiam alterar a essência do texto, mas acabaram rejeitados na votação na Câmara, no dia 20 de fevereiro.
O projeto, que tinha origem no Senado, voltou à Casa e foi votado quase um mês depois, em 14 de março deste ano. Os senadores mantiveram as alterações feitas pela Câmara e aguardava sanção de Bolsonaro.
Apesar da marcha lenta imposta pelo Congresso no ano passado, Costa agradeceu a parceria com o Parlamento para aprovar o projeto neste ano, no que chamou de “marcha final para a aprovação”, citando a participação de parlamentares para finalização do texto. Além de Bolsonaro e Costa, também estiveram presentes na cerimônia o ministro Paulo Guedes e o secretário-geral da presidência, Floriano Peixoto.


FONTE: METRÓPOLES


Viúva de músico morto pelo Exército diz que militares riram após tiros

BRASIL
Evaldo Rosa dos Santos morreu após o carro da família ser alvejado por 80 tiros do Exército
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Evaldo Rosa dos Santos, músico morto em ação do Exército no Rio - Reprodução/Facebook


“Eles riram. Chamei eles de assassinos e eles riram. Debocharam. Essas pessoas têm que pagar, principalmente pelo deboche. Eles debocharam o tempo todo. Vocês não sabem o que estou sentindo, não desejo isso para ninguém”, disse Luciana.A enfermeira afirmou que a ação dos militares foi repentina, quando a família ia para o chá de bebê de uma amiga.“Não teve confronto nenhum. Estávamos cantando e escutamos um estilhaço. O sangue espirrou em mim. Meu filho não sabe e está perguntando do pai”, disse Luciana.Cunhado de Evaldo, Leandro Rodrigues ainda disse que o músico conseguiu salvar a família após ser atingido por um tiro nas costas.


“Ele sentiu o tiro por trás e ainda conseguiu virar o carro, para salvar o David e a família, que estavam no banco de trás”, afirmou o cunhado, que estava com o laudo feito pelo Instituto Médico Legal nesta segunda-feira (8).Leandro disse que estava em casa por volta de 16h quando ficou sabendo da tragédia, que ocorreu por volta de 14h. “Vi pela internet. Pelo que fiquei sabendo, eles tinham ordem para atirar em um carro branco”, apontou.Luciana e David conseguiram escapar do tiroteio, que continuou após um homem tentar socorrer Evaldo, segundo a enfermeira.


Uma amiga da família também estava no veículo e se salvou.“Um moço veio socorrer e deram tiro nele. Deram muito tiro. Vieram ao nosso encontro. Meu marido não era bandido. Esperaram a gente passar e começaram a atirar. Abrimos a porta, meu padrasto foi socorrer e atiraram mais”, disse o cunhado.“Nós vimos eles [militares] antes. A polícia e os militares têm que proteger, como vão fazer isso? O que eu vou falar para o Davi? Perdi o pai do meu filho, por quem devia proteger a gente”, afirmou.

OLHA DE S. PAULO

Empresário que assumirá comunicação aterrissa em Brasília para tomar posse

GOVERNO
O empresário e advogado Fábio Wajngarten, anunciado na última sexta-feira como Secretário de Comunicação do governo, pegou o voo das 6h de hoje para Brasília preparado para tomar posse.
Antes de embarcar, por volta das 5h da manhã, ele ligou para os ministros mais chegados para dar a notícia. Há dois dias, Bolsonaro anunciou que Wajngarten assumiria o lugar de Floriano Barbosa de Amorim

O GLOBO

Falha no DFTrans impede uso do vale-transporte em ônibus e no Metrô do DF

TRANSPORTES PÚBLICO DF
Ao passar cartão no validador, aparece mensagem errônea de 'saldo insuficiente'. DFTrans atribui falha a sistema 'antigo'.

Usuário tenta embarcar com vale-transporte no DF — Foto: Reprodução/TV Globo
Uma falha do DFTrans deixou passageiros que usam vale-transporte sem poder embarcar utilizando o benefício nesta segunda-feira (8). Ao passar o cartão no validador, aparecia uma mensagem de “saldo insuficiente”, por mais que houvesse crédito. Muitos tiveram que pagar a passagem para chegar ao trabalho.
O DFTrans atribuiu o problema ao fato de o sistema ser “antigo”. “Os técnicos estão avaliando o tipo de problema que ocorreu nesta manhã, se houve bloqueio preventivo ou se foi somente falha técnica e que ao longo do dia isso será sanado”, informou o órgão de transporte.
“O DFTrans informa ainda que já está tomando providências para melhorar o sistema para que esse tipo de problema não volte a acontecer.”
Até a publicação desta reportagem, usuários de vale-transporte continuavam afetados pela falha. Não há informação da quantidade de pessoas prejudicadas.
"O meu vale-transporte até sábado tinha R$ 1.080. Agora está dando saldo insuficiente", afirmou uma passageira ao G1. "Aqui em Santa Maria, alguns cartões de vale-transporte não estão funcionando", relata outra usuária.
O vale-transporte é um benefício que empresas dão aos funcionários para cobrir as despesas de deslocamento da residência para o trabalho, de acordo com lei federal.

'Central de corrupção'

Após os problemas com o sistema de bilhetagem, governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou que o DFTrans é 'uma central de corrupção' e que vai fechar o órgão. A declaração foi dada após inauguração do Centro de Atendimento à Mulher na manhã desta segunda-feira.
“Vou levar toda a bilhetagem do DFTrans para o BRB, mas o sistema é tão confuso que até para fazer a transferência está dando problema. Acabou a bilhetagem, eu vou acabar com o DFTrans porque é um órgão que só tem dado trabalho para a população, desrespeito à população e é um órgão central de corrupção”.
Segundo ele, a fiscalização ficará sob responsabilidade de uma área dentro da Secretaria de Mobilidade. Ibaneis ainda pediu paciência para a população. “Peço paciência e peço desculpas, mas eu recebi um sistema nessa condição... aquilo ali foi feito para dar errado.”

FONTE: G1 DF

Colapso na Saúde obriga venezuelanos a buscar socorro no Brasil

BRASIL
Levantamento mostra que nos últimos meses, na Venezuela, mais de 1,5 mil pessoas morreram por falta de insumos nos hospitais e outros 79 pacientes morreram por cortes de energia e água.

Uma mãe desesperada larga família na Venezuela e vem para o Brasil com o filho, para tentar salvar a vida dele. Nesta semana a Human Rights Watch, organização internacional de direitos humanos, divulgou um levantamento sobre a saúde na Venezuela e quais são os impactos na fronteira com o Brasil. 
Um levantamento mostra que nos últimos meses, na Venezuela, mais de 1,5 mil pessoas morreram por falta de insumos nos hospitais e outros 79 pacientes morreram por cortes de energia e água. 
A mãe de Âmbar, que tinha câncer, foi uma dessas vítimas. Depois de perder a mãe, Âmbar estava com medo de perder o filho. Ele foi diagnosticado lá com linfoma - um tipo de câncer que ataca os gânglios. Âmbar fez faculdade de informática. Deixou tudo para trás e veio para o Brasil com o filho. Uma das hipóteses é que ele tenha feito quimioterapia na Venezuela, sem necessidade. 


Fantástico