quarta-feira, 26 de julho de 2017

POLITICA



'Tem que ter coragem para processar poderosos',diz procuradora da República

Thaméa Danelon faz parte da recém-criada força-tarefa da Operação Lava-Jato, em São Paulo. Doze inquéritos já foram instaurados com base na delação da Odebrecht


Rovena Rosa/Agência Brasil

Na avaliação da procuradora da República Thaméa Danelon, para processar poderosos são necessários conhecimento jurídico, técnico e uma boa dose de destemor. A procuradora faz parte da recém-criada força-tarefa da Operação Lava Jato, em São Paulo. Doze inquéritos já foram instaurados com base na delação da Odebrecht.

"Tem que ter coragem. Os poderosos nos processam na Corregedoria, entram com ação contra a gente. Tem que fazer nosso trabalho, mas com uma boa dose de coragem", considera Thaméa.

Ela faz uma previsão sobre o alcance da grande investigação. "Não dá para colocar um limite. Ela vai chegar onde tiver que chegar."

O Supremo Tribunal Federal enviou à Procuradoria da República em São Paulo 14 petições desmembradas da delação da Odebrecht. Duas se referem ao ex-presidente Lula. Na lista estão ainda supostos "pagamentos de vantagem indevida não contabilizada" em campanhas eleitorais de José Anibal (2010), Alexandre Padilha (2014), Edson Aparecido (2010) - ex-chefe da Casa Civil do Governo Alckmin - e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (2012). Todos negam enfaticamente terem recebido valores de origem ilícita em suas campanhas ou gestões.

A criação da força-tarefa vai permitir uma melhor organização das investigações ligadas à Lava Jato. Em vez de serem livremente distribuídas dentro do Ministério Público Federal, as apurações têm destino certo: o grupo formado pelos procuradores Thiago Lacerda Nobre, José Roberto Pimenta Oliveira, Anamara Osório Silva e Thaméa.

"Já sabemos que o que vier da Lava Jato, vai acabar vindo, vai vir para um dos quatro", afirma Thaméa. "Trabalhando em equipe, se eu saio de férias, os colegas já estão familiarizados. Fica mais fácil de organizar o trabalho."

Segundo a procuradora, a força-tarefa vai facilitar também o contato com autoridades estrangeiras e pedidos de cooperação internacional.

"Eles já sabem quem procurar. Vai facilitar a condução das investigações", diz.

Veja a íntegra da entrevista:

Estado: A criação da força-tarefa em São Paulo indica que a Lava Jato não está no fim?

Thaméa Danelon: Exatamente. Não está no fim, porque a cada semana novos fatos surgem, novas pessoas são apontadas como criminosas, então o serviço não pode parar, tem que apurar. Alcance quem alcançar, chegue em quem chegar tem que continuar. Essa é a maior operação de combate à corrupção da humanidade, de todos os tempos. Três anos não é muito, é até pouco.

Estado: Por que levou mais de três anos e meio para a formação de uma equipe da Lava Jato em São Paulo?

Thaméa Danelon: Porque não tinha havido desmembramento para cá. Tinha só havido um desmembramento, no que se refere à Operação Custo Brasil, no primeiro fatiamento do Supremo. Esse fatiamento gerou a operação que investigou o ex-ministro Paulo Bernardo. Só tinha chegado esse caso para cá. Curitiba está trabalhando super bem e o Rio de Janeiro também. Como essas petições chegaram somente nesse ano, a gente estava avaliando quantos casos viriam para analisar se seria interessante criar uma força-tarefa. Conversamos com os colegas de Curitiba, do Rio, não foi uma decisão só nossa e concluímos que seria mais adequado.

Estado: O grupo vai ter 4 procuradores e receber 14 petições encaminhadas pelo Supremo. O quadro é suficiente?

Thaméa Danelon: Suficiente nunca é, mas a Procuradoria aqui não pode parar. Tem outras atuações, como no meio ambiente, no consumidor, na saúde, na educação. Não dá para ficar desguarnecida uma área. A criação originária dessa força-tarefa foi os três membros do Núcleo de Combate à Corrupção, dr. José Roberto Pimenta Oliveira, dra. Anamara Osório Silva e eu, e pedimos para o dr. Thiago Lacerda, que é o chefe da Procuradoria, que tem muita experiência, para integrar. Para o início está bom.

