segunda-feira, 10 de julho de 2017

DF

Mais de 330 mil não pagaram a primeira parcela do IPTU 2017

IPTU 2017 - 2ª parcela

A primeira parcela do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) venceu em 12 de junho, e muitos contribuintes ainda não pagaram o tributo. Segundo a Secretaria de Fazenda, 330.798 mil pessoas estão em débito com o governo do Distrito Federal.
A partir desta segunda-feira (10), inicia-se o vencimento da segunda cota do IPTU e da Taxa de Limpeza Urbana (TLP), exercício de 2017, a começar pelos imóveis com inscrições de final 1 e 2 até 9, 0 e X, que devem ser pagos até 14 de julho.


Em 2017, o DF espera arrecadar R$ 924 milhões com o IPTU e com TLP. Desse total, R$ 648,3 milhões já entraram nos cofres do Executivo por meio do pagamento da primeira parcela ou da cota única.
Quem ainda não pagou o tributo pode emitir a 2ª via do Documento de Arrecadação (DAR), atualizada, no portal da Secretaria de Fazenda, nos postos do Na Hora, nas lojas do BRB Conveniência ou ainda nas agências da Receita do DF.
Quem atrasa o pagamento em até 30 dias é multado em 5% do valor. O contribuinte também pode ter o nome inscrito na dívida ativa e ser alvo de protesto judicial, ficando sujeito a perder a propriedade.

Recurso do tributo pode ser aplicado em qualquer área

O cálculo do IPTU é feito por meio da multiplicação da alíquota sobre o valor venal da propriedade (estimativa de mercado calculada pelo governo). Há três tipos de percentuais praticados:
  • 0,3% para residências e apartamentos usados exclusivamente como moradias
  • 1% para comércios ou terrenos com alvará de construção
  • 3% para terrenos (com áreas vazias) ou bens demolidos
Os recursos arrecadados com o IPTU podem ser usados pelo Executivo para qualquer finalidade, como pagamento de salários de servidores, pavimentação de ruas e reformas de equipamentos públicos.
Já a TLP, por trata-se de verba vinculada, deve ser revertida exclusivamente em projetos que envolvam serviços de limpeza pública.
Fonte: Agência Brasília








ESPORTES

Pratto assume responsabilidade: '

Como capitão, não posso perder 

um pênalti assim'

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Depois de estar perdendo por 3 a 0 para o Santos na Vila Belmiro, o São Paulo reagiu, conseguiu fazer dois gols e ainda perdeu um pênalti, sofrido e batido por Lucas Pratto, no último domingo, na Vila Belmiro. Por isso, o argentino afirmou que teve parcela de responsabilidade na sétima partida consecutiva sem vitória da equipe no Campeonato Brasileiro.

"O time joga bem em alguns momentos. Não dava para acreditar no 3 a 0 porque o Santos não foi melhor que o São Paulo. Temos de ter melhor sorte, temos entrega. Eu, como capitão, não posso perder um pênalti assim", disse o jogador após a partida.

Lucas Pratto não vive seu melhor momento com a camisa do São Paulo. Embora a baixa produção ofensiva do principal atacante do elenco seja decorrência da falta de criatividade do setor ofensivo, o atacante vive longo jejum. Seu último gol foi em 8 de junho, diante do Vitória, na última vitória do São Paulo.

Com o resultado, o São Paulo caiu para a penúltima colocação do Brasileirão, com 11 pontos, pois, na 12ª rodada, a equipe acabou sendo ultrapassada por Vitória e Avaí. Pratto acredita que o time tem boas chances de se recuperar na próxima rodada, quando o São Paulo receberá o Atlético-GO no Morumbi, em jogo dos lanternas, na quinta-feira. O rival soma apenas sete pontos.



Ferias






10/7/17  17:54
ATUALIZADO EM 10/7/17 ÀS 17:54

Planetário e Embrapa promovem colônia de férias de 17 a 21 de julho

São 240 vagas para crianças de 8 a 12 anos. Inscrições começam nesta terça (11) e seguem até domingo (16), na sede do Planetário

Aprender sobre ciências e meio ambiente de forma lúdica e interativa é a proposta da 5ª Colônia de Férias do Planetário de Brasília. Será de 17 a 21 de julho, em dois turnos: das 8h30 ao meio-dia e das 13h30 às 17 horas. Desta vez, o evento contará com a parceria inédita da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.
As inscrições, gratuitas, estarão abertas desta terça-feira (11) a domingo (16), na sede do Planetário (Eixo Monumental, próximo ao Centro de Convenções). Há 240 vagas para crianças de 8 a 12 anos. Elas serão distribuídas em oito turmas, com dois dias de atividades para cada uma.
Para se inscrever é necessário apresentar documento com foto da criança e do responsável (carteira de identidade ou de estudante ou, no caso dos adultos, de motorista) e levar duas garrafas PET iguais — de preferência, de 2 litros cada uma. O atendimento é das 9 às 21 horas.

