sexta-feira, 14 de julho de 2017

GERAIS


Jovem de 14 anos morre eletrocutada ao usar celular no banho

Foto: Reprodução
Uma adolescente do Estado norte-americano do Texas morreu após segurar um celular conectado à tomada enquanto tomava um banho, fazendo com que sua família divulgasse o incidente para prevenir outras mortes por eletrocussão.
Madison Coe, de 14 anos e moradora da cidade de Lubbock, morreu durante o fim de semana na casa do seu pai, no Novo México, relatou o Hobbs News-Sun, citando autoridades da emergência.
 

REDES SOCIAIS

Não acredite neste novo boato que está circulando pelo Facebook Messenger



Uma corrente começou a se espalhar nesta quinta-feira, 13, pelo Facebook nos EUA e em pouco tempo chegou ao Brasil. A mensagem, passada de usuário em usuário, diz que um hacker chamado Jayden K. Smith está tentando invadir perfis por meio de uma solicitação de amizade.

Reprodução
Tudo não passa de uma teoria da conspiração, um boato sem fundamento como aquele de que o "WhatsApp será pago" ou a famosa campanha de "copie e cole este texto no seu mural". O único risco sério é a desinformação. O próprio Facebook confirmou, em nota enviada ao Olhar Digital, que a história é falsa.
"Nós estamos cientes de que algumas pessoas estão compartilhando uma mensagem encaminhada, com seus amigos no Messenger, que diz que sua conta pode estar em risco. Este é um boato. Aceitar um pedido de amizade no Facebook ou Messenger não dá a ninguém o controle de seu computador ou contas on-line", disse a empresa.
Vale lembrar que o Facebook enfrenta um problema sério para lidar com a propagação de boatos e notícias falsas pelo feed da rede social. Além disso, há diversos relatos de pessoas que perderam dinheiro ou até a vida por conta de mentiras compartilhadas pela internet. Portanto, sempre desconfie de histórias como a do "hacker" Jayden K. Smith.


     Olhar Digital

NEGÓCIOS

Justiça decreta falência de fabricante dos sucos Jandaia


Resultado de imagem para Sucos Jandaia

Fundada há mais de 70 anos e instalada em Pacajus, empresa cearense já havia pedido recuperação judicial em 2010 Foto: Reprodução


A juíza Ricci Lôbo de Figueiredo Filgueira, titular da 1ª Vara da Comarca de Pacajus, na Região Metropolitana de Fortaleza, decretou a falência da Sucos do Brasil S/A, empresa cearense que produz os sucos de frutas Jandaia. 

Em 2010, uma série de problemas como empréstimos a juros altos e queda nas exportações já havia levado a tradicional fabricante de sucos - fundada em 1941 - a pedir recuperação judicial. Na época, as dívidas acumuladas (R$ 160 milhões) superavam o valor de seu faturamento anual, que em 2009 chegou a R$ 148 milhões. 

A decisão data do último 27 de junho. Conforme trechos do processo de nº 142744820168060136, apesar de decretada a falência da Sucos do Brasil S/A (razão social), a Industrial e Comercial Jandáia Ltda. poderá dar continuidade ao "plano de recuperação das obrigações que lhe são pertinentes. (...) Autorizo a continuação provisória das atividades da falida, devendo utilizar o nome "falido" em suas operações". 