Estado: O fato de os procuradores da força-tarefa não terem exclusividade com a Lava Jato prejudica as apurações?

Thaméa Danelon: Como está muito no começo, nós optamos por continuar, porque cada um já tem outras operações e investigações. Como está nesta fase inicial, nós pensamos em manter como está. Havendo necessidade de algum colega ficar com exclusividade, isso pode ser pedido.

Estado: Onde a Lava Jato pode chegar em São Paulo?

Thaméa Danelon: Não dá para colocar um limite. Ela vai chegar onde tiver que chegar.

Estado: Entre os citados nas petições que chegaram do Supremo há muitos políticos, entre eles o ex-presidente Lula. Isso dificulta as investigações?

Thaméa Danelon: Somente veio para nós pessoas que não têm foto privilegiado. Dificultar, não, é o nosso trabalho. Temos que investigar. Se vai ter manifestação a favor, militância, não diz respeito a nossa atuação. O que a gente tem de fazer é investigar o fato. Não é investigar a pessoa, é investigar o fato. Qual é o fato? Valores pagos à empresa tal ou ao político tal. Vamos investigar o fato. Foi pago mesmo para esse político? Sim, então, vamos processar o político ou ex-político. Manifestações externas, a gente tem de respeitar, desde que sejam pacíficas, que sejam de acordo com a Constituição. Mas isso não vai atrapalhar nosso trabalho.

Estado: Caixa 2 é propina?

Thaméa Danelon: Nem sempre. Às vezes é um simples caixa 2, um valor não contabilizado. Mas na grande maioria dos casos, que foi até constatado na Lava Jato, em Curitiba, era propina. Não era doação de campanha, não. Eram adiantamentos de propina. Os executivos, empresários doavam, pagavam a propina para no futuro ter a contrapartida. Há casos em que há apenas a doação não contabilizada. Mas grande parte é propina, sim.

Estado: Qual a expectativa para a chegada da nova procuradora-geral da República Raquel Dodge?

Thaméa Danelon: A dra. Raquel Dodge sempre foi muito combativa, muito séria, muito corajosa. Acho que essa é uma das características mais importantes, porque não é fácil investigar poderoso, não basta ter conhecimento jurídico e técnico. Tem que ter coragem. Os poderosos nos processam na Corregedoria, entram com ação contra a gente. Tem que fazer nosso trabalho, mas com uma boa dose de coragem. Acho que ela tem a coragem necessária. Acredito que ela vai continuar fazendo um bom trabalho nos moldes do dr. Rodrigo Janot, que foi um procurador-geral da República extremamente corajoso, combativo. Acredito que vai continuar como tem que continuar. Eu tenho confiança que ela vai fazer um bom trabalho, sim.

AGENCIA ESTADO



DF


No dia dedicado a elas, 

vovós do DF contam como 

estão mais ativas e 
 
conectadas

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Rúbia Santos, 63 anos, é atleta do DF e já tem novas competições em vista. (Foto: Arquivo pessoal)         
Mais conectadas, produtivas e dispostas a encarar novos desafios, a atual de geração de avós do Distrito Federal está provando que ter netos não tem nada a ver com ser velha.
Nesta quarta-feira (26), quando se comemora o Dia dos Avós, três mulheres de 84, 63 e 54 anos contaram ao G1 como deixaram para trás o estereótipo da velhice – expresso em adjetivos como "desatualizada" ou "sem planos".
Conheça, abaixo, um pouquinho da história de cada uma delas:

Vovó de ferro

Rúbia Santos, 63 anos, é um exemplo. A policial federal aposentada concilia os cuidados com os netos, de 6 e 18 anos, com a rotina de treinos. Rúbia é triatleta e treina sete dias por semana, sem folga ou desculpa.
A "avó radical" nada, corre, pedala, e no próximo mês vai participar de uma das maiores competições de triatlo de longa distância do mundo: o Circuito Mundial Ironman, nos Estados Unidos.
Mais conectadas, produtivas e dispostas a encarar novos desafios, a atual de geração de avós do Distrito Federal está provando que ter netos não tem nada a ver com ser velha.
Nesta quarta-feira (26), quando se comemora o Dia dos Avós, três mulheres de 84, 63 e 54 anos contaram ao G1 como deixaram para trás o estereótipo da velhice – expresso em adjetivos como "desatualizada" ou "sem planos".
Conheça, abaixo, um pouquinho da história de cada uma delas:

Vovó de ferro

Rúbia Santos, 63 anos, é um exemplo. A policial federal aposentada concilia os cuidados com os netos, de 6 e 18 anos, com a rotina de treinos. Rúbia é triatleta e treina sete dias por semana, sem folga ou desculpa.
A "avó radical" nada, corre, pedala, e no próximo mês vai participar de uma das maiores competições de triatlo de longa distância do mundo: o Circuito Mundial Ironman, nos Estados Unidos. 

