ESPORTES
Na quinta volta, paulistano de 17 anos foi acertado pelo carro de Pedro Cardoso e abandonou a corrida no Velopark
Quebrando o recorde como piloto mais jovem na história da Stock Car, Marcel Coletta saiu da corrida na quinta volta após bater o carro Foto: Bruno Terena/RF1/Divulgação
Fazendo história como o piloto mais jovem da Stock Car, o paulistano Marcel Coletta, de 17 anos, viu sua prova de estreia na categoria ser encerrada prematuramente ao colidir com o carro de Pedro Cardoso na quinta volta da corrida disputada no Velopark, em Nova Santa Rita (RS). Saindo na décima fila do grid de largada, Coletta tinha chances de terminar entre os dez primeiros colocados se fizesse uma boa prova. Apesar da decepção, ele se diz confiante para as próximas provas na temporada.
"Consegui me adaptar rápido com o carro e tinha boas chances hoje. Vamos para a próxima e me recuperar no Velo Città. Nós largamos com fila indiana atrás do safety-car, então ainda é difícil falar sobre como é uma largada real da Stock, mas na próxima etapa será bacana porque já andei no Velo Città, então sigo animado para o restante da temporada", comentou o piloto, que integra a equipe Cimed Racing.
O acidente que o tirou da corrida ocorreu quando Pedro Cardoso, da Hot Car Competições, perdeu a suspensão do carro ao passar por cima de uma zebra e acabou o acertando. "Ele perdeu totalmente o controle do carro dele e me acertou, inclusive veio me pedir desculpas explicando que a suspensão quebrou. Entendi, é claro, mas não havia nada que pudesse fazer, então foi uma pena porque era só a quinta volta", explicou o jovem piloto.
Mesmo assim, Coletta já fez história no momento da largada ao se tornar o piloto mais jovem na história da Stock Car, um recorde que já durava 16 anos desde a estreia de Thiago Camilo na categoria, aos 18 anos, em 2003.
A prova de número 500 na história da Stock Car acabou com a vitória deDaniel Serra, atual bicampeão da categoria, que acertou a estratégia após largar na segunda colocação.Rubens BarrichelloeRicardo Mauríciocompletaram o pódio no Velopark. A próxima etapa da Stock Car será no dia 5 de maio, no autódromo Velo Città, em Mogi Guaçu, interior de São Paulo.
Vitória acabou com série de jogos do Grêmio sem marcar e garantiu Tricolor na final do Gaúchão. (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
O Grêmio confirmou a sua presença na final do Campeonato Gaúcho ao vencer o São Luiz, de Ijuí, por 3 a 0, nesta tarde de domingo, na Arena Grêmio, em Porto Alegre. No jogo de ida, no estádio 19 de Outubro, houve empate sem gols. O título vai ser decidido contra o rival Internacional, o que não acontece desde 2015.
O regulamento prevê dois jogos, com o Grêmio, dono da melhor campanha (39 a 34 pontos), tendo a vantagem de disputar o segundo jogo em sua casa. O time tricolor está invicto, com 12 vitórias e três empates. O seu ataque marcou 38 gols e sua defesa sofreu apenas um. A Federação Gaúcha de Futebol deve confirmar estes jogos para dia 14 (domingo), no estádio Beira-Rio, e no dia 17 (quarta-feira), na Arena Grêmio.
Neste século, com domínio dos clubes do Interior, o título gaúcho foi decidido apenas cinco vezes em Gre-Nais de um total de 19 disputados. O Grêmio levou vantagem apenas em 2006 e 2010. Colorado em 2011, 2014 e 2015. Ano passado, o time tricolor sagrou-se campeão em cima do Brasil de Pelotas. No ranking geral de conquistas, o Inter levou a taça 45 vezes, contra 37 do Grêmio.
Como era esperado, o Grêmio começou no ataque, em busca do gol. Para abrir o placar, usou a malícia. Cobrou uma falta na intermediária com rapidez, com Everton ligando Matheus Henrique pelo lado esquerdo da área. Ele fez o levantamento para o outro lado, André ajeitou de cabeça e Alisson entrou em velocidade na pequena área para completar de carrinho aos 24 minutos.
Quem fez um gol sem mexer no placar foi o goleiro Paulo Victor, que salvou o Grêmio aos 34 minutos. Após toque de Mikael, houve o desvio à queima-roupa de Thiago Alagoano e o goleiro defendeu, fechando o ângulo. Uma grande defesa. Era um alerta de que seria necessário ampliar o placar.