Em outro trecho, a juíza nomeia como administrador judicial "o Dr. Carlos Eduardo Lucena Castro, OAB/CE 10.666, que já atua na recuperação judicial da requerida".
O administrador, inclusive, teria um prazo de cinco dias úteis para informar "relação nominal dos credores, indicando endereço, importância, natureza e classificação dos respectivos créditos, sob pena de cometer crime de desobediência, conforme artigo 99, inciso III".
A magistrada ainda proíbe "a prática de qualquer ato de disposição ou oneração de bens do falido, sem autorização judicial e do Comitê de Credores, caso existente, ressalvados os bens cuja venda faça parte das atividades normais do devedor, conforme dispõe o artigo 99, inciso VI, da Lei 11.101/05". 
No processo ainda consta que, como a empresa passa por um processo de recuperação judicial, "já denota a existência de crise financeira, a qual se tentou superar, todavia, pelo que ressai destes autos, sem êxito. Por esta razão, não há como concluir que este processo falimentar busca utilizar-se de meios escussos para a execução de dívida".
Sucos do Brasil
O POVO procurou a Sucos do Brasil, mas foi informado que apenas o setor jurídico estaria autorizado a falar sobre o assunto. Porém, não havia nenhum representante legal disponível no momento.
Em seu site, a Jandaia informa que a empresa gera "pelo menos 680 empregos diretos, atingindo uma mão-de-obra de até 1000 pessoas durante o período de colheita". Acrescenta que "é responsável ainda pela geração de outros 5 mil empregos indiretos, através das compras da matéria-prima de pequenas propriedades agrícolas, além dos vários representantes e distribuidores que trabalham com o produto em todo o Brasil". 

Fonte: O Povo



CINEMA

Mulher-Maravilha tem o melhor desempenho nas bilheterias para um filme de herói em 15 anos



Nenhum filme de herói teve bilheteria semelhante a Mulher-Maravilha em 15 anos, nos Estados Unidos. O longa dirigido por Patty Jenkins lucrou em seis semanas 390 milhões de dólares nos cinemas americanos, garantindo seu lugar entre as dez adaptações de quadrinhos mais rentáveis da história - descontando a inflação.O lucro do filme equivale a 3,8 vezes o valor arrecadado no final de semana de estreia, um desempenho atípico para o gênero nas últimas décadas. Em comparação, Guardiões da Galáxia e O Cavaleiro das Trevas tiveram múltiplos de 3,5 e 3,4, respectivamente. Se um longa tiver um múltiplo entre 2,5 e 3 já é considerado bem lucrativo, ou seja, Mulher-Maravilha é um ponto fora da curva.A expectativa é que o filme estrelado por Gal Gadot se torne a terceira produção mais rentável da Warner, ficando atrás somente de O Cavaleiro das Trevas e O Cavaleiro das Trevas Ressurge, de Christopher Nolan. Se esse cenário se confirmar, o longa ultrapassaria a arrecadação de Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 2. Por isso, o presidente de distribuição doméstica da Warner, Jeff Goldstein, é otimista. "Parece que Mulher-Maravilha vai ficar nos cinemas até agosto", comentou ao Hollywood Reporter.

Neste fim de semana, Mulher-Maravilha bateu a arrecadação de Deadpool nos cinemas dentro dos Estados Unidos e o departamento de marketing da 20th Century Fox não perdeu tempo. No Twitter, o perfil do personagem de Ryan Reynolds parabenizou o filme da DC e ainda fez uma graça: um trocadilho com "b.o.", que pode ser "bilheteria" e também "mau odor". Veja aqui.Mulher-Maravilha continua em cartaz no Brasil. A heroína também estará em Liga da Justiça, que chega aos cinemas em novembro - veja o calendário de estreias da DC.

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DF

Quem precisa encher o tanque do carro para passear no fim de semana deve ficar bem atento. Os postos voltaram a reduzir os preços da gasolina. Na média, na Asa Norte e na Asa Sul, o litro do combustível está sendo vendido por um valor muito próximo dos R$ 3. Mas é possível encontrar a gasolina a R$ 2,99, como na 411 Sul.


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Os postos Ipiranga e da Petrobras da 203 e da 209, próximos ao Eixinho Norte, estão ofertando o litro da gasolina a R$ 3,019. Na Asa Sul, nas imediações da 403, o motorista pode encher o tanque do carro por R$ 3,029.