Programação na Embrapa terá Caminhada Sustentável

Para unir conhecimento e diversão, no primeiro dia de atrações, os pequenos vão participar na Embrapa, no final da W5 Norte, da Caminhada Sustentável. A atividade começará com a peça teatral Arca de Noé, seguida de visita ao Quiosque de Tecnologias, onde eles poderão conhecer pesquisas em prol da sustentabilidade da agricultura, como de controle biológico de pragas.
Depois, um passeio pelo jardim de cheiros permitirá sentir o cheiro e a textura de plantas medicinais e aromáticas. Dali, a turma seguirá para o Bosque do Cerrado, onde plantará uma muda de árvore típica desse bioma.
Por fim, a garotada aprenderá sobre o importante papel das abelhas para a alimentação humana e a reprodução de plantas.
Os participantes deverão chegar à Embrapa pelo menos 15 minutos antes dos horários previstos para o início das atividades de manhã (8h30) e à tarde (13h30). Recomenda-se que levem lanche, façam uso de repelente e protetor solar e vistam boné, calça comprida e sapato fechado.

Planetário oferecerá circuito científico e oficina de foguete

O segundo dia de programação da colônia de férias será no Planetário, com uma sessão de cúpula comentada sobre o sistema solar e o filme Origens da Vida.
Em seguida, haverá um circuito científico, com temas como gravidade, diferença entre massa e peso, densidade da matéria e formação de cristais de açúcar. Fecharão o dia um lanche e uma oficina de foguete, com as garrafas PET levadas pelas crianças e o encerramento e certificação.



Agronegocio


Resultado de imagem para fotos colheita de soja




Soja acumula 10 sessões de alta em Chicago e preços nos portos do Brasil acompanham avanço

Publicado em 10/07/2017 17:47




Resultado de imagem para fotos sojo






A semana começou intensa e bastante positiva para o mercado futuro norte-americano da soja. Os preços da commodity encerraram o dia subindo mais de 23 pontos nos principais contratos, com o novembro/17 - o mais negociados agora e referência para a safra americana - ficou em US$ 10,39 por bushel, após bater em US$ 10,43 na máxima da sessão. No complexo, os futuros do óleo e do farelo também subiram de forma bastante expressiva, encerrando os negócios com ganhos superiores a 2% nesta segunda-feira (10) na CBOT, bem como entre as cotações do milho e do trigo.

As fortes altas observadas neste pregão foram reflexo de um conjunto de fatores positivos que serviu como combustível para esse movimento em Chicago, como explicou o analista de mercado Miguel Biegai, da OTCex Group, de Genebra, na Suíça. Entre os principais, estão o clima quente e seco no Meio-Oeste dos Estados Unidos, a recompra de posições por parte dos fundos de investimento e mais o dólar em queda no Brasil frente ao real. As condições climáticas e, principalmente, as especulações sobre seus impactos na safra americana, porém, seguem no foco do centro formador dos preços e já são 10 sessões consecutivas de ganhos.

Os mapas climáticos continuam indicando tempo ainda muito quente e seco no Meio-Oeste americano já trazendo preocupações aos produtores locais, com o potencial produtivo da nova safra começando a ficar ameaçado. Para Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting, o mercado pode testar, por outro lado, alguns movimentos de realização de lucros na medida em que as previsões mudarem o cenário no Corn Belt. 
"Ainda não se tem uma garantia, uma certeza de que há problemas na safra americana. Essa semana precisaria ainda continuar seca e quente para consolidar esse movimento", diz o executivo. "O produtor não pode só especular só sobre o clima, e parte da alta dessa segunda-feira foi em cima do financeiro", completa. 
Clima nos EUA
Segundo informações apuradas pela Labhoro Corretora, no fim de semana, que foi de tempo ainda quente e seco, "as chuvas  que ocorreram ficaram localizadas no leste e parte norte do Cinturão e leste de Iowa, com volume fraco a moderado. Tempo seco continua predominando nas Dakotas, Nebraska e oeste de Iowa".