Rúbia Santos, 63 anos, pedalando durante competição no DF. (Foto: Arquivo pessoal)
Ao G1, Rúbia disse que a rotina é intensa. A motivação vem do fato de ser a única brasileira classificada para etapa mundial na categoria de 59 a 64 anos.
“Serão 1,9 mil metros nadando, 90km pedalando e 21km correndo. Pretendo concluir a prova em até 6 horas e 20 minutos.”

Rúbia diz ser o "orgulho dos netos" e, com a prática de esporte, pretende inspirar outros avós a terem a mesma disposição.
“Eles vibram muito comigo. Dizem que sou exemplo para as pessoas da minha idade. Gostaria que todas as vovós também fizessem um pouco de atividade física para termos uma qualidade de vida e humor melhor.”

Xô, rotina

Uma outra avó nada convencional do DF é a dona de casa Lucimar Lima, de 54 anos. Moradora do Guará e avó de duas meninas, de 6 e 7 anos, ela conta que já trabalhou como digitadora no serviço público e, após a morte do marido, decidiu deixar de lado a rotina dividida entre o bordado e os trabalhos na igreja.
Lucimar Lima, moradora do Guará (DF), é adepta dos esportes radicais. (Foto: Aquivo pessoal)
Lucimar Lima, moradora do Guará (DF), é adepta dos esportes radicais. (Foto: Aquivo pessoal)       

        
  g1
“Chegou uma hora em que pensei que teriam mais coisas que eu mesma poderia fazer por mim. Tive a iniciativa de ir em busca e hoje isso é prazeroso.”
Orgulhosa de si mesma, Lucimar coleciona experiências vividas após se tornar avó. A lista inclui a trilha de 100 km que percorreu no Espírito Santo, as saídas com os amigos para pescar e o presente de Dia das Mães que recebeu do filho: o convite para um salto de paraquedas.

POLITICA




Auditor da Receita e empresário são presos na Operação Zelotes, em SP

Os dois se tornaram réus na segunda-feira (24/7) quando a Justiça Federal de Brasília aceitou denúncia do Ministério Público Federal


Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A reportagem não localizou representantes da Pagnozzi & Associados Consultoria Empresarial, além de Walcris Rosito, Eduardo Cerqueira Leite e Valmir Sandri.



O Itaú Unibanco, em nota, "esclarece que não é parte do processo e não teve acesso à decisão mencionada. O Itaú reafirma que, em 2006, adquiriu as operações do BankBoston no Brasil, sendo que o contrato de aquisição não abrangeu a transferência dos processos tributários do BankBoston, que continuaram sob inteira responsabilidade do vendedor, o Bank of America. O Itaú não tem e não teve qualquer ingerência na condução de tais processos nem tampouco qualquer benefício das respectivas decisões. O Itaú esclarece, ainda, que nenhum dos denunciados foi funcionário ou diretor desta instituição."



O advogado de José Ricardo da Silva, Marlus Arns, disse que a defesa só vai de pronunciar depois de intimada da decisão.



O advogado de Paulo Cortez, Ivan Morais, disse que não há elementos para justificar uma denúncia criminal contra seu cliente. Ele afirmou que acredita na inocência do ex-conselheiro do Carf e que os fatos serão esclarecidos durante a "instrução probatória".

AGÊNCIA ESTADO

POLITICA




Espero que decisão em 2ª instância de Lula não seja política, diz Gleisi

Lula foi condenado na semana passada a 9 anos e 6 meses de prisão na ação sobre o caso do tríplex do Guarujá (SP)


Miguel Schincariol/AFP


"Tenho uma esperança muito grande que vem do julgamento do (ex-tesoureito do PT João) Vaccari, que foi inocentado", afirmou a senadora


A senadora e presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), afirmou nesta sexta feira (21/7), esperar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não sofra um julgamento político na segunda instância, como, na sua opinião, aconteceu com a decisão do juiz Sérgio Moro.