“Esses preços são excelentes. Para quem já pagou mais de R$ 4, estamos numa situação muito confortável”, diz a servidora pública, Letícia Silva, 46 anos. “Os postos estavam abusando de nós, consumidores. Os valores atuais da gasolina mostram o quanto os empresários estavam metendo a mão no nosso bolso”, acrescenta.

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A competição está enorme entre os postos. Com a decisão da Petrobras de mudar os preços dos combustíveis quase que diariamente nas refinarias, também, no varejo, os valores nas bombas estão mudando dia a dia. Bom para os consumidores.

Para analistas, há muito tempo os consumidores não tinham um quadro tão favorável quando o assunto é combustível. Por isso, é importante pesquisar e não entrar no primeiro posto, achando que está fazendo um bom negócio. Em tempos de crise, mesmo a economia com centavos faz a diferença.

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No Distrito Federal, particularmente, a guerra entre os postos aumentou depois que a Polícia Federal, o Ministério Público e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deflagraram uma operação para pôr fim a um cartel entre os postos. Desde então, a concorrência passou a prevalecer, beneficiando os motoristas.

Para o governo, também a guerra ente os postos é ótima, pois a queda de preços tem efeito sobre a inflação. Em junho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por causa dos combustíveis e da energia elétrica, houve deflação de 0,23%, a primeira em 11 anos.

Há quem acredite que, também por causa dos combustíveis, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho também pode ser negativo, facilitando uma queda mais forte dos juros. Ou seja, estamos falando de uma cadeia de preços que dá um grande alívio no orçamento das famílias.

Brasília, 13h08min

BRASIL

Farmacêutico diz que não pode vender sem receita e é assassinado

reproducao


Um homem supostamente em surto psicótico atirou contra a própria mãe, deixando a mulher com ferimentos graves e risco de morte e na sequência matou o farmacêutico que horas antes disse a ele que não poderia lhe vender um medicamento que é controlado sem receita médica.
Os crimes formam registrados na tarde de terça-feira (12), em Cianorte. O suspeito fugiu e é procurado pela polícia, que revelou que o farmacêutico Anderson Anobal, de 29 anos foi atingido por um tiro de espingarda na cabeça, e morreu no local. A mãe do atirador segue internada em estado grave na Santa Casa de Cianorte. Ela tentou impedir que o filho saísse para assassinar o farmacêutico e acabou sendo atingida por um tiro na nuca.
Tudo começou quando o suspeito foi até a farmácia querendo comprar um medicamento. Por ser de uso controlado, a vítima explicou que somente poderia vender com a apresentação da receita. Inconformado, o rapaz disse que mataria o comerciante.
A polícia pede ajuda a população para localizar o suspeito. Ele fugiu em uma moto Titan de cor vermelha, de placa AGP-6197, de Cianorte.

massa news

quinta-feira, 13 de julho de 2017

DF

Energia solar: placas instaladas 

pelos alunos abastecem a Fábrica 

Social



Governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, conheceu o sistema nesta quarta-feira (12)

Em visita à Fábrica Social, na Estrutural, nesta quarta-feira (12), o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, conheceu o sistema de captação de energia solar implementado por alunos do curso de instalação e manutenção de placas fotovoltaicas oferecido na instituição.
São 18 peças, divididas em três maquetes. O sistema é capaz de produzir 4,5 megawatts em potência ótima. A energia gerada abastece a rede do centro de capacitação.
Na ocasião, o chefe do Executivo também se comprometeu a avaliar a mudança no estatuto da Fábrica Social para permitir a formação de cooperativas de alunos. “Os recém-formados reivindicam uma mudança no marco legal para que a instituição também possa abrigar as incubadoras [projetos de incentivo à criação de pequenos negócios]”, explicou Rollemberg.
A ideia é que os estudantes recebam formação também em administração empresarial. “Isso serve para que as pessoas sejam treinadas em um modelo de gestão e empreendam seus negócios com as próprias pernas”, afirmou o governador.
Governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, conheceu o sistema de captação de energia solar implementado por alunos do curso de instalação e manutenção de placas fotovoltaicas oferecido na instituição.
1.450Quantidade de vagas oferecidas pela Fábrica Social em cinco cursos profissionalizantes
Na ocasião, Rollemberg também conheceu as dependências dos outros cursos, como o da oficina de hortas urbanas e o galpão de serigrafia, onde são produzidas bandeiras e uniformes do governo de Brasília.
A Fábrica Social oferece 1.450 vagas em cinco cursos: confecção de vestuário, acessórios e materiais esportivos; instalação e manutenção de placas fotovoltaicas; produção e cultivo de alimentos saudáveis em meio urbano; marcenaria com madeiras recicláveis; e construção civil.
As capacitações são direcionadas a pessoas em situação de vulnerabilidade social. As novas turmas começam em agosto.