E os próximos 15 dias, segundo as previsões climáticas atualizadas, seguem mostrando chuvas abaixo da média e temperaturas acima nas principais regiões produtoras norte-americanas, especialmente no Oeste no Corn Belt. Os mapas a seguir foram atualizados nesta segunda, e indicam as condições para o período dos próximos 6 a 10 dias, pelo NOAA, o serviço oficial de clima do governo americano. 
Temperaturas 6 a 10
Previsão de temperaturas para os EUA nos próximos 6 a 10 dias - Fonte: NOAA
Chuvas 6 a 10 dias
Previsão de chuvas para os EUA nos próximos 6 a 10 dias - Fonte: NOAA
"As previsões estendidas mostram clima quente e seco até o final de julho para o lado oeste numa abrangência maior incluindo o oeste de Iowa, o que certamente fará com que o mercado coloque agressivamente mais prêmio nos preços em CBOT a medida que o potencial de produtividade declina. Os dois modelos principais reduziram mais ainda as chuvas para os próximos 10 a 14 dias", explica o diretor da Labhoro Corretora, Ginaldo Sousa.
Além disso, essas previsões seguem estimulando uma mudança dos fundos em suas posições, os quais estão, ainda segundo informações apuradas pela Labhoro, vendidos em algo entre 85 e 95 milcontratos de soja. "Esta posição vendida dos fundos pode ser um estopim nos preços se os mesmos resolverem jogar a toalha e reverter suas posições short para long", completa Sousa.
Demanda
As vendas norte-americanas de soja para exportação da safra 2016/17 continuam acontecendo de forma expressiva, o total comprometido já chega a superar 59,7 milhões de toneladas e também dá suporte aos preços. E nesta segunda, os números dos embarques semanais dos EUA trazidos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) vieram acima do esperado pelo mercado e também colaboraram. 
Na semana encerrada em 6 de julho, os embarques americanos de soja somaram 475,157 mil toneladas, enquanto as projeções variavam de 190 a 380 mil toneladas. No acumulado do ano comercial, os EUA já embarcaram 52.996,826 milhões de toneladas, contra pouco mais de 45 milhões no ano anterior, nesse mesmo período. 
Dólar

Nesta segunda-feira, o dóla encerrou o dia em baixa, perdendo 0,61% e valendo R$ 3,2595 refletindo a intervenção do Banco Central neste início da semana. 
"Ao não retirar liquidez do mercado, o BC auxilia na manutenção das taxas pouco abaixo de 3,30 reais", afirmou a corretora Fair em relatório, segundo informa a agência de notícias Reuters.
Leia mais:
Preços no Brasil
Essa baixa do dólar, porém, foi bem menor do que as altas observadas na Bolsa de Chicago, o que acabou não sendo um limitante para a formação dos preços da soja no mercado brasileiro. Portos e praças de comercialização registraram ganhos bastante expressivos, de até 5,36%, como foi o caso de São Gabriel do Oeste, no Mato Grosso do Sul, onde o último valor foi de R$ 59,00 por saca. 
Para a soja disponível, no melhor momento do dia as referências bateram em R$ 75,00 por saca, mas fecharam o dia com R$ 74,00. Já em Rio Grande, o indicativo fechou com R$ 75,00 e uma alta de 2,04. Já para a safra nova, a referência junho do ano que vem, nos melhores momentos desta segunda-feira, o preço foi R$ 80,00 por saca. 
Veja os preços completos da oleaginosa para este primeiro dia da semana:

Com as boas altas observadas nos últimos dias, o atraso na comercialização da safra 2016/17 foi reduzido, com Mato Grosso já tendo comprometido cerca de 90% de sua produção. Apesar disso, afirma que nesta segunda-feira o ritmo dos negócios já não foi tão agressivo, com o produtor brasileiro um pouco mais cauteloso e redefinindo seus alvos de preços e estratégias de venda. 
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Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas

ESPORTES

Irmãos brasilienses correm contra o tempo atrás de dinheiro para torneio na Argentina



Praticar, treinar e preparar-se para competir. Essa costuma ser a ordem de atividades de um atleta. Porém, nem sempre é assim. Muitas vezes, a falta de patrocínio e apoio deixa competidores fora de disputas importantes. A situação é vivida por muitos e compartilhada pelos irmãos Marcos Vinícius Lima, 13 anos, e Maria Eduarda Lima, 12. Os caratecas brasilienses lutam em busca de patrocínio para competir no Campeonato Sul-Americano de Caratê Interestilos Infantojuvenil e Infantil, na Argentina, marcado para 14 de julho.


A campanha para viajar começou em janeiro. Segundo a mãe e maior patrocinadora dos filhos, Valéria Lima, 37 anos, os custos ficariam entre R$ 5 mil e R$ 7 mil. Os valores incluem as inscrições, cobradas em dólares, hospedagem e hotel. As passagens, normalmente, são adquiridas por meio do programa Compete Brasília e já foram solicitadas, mas nem mesmo isso está certo.