O esperado segundo gol, para aliviar a torcida, saiu aos 37 minutos. Matheus Henrique outra vez iniciou a jogada e achou André na grande área. O atacante, com habilidade, fez o drible de corpo num marcador e bate cruzado, sem chances de defesa para o goleiro Carlão.
No segundo tempo, sem alternativa, o visitante tentou ir ao ataque. Teve um gol anulado aos 11 minutos, quando Leilson andou para as redes com os dois braços, num lance bem rápido. O castigo veio dois minutos depois. Jean Pyerre ligou Éverton, que cortou o marcador e chutou cruzado no ângulo, aos 13 minutos.
Com o placar definido, o Grêmio desacelerou, inclusive com Renato Gaúcho promovendo logo duas alterações. Tirou Alisson e Maicon para as entradas, respectivamente, de Marinho e Romulo. E, depois, poupou André para a entrada de Felipe Vizeu. O São Luiz também sentiu o drama e passou a tocar a bola lateralmente. Terminou em quarto lugar, atrás do Caxias, eliminado pelo Internacional, porém, com maior pontuação.
Em jogo emocionante, alvinegro paulista arranca vitória por 83 a 74 na prorrogação e se classifica para as quartas da competição, onde enfrentará o Flamengo
O basquete do Corinthians está nas quartas de final do Novo Basquete Brasil. Na noite deste sábado, o time alvinegro recebeu o Brasília no Ginásio Walmir Marques pelo último jogo das oitavas e, após prorrogação, venceu por 83 a 74.
A partida foi emocionante, principalmente após o Corinthians vencer o segundo jogo e forçar a terceira, decisiva para a classificação. Jogando diante da torcida, o Corinthians começou bem a partida e esteve a frente do placar nos dois primeiros quartos, indo para o intervalo com 33 a 27.
No terceiro quarto, o Brasília se recuperou e descontou a diferença no placar, terminando o período apenas três pontos atrás do Corinthians. O time brasiliense manteve o ritmo e chegou ao empate no quarto final, forçando a prorrogação. No entanto, o Corinthians voltou a ser melhor no tempo extra e garantiu a vitória ao abrir nove pontos de vantagem, vencendo por 83 a 74.
O principal nome da partida foi Graterol, do Brasília, anotando 18 pontos e 14 rebotes, o único a fazer duplo-duplo no jogo. Pelo lado do Corinthians, destaque para Giovannoni, com 17 pontos marcados e 8 rebotes.
Com a vitória, o Corinthians agora se prepara para enfrentar o Flamengo nas quartas. A equipe carioca já havia se garantido nos playoffs ao terminar a primeira fase do NBB na segunda posição. Ainda não há data confirmada para o primeiro duelo entre as equipes.
ESPORTES Atacante marcou em sua estreia pelo Internacional Lance
Foram 251 dias sem disputar uma partida oficial. Quase um ano longe dos gramados. O retorno, no entanto, não poderia ter sido melhor. Grande reforço do Internacional para a fase final do Gauchão, Paolo Guerrero precisou de apenas 37 minutos para marcar, de cabeça, o seu primeiro gol com a camisa colorada.
Com o tento anotado sobre o Caxias, neste sábado, na vitória do Inter por 2 a 0, o peruano ficou ainda mais perto de alcançar a marca dos 100 gols desde que passou a atuar no futebol brasileiro. No país desde 2012, quando foi contratado pelo Corinthians, o centroavante já balançou as redes 96 vezes.
Em sua passagem pelo Parque São Jorge, Guerrero se tornou o maior artilheiro estrangeiro da história do clube paulista, com 52 gols marcados em 128 jogos, incluindo o do título mundial, sobre o Chelsea, em 2012. Já no Flamengo, onde atuou entre o 2º semestre de 2015 e 2018, o camisa 9 estufou as redes em 43 oportunidades, encerrando seu ciclo no Rubro-Negro como o 6º maior goleador entre os atletas nascidos no exterior.
Agora, Paolo inicia a sua trajetória no Internacional, buscando atingir o mesmo sucesso alcançado nas outras equipes brasileiras. E já de olho no ranking dos artilheiros estrangeiros do Colorado, que tem o argentino Villalba no topo, com 153 gols anotados.