Como se inscrever nos cursos da Fábrica Social

Os interessados precisam estar inscritos no CadÚnico — Cadastro Único de Programas Sociais do governo Federal — e residir no DF. Devem ainda ter renda per capita de até R$ 170, idade mínima de 16 anos e não ter participado de processo de capacitação e qualificação do programa Fábrica Social.

A Fábrica Social formou as duas primeiras turmas de instalação e manutenção de placas fotovoltaicas. Nesta sexta-feira (17), os 50 alunos que participaram da capacitação receberam o certificado de conclusão do curso.

O secretário do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Gutemberg Gomes, entrega certificado a um dos formandos.
O secretário do Trabalho, Desenvolvimento Social,
Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos,
Gutemberg Gomes, entrega certificado a um dos formandos. Foto: Tony Winston/Agência Brasília
Afonso Cunha, de 50 anos, foi um dos estudantes que procuraram a capacitação. Ele e os colegas decidiram abrir uma cooperativa de produção de energia solar, para aplicar o que aprenderam durante seis meses de aulas.
Batizada de Coopersolar, a entidade já tem sede, na Estrutural. “Estamos a todo o vapor. É uma área que está começando em Brasília, e acho que será um sucesso”, revelou.
Foram 200 horas-aula para que aprendessem habilidades específicas, nas quais foram ensinadas noções sobre o sistema fotovoltaico de geração energética. Outras 260 horas-aula ficaram destinadas a habilidades básicas e de gestão, com inclusão digital e conceito de metrologia, cooperativismo e empreendedorismo, por exemplo.
Já há outra turma pronta para a capacitação, e em maio a Fábrica Social abrirá inscrições para a formação de uma nova. Os alunos certificados hoje ainda farão um novo curso, a partir do meio do ano, especificamente sobre eletricidade predial.

Fonte: Agência Brasília


DF


Centro de convivência no Riacho 

Fundo I impacta qualidade de vida 

de idosos


Pesquisa do IBGE aponta Brasília com uma das maiores projeções de vida no País até 2030. Atualmente, cerca de 15% da população do DF é da terceira idade


Quem vê Raimunda Pires de Oliveira, de 67 anos, nas atividades do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, no Riacho Fundo I, não imagina que ela teve quatro derrames e chegou a ficar sem andar e falar.
Centro de convivência no Riacho Fundo I têm contribuído para o aumento da qualidade de vida das pessoas na terceira idade. Pesquisa do IBGE aponta Brasília com uma das maiores projeções de vida no País até 2030.
Centro de convivência no Riacho Fundo I tem contribuído para o aumento da qualidade de vida das pessoas na terceira idade. Foto: Tony Winston/Agência Brasília
A convivência com outros idosos e as ações voltadas para o envelhecimento saudável, além da prevenção a situações de risco social, foram um gatilho para a melhora de Raimunda.
Os serviços ofertados pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos têm contribuído para o aumento da qualidade de vida das pessoas na terceira idade.
Educadora do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, Valéria de Cassia Magalhães diz que muitos dos idosos que frequentam a unidade vêm de situações de abandono ou isolamento social.
Ali, encontram um lugar onde se sentem bem. “O problema do isolamento social é o mais grave. Muitos moram com filhos que trabalham o dia inteiro e se sentem sozinhos. Aqui, conhecem outras pessoas na mesma situação e criam um laço de afeto. E isso reflete na saúde”, explica Valéria.