Logo, a solução encontrada foi vender rifas, bater na porta de comerciantes locais e empresários em busca de colaborações. O método, porém, não dá os resultados esperados. Valéria conta que a resposta é sempre a mesma. “Infelizmente, até o momento, não conseguimos nada. A resposta que eles dão é sempre negativa, alegando a crise em que o país se encontra.” A mãe acredita que por, serem crianças, as empresas não dão muita credibilidade. “Eles têm um currículo bom para quem começou em 2012, mas o reconhecimento para se transformar em patrocínio é muito difícil”, desabafa.


Com a rifa e a ajuda de amigos, a família conseguiu juntar R$ 650, o necessário para pagar somente as inscrições. “Se não conseguirmos, infelizmente, eles não viajarão porque não tenho de onde tirar o dinheiro”, lamenta. A dona de casa lembra que não é a primeira vez que os meninos ficam de fora de uma competição. Las Vegas, Irlanda e Polônia se tornaram alguns destinos frustrados. “Já ficamos sem ir até a torneios dentro do Brasil por falta de uma ajuda maior”, conta.


O pai dos meninos e marido de Valéria, Jackson Alberto Pereira de Moura, 37, é técnico de informática e a renda da família vem toda do trabalho. Moradores de Samambaia, os irmãos treinam em uma academia em Taguatinga, todos os dias. A mãe é a responsável por acompanhar os meninos nos treinos diários. A parte mais difícil é ter que explicar aos filhos que não vão competir. “É triste porque eles se dedicam mais ainda quando existe um torneio em vista, mas falo que o conhecimento e o esforço nunca são perdidos”, explica.


Prejuízo no futuro

O presidente da Federação Brasiliense de Karate Interestilos (FBKI), Marcelo Lima, 34 anos, acredita que a falta de patrocínio no esporte é algo cultural. “Eu dou aula há 20 anos e já vi isso acontecer com vários alunos. Às vezes, faltam ferramentas para ajudar”, diz. Para ele, a importância da presença dos atletas nas competições reflete no futuro. “Em pouco tempo, essas crianças vão poder concorrer ao Bolsa Atleta e é importante que eles tenham esses títulos no currículo”, analisa.


Apesar da pouca idade, os pequenos caratecas entendem. Marcos afirma que o esporte não é apenas um hobby. “A gente não representa apenas o Brasil, mas Brasília também. Quando nós conseguimos ir, damos o nosso máximo.” A relação com o caratê começou com apenas 2 anos de idade. No maternal, eles conheceram a modalidade e, desde então, não pararam de praticar. Maria Eduarda até optou por desistir das aulas de jazz para focar os esforços na arte marcial.


Os resultados começaram a aparecer logo no início, em 2012. Um dos mais importantes foi no Pan-Americano de Caratê Interestilos em 2015, na Argentina, onde Marcos ficou em primeiro lugar com a equipe na categoria kumitê e o segundo lugar em kata individual. No mesmo campeonato, a irmã foi ouro na categoria kumitê individual e também no kata individual.
Organização dentro de uma modalidade

O Brasil possui duas confederações de caratê. A Confederação Brasileira de Karatê (CBK), responsável por coordenar a modalidade olímpica de caratê, e a Confederação Brasileira de Karatê Interestilos (CBKI), que coordena todos os outros tipos existentes da arte marcial. De acordo com o presidente da Federação Brasiliense de Karate Interestilos, Marcelo Lima, existem diferentes tipos da luta no Oriente. “Uma confederação não conseguia atingir todos esses tipos de caratê que existiam”, diz. Cada modalidade tem um modo diferente de disputa. Dessa forma, a CBKI é responsável por coordenar competições de diferentes estilos.

  Fonte: SE MAIS ESPORTES

ESPORTE DF

Apesar do frio, brasilienses 

encaram a água para praticar 

kitesurf e natação

Período mais gelado do ano também é o de melhores ventos, o que faz o Lago Paranoá

Daniel Badke enfrentando o frio no Lago Paranoá: época ideal para o kitesurf Foto: Super Esportes



Brasília registra, neste julho, os dias mais frios do ano — a sensação térmica chegou a 1ºC no Gama e a 4ºC no centro da capital, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Em clima de inverno rigoroso, como sair debaixo das cobertas? A motivação está nas correntes de ar.

A época mais fria do ano em Brasília é também o período de melhores ventos para quem pratica kitesurf. Assim, mesmo com as baixas temperaturas registradas na cidade, os meses de junho a outubro são os que mais atraem adeptos para a modalidade no Lago Paranoá. “Como a temporada de vento bom é curta, pois não dura o ano inteiro, a procura pelas aulas de kitesurf aumenta mesmo nessa época de frio”, observa Daniel Badke, educador físico e instrutor da modalidade no projeto Raia Norte, localizada no Parque das Garças, no Lago Norte.

O autônomo Rafael Brandão, 38 anos, integra a turma que encara o frio da manhã no Lago Paranoá para enfrentar o lago numa prancha que pode ficar mais rápida do que os carros que atravessam a Ponte JK. “O frio pega um pouco, mas a vontade de aprender é maior, e esse é o período bom para a prática em Brasília. Tem de aproveitar”, justifica. Antes de começar os exercícios dentro d’água, Rafael comprou um traje de neoprene, que consegue evitar a queda intensa da temperatura corporal. “Mas tem de ter força de vontade, porque a roupa não é mágica”, brinca.

Na piscina


Disso, o engenheiro civil Eduardo Ávila, 59 anos, não desconfia. Às 7h10, ele pula na piscina do Complexo Aquático Cláudio Coutinho para a aula de natação. Embora a piscina do local seja aquecida, ela não é coberta e acaba perdendo calor durante a madrugada. O resultado é que, durante a manhã, a água fica fria. “Já é necessária muita força de vontade só para tirar a roupa nesse tempo, pisar no chão gelado e entrar na piscina”, reconhece. E, quando a aula começa, o jeito é nadar mais rápido do que o de costume para aquecer o quanto antes e, depois, tentar não deixar o corpo esfriar.

Ainda assim, Eduardo é minoria na turma de natação que ele integra. Desde que as temperaturas começaram a baixar em Brasília, a frequência dos alunos caiu bastante. Uma das estratégias usadas pelo professor de natação Márcio Ayres da Cunha para estimulá-los é diminuir o tempo de aula, mas compensar com um treino mais intenso para que o gasto calórico seja aproximado ao que estão adaptados, respeitando os limites de cada um.

Além disso, o professor aumenta o tempo de aquecimento antes de os alunos entrarem na água e não aplica exercícios de largada, por exemplo, para evitar a saída da piscina.

Bom para a saúde

Segundo o professor, o fluxo sanguíneo do corpo aumenta no frio, o que acelera o metabolismo e, consequentemente, gasta mais calorias. “Isso não significa que vai perder três quilos se entrar na água. Não é assim, mas o corpo responde de forma diferente no frio”, explica Ayres da Cunha.






Aos que conseguem vencer o frio e seguir os treinamentos, os benefícios envolvem a manutenção do condicionamento físico e do gasto calórico — além de não correr o risco de enfrentar o desestímulo que bate na hora de voltar à prática de esportes após passar um período sedentário, pois em casos assim é comum haver desistências.






Quem pretende evitar que a atividade física seja deixada de lado no tempo gelado tem de se vestir adequadamente. Para enfrentar a água gelada, o ideal é utilizar os trajes produzidos de neoprene, um produto de borracha revestido de tecido. O material é conhecido pela flexibilidade, resistência e proteção térmica. Ao corredor de rua, basta o tradicional agasalho, com direito a gorro e luvas.




Fonte: SE MAIS ESPORTES






ESPORTES

Fernanda Venturini e sócias 

trazem maratona de ciclismo ao 

Brasil




Foto: Reprodução

Ex-levantadora de vôlei organiza primeiro Gran Fondo NY no Brasil, em agosto; e contará com a participação do marido, Bernardinho, na prova Considerada uma das principais levantadoras do vôlei mundial, a ex-jogadora Fernanda Venturini é uma das quatro mulheres responsáveis por trazer ao Brasil uma maratona de ciclismo que atrai participantes de várias partes do mundo. Após se aposentar das quadras, a medalhista olímpica de bronze nos Jogos de Atlanta-1996 descobriu uma nova paixão: pedalar. Agora, junto das sócias, ela assume papel de empresária para integrar o país ao Gran Fondo NewYork. A prova nacional será disputada em Conservatória, distrito no sul do Rio de Janeiro, em 6 de agosto.

A ideia do empreendimento nasceu de uma conversa informal do quarteto, formado ainda por Luisa Jucá e Rita Almeida, com larga experiência em organização de provas de ciclismo, e Ana Paula Cavalcanti, que já havia disputado a Gran Fondo NY. Partiu de Ana Paula a ideia de enviar um e-mail à organização da competição nos EUA para saber sobre o interesse de trazê-la
ao Brasil. No mesmo dia, a resposta era positiva.


"Ninguém imaginou que quatro mulheres podiam fazer uma organização desse porte, mas a competição no Brasil atingiu os mil inscritos. Tivemos muitas dificuldades com patrocínios, não conseguimos nada com o governo. O país passa por uma fase bem complicada", lamenta Venturini. Antes delas, oito empresários haviam tentado trazer a competição para o Brasil, segundo o quarteto.

"Isso de serem quatro mulheres com certeza ajuda a aumentar o interesse das meninas no esporte", avalia Luisa Jucá. Ela ressalta que, na competição, as mulheres correm os mesmos percursos em quilometragem e recebem a mesma quantia de premiação que os homens. "Isso também faz diferença", orgulha-se, sem deixar de criticar que a desigualdade de gênero afeta o esporte e o trabalho de organizadoras de eventos esportivos. "Se fôssemos homens,nos receberiam de outra forma. Vivemos em um universo completamente machista e nós somos uma minoria por ter espaço no esporte", critica.

A prova 


O Gran Fondo à brasileira será composta por dois percursos na Serra da Beleza, também conhecida como o Vale do Café, no distrito de Conservatória: um de 72km, outro de 160km. 
O público-alvo da competição é o ciclista amador. Mesmo assim, o diferencial é que a organização busca promover um ambiente muito próximo ao dos profissionais que praticam a modalidade. O evento simula um gran fondo italiano, com largada em massa e resultados baseados nos tempos gerais. 
O Gran Fondo Brasil tem limite para 1.200 inscrições. O país será o 14º a receber a prova. 

Fonte:MAIS ESPORTES

ESPORTES

Empresa referência vai cuidar de gramado da Ilha do Retiro

Depois de um ano em que o mau tempo impediu a sua realização, o Troféu Novo Hamburgo de Atletismo retornou batendo recorde de participação. A competição, realizada no sábado passado na pista da Instituição Evangélica Novo Hamburgo (IENH), reuniu cerca de 600 atletas em categorias desde o sub-12 até adulto. Representando 15 equipes de todo o Rio Grande do Sul, os competidores se dividiram na disputa de 65 provas das mais variadas modalidades de atletismo.Conforme um dos organizadores do evento, o coordenador de esportes da IENH, Mário Garcia Kickhöfel, os números são uma mostra da importância da competição. “Infelizmente, no ano passado não pudemos realizar o torneio. E acredito que agora, como os atletas estavam sedentos por provas, conseguimos registrar uma participação tão grande, a maior de todas as nossas edições”, comenta.Além da IENH, Novo Hamburgo esteve representado pelas equipes das Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emefs) Francisco Xavier Kunst, Presidente Getúlio Vargas e pelo Colégio Sinodal da Paz. Da região, ainda participaram o Sinodal, de São Leopoldo, o Instituto Ivoti, de Ivoti, e o Colégio Sinodal Tiradentes, de Campo Bom.O Troféu Novo Hamburgo de Atletismo é realizado desde 2004, servindo como vitrine para revelação de atletas e também auxiliando na preparação para competições de nível nacional e até internacional. “Nenhuma competição aqui no Rio Grande do Sul, na área do atletismo, tem hoje esse número tão alto de pessoas competindo. É uma importante forma de eles adquirirem experiência e também vivenciarem esse ambiente de um torneio”, afirma Kickhöfel.
A meta é seguir no atletismo
Representando a Emef Francisco Xavier Kunst, os estudantes Nicolas Rafael dos Santos, 16 anos, e Murilo Vieira Major, 16 anos, dividem o mesmo desejo: querem se tornar atletas profissionais. Nicolas competiu nas provas de dardo e salto em distância, suas modalidades preferidas. “Eu treino muito na escola e já participei de outras competições. Meus sonhos são vários e ser atleta é um deles”, comenta o jovem, que também reconhece a importância da prática do esporte em sua vida. “Esporte é muito bom, porque tem gente que fica em casa sem fazer nada, ou na rua, perto de coisas ruins”, acrescenta.Já o colega Murilo disputou as provas de dardo e arremesso de peso. Nestas modalidades, ele já venceu outras competições, e pretende seguir carreira como atleta. “Eu gosto muito de atletismo e acho que se houvesse mais estrutura e investimento nas escolas, teríamos muito mais gente competindo e tendo esse mesmo sonho”, afirma.Também representado a Emef Francisco Xavier Kunst, a estudante Kethellyn da Silva Nascimento, 13 anos, compartilha o desejo dos colegas. Ela participou das provas de corrida de 800 metros, salto em distância e arremesso de peso. “O atletismo é um esporte bem legal. Eu gosto de várias modalidades, mas quero seguir carreira e me especializar na corrida de 800 metros, que é mais difícil”, relata.
Organização é destaque

 Competindo pelo Colégio Mauá, de Santa Cruz do Sul, o atleta Felipe Granville, 14 anos, elogiou o Troféu Novo Hamburgo de Atletismo. Ele disputou as provas de corrida de 75 e 250 metros e também o salto em distância. “É a primeira vez que participo desta competição e achei ela muito boa, bem organizada. É uma boa oportunidade para a gente adquirir experiência e bons resultados, pois, no meu caso, quero seguir carreira como atleta de corrida”, ressalta.Resultados:Lançamento da Pelota – Sub 12 - Masculino1º- Caua Selbach De Souza (SOGIPA)Salto em Altura - Sub 12 - Masculino1º- Igor Machado Wickert (MAUÁ)50m rasos - Sub 12 - Masculino1º- Pedro Franke (MAUÁ)150m rasos - Sub 12 - Masculino1º- Giordano Masiero Rodrigues (IENH)Lançamento da Pelota – Sub 12 - Feminino1º- Anita Regner Enster (Sinodal)Salto em Distância - Sub 12 - Feminino1º- Erica da Rosa - (Morada do Sol)50m rasos - Sub 12 - Feminino1º- Tatiele Rodrigues (UNIVATES/AAVA)Salto em Altura - Sub 12 - Feminino1º- Amanda Mariano Bastos (SOGIPA)Salto em Distância - Sub 14 - Masculino1º- Leonardo Schneider (TEUTÔNIA)Arremesso do Peso - Sub 14 - Masculino1º- Arthur Thomaz Reck Da Costa (MAUÁ)800m rasos - Sub 14 - Masculino1º- Erik Ahlert (TEUTÔNIA)Lançamento do Disco - Sub 14 - Masculino1º- Enzo Savian Binato (IENH)Salto em Altura - Sub 14 - Masculino1º- Matheus Tieze Ruaro (IENH)60m rasos - Sub 14 - Masculino1º- Leonardo Schneider (TEUTÔNIA)Lançamento do Disco - Sub 14 - Feminino1º- Luana Paula Haas Strohm (MAUÁ)Salto em Altura - Sub 14 - Feminino1º- Valentina Boeno Machado (IENH)Salto em Distância - Sub 14 - Feminino1º- Rayssa Caroline De Oliveira (IENH)800m rasos - Sub 14 - Feminino1º- Tatiele Rodrigues (UNIVATES/AAVA)60m rasos - Sub 14 - Feminino1º- Isadora De Souza Sorriano (IENH)Arremesso do Peso - Sub 14 - Feminino1º- Alanna Vitoria Alves Sabino (SOGIPA)150m rasos - Sub 14 - Feminino1º- Isadora De Souza Sorriano (IENH)Arremesso do Peso - Sub 16 - Feminino1º- Abighail Brune (TEUTÔNIA)1000m rasos - Sub 16 - Feminino1º- Bruna Leticia Muller (IVOTI)250m rasos - Sub 16 - Feminino1º- Eduarda Camila Teodora Bronca Lopes (IENH)75m rasos - Sub 16 - Feminino1º- Eduarda Schmitt Da Silva (IENH)75m rasos - Sub 16 - Masculino1º- Adrian Emanuel Lanius (TEUTÔNIA)Salto em Distância - Sub 16 - Masculino1º- Guilherme Henrique Muller (IVOTI)1000m rasos - Sub 16 - Masculino1º- Eduardo Bandeira Baltazar (ASCORT)Arremesso do Peso - Sub 16 - Masculino1º- Felipe Klein (TEUTÔNIA)250m rasos - Sub 16 - Masculino1º- Gabriel Correa Marques (IENH)Arremesso do Peso - Sub 18 - Masculino1º- Felipe Schardong Fank (IVOTI)100m rasos - Sub 18 - Masculino1º- Victor Fensterseifer (UNIVATES/AAVA)3000m rasos - Sub 18 - Masculino1º- Eduardo Baltazar (ASCORT)Lançamento do Dardo - Sub 18 - Masculino1º- Vinicius Braun (IVOTI)100m rasos - Sub 18 - Feminino1º- Laura Assmann Biasibetti (MAUÁ)Salto em Distância - Sub 18 - Feminino1º- Abighail Brune (TEUTÔNIA)Lançamento do Dardo - Sub 18 - Feminino1º- Fernanda Peiter (MAUÁ)Arremesso do Peso - Sub 18 - Feminino1º- Amanda Daniela Bechenkamp (IVOTI)Lançamento do Disco - Sub 18 - Feminino1º- Eduarda Kercher Feyth (IENH)Salto em Distância - Sub 20 - Masculino1º- Gabriel Mattos Schaedler (IVOTI)1500m rasos - Sub 20 - Masculino1º- Jose Daniel Dos Santos Baranoski (ASCORT)1500m rasos - Sub 20 - Feminino1º- Emily Bandeira Baltazar (ASCORT)100m rasos - Adulto - Masculino1º- Arthur Kehl Da Silva (IENH)200m rasos - Adulto - Masculino1º- Thiago Strasburger Trierweiler (IVOTI)200m rasos - Adulto - Feminino1º- Martina Assmann Gothe (MAUÁ)Revezamento 4x75 metros - Feminino – Misto1º - Érica Muller, Valentina Machado, Eduarda Schmitt Da Silva e Eduarda Camila Bronca (IENH)Revezamento 4x75 metros - Masculino – Misto1º- Giordano Masiero Rodrigues, Matheus Tieze Ruaro, Gabriel Correa Marques e Everton Dos Santos Soares (IENH)


Fonte: Jornal NH

ESPORTES

Empresa referência vai cuidar de gramado da Ilha do Retiro
Greenleaf Gramados deve iniciar o trabalho de recuperação do palco de jogo rubro-negro ainda nesta semana

Gramado da Ilha ficou castigado por conta das fortes chuvas
Devido às fortes chuvas que vêm atingindo o Recife nas últimas semanas, o gramado da Ilha do Retiro ficou castigado e o Sport mandará seus próximos dois compromissos contra a Chapecoense e Palmeiras, respectivamente, na Arena de Pernambuco. Para cuidar do seu palco de jogo, o leão acertou a contratação de uma das principais empresas do Brasil neste segmento. Em contrato de 12 meses, assinado nesta segunda-feira (10), a Greenleaf Gramados será a responsável pela recuperação do gramado da casa rubro-negra e do campo auxiliar, em trabalho que dever ser iniciado ainda nesta semana.
Além das fortes chuvas, nos últimos dois meses o gramado da Ilha recebeu 15 partidas, sendo 10 do time profissional masculino e cinco do feminino, o que ajudou a castigar o tapete de jogo. O atacante André já havia reclamado do estado crítico do gramado na última semana, ao dizer que apesar dos atletas já estarem se adaptando, fica com muita areia e lama, prejudicando o desempenho da equipe.
Em Pernambuco, a Greenleaf cuida do gramado da Arena de Pernambuco. No ano passado, a empresa prestou serviço ao Santa Cruz, requalificando o campo de jogo do Estádio do Arruda. O maquinário que será utilizado no trabalho na Ilha chega ao Recife nos próximos dias. A expectativa é que em três semanas a casa dos rubro-negros esteja em condições de receber novas partidas. 

FOLHA PE

ESPORTES

 

Botafogo comprará centro de 

treinamento pronto em Vargem Pequena


O Botafogo irá transformar o Espaço Lonier em um centro de treinamento
O Botafogo irá transformar o Espaço Lonier em um centro de treinamento Foto: Divulgação


O Botafogo deu importante passo para ter o centro de treinamento próprio. Ao contrário do que fizeram Flamengo e Fluminense, o Botafogo comprará um CT "pronto". Trata-se do "Espaço Lonier", em Vargem Pequena, que já conta um campo de grama natural e outros quatro de society. A informação foi publicada pelo "globoesporte.com" e confirmada pelo "UOL Esporte".
A compra será realizada com o dinheiro dos irmãos Moreira Salles, que receberão a quantia em 50 anos. Em contrapartida, eles cobram a construção de uma escola no local. O valor investido será revelado nesta terça-feira em reunião do conselho deliberativo.
O Botafogo receberá R$ 5 milhões para fazer obras necessárias no local, que recebia eventos esportivos a reuniões corporativas. Assim, o clube precisará deixar o local com cara de centro de treinamento, o que deverá ser resolvido até o fim do ano.
O objetivo é que a pré-temporada já ocorra no local, que conta com hotel com 40 quartos com capacidade de receber até 180 pessoas. Além do hotel e dos campos, o Lonier possui 200.000 m² e conta com piscina e uma grande área interna com salas para reuniões e entretenimento dos atletas. O centro de treinamento foi uma das promessas de campanha do presidente Carlos Eduardo Pereira, que trabalhou fortemente no projeto.

Fonte: Folhapress