GUERRERO NO BRASIL
Corinthians - 2012/2015 - 128 jogos e 52 gols
Flamengo - 2015/2018 - 114 jogos e 43 gols
Internacional - 2019 - 1 jogo e 1 gol
Total: 243 jogos e 96 gols
FOTO: REPRODUÇÃO CGN No dia em que foi eleito, Rogério Caboclo disse que, nos últimos anos, "a CBF mudou de patamar e se tornou uma grande empresa privada". E não há como negar que os negócios na sede da Barra da Tijuca, no Rio, vão bem. No balanço de 2017, o último divulgado, a entidade informou receita bruta de R$ 544,472 milhões. O "grosso" vem de uma única fonte: a seleção brasileira.
Patrocínios, direitos comerciais e de transmissão, bilheteria dos jogos e premiações ligadas à seleção representaram 96% do total de receitas. O patrocínio é o carro-chefe: na temporada de 2017, rendeu R$ 353,3 milhões, ou 65% do bolo.
Com política agressiva de exposição, a CBF tem atualmente 11 patrocinadores. Nem mesmo em momentos de crise ou de mau desempenho do time a fonte secou. É fato que alguns parceiros debandaram - oficialmente por fim de contrato e novos focos. Mas foram rapidamente substituídos. Somente este ano, a entidade fechou dois novos contratos, com empresas do mesmo ramo das que saíram: uma do setor eletroeletrônico, em janeiro, e outra montadora, em março.
Apesar do contrato que dá a uma empresa britânica o poder de organizar e vender direitos de transmissão de amistosos no exterior, cujo acordo só termina em 2022, os jogos do time comandado por Tite ajudam a rechear os cofres. A entidade recebe no mínimo US$ 2 milhões (R$ 7,7 milhões) por duelo, segundo fontes do mercado.
A CBF terminou 2017 com superávit de R$ 50,7 milhões e com R$ 353,5 milhões em aplicações financeiras. O balanço de 2018 será publicado em breve e a tendência é de números melhores, pois no ano passado as receitas foram "incentivadas" pela Copa da Rússia.
ESPORTES A lista conta ainda com a presença dos brasileiros Felipe Massa e Rubens Barrichello, empatados na 9ª posição; confira quanto cada um faturou
Divulgação
Lewis Hamilton é pentacampeão da Fórmula 1O pentacampeão mundial de Fórmula 1 Lewis Hamilton superou simplesmente o heptacampeão Michael Schumacher como o piloto mais bem pago da história da categoria, de acordo com lista feita pela Forbes.
Segundo a revista, Hamilton já recebeu 489 milhões de dólares (R$ 1,88 bilhão) em sua carreira, enquanto Schumacher , que liderava a lista desde 1999, faturou 464 milhões de dólares (R$ 1,78 bilhão).Leia também: Cinco anos após acidente, o que se sabe sobre o estado de saúde de Schumacher?Dentro do top 10 da Forbes estão dois pilotos brasileiros, Felipe Massa e Rubens Barrichello , que estão empatados na 9ª posição, com um acumulado de 110 milhões de dólares (R$ 424 milhões) cada.
Confira a lista
Lewis Hamilton - US$ 489 milhões (R$ 1,88 bilhão) Michael Schumacher - US$ 464 milhões (R$1,78 bilhão) Fernando Alonso - US$ 458 milhões (1,76 bilhão) Sebastian Vettel - US$ 358 milhões (R$1,37 bilhão) Kimi Raikkonen - US$ 331 milhões (R$ 1,27 bilhão) Jenson Button - US$ 147 milhões (R$ 566 milhões) Ralf Schumacher - US$ 121 milhões (R$ 466 milhões) Jacques Villeneuve - US$ 115 milhões (R$ 443 milhões)Felipe Massa e Rubens Barrichello - US$ 110 milhões (R$ 424 milhões).
ESPORTES Jorginho mostra estrela mais uma vez, marca no Accioly e coloca o Dragão na decisão contra o Goiás; Tigre perde Alan Mineiro ainda no primeiro tempo e sai eliminado. Confusão mancha o final da partida
Philipe Maia dá carrinho e tenta desarmar Nicolas (Foto: Wildes Barbosa/O Popular)
Dragão na decisão!
O Atlético-GO está de volta à final do Campeonato Goiano após cinco anos! Com gol do meia Jorginho, que mais uma vez mostrou estrela nesta semana após marcar contra o Santos pela Copa do Brasil, o time rubro-negro venceu o Vila Nova por 1 a 0 no estádio Antônio Accioly e garantiu a vaga na decisão para enfrentar o Goiás. O Dragão não disputava o título desde 2014, quando foi campeão pela última vez.
Vexame
Lance capital
Finalíssima
Goiás e Atlético-GO vão se enfrentam nos dias 14 e 21 de abril. Os dois jogos foram confirmados para o Estádio Olímpico. Desta forma, é provável que cada partida seja realizada com torcida única. O Dragão será mandante na primeira. O Verdão chega com melhor campanha e tem o mando no segundo confronto, que dará a taça ao campeão.
Galo avança para a final do Campeonato Mineiro (Foto: Bruno Cantini / Atlético)
Se no jogo passado o Galo sofreu para vencer o Zamora, pela Libertadores, e no retrasado ficou com um empate sem gols com o Boa Esporte, neste domingo a torcida lavou a alma. Pela partida de volta das semifinais do Campeonato Mineiro, o Atlético fez 4 a 0 no Boa Esporte e garantiu sua presença na final do regional.
Cabe observar que a diferença técnica – e de investimentos – de Atlético e Boa é um oceano. Diante da obrigação de ganhar, neste domingo o Galo apenas atendeu as expectativas do que lhe é esperado. Todavia, o que apresentava nos jogos anteriores, a preocupação era clara em cada olhar. Apesar do largo triunfo, o Atlético ainda teve problemas na saída de bola e falhas defensivas.
O Atlético agora se prepara para uma partida da Libertadores, outra final, desta vez contra o Cerro Porteño, pela fase de grupos da competição, partida que o Galo precisa vencer para seguir vivo. Pelo Campeonato Mineiro, a equipe alvinegra agora enfrenta o grande rival, Cruzeiro, em dois duelos.
Primeiro tempo
O Atlético entrou em campo sem a presença de Maicon Bolt. Nome importante na sofrida virada sobre o Zamora, na última quarta-feira, no Mineirão, pela Copa Libertadores, precisou ser poupado devido ao desgaste físico. Segundo a assessoria, está cansado.
A partida ficou os cinco primeiros minutos sem um jogo de futebol. As equipes não trocavam passes, apenas davam chutões, faziam faltas e travavam um estranho duelo de meio campo.
Aos seis, em cruzamento na área, Rever subiu mais que todo mundo, mas a bola foi para fora. O Atlético passou a ter mais a bola nos pés e perceber que, embora não jogasse fechado, o Boa Esporte teria uma postura de contra-ataques. Aos 10, em boa jogada pela esquerda, Cazares cruzou para Fábio Santos conseguiu meter a cabeça na bola e levar muito perigo. Minutos depois, em nova boa jogada, Fábio Santos cruzou a bola para Ricardo Oliveira e a bola passou pelo lado.
VAR entra em ação com polêmicas
Na última semana o árbitro de vídeo já tinha gerado muita polêmica ao anular dois gols do Atlético. Neste domingo, a situação voltou a se repetir.
Primeiro aconteceu com o zagueiro Rever e Igor Rabello. Em cruzamento na área, os dois defensores puxaram os adversários e a bola sobrou para Luan marcar o tento. No recurso de TV, o replay mostrou para o árbitro Anderson Daronco a situação e o tento foi anulado.
Poucos minutos depois, o VAR foi usado novamente. Em cruzamento na área, Luan, outra vez, empurrou para o fundo das redes. Desta vez, Daronco queria ver se Ricardo Oliveira tinha tocado na bola e, consequentemente, invalidando por impedimento o tento. Mas este foi anotado.
Galo vai pra cima!
Após o tento, o Atlético se mostrou melhor em campo. A equipe dominava as principais ações em campo e tentava criar oportunidades, na maioria dos casos com bolas pelas pontas.
Aos 40 o Galo ampliou. Em ótimo contra-ataque – poucas vezes visto por este grupo atleticano dirigido por Levir – Geuvânio entregou para Cazares no meio campo que coloca Elias na frente. O volante deixou a bola para Ricardo e recebeu de volta para marcar.
Aos 48, o Galo chegou ao terceiro. Cazares cobrou o escanteio curto e recebeu o passe de volta. O equatoriano chutou e o goleiro deixou passar.
Segundo tempo
O Galo voltou para a etapa complementar e demorou apenas dois minutos para conseguir balançar as redes. Com um vacilo da zaga do Boa Esporte, o zagueiro Fernando Fonseca escorregou e deixou a bola limpa para Geuvânio. Ele carregou à redonda e arrumou o corpo para colocar no canto.
Com a tranquilidade que o jogo proporcionou, o Atlético passou a aproveitar os contra-ataques. O Boa Esporte de alguma maneira ainda acreditava e passou a dar espaços ao buscar um gol.
Aos 25, Chará recebeu a bola na frente, puxou a bola para o meio e acertou uma bola na trave. Aos 29, Vinícius recebeu o passe de Ricardo Oliveira e chutou na saída do goleiro para ampliar. Por estar muito próximo a linha de impedimento, o lance exigiu novamente do grupo que cuida do VAR, mas rapidamente foi validado.
No finalzinho, Ricardo Oliveira teve mais uma chance, driblou o goleiro, mas o zagueiro conseguiu evitar o sexto gol atleticano.
FICHA TÉCNICA ATLÉTICO 5 X 0 BOA ESPORTE
Local: Estádio Mineirão, Belo Horizonte (MG) Data: 07 de abril de 2019, Domingo Horário: 16h (de Brasília) Árbitro: Anderson Daronco Assistentes: Bruno Boschilia e Felipe Alan Costa de Oliveira VAR: Wagner do Nascimento Magalhães
Gols: Luan, aos 24 do primeiro tempo, Elias, aos 40 do primeiro tempo, Cazares, aos 48 do primeiro tempo, Geuvânio, aos 2 do segundo tempo, Vinícius, aos 29 do segundo tempo (Atlético) Cartões: Rever (Atlético); César Sampaio (Boa Esporte).
ATLÉTICO: Victor; Guga, Réver (Léo Silva), Igor Rabello e Fábio Santos; Adilson e Elias; Luan (Chará), Cazares (Vinícius Goes) e Geuvânio; Ricardo Oliveira. Técnico: Levir Culpi.
BOA ESPORTE: Renan Rocha, Chiquinho, Fonseca, Ferreira (Victor) e Tsunami, Claudeci, César Sampaio, Gabriel Vieira (Denis); Gindré (Jayme), Gustavo Henrique e Kaio Cristian Técnico: Carlos Barbosa.
ESPORTES Yan Sasse deixa zagueiro do Bangu no gramado na vitória do Vasco no Maracanã Foto: Guito Moreto / Agência O Globo
Com gols de Bruno César e Yan Sasse, o Vasco venceu o Bangu por 2 a 1 na segunda semifinal do Campeonato Carioca, neste domingo, no Maracanã. O meia-atacante Yaya Banhoro, de Burkina Faso, fez o gol do clube alvirrubro. Com o resultado, o time cruzmaltino garante vaga na final do Estadual. O adversário será o Flamengo.
Nos próximos dois domingos, vascaínos e falmenguistas medirão forças nas finais do Estadual. O time rubro-negro foi campeão da Taça Rio e superou o Fluminense na outra semifinal, aproveitando a vantagem do empate e garantindo vaga na decisão com igualdade de 1 a 1 no placar.
O Bangu foi melhor no primeiro tempo, mas não conseguiu converter o bom futebol em chances claras. A melhor oportunidade foi com o próprio Yaya Banhoro, aos 43 minutos. Ele recebeu de Anderson Lessa pelo lado direito da grande área e bateu para boa defesa de Fernando Miguel.
Do lado do Vasco, o ‘lance’ mais interessante foi aos 27 minutos, quando o ponta Rossi foi substituído por lesão. Quem entrou foi Yan Sasse, grande personagem da partida. A alteração despertou a ira da torcida, que pedia a entrada do jovem Lucas Santos, promessa que renovou com o clube até 2022. Um torcedor ameaçou jogar um sapato no técnico Alberto Valentim.
O segundo tempo começou com as emoções que não foram vistas na etapa inicial. Logo aos quatro minutos, após cobrança de escanteio pela esquerda, o volante Lucas Mineiro foi puxado dentro da grande área. Os jogadores do Vasco reclamaram e o auxílio do árbitro de vídeo foi acionado. Após consultar o VAR, o juiz Rodrigo Carvalhaes de Miranda apontou penalidade máxima, para a fúria dos atletas do Bangu. Bruno César foi para a batida e converteu, aos 7.
Três minutos depois, o Bangu reagiu com rapidez. Em boa jogada de contra-ataque, Jairinho abriu na esquerda para Dieyson, que cruzou rasteiro no segundo pau para Yaya Banhoro empurrar para as redes. Entretanto, a igualdade no placar não persistiria por muito tempo.
Aos 14, o Vasco fez seu segundo gol: em boa trama ofensiva pela direita, Cáceres recebeu de Bruno César e passou para Yan Sasse. Ele limpou o carrinho do marcador e bateu colocado no ângulo esquerdo, sem chances para o goleiro Jefferson Paulino. Gol importante para o meia, que calou seus críticos no Maracanã. O torcedor que quase jogou um sapato em Valentim fez gestos de corações para o técnico após o gol.
O Vasco ainda desperdiçaria outras oportunidades, inclusive com Yan Sasse. Já o Bangu foi para a cima, buscando a virada. O time precisava vencer, já que a equipe cruzmaltina tinha a vantagem do empate por ter conquistado a Taça Guanabara. Apesar do ‘abafa’, o clube alvirrubro não conseguiu chances claras, exceto com Anderson Penna, que chutou por cima nos acréscimos.
Apesar da pressão do Bangu, o jogo terminou com vitória vascaína de 2 a 1. Ainda houve uma confusão antes do apito afinal, mas sem expulsos ou maiores brigas, apenas cartões amarelos.
FICHA TÉCNICA
VASCO 2 X 1 BANGU
VASCO – Fernando Miguel; Raul Cáceres, Werley, Ricardo e Danilo Barcelos; Bruno Silva (Raúl), Lucas Mineiro, Bruno César (Lucas Santos); Rossi (Yan Sasse), Marrony e Tiago Reis. Técnico: Alberto Valentim.
BANGU – Jefferson Paulino; João Lucas, Rodrigo Lobão, Anderson Penna e Dieyson; Felipe Dias (Tchô), Marcos Júnior (Josiel), Alex Chander (Robinho) e Yaya Banhoro; Jairinho e Anderson Lessa. Técnico: Ado Souza.
GOLS – Bruno César, aos 7, Yaya Banhoro, aos 10, e Yan Sasse, aos 14 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO – Rodrigo Carvalhaes de Miranda.
CARTÕES AMARELOS – Rossi, Yan Sasse, Felipe Dias, João Lucas, Yago Pikachu, Gabriel Félix, Marcos Júnior e Anderson Penna.
Goleiro Tiago Volpi foi o principal destaque, perdendo a cobrança decisiva nas penalidades, mas defendendo dois chutes: o de Ricardo Goulart e o de Zé Rafael
(Crédito da imagem: Maurício Rummens/Foto Arena)
O São Paulo está na final do Campeonato Paulista após 16 anos. Na tarde deste domingo o time enfrentou o Palmeiras no Allianz Parque, onde jamais venceu, e, apesar de não ter conseguido quebrar o longo tabu, saiu de campo com a tão sonhada classificação após novo empate sem gols no tempo regulamentar e a vitória nos pênaltis por 5 a 4. Tiago Volpi foi o principal destaque, perdendo a cobrança decisiva nas penalidades, mas defendendo dois chutes: o de Ricardo Goulart e o de Zé Rafael.
A última vez que o Tricolor havia disputado o título do Estadual foi em 2003, quando perdeu por 3 a 2 para o Corinthians no jogo de ida e também no jogo de volta.
Agora, o São Paulo espera o vencedor do confronto entre Santos e Corinthians, que acontece nesta segunda-feira, às 20h (de Brasília), no estádio do Pacaembu, para saber quem será seu adversário na grande final do Paulistão. Independentemente de quem avançar, o Tricolor joga a primeira partida no Morumbi, no próximo domingo.
O jogo – O primeiro tempo foi bastante agitado no Allianz Parque. Com o domínio dos 45 minutos iniciais, o Palmeiras buscou pressionar o rival assim que a bola rolou, mas foi o São Paulo quem chegou com perigo pela primeira vez. Aos sete minutos, Antony deu passe em profundidade para Everton, que, dentro da área, chegou a desviar, mas Fernando Prass ficou com a bola.
Daí em diante o Verdão não deu sossego para os visitantes. Aos 12 minutos, Dudu recebeu na ponta direita e bateu cruzado, rasteiro, forçando Tiago Volpi a fazer a defesa. No rebote, Ricardo Goulart chegou batendo, mas Luan apareceu na hora “h” para travar o arremate. Dois minutos depois, em cobrança de escanteio, foi a vez de Deyverson deixar a torcida com o grito de gol entalado na garganta. Após cobrança de escanteio, o atacante ficou com a sobra e bateu na saída do goleiro são-paulino, mas mandou para fora.
Por conta da enorme pressão do Palmeiras nos primeiros 30 minutos, o time comandado por Luiz Felipe Scolari acabou tendo uma queda de intensidade na reta final do primeiro tempo, permitindo ao São Paulo jogar mais. Desta forma, o Tricolor, com mais liberdade, criou a principal chance da etapa inicial. Aos 43 minutos, Everton deu passe açucarado para Antony, deixando o garoto na cara do gol, porém, Fernando Prass apareceu bem e fez grande defesa para manter o 0 a 0 no placar.
Segundo tempo
No segundo tempo o VAR teve que entrar em ação logo aos três minutos. Igor Gomes deixou Everton na cara do gol, dentro da área, e o atacante estufou as redes. O árbitro auxiliar prontamente marcou impedimento, mas Flavio Rodrigues de Souza fez questão de consultar o vídeo para saber se, de fato, o tento tricolor havia sido irregular. Após alguns minutos, ele acabou invalidando a jogada. O Palmeiras procurou responder pouco depois. Dudu recebeu na esquerda e tocou para Deyverson, que desviou levemente na bola e obrigou Tiago Volpi a afastar de manchete.
O Palmeiras voltou a assustar aos 11 minutos de jogo. Após erro cometido por Bruno Alves na saída de bola, Gustavo Scarpa recebeu na direita, se livrou da marcação já dentro da área e bateu rasteiro, no cantinho, carimbando a trave. Já o Tricolor por pouco não balançou as redes com Antony aos 16, quando o atacante bateu cruzado e mandou rente à trave esquerda de Fernando Prass, porém, o jogador são-paulino estava impedido.
De tanto martelar, o Palmeiras, enfim, conseguiu abrir o placar aos 32 minutos. Diogo Barbosa, que substituiu Victor Luis, fez boa jogada individual pela esquerda e cruzou à meia altura para Deyverson, que, dentro da área, dominou e bateu sem chances para Tiago Volpi. No entanto, após nova consulta ao VAR, o árbitro anulou o tento alviverde, levando a decisão para os pênaltis.
Penalidades
Nos pênaltis, melhor para o São Paulo, que mesmo desperdiçando a cobrança decisiva com Tiago Volpi, acabou superando o Palmeiras nos chutes alternados por 5 a 4.
Nenê, Everton Felipe, Hudson, Carneiro, de cavadinha, e Bruno Alves marcaram os gols do São Paulo. Bruno Henrique, Gustavo Gomez, Luan e Diogo Barbosa converteram para o Palmeiras, que viu Ricardo Goulart e Zé Rafael desperdiçarem suas cobranças.
ESPORTES No término da partida, os jogadores do Paracatu revoltados, partiram para cima da equipe de arbitragem
DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES
O Brasiliense entrou em campo na tarde deste domingo (7/4) com uma grande missão: chegar à final do Candangão 2019. Apesar da desvantagem no placar agregado, o Jacaré precisava apenas da vitória para se classificar para a decisão.
Em uma semifinal tensa, o esquadrão amarelo tomou um susto logo no início da partida, quando Richely abriu o placar a favor dos mineiros. Mas a energia da torcida, que compareceu em um bom número no Abadião, conseguiu a virada com Romarinho e Badhuga ainda na primeira parte do jogo.
No segundo tempo, quando tudo se encaminhava para uma tranquila classificação, Danilo Itaporanga empatou, mas Lúcio, nos acréscimos marcou, garantindo o ingresso a terceira final consecutiva, além de garantir o Jacaré no Campeonato Brasileiro da Série D, Copa do Brasil e Copa Verde de 2020.
Confusão no final da partida No término da partida, os jogadores do Paracatu revoltados, partiram para cima da equipe de arbitragem, comandada por Vanderlei Soares. Alguns torcedores invadiram o gramado e começaram uma “batalha” com a polícia que protegia o juiz e os bandeirinhas.
Algumas bombas foram atiradas dentro do campo, mas não houve ninguém ferido.