Fonte: Agência Brasília

POLILTICA






Congresso mantém seis vetos e adia destaques de outros nove para agosto

   
Da Redação | 13/07/2017, 22h20 - ATUALIZADO EM 13/07/2017, 22h27
Reunido nesta quinta-feira (13), o Congresso Nacional manteve seis dos vetos presidenciais que trancavam a pauta. Foram mantidos vetos a leis que tratavam de terceirização, incentivos ao turismo e controle de natalidade de cães e gatos, entre outros.
No início da sessão, o presidente Eunício Oliveira retirou de pauta nove dos vetos previstos para serem votados (Vetos 15 a 23), por que ainda não trancava a pauta do Congresso. Em seguida, um acordo de líderes adiou para depois do recesso parlamentar a análise de destaques para votação em separado de nove vetos que trancavam a pauta. Os destaques serão apreciados em sessão a ser marcada na primeira semana de agosto.
Um dos vetos mantidos foi o VET 47/2016, que retirou 17 pontos da medida provisória do setor elétrico (Medida Provisória 735/2016). Transformada na Lei 13.360/2016, a medida facilita processos de privatização, reduz a burocracia de leilões e custos da União com subsídios a concessionárias e permite a desestatização de distribuidoras estaduais que foram federalizadas.
Entre os vetos do presidente da República estão o veto ao artigo 20, que prevê incentivos para termoelétricas movidas a carvão. A justificativa foi de que o dispositivo “estimularia matriz energética que vai de encontro a acordos internacionais dos quais o país é signatário”. Também foi vetada a criação do Plano Nacional de Modernização das Redes de Energia Elétrica (Inova Rede) e emendas incluídas no texto final pelos parlamentares durante a tramitação da matéria.
Outro veto mantido pelos parlamentares (VET 1/2017) foi à lei que estendia benefícios do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) aos eventos culturais relacionados ao turismo. O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 177/2015 permitia que ações executadas no Brasil e no exterior para atrair turistas e eventos para o país recebessem os incentivos da Lei Rouanet (Lei 8.313/1991). O texto foi vetado integralmente.
Também foi mantido o Veto 6/2017 à Lei 13.426/2017 que criou uma política de controle de natalidade de cães e gatos. O trecho vetado tratava do estabelecimento de prazo para a adaptação às novas regras por municípios que não têm  unidades de controle de zoonoses. Na justificativa do veto, aceita pelos parlamentares, o presidente Michel Temer alegou que a obrigação viola a autoridade municipal, sem contar que o dispositivo provocaria insegurança jurídica.
Houve veto ainda às despesas com o programa, que viriam da seguridade social da União, mediante contrapartida dos municípios de pelo menos 10% dos recursos.
Terceirização
Os parlamentares também mantiveram o Veto 7/2017, referentes ao cancelamento de três trechos da Lei da Terceirização, que libera a terceirização em todas as atividades das empresas. O texto, polêmico, ampliou as possibilidades de contratação de serviço terceirizado, que poderá ser feita tanto na área meio quanto na atividade fim.
O principal trecho vetado permitia a extensão do prazo de 270 dias dos contratos temporários ou de experiência. Segundo o Palácio do Planalto, isso abriria a possibilidade de prorrogações indefinidas do contrato temporário. Os outros vetos, segundo a justificativa, são relativos a trechos que já repetiam itens da Constituição.
Já o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 59/2016 que disciplinava as operações realizadas pelas agências franqueadas dos Correios teve o veto integral do governo mantido por deputados e senadores (VET 13/2017). A proposição definia as atividades das franqueadas como “auxiliares” ao serviço postal, estipulando a tributação de acordo com o percentual de venda dos produtos e serviços e assim possibilitando a redução de impostos.
Documento único
Foram mantidos ainda os vetos à lei que instituiu a Identificação Civil Nacional (Lei 13.4444/2017). Criada com o objetivo de unificar os cerca de 20 documentos de identificação usados no Brasil e para dificultar a falsificação que, anualmente, gera prejuízos de R$ 60 bilhões, a lei não substitui apenas passaporte e Carteira Nacional de Habilitação pelo novo documento.
Entre os vetos ao projeto, está o da parte que garantia a gratuidade da nova identificação e o que dava à Casa da Moeda a exclusividade para a implantação e fornecimento do documento.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

POLÍTICA

Congresso aprova LDO para 2018 


com déficit de R$ 131,3 bilhões



 


Senadores e deputados aprovaram nesta quinta-feira (13) o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2018. A votação foi feita numa sessão conjunta do Congresso Nacional, e a proposta (PLN 1/2017) segue agora para a sanção do presidente da República.
Conforme o projeto aprovado, foi mantida a meta fiscal definida pela equipe econômica do governo, que prevê deficit primário de R$ 131,3 bilhões para 2018. Se isso se confirmar, será o quinto ano consecutivo em que as contas públicas ficarão no vermelho. Diante do quadro de crise fiscal, o relator do projeto na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), deputado Marcus Pestana (PSDB-MG), já tinha rejeitado centenas de emendas que estabeleciam piso de gastos ou que blindavam despesas do contingenciamento a ser feito no próximo ano.
O texto, no entanto, prevê um horizonte melhor para a economia. A expectativa é de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,49%; a inflação deve ficar em 4,5% — dentro da meta estabelecida pelo governo —, e a taxa básica de juros (Selic) em 9%.
O projeto prevê também crescimento de 4,5% do salário mínimo. Com isso, o piso pago atualmente de R$ 937 deve subir para R$ 979. O atual formato de correção do mínimo prevê a atualização dos valores pela inflação do ano anterior e pelo crescimento do Produto Interno Bruto de dois anos antes. Como o PIB de 2016 não apresentou crescimento real (queda de 3,6%), o salário mínimo para 2018 deve sofrer apenas o reajuste correspondente ao INPC de 2017, estimado em 4,48%.
O presidente do Congresso, Eunício Oliveira, ressaltou que, nos últimos 15 anos, essa é a segunda vez que a LDO é votada dentro do prazo estabelecido pela Constituição Brasileira. O presidente da CMO, senador Dário Berger (PMDB-SC), destacou a importância da aprovação da proposta para o país e agradeceu a todos os membros da comissão pelo empenho na construção de um acordo.
— Viva a essa nova era em que nós construímos entendimento. Aprovamos com louvor a LDO 2018. Parabéns a todos os membros da Comissão — disse.
Novo Regime
A proposta aprovada nesta quinta-feira é a primeira a ser elaborada dentro do Novo Regime Fiscal (NRF), estabelecido por uma mudança na Constituição feita em dezembro passado (EC 95/2016). Conforme as regras, as despesas primárias (obrigatórias e não obrigatórias) de um ano devem ser equivalentes à do ano anterior acrescidas da inflação (IPCA) medida entre julho e junho. Assim, se quiser aumentar uma despesa sujeita ao teto de gastos, o governo vai ter que tirar de outra despesa obrigatória.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) define as prioridades que vão servir de base para o Orçamento da União. Conforme a Constituição, o recesso parlamentar do meio do ano só ocorre se os congressistas aprovarem a norma. No segundo semestre, o Executivo envia o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA), que traz o orçamento de forma mais detalhada. Abrange, por exemplo, o orçamento fiscal da administração direta e indireta, o orçamento de investimento de estatais e o orçamento da seguridade social.
(Fonte: Agência Senado)