Lula foi condenado na semana passada a 9 anos e 6 meses de prisão na ação sobre o caso do tríplex do Guarujá (SP). "Tenho uma esperança muito grande que vem do julgamento do (ex-tesoureito do PT João) Vaccari, que foi inocentado", afirmou a senadora. "O processo do Lula é muito parecido, não tem prova nenhuma, só tem delação. Agora, é claro, é uma figura política de grande peso", avaliou.

As afirmações de Gleisi foram feitas no velório de Marcelo Aurélio Garcia, um dos fundadores do partido e ex-assessor para assuntos internacionais dos governos Lula e Dilma Roussef, na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Segundo a petista, a morte de Março Aurélio, nesta quinta-feira, 20, pegou todos de surpresa. Ele continuava participando ativamente das discussões do partido e se preparava para ajudar na formulação do programa de governo do ex-presidente.

STF



TRF-4 mantém bloqueio de bens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva


Lula foi condenado em primeira instância na Lava Jato no caso do triplex do Guarujá a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro

Miguel Schincariol/AFP



No pedido ao tribunal, o advogado Cristiano Zanin alegou que o crime pelo qual Lula foi condenado envolveu apenas o apartamento triplex, já confiscado na sentença, "sendo inadequado o sequestro de valores e bens de origem lícita"

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) manteve, nesta terça-feira (25/7), o bloqueio de bens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinado pelo juiz federal Sérgio Moro. A decisão, em liminar, foi do desembargador federal João Pedro Gebran Neto, que indeferiu mandado de segurança da defesa do petista.

Lula foi condenado em primeira instância na Lava Jato no caso do triplex do Guarujá a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Além disso, Moro determinou o bloqueio de bens e contas do ex-presidente, incluindo R$ 9 milhões em dois planos de previdência do ex-presidente.

No pedido ao tribunal, o advogado Cristiano Zanin alegou que o crime pelo qual Lula foi condenado envolveu apenas o apartamento triplex, já confiscado na sentença, "sendo inadequado o sequestro de valores e bens de origem lícita". O advogado ressaltou ainda que os bens bloqueados foram adquiridos antes dos fatos apontados na ação criminal.

Sem urgência. Para o desembargador Gebran, relator da Lava Jato no TRF-4, "o pedido de provimento judicial precário esbarra na ausência de urgência". O desembargador frisou que Lula segue recebendo os proventos de ex-presidente, não havendo risco à sua subsistência.

