domingo, 2 de julho de 2017

esportes





Fla joga mais, aproveita furada e sai na frente do Flu na final do Carioca 2017Renato Chaves tem falha incrível que custa a derrota ao Tricolor no primeiro jogo da decisão. Rubro-Negro joga pelo empate domingo que vem para ficar com o título
  • O JOGOFLA É MELHOR E VENCE COM JUSTIÇA
    O Flamengo jogou melhor e aproveitou uma furada incrível de Renato Chaves para vencer o Fluminense por 1 a 0, neste domingo, no Maracanã, e sair na frente na disputa pelo título do Campeonato Carioca 2017. Mais eficiente no primeiro tempo, o time de Zé Ricardo aproveitou falha do zagueiro tricolor para anotar o único gol do jogo com Everton.
     
    Com o resultado no duelo que teve 34.926 pagantes, 40.898 presentes (entre eles Tite) e renda de R$ 1.660.605,00, o Flamengo joga pelo empate no jogo de volta, domingo que vem, também no Maracanã, para levantar a taça. Ao Flu, que não repetiu as últimas boas atuações, resta vencer por dois gols de diferença. Uma vitória tricolor por um gol levaria a decisão para os pênaltis.
  • DESTAQUEPANORAMA
     O Flu só volta a campo no domingo, pela finalíssima. O Fla tem compromisso na quarta-feira pela Libertadores, contra a Universidad Católica, no Maracanã.
  • DESTAQUEPRIMEIRO TEMPO
    Os primeiros 45 minutos foram de grande superioridade do Flamengo. Com marcação mais forte e rápida troca de passes, o time de Zé Ricardo criou várias chances. O que seria um problema - Rômulo sentiu o joelho e deu lugar a Mancuello aos 15 -, acabou deixando o time mais criativo, tanto que o próprio Mancu quase abriu o placar logo depois, em chute no canto que Cavalieri foi buscar. O goleiro tricolor, que já havia feito boa intervenção em finalização de Everton, não teve o que fazer quando Renato Chaves furou bisonhamente a bola que caiu nos pés do mesmo Everton - o melhor em campo na primeira etapa -, para fazer 1 a 0.
     
    Com os dois times no 4-3-3, o Flu sofria no meio-campo, muito por conta da atuação abaixo da média de Orejuela, Wendel e Soronoza. Richarlison era o único que conseguia criar, tanto que sofreu duas faltas próximas à área que Sornoza mandou na barreira. 
  • DESTAQUESEGUNDO TEMPO
    O intervalo serviu para que o técnico Abel Braga acordasse o Fluminense. O time voltou outro, apertando o Flamengo e pressionando em busca do empate, que só não saiu aos 14 porque o chute de Richarlison parou no travessão. Mas a tática do Flu de tentar as bolas aéreas não era das melhores, já que o Flamengo levava vantagem quase sempre e passou a conseguir encaixar os contra-ataques. Num deles, aos 18, Guerrero quase ampliou.
     
    O abafa do Flu não durou muito, o Fla equilibrou, e Abel trocou Wellington e Wendel por Marcos Júnior e Douglas. No Fla, Guerrero, mancando, deixou o campo aos 33 para a entrada de Leandro Damião. A cartada final do técnico tricolor foi a entrada de Pedro na vaga de Richarlison, deixando o time com dois centroavantes numa tentativa de mudar o jogo. E o Flamengo perdeu a chance de aumentar a contagem no fim, quando Matheus Sávio recebeu na cara do gol, demorou demais e deu tempo para a zaga chegar para fazer o corte.
  • DESTAQUEEVERTON
    O melhor em campo foi premiado com o gol. Velocidade, aplicação tática, boa técnica. Everton foi o motor do time do Flamengo. Na frente, sempre foi arma importante. Mas estava lá para combater e marcar, dificultando a vida de Richarlison no primeiro tempo.
  • DESTAQUERAFAEL VAZ
    Cercado por desconfiança por erros recentes inclusive em Fla-Flus, o zagueiro teve grande atuação. Bem no alto e por baixo, saiu jogando em muitos lances e arriscou até uma bela caneta em Sornoza.


DF

Estação de esgoto no Incra 8, em 

Brazlândia, atenderá mais de 6 mil 

moradores






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Inauguração contou com a presença do governador Rodrigo Rollemberg na manhã deste sábado (1º). Com R$ 4,1 milhões investidos, melhoria chegará a pelo menos 900 lotes da região. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília


O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, inaugurou a Estação Elevatória de Esgotos do Incra 8, em Brazlândia, na manhã deste sábado (1º). Na obra, foram investidos R$ 4,1 milhões, oriundos de recursos próprios da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb).


“Essa é uma obra que outros governos não costumam fazer, porque saneamento e infraestrutura não são obras visíveis. Mas são muito importantes para o futuro das cidades, para dar qualidade de vida à comunidade”, destacou Rollemberg.
Ele pontuou ainda benefícios que a coleta e o tratamento do esgoto proporcionarão aos moradores: “Com isso, nós melhoramos a saúde, evitamos um conjunto de doenças infecciosas e, ao mesmo tempo, garantimos proteção ao meio ambiente.”
Com a estação, cerca de 900 lotes serão atendidos, e a estimativa é que 6 mil pessoas tenham acesso à rede de esgoto. Uma delas é a dona de casa Lúcia Carvalho, de 59 anos.
Moradora da região há 20 anos, ela comemorou a chegada da infraestrutura no local. “É uma melhoria muito boa para a gente que não tinha esgoto tratado, a água suja escorria pelo quintal”, contou. De acordo com a administração de Brazlândia, a reivindicação pela rede de esgoto é antiga e feita desde que a área foi considerada urbana há 55 anos.

A estação tem capacidade para vazão de 12 litros por segundo e possui dispositivos de proteção contra panes e emissão de odores e de ruídos. O sistema de esgotamento sanitário do Incra 8 conta ainda com 9,9 mil metros de ramais condominiais e 2,2 mil metros de redes públicas.
Todo o esgoto coletado será enviado até a nova elevatória e tratado na Estação de Tratamento de Esgotos de Brazlândia. Segundo o presidente da Caesb, Maurício Luduvice, todo o Incra 8 será atendido pela rede. “É um reflexo da capacitação da Caesb em desenvolver o saneamento para as comunidades do DF”, afirmou.
Diante da crise hídrica enfrