segunda-feira, 1 de abril de 2019

BR-010, a Belém-Brasília, fica interditada após chuvas romperem rodovia no Pará

PARÁ
Trecho entre Ipixuna do Pará e Aurora do Pará foi interditado no final de semana. Vídeo mostra a força da água que rompeu a rodovia.
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FOTO: REPRODUÇÃO

A BR-010, a Belém-Brasília, uma importante rodovia de ligação entre as regiões do Pará e do estado com outras partes do país, está interditada por causa do rompimento da via no final de semana. A situação foi motivada devido às fortes chuvas que atingem a região e que se agravaram nos últimos dias.
Um vídeo gravado de celular mostra a situação no trecho da BR-010, que fica localizada no limite entre os municípios de Ipixuna do Pará e Aurora do Pará, no sudeste do estado. As imagens chamam atenção pela força da água, que agora passa pelo meio da rodovia.
Uma equipe do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) foi acionada e está a caminho para resolver a situação da interdição.

FONTE: G1 PA

Cidades do Pará em situação de emergência ainda terão chuvas intensas em abril

PARÁ
Nordeste do Estado e Marajó devem registrar pluviometria acima da média histórica e possuem cidades em estado de emergência, com famílias desabrigadas. Em outras áreas atingidas, porém, chuvas ficam dentro da média.
Resultado de imagem para Cidades do Pará em situação de emergência ainda terão chuvas intensas em abrilSão Domingos do Capim é uma das cidades ainda em estado de emergência. — Foto: Reprodução/ TV Liberal
Os paraenses devem se preparar para mais chuvas no mês de abril. De acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) chuvas acima da média histórica devem ocorrer em algumas regiões do Estado, incluindo aquelas que possuem municípios em estado de Emergência.
O nordeste paraense, a Ilha do Marajó, a área ao longo do Baixo Amazonas e também a porção norte do rio Tapajós são os locais mais suscetíveis às chuvas intensas que variam de 350 a 500 milímetros.
Mal sinal para quem vive em cidades como São Domingos do Capim eSão Miguel do Guamá, onde famílias tiveram que sair de casa devido às enchentes.
Além dos dois municípios, Cachoeira do Ariri, na Ilha do Marajó é o terceiro lugar que ainda deve passar por chuvas intensas e que continua na lista de quem decretou situação de emergência.
Já as regiões sudeste e sudoeste do Pará que possuem oito cidades em situação de emergência devem ficar dentro da média histórica. Nesses lugares as chuvas oscilam de 200 a 300 milímetros na área que abrange os municípios de Marabá, Santana do Araguaia, Altamira e Itaituba.

Estado de Emergência

De acordo com a Diretoria de Hidrografia da Marinha (DHN), as marés para o mês de abril não ultrapassarão o nível de 3,5 metros em Belém, 4 metros na Ilha de Mosqueiro e 5,5 metros em Salinópolis. Em função da persistência de chuvas nos momentos de preamar, ainda há riscos de alagamentos e grandes movimentos de água nesses locais.
A Defesa Civil informa que continuam em situação de emergência as cidades de Bom Jesus do Tocantins, Cachoeira do Arari, Eldorado dos Carajás, Itupiranga, Novo Progresso, Pacajá, Paragominas, Piçarra, Rondon do Pará, São Domingos do Capim, São Geraldo do Araguaia e São Miguel do Guamá.

FONTE:G1 PA

Remédios estão em média 4% mais caros a partir de hoje

GOIÁS
De acordo com o Ministério da Saúde, esse percentual de quase 4,5% é o teto permitido de reajuste, o que significa que cada empresa pode decidir se vai aplicar o índice total ou menor

FOTO: REPRODUÇÃO Jornal Folha de Goiás - Remédios estão em média 4% mais caros a partir de hoje 


O preço dos remédios vendidos em todo o país pode aumentar até 4,33% a partir desta segunda-feira (1º). O valor, definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, ficou acima da inflação de 2018, que fechou o ano em 3,75%. De acordo com o Ministério da Saúde, esse percentual de quase 4,5% é o teto permitido de reajuste, o que significa que cada empresa pode decidir se vai aplicar o índice total ou menor. Ainda segundo a pasta, o cálculo é feito com base em fatores como a inflação dos últimos 12 meses – o IPCA, a produtividade das indústrias de remédios, o câmbio e a tarifa de energia elétrica e a concorrência de mercado.
A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos publica, todo mês, no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a lista com os preços de medicamentos já com os valores do ICMS – o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços, que é definido por cada estado. As empresas que descumprirem os preços máximos permitidos ou aplicarem um reajuste maior do que o estabelecido podem pagar multa que varia de R$ 649,00 a R$ 9,7 milhões.

- Jornal Folha de Goiás

Exportações de milho por Paranaguá aumentam enquanto demanda por soja se enfraquece

GOIÁS

FOTO: REPRODUÇÃO

As exportações brasileiras de milho por Paranaguá (PR) devem subir acentuadamente em abril e maio, quando os embarques de soja costumam prevalecer no segundo maior porto do país, disse um exportador à Reuters nesta segunda-feira. 

Os exportadores de milho fecharam acordos para embarcar pelo menos 800 mil toneladas durante esses dois meses, em comparação com nada em 2018, de acordo com o exportador e dados compilados pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). “Tais volumes de exportação de milho nesta época do ano são atípicos”, disse Frederico Humberg, fundador da trading de commodities AgriBrasil.


 Os fatores que impulsionam os embarques incluem a concorrência das exportações de soja dos Estados Unidos, que prejudicaram a demanda pela oleaginosas brasileira e abriram caminho para as exportações de milho, disse Humberg.


De acordo com a Anec, o Brasil exportou 3,4 milhões de toneladas de soja de Paranaguá em abril-maio ​​de 2018, em comparação com nenhuma remessa de milho no período. 

Humberg disse que outro fator que impulsiona as exportações de milho é a necessidade de liberar espaço de armazenamento para acomodar a segunda safra de milho, a ser colhida em meados do ano. 

Depois de falar com os operadores portuários de Paranaguá na semana passada, Humberg disse estimar que as exportações de milho devem chegar a até 1 milhão de toneladas em abril-maio, já que novos compromissos de embarque estão prontos para serem feitos. 
Se confirmados, os volumes de exportação de milho de Paranaguá em dois meses corresponderiam ao total do ano passado daquele porto, segundo dados da Anec. 

A empresa de Humberg enviará 120 mil toneladas em dois navios em abril e maio. 


Jornal Opinião Goiás





Acusado de vários estupros é preso em Rio Verde

GOIÁS

Homem de 34 anos foi reconhecido por suas vítimas



A Polícia Militar de Goiás prendeu um homem que abordava as vítimas para tentar ou praticar estupros na região norte de Rio Verde. O agressor sexual se aproximava das vítimas de bicicleta na cor amarela, e obrigava as vítimas a acompanhá-lo até locais ermos para estuprá-las. 
Durante levantamento feito pelas equipes policiais, foi possível identificar um padrão de abordagem criminosa que visava vítimas do sexo feminino. O agressor utilizava o mesmo veículo de transporte e após o monitoramento incansável de todos os militares em dar uma resposta à sociedade, conseguiu localizar e prender o suspeito de 34 anos, no Conjunto Valdeci Pires. O suspeito abordado já tinha passagem pelo crime de estupro.
Ele foi reconhecido pelas vítimas, juntamente com as vestimentas e a bicicleta usada no crime, na qual, ele tentou mudar de cor para despistar a polícia, pintando na cor preta. Foi detido e encaminhado para as providências.
PM GO

PM de MT é preso suspeito de vender arma em Goiás

GOIÁS

Um Policial Militar do Estado de Mato Grosso, identificado como P.H.G.L., foi preso neste domingo (31), suspeito de comercializar armas na cidade de Iporá, no estado de Goiás. As informações repassadas ao site FOLHAMAX são de que o soldado da PM e um comparsa foram presos pelo Grupo de Patrulhamento Tático (GPT) da cidade.

Segundo boletim de ocorrência, o soldado estaria negociando um revólver calibre 38 e faria sua entrega em frente ao cemitério.

A equipe realizou o patrulhamento quando avistou um veículo Corsa branco, parado na frente do cemitério e na abordagem encontrou duas armas, dentro do carro.Diante da situação, o PM que é lotado em Chapada dos Guimarães foi detido junto com o comparsa.

A assessoria de imprensa informou que irá se pronunciar sobre o caso.


fonte: nx1

Dois homens são presos em Ituiutaba; PM recuperou veículo roubado em Goiás e apreendeu produtos de estelionato

GOIÁS

A Polícia Militar em Ituiutaba na noite do último domingo, 31 de março, às 22h18, na Rua Ary Arantes Cintra, Residencial Estados Unidos, realizou a prisão de um homem pelos crimes de estelionato e receptação de veículo roubado.Policiais militares do 54º BPM em Ituiutaba realizaram diligências na tentativa de localizar um receptador que teria adquirido uma camionete Fiat/Toro roubada no estado de Goiás.Com base nas informações obtidas, equipes chegaram ao local do fato, no Bairro Residencial Estados Unidos, local onde estava o veículo estacionado na garagem, tendo o autor sido preso em flagrante. Após a prisão do primeiro autor, verificou-se que este estava negociando a compra de materiais ilícitos de um segundo autor, sendo este segundo autor localizado em um veículo estacionado a alguns quarteirões da residência do 1º autor, sendo encontrado com ele diversos recibos de máquinas de cartão de crédito falsificados. Com base no flagrante, equipes PM realizaram buscas na residência do 2º autor tendo localizado diversos materiais ilícitos. Os autores, de 21 e 34 anos, foram presos e o veículo recuperado.Foram apreendidos diversos cartões de crédito/débito; diversos cheques em branco/sem cliente; diversos cheques preenchidos; três documentos falsos (RG, título e CPF); 08 espelhos de RG;– Três telefones celulares; uma máquina de cartão; R$ 255,00; diversos recibos de pagamento; 83 peças de vestuário e 01 veículo Fiat/Toro, placa PQT-4158, produto de crime recuperado.


FONTE: PONTAL EM FOCO

Caiado divulga medidas para contingenciar superlotação do Materno Infantil em Goiás

GOVERNO DE GOIÁS
Unidade referência em pediatria de Goiás, HMI sofre com superlotação, pacientes 'internados' em cadeiras e até a morte de um garoto de 5 anos. Governador também negocia assumir a gestão do Cais de Campinas.Resultado de imagem para Caiado divulga medidas para contingenciar superlotação do Materno Infantil em Goiás
FOTO: REPRODUÇAO

O governado de Goiás Ronaldo Caiado (DEM) disse nesta segunda-feira (1º) que determinou a ocupação de uma ala do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) para tentar diminuir a demanda no Hospital Materno Infantil (HMI), referência em pediatria no estado. A unidade de saúde sofre com superlotação, motivando mães a ficarem com filhos "internados" em cadeiras no corredor. Um garoto de cinco anos, que estava nessa situação, acabou morrendo.
Caiado não deu detalhes sobre quando deve ser feita essa ocupação ou qual a quantidade de leitos que serão disponibilizados. Mas afirmou que está "invadido" um contrato do Hugol com uma Organização Social (OS) para ampliar o atendimento.
"A falta de espaço é uma realidade, mas nem por isso o corpo médico deixou de atender as crianças. Não faltou a elas o medicamento. As condições não são adequadas. Mesmo o Hugol tendo um contrato com a OS, eu determinei e já está em fase de andamento a ocupação nossa de uma ala para atendimento de crianças graves, UTI e centro cirúrgico", afirmou.
Caiado diz que vai ocupar ala do Hugol para atender crianças e tentar diminuir demanda no HMI em Goiás — Foto: Sílvio Túlio/G1Caiado diz que vai ocupar ala do Hugol para atender crianças e tentar diminuir demanda no HMI em Goiás — Foto: Sílvio Túlio/G1Caiado diz que vai ocupar ala do Hugol para atender crianças e tentar diminuir demanda no HMI em Goiás — Foto: Sílvio Túlio/G1
O governador também disse que a lotação do HMI se deve ao fato da unidade atender pacientes não só de Goiás, mas também de outros estados, como Mato Grosso e Tocantins.
Diante dessa situação, ele revelou que a o secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino, negocia com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) assumir a gestão do Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) do Setor Campinas, única unidade pública da prefeitura que realiza atendimento pediátrico em Goiânia.
"Existe a proposta do secretário de Saúde que está em contato e discutindo com a própria secretária municipal para que possa ter uma ação maior junto ao Cais, para que haja uma triagem e que o HMI receba os casos mais graves", destaca.
Diogo Soares Carlo Carmo, de 5 anos, morreu no Hospital Materno Infantil, em Goiânia  — Foto: Reprodução/TV AnhangueraDiogo Soares Carlo Carmo, de 5 anos, morreu no Hospital Materno Infantil, em Goiânia  — Foto: Reprodução/TV AnhangueraDiogo Soares Carlo Carmo, de 5 anos, morreu no Hospital Materno Infantil, em Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Caso Diogo

O garoto Diogo Soares Carlo Carmo, de 5 anos, morreu na última quinta-feira (28), após passar 11 horas em uma cadeira do HMI aguardando vaga para um leito. O menino tinha Síndrome de Down.
A mãe dele, Ana Carolina da Silva, de 23 anos, afirma que chegou a questionar a pediatra sobre o atendimento.
É como se tivesse arrancado um pedaço de mim, porque tudo que eu podia fazer pelo meu filho eu fazia. Era pouco, mas eu cuidava do meu filho bem”, disse emocionada.
A diretora do HMI, Rita de Cássia Legal, reconhece a falta de vagas para internação na ocasião, mas afirma que não houve falha.
“Foi garantido a ela [criança] todo o atendimento. Foram prescritas medicações diante da suspeita de diagnóstico, que inicialmente seria um quadro respiratório, solicitados todos os exames. Mas, infelizmente, essa criança, o quadro dela se agravou com o tempo, foi uma coisa rápida.”

FONTE: G1 GOIÁS

Rumo pode beneficiar agronegócio de Goiás ao assumir trechos da Ferrovia Norte-Sul

GOIÁS
Usuários da malha ferroviária querem negociar quem vai poder utilizar os trilhos e a capacidade de operação para terceiros com o Governo Federal ainda nesta semana
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Empresas interessadas em utilizar os trilhos da malha ferroviária Norte-Sul se programam para conversar com o Governo Federal e a vencedora da licitação de dois trechos ainda nesta semana. Com a vitória da Rumo Logística, de São Paulo, no leilão de quinta-feira, 28, 1.537 quilômetros de ferrovia deverão ser operadas por usuários de transporte de carga no Brasil inteiro.
O trecho arrematado pela empresa paulista reaquece o coração do País e Goiás pode ser beneficiado no escoamento de cargas agroindustriais. Dois trechos ligam Porto Nacional (TO) a Anápolis (GO) e Ouro Verde (GO) a Estrela d´Oeste (SP), que transportam milhares de toneladas de produtos.
Para o presidente do Conselho Temático de Infraestrutura (Coinfra) da Federação das Indústrias de Goiás (FIEG), Célio Eustáquio de Moura, a concessão da rodovia estimula os empresários goianos a se industrializarem ao ponto de utilizar a ferrovia Norte-Sul com produtos mais competitivos no mercado nacional e internacional.
A principal conquista para o setor industrial de Goiás com o término da ferrovia é chegar ao Porto de Itaqui, no litoral maranhense, uma porta de saída de diversas commodities brasileiras via transporte aquático.
Vários setores terão um meio de transporte seguro e mais barato para desafogar produtos industrializados, como farelo de soja, óleo de soja, grãos em geral, mineração e as produções agrícolas, outro ponto forte no Estado.
Cerca de cinco mil caminhões saem diariamente de Rio Verde (GO) com destino ao Porto de Itaqui (MA) com milhares de toneladas de produtos agrícolas. “Temos mesmo de ter uma ferrovia para dar vazão a isso”, diz o deputado federal Elias Vaz (PSB), que participa dos debates sobre o futuro desempenho da ferrovia desde o início do processo licitatório.
No entanto, o parlamentar reage quanto ao modelo vertical estabelecido para a operação da ferrovia.  “Esse modelo chamado de verticalização, quem compra, leva tudo: compra vagão, trem, opera tudo. Esse modelo está sendo questionado, pois a ferrovia fica sob monopólio. Uma coisa é a gestão, outra é fazer uma concessão em que quem ganhou vai operar sozinha”, critica o congressista.
Direito de passagem
O deputado estudou o processo licitatório e afirma que “o direito de passagem não está bem definido. Uma empresa russa desistiu de participar porque ela não tem segurança de que vai chegar aos portos. Isso é muito grave. Podemos ter um grande problema”.
O modelo horizontal utilizado nas concessões alemãs poderia ter sido adotado pelo Governo Federal neste leilão, segundo Vaz.
O governo alemão utiliza um formato parecido com a concessão de uma rodovia, onde se cobra um valor de pedágio e quem quiser passar pela rodovia, passa. “O resultado é que 483 empresas utilizam o sistema ferroviário alemão”, informa o parlamentar goiano.
O resultado desse modelo vertical usado no Brasil, nos últimos anos, foi uma total inviabilização da utilização desse sistema, segundo o deputado. “Nos Estados Unidos, por exemplo, a utilização do sistema ferroviário é 40% mais barato que o rodoviário. No Brasil, a diferença é de 3%, mais ou menos. Então fica inviável”.
Quanto ao formato em que a concessão foi realizada, o diretor da Fieg, Célio Eustáquio, diz que “está otimista”. “Nós precisamos que esses trechos sejam operacionalizados com fluidez e economicidade ao transporte. A gente até gostaria que tivessem mais players nessa competição, mas a ANTT e o Ministério dos Transportes estão criando um órgão para fiscalizar o direito de passagem na malha ferroviária, o que já deixa o setor industrial um pouco mais calmo”, ameniza Eustáquio.
O presidente da Associação Nacional de Usuários de Transportes de Cargas (Anut), Luiz Henrique Baldez, engrossa o discurso de Elias Vaz sobre o formato da concessão.
Segundo Baldez, a administração da Rumo deverá ser menos pior do que a segunda participante no leilão, a mineradora Vale, por ter uma carteira de transporte de produtos mais diversificada, e que também agradou ao mercado interessado na ferrovia.
O executivo quer discutir com os agentes envolvidos no processo de licitação outras brechas deixadas pelo edital, como quem vai ter direito a usar a ferrovia, quais condições terão os operadores independentes e a capacidade de disponibilidade que os terceiros poderão operar dentro dos trilhos.
“Nossa luta é para a nova operadora ser obrigada a deixar passar trens de outras empresas, apenas isso. Criar uma competição no mercado, como um caminhão qualquer que pode transportar seu produto”, pede o presidente da Anut.
Baldez diz que o Governo Federal assinou um acordo com o Ministério Público se comprometendo a resolver esses questionamentos a fim de evitar um monopólio nas ferrovias e que se continuem cobrando valores altos dos usuários.
“Atualmente se cobra de 5% a 10% a menos do custo do transporte rodoviário para usar os trilhos, enquanto o usual é 40% a menos. Mas com a concessão para a Rumo avaliamos que o cenário seja um pouco melhor sob esse aspecto de diversidade de carga”, analisa Baldez.
Rumo e Vale precisam se conectar para não inutilizar trechos em uso
Algumas operações de outras ferrovias da malha da Vale podem se tornar inúteis sem a criação de ramais e interligações com a nova parte concedida à Rumo. Luiz Henrique Baldez exemplifica com o trecho que liga Campinorte, em Goiás, a Água Boa, em Minas Gerais. “Se esse trecho não passar pela Norte Sul, vai ficar inócuo operacionalmente”.
O trecho da Ferrovia de Integração Oeste Leste, que vem do Porto de Ilhéus, litoral baiano, e vai até Figueirópolis, no Tocantins, também será inutilizado caso não passe pelo trecho da Vale na Norte Sul, segundo Baldez.
Se a Vale utilizar a malha ferroviária que já tem concessão para transportar apenas seus produtos, como minério de ferro – onde domina a produção nacional e é a segunda maior exportadora do mundo – os demais trechos concedidos à Rumo e os que já estão na mão da própria Vale ficarão inutilizados. O que também não faria sentido para outros investidores construírem uma nova ferrovia em paralelo a Norte-Sul, como explica Baldez.
“Quando essa ferrovia foi idealizada era para sair de Barcarena até o Rio Grande do Sul. A Vale tem um trecho de Paraupebas, no Pará, até São Luiz no Maranhão. São 980 quilômetros que levam o minério de ferro para exportação até a Ponta da Madeira, no Maranhão. E o trecho de Açailândia até Palmas é operada pela VLI, que é da Vale”, explica Luiz Baldez.
Com este raciocínio, o executivo esclarece porque os trechos concedidos à Rumo precisam ser conectados aos que já estão sob concessão da Vale, para ter fluidez de transporte no país.
Minério de ferro
A Vale utiliza as ferrovias brasileiras para transportar minério de ferro, que corresponde a 80% de todas as cargas transportadas nas ferrovias do país. O agronegócio tem 15% de espaço e 5% são produtos gerais.
Os empresários representados pela Anut, como os gigantes Votorantim, Usiminas, Gerdau e ArcelorMittal sugerem ainda que comprariam os próprios trens e vagões para circular nos trilhos da Rumo e da Vale.
Atualmente, os associados da Anut operam suas cargas pelo trecho de Vitória (ES) até Minas Gerais, em sua grande maioria – outra malha ferroviária na lista da Vale.
“Procuramos uma alternativa e não achamos. Todo o setor siderúrgico precisa de minério e carvão movimentados nos portos da Vale, que consequentemente deixa a siderurgia nacional dependente dos trechos concedidos a eles”, afirma Baldez.
Jornal Opção

Carro roubado em Goiás é recuperado em rodovia de MS abandonado e cheio de entorpecentes

GOIÁS
Apreensão foi na manhã desta segunda-feira (1º) na BR-060, em Campo Grande.

Tabletes de drogas que estavam no carro — Foto: Osvaldo Nóbrega/TV Morena
A Polícia Militar (PM) de Mato Grosso do Sul apreendeu na manhã desta segunda-feira (1º), na BR-060, drogas que eram transportadas em um carro roubado em Goiânia. O motorista do veículo fugiu.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) fazia um bloqueio na rodovia e mandou o motorista do veículo parar. Ele não obedeceu, seguiu em alta velocidade, houve perseguição e a PM de Campo Grande foi acionada.
Policiais militares encontraram o veículo abandonado 40 quilômetros depois da primeira tentativa de abordagem. Foram feitas buscas pelo motorista na região, porém, até a publicação desta reportagem, ele não tinha sido localizado.
A PM estima que os entorpecentes que eram transportados no veículo somem 300 quilos.

FONTE: G1 GOIÁS


    Sintego convoca assembleia geral com indicativo de greve em Goiás

    GOIÁS
    Segundo a assessoria, mesmo com crédito especial aprovado pela Alego para a educação, e com o Fundeb, o governo não honrou com o que foi firmado junto ao Sintego.
    Foto: Instagram

    Membros do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás, o Sintego, e demais trabalhadores da área se reunem em assembleia geral na tarde desta segunda-feira (1/4) para cobrar do governador Ronaldo Caiado o cumprimento de acordos referentes a salários feitos com o sindicato que não teriam sido cumpridos. O ato tem, ainda, indicativo de greve.
    A assembleia geral foi convocada pelo Sintego e teve início às 15h, em frente ao Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia. Conforme o sindicato, o ato reune trabalhadores em Educação de todo Estado de Goiás, a fim de pressionar o governo e cobrar dos órgãos competentes fiscalização e o cumprimento dos pagamentos dos salários de dezembro de 2018 e pagamentos da folha dentro do mês trabalhado.
    Segundo a assessoria do sindicato, mesmo com crédito especial aprovado pela Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) para a educação, e com o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), o governo não honrou com o que foi firmado junto ao Sintego, “agravando a situação desesperadora destes trabalhadores e trabalhadoras”.
    Ainda de acordo com o Sintego, hoje, mais de 70% da categoria da educação já deveria ter recebido o salário referente a dezembro de 2018, que não foi cumprido pela justificativa de pagar os demais valores dentro do mês trabalhado.

    Presidente do Sintego disse que governador Caiado anunciou q não cumpriu

    Em entrevista ao Dia Online, a presidente do Sintego, Bia de Lima, declarou que a pauta da assembleia geral convocado hoje, que tem indicativo de greve, é o descumprimento do acordo feito entre a categoria e o governador Ronaldo Caiado, que era o de pagar os servidores dentro do mês trabalhado e o do salário de dezembro.
    De acordo com a presidente, Caiado havia se comprometido a passar a pagar os servidores dentro do mês trabalhado, o que não aconteceu. O governador informou na semana passada que o plano de realizar o pagamento do salário de março para os servidores do Estado de Goiás dentro do mês trabalhado não poderá ser cumprido.
    De acordo com Caiado, o governo vai pagar “toda a folha de março até o prazo estabelecido na lei: 10/4”. Entretanto, o descumprimento do acordo inicial parece não ter agradado os educadores de Goiás. “Ele [Caiado] disse que ia pagar o salário dentro do mês trabalhado, e isso não foi cumprido. Ele anuncia e não cumpre, está ficando feio”, declarou a presidente do Sintego.
    A reportagem do Dia Online segue tentando contato com a Secretaria da Economia de Goiás, pasta responsável pelos pagamentos dos servidores.

    FONTE: DIA ONLINE