ESPORTE




Matheus Leist estreia em Mid-Ohio buscando quarta vitória em 2017

Matheus Leist - Indy Lights

Atual campeão da F-3 Inglesa, piloto gaúcho é o segundo colocado no campeonato e busca diminuir a vantagem de Kyle Kaiser na rodada dupla deste final de semana no circuito de Mid-Ohio
A temporada 2017 da Indy Lights chega em sua fase final com dois postulantes ao título de perfis diferentes: enquanto o líder Kyle Kaiser está em seu terceiro ano na categoria, o jovem gaúcho Matheus Leist, de 18 anos, faz sua estreia na divisão de acesso da Fórmula Indy depois de conquistar o título da F-3 Inglesa – igualando-se a nomes como Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna nas categorias de base.
Em 2017, Kaiser e Leist possuem o recorde de vitórias na temporada da Indy Lights (três cada), mas o norte-americano está em primeiro lugar no campeonato, com 52 pontos de vantagem para o brasileiro. Assim, a rodada dupla deste final de semana em Mid-Ohio será um capítulo importante na disputa pelo título, que garante ao vencedor o prêmio de US$ 1 milhão para a temporada da Indy em 2018.
“Este tem sido um ano incrível de estreia, com três vitórias em três pistas diferentes, como Indianápolis, Road America e Iowa. Agora, em Mid-Ohio, temos chance de brigar novamente pelas primeiras posições. Não conheço o traçado, mas andei bastante no simulador e espero chegar competitivo como em outras pistas onde também não tinha experiência prévia e tive bons resultados. É um tipo de circuito parecido com os da Europa, onde fiz meus primeiros anos de carreira, incluindo a temporada do título da F-3 Inglesa”, diz Leist, que corre pela equipe Carlin.
Em seu primeiro ano na Indy Lights, o gaúcho de Novo Hamburgo já acumula três vitórias, sendo duas delas em circuitos ovais (Indianápolis e Iowa) e uma em circuito misto (Elkhart Lake). Com estes bons resultados, Leist é melhor estreante da temporada, tendo inclusive ganhado da equipe Andretti a chance de fazer seu primeiro teste no carro da Fórmula Indy, em Road America, onde foi o mais rápido entre os novatos que treinaram naquele dia.
“Com o campeonato da Indy Lights chegando agora na fase decisiva, faltando apenas quatro corridas em três circuitos diferentes, o objetivo principal é descontar pontos do (Kyle) Kaiser, que também vem em ótima temporada e tem bastante experiência na categoria”, diz Leist, que tem como coach o piloto Danilo Dirani.
Apesar de Mid-Ohio ser um circuito misto, ele tem características diferentes da pista de Elkhart Lake, onde os carros andam em vários trechos com alta velocidade. O circuito deste final de semana já é um pouco mais travado e possui aproximadamente 3,6 km com 13 curvas.
Os treinos na pista de Mid-Ohio serão iniciados nesta sexta-feira, a partir das 9h25 da manhã. No mesmo dia, às 14h30, acontece o classificatório que irá definir o grid da primeira prova. A segunda tomada de tempos será no sábado às 10h10. Na parte da tarde, às 4h35 será dada a largada para a corrida 1. A segunda prova vai ocorrer no domingo às 14h20.
Campeonato após 12 de 16 corridas (top-10):
  1. Kyle Kaiser, 280 pontos
  2. Matheus Leist, 228
  3. Colton Herta, 213
  4. Zachary Claman de Melo, 207
  5. Aaron Terlitz, 203
  6. Santiago Urrutia, 197
  7. Nico Jamin, 189
  8. Neil Alberico, 179
  9. Dalton Kellett, 154
  10. Ryan Norman, 150
  11. F1MANIA




AGRONEGOCIO



Governança ambiental internacional: rumo para economia verde e desenvolvimento sustentável dos países


Colheita do feijão, em Bragança (PA). Programa municipal pretende aumentar a produção agrícola e a renda das famílias (Foto: Simone Machado/Agência Pará)

No relatório Rumo a uma Economia Verde, o Pnuma ressalta a importância dos acordos ambientais internacionais para o sucesso de iniciativas na área de desenvolvimento sustentável. De acordo com o relatório, são eles os responsáveis pelo estabelecimento dos quadros jurídicos e institucionais necessários para enfrentar os desafios ambientais mundiais. E cita o caso do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio, considerado um dos mais bem-sucedidos acordos ambientais internacionais. Assinado por 46 países, inclusive o Brasil, o protocolo recomendava a eliminação de gases destruidores da camada de ozônio, entre eles o clorofluorcarboneto (CFC), utilizado em aerossóis e geladeiras.
Em relação à governança ambiental, o relatório destaca ainda o papel dos governos e do sistema de comércio internacional nos processos internacionais rumo à transição para uma economia verde. Um exemplo, de acordo com o documento, são as negociações em curso na Organização Mundial do Comércio para redução dos subsídios agrícolas em países desenvolvidos com o objetivo de estimular uma agricultura mais eficiente e sustentável nos países em desenvolvimento.
Para o embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, a governança será uma das principais questões da Rio+20. Só o aprimoramento da estrutura de governança internacional poderá, segundo ele, dar respostas à necessidade de integração entre os três pilares do desenvolvimento sustentável. “Trata-se de uma conferência com uma agenda moderna, do século 21, que abandona os isolacionismos do século 20 — ou se tinha desenvolvimento econômico ou se tinha proteção ambiental e se tentava, a qualquer custo, a inclusão social — e parte para visão que aponta a intersecção integrada e sinérgica entre os três aspectos”, explicou.
O professor Marcelo Varela, do Centro Universitário de Brasília (Uniceub), possui uma opinião otimista sobre a questão da governança. Segundo ele, existe uma tendência de harmonizar os tratamentos jurídicos dados à questão ambiental em âmbito internacional. “Nos últimos 20 anos, basicamente, mais de 70 países revisaram suas constituições, incluindo temas muito parecidos em questões ambientais”, afirmou.
Já o senador Cristovam Buarque considera que o grande desafio da governança ambiental internacional é conviver com as realidades nacionais, em que governos não pensam a longo prazo, mas em função das próximas eleições. “Acho que, mais do que um marco jurídico, precisamos de um marco ético que limite o direito de cada país. Mas as tentativas estão fracassando. Kyoto, por exemplo, não deu certo”, lamentou.


Para Cristovam Buarque, o grande desafio da governança 
internacional é conviver com interesses políticos locais 
(Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

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AGRONEGOCIO



Feijões Caupi, Vermelho e Rajado tem mercado garantido para exportação, inclusive com garantia de preços e negócios antecipados


Brasil só não exporta mais, porque produção está concentrada no carioca e muitos produtores ainda desconhecem esse tipo de mercado
Confira a entrevista com Leandro José Antônio - Diretor da Cebal Agriculture




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Leandro José Antônio, diretor da Cebal Agriculture, conta que trabalha há alguns anos com a exportação de grãos especiais, dos quais o feijão é o maior representante. Há um mercado ativo, uma vez que o mundo consome feijão dos mais variados tipos e das mais variadas formas.
Por questões culturais, o Brasil foca na produção de feijão carioca. Entretanto, o mundo demanda outros tipos de feijão, até mesmo alguns que são consumidos no país, como o vermelho, o rajado e o caupi.
O mercado existe, desde os feijões mais comuns até os feijões considerados "gourmet". Porém, o Brasil não consegue atender em quantidade esse mercado que existe lá fora, como aponta Antônio.
O trabalho da Cebal Agriculture vem sendo feito em cima de algumas parcerias, incentivando esse plantio e garantindo escoamento e preços futuros para o produtor.
Há dificuldades, já que, em anos de feijão carioca valorizado, os produtores não desejam plantar os feijões de exportação. Ele destaca, portanto, que os feijões para exportação possuem preços fixos e que remuneram o produtor, garantindo rentabilidade. Para o diretor, a ideia é que os produtores continuem plantando o feijão carioca, mas que diversifiquem.
O Brasil já é reconhecido no mundo por conta do feijão caupi, que é comercializado principalmente em países do Oriente Médio e da Ásia. Há um mercado ativo, com um histórico de quatro a cinco mil contâineres por ano, representando quase 1 milhão de toneladas. Se houvesse um excedente no mercado brasileiro, ele também poderia ser vendido.
Para o feijão vermelho, o mercado ainda não é muito explorado, mas alguns negócios já vem sendo feitos em alguns locais como a Europa e a Índia. Muitas vezes esse produto é importado da Argentina para atender o mercado interno brasileiro. Para exportação, o produto poderia ser vendido a R$150 a saca.
Já no feijão rajado, o Brasil participa mais como importador do que como exportador, uma vez que a produção é pequena e não abastece o mercado interno. O produto é bastante valorizado na Europa, nas mesmas faixas de preço do feijão vermelho.
Por: Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

esporte




Pelo Twitter, Massa é “convidado” para a Fórmula E


Felipe Massa (Williams) - GP da Austrália



Felipe Massa, piloto da Williams F1, destacou pelo seu Twitter (@MassaFelipe19) o crescimento da Fórmula E, e também o momento crítico vivido pelo DTM – já que a Mercedes anunciou sua saída para o fim de 2018 quando irá se juntar a categoria de carros elétricos. Com isso Audi e BMW dizem “avaliar” seu futuro na série alemã.


E a Fórmula E não perdeu a chance de “cutucar” o brasileiro com um convite, em tom de brincadeira, mas que com certeza pode ser considerado pelo piloto brasileiro caso não consiga um assento para a próxima temporada da Fórmula 1.
A resposta da Fórmula E para o brasileiro foi direta: “Quando você irá se juntar a nós Felipe?”
Em 2016, após sua aposentadoria na F1, muito se falou sobre Felipe Massa se juntar à F-E. Ele chegou a fazer um teste da F-E com a Jaguar na Itália, mas acabou substituindo Valtteri Bottas que se mudou repentinamente para a Mercedes com a aposentadoria do recém campeão mundial, Nico Rosberg.
A temporada 2016/17 da F-E termina neste fim de semana como a rodada dupla em Montreal.
Acompanhe o TEMPO REAL ao vivo com a F1MANIA das duas corridas da F-E no Canadá. A primeira corrida acontece no sábado (29) e a segunda corrida do domingo (30). As duas iniciando às 17h do horário de Brasília.
f1mania

DF


Fotógrafa do DF perde R$ 

15 mil em equipamentos 

por suposto furto em avião



Avião da companhia aérea Latam no pátio do Aeroporto Internacional de São Paulo - Cumbica (GRU), em Guarulhos (Foto: Celso Tavares/G1)
Avião da companhia aérea Latam no pátio do Aeroporto Internacional de São Paulo - Cumbica (GRU), em Guarulhos (Foto: Celso Tavares/G1)

Uma fotógrafa de Brasília perdeu centenas de imagens e equipamentos fotográficos dentro de um avião da Latam que decolou em Salvador, na Bahia, nesta segunda-feira (24). Iêda Maria Lima, de 54 anos, afirmou ao G1 que a bolsa onde guardava os aparelhos foi furtada durante o desembarque no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, com o avião no solo. A Latam diz colaborar com as investigações.
Segundo a fotógrafa, a bolsa de 4 kg sumiu logo que os compartimentos de bagagem foram abertos, por volta das 11h30. O valor dos equipamentos – câmera, lentes, baterias, cartões de memória e disparador – foi estimado por ela em R$ 15 mil reais.
"Só a câmera, eu olhei minha nota fiscal, custou 3.877 dólares."
Logo que deu falta da bolsa, Iêda pediu ajuda a uma comissária de bordo. "Ela ficou assutada e as pessoas começaram a sair." Segundo a fotógrafa, a funcionária chamou o piloto, mas nada foi feito a respeito. "Eu perguntei 'o que eu faço, me dá um norte?'. E ele me respondeu 'corre, corre atrás'."
"Foi um descaso a maneira como fui tratada. Isso não aconteceu fora do avião. Não foi esquecimento, eu sequer tinha desembarcado."

Em nota, a companhia aérea informou que "colabora com as autoridades na investigação", mas orienta os passageiros a "manter atenção em relação aos objetos transportados". A Latam também diz que o caso terá de ser apurado pela polícia.
"Em caso de furto a bordo, a companhia recomenda que o cliente abra um boletim de ocorrência ao órgão de segurança pública responsável pelas atividades de polícia no aeroporto, que dará prosseguimento ao tema", diz o comunicado.

Ficou na memória

Além da bolsa, centenas de imagens foram perdidas. A fotógrafa estava em Salvador para documentar a festa do Nego Fugido, tradição baiana que celebra anualmente a libertação dos escravos com festas, encenações e cerimônias nos domingos de julho. De todo o material, restaram apenas fotos tiradas com o celular.


esporte





Ilmor busca parceria para trabalhar com motor 2021 da F1


Mario Illien - Ilmor



A Ilmor está buscando um parceiro para trabalhar com um motor para as novas regras da Fórmula 1 em 2021.
A empresa de Mario Illien costumava fabricar os motores de F1 da Mercedes e ele ficou em contato com a tecnologia atual trabalhando como consultor, mais recentemente com a Renault.
O novo chefe esportivo da F1, Ross Brawn, está empenhado em incentivar os fabricantes de motores independentes a se juntarem ao grid, uma iniciativa apoiada por equipes como a McLaren e a Red Bull – que estão buscando opções futuras.
Illien participou de reuniões recentes da FIA onde o futuro formato do motor foi discutido. Um V6 turbo duplo com KERS é a opção mais escolhida, e outros estudos foram lançados.
“Obviamente, há um desejo de ter a possibilidade de os fabricantes independentes entrarem”, disse Illien à ‘Autosport’. “Essa é uma das razões pelas quais eu estou nas reuniões, para ver se é o caminho certo para um independente”.
Ele descartou que a Ilmor fornecerá um motor com seu próprio nome, dizendo que só seria viável com um parceiro.
“Alguém tem que financiar os custos iniciais de desenvolvimento”, disse ele. “Os clientes não são o caminho certo, eles não pagam por isso. Provavelmente você precisa de um fabricante para apoiá-lo”.

esporte



 

Para Minardi, Giovinazzi deve assumir assento na Haas em 2018

Antonio Giovinazzi (Sauber) - GP da China

Giancarlo Minardi, ex-chefe da Fórmula 1, acha que a Ferrari pode estar tendo dificuldades para exercer sua influência entre as suas equipes clientes, em especial com a Haas.
A equipe americana é conhecida “não-oficialmente” como uma equipe B da Ferrari, o dono, Gene Haas, anunciou que manterá Romain Grosjean e Kevin Magnussen no próximo ano.
Essa afirmação se deu em meio as especulações sobre o reserva da Ferrari, Antonio Giovinazzi, se juntar à Haas para 2018.
Ao mesmo tempo, a Sauber está ligada a uma mudança para o motor da Honda em 2018, agora reforçado pela notícia que Nobuharu Matsushita, apoiado pela Honda, vai pilotar para a equipe suíça no teste após o GP da Hungria.
Quando perguntado sobre os pilotos da Haas para 2018, Minardi disse: “Se acontecer isso, seria uma oportunidade perdida para a Ferrari”.
“Eu permaneço otimista e quero pensar que é apenas uma manobra para manter a serenidade dentro de uma equipe que está indo muito bem, com o objetivo de ganhar muitos pontos na segunda metade da temporada”, acrescentou.Fe
Mas Minardi disse que se Giovinazzi não fazer sua estreia em tempo integral com a Haas no ano que vem, “seria uma derrota para todo o sistema Ferrari de jovens pilotos”.
“A Ferrari não teria mais poder de decisão sobre seus clientes, mas por enquanto me recuso a pensar nesse cenário”.
f1mania

esporte



 

Bottas reconhece dificuldades da Mercedes em Hungaroring


Valtteri Bottas (Mercedes) - GP da Austrália

Valtteri Bottas afirmou que a Mercedes deve ficar alerta e não acreditar que já superou a rival Ferrari, especialmente neste fim de semana para o Grande Prêmio da Hungria.
Embora Sebastian Vettel tenha liderado a classificação geral desde a rodada de abertura da temporada, ele não venceu desde o GP de Mônaco, enquanto a Mercedes mostrou a maior vantagem em ritmo de corrida desde que Lewis Hamilton e Bottas recuperaram o terreno.
Apesar disso, Bottas diz que é prematuro considerar a Mercedes superior a Ferrari, já que as corridas mais recentes em Montreal, Baku, Spielberg e Silverstone se adéquam ao pacote do W08 melhor do que os circuitos mais lentos, mais curtos, como Sochi, Mônaco e Hungaroring neste fim de semana.
“Não podemos assumir que somos mais rápidos. Não queremos fazer isso, precisamos estar com os pés no chão, ser capazes de melhorar o carro e sabemos que isso é muito específico dessa pista. Isso é um fato porque já tivemos circuitos de alta velocidade em duas corridas. Baku é especial, mas a próxima corrida em Budapeste é completamente diferente”.
Bottas entra no GP da Hungria a apenas 23 pontos de Vettel que lidera a classificação, apesar de ser o único piloto entre os três primeiros a sofrer um abandono em 2017. Ele marcou mais pontos do que qualquer outro piloto desde o GP de Mônaco.
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Norris pilotará para McLaren durante teste na Hungria


Lando Norris - McLaren



Lando Norris fará seu primeiro teste de Fórmula 1 em um carro 2017 da McLaren, confirmando sua participação do teste pós GP da Hungria.
O piloto junior da McLaren juntou-se a equipe no início da temporada, quando também começou seus preparativos para a primeira temporada européia da Fórmula 3 com a Carlin, onde ele atualmente é o líder da classificação dos novatos e terceiro no campeonato geral de pilotos.
Norris vai disputar a sexta rodada fa temporada Euro F3 em Spa-Francorchamps neste fim de semana antes de ir para Hungaroring e se juntar à McLaren após o Grande Prêmio da Hungria para pilotar durante o segundo dia de testes no MCL32.
O jovem britânico já testou com o carro da McLaren de 2011, mas a Hungria marcará sua estreia com um carro nos novos moldes de 2017.
A McLaren também confirmou que Stoffel Vandoorne será o piloto durante o dia de abertura na Hungria, que acontece na terça(1) e quarta-feira (2 de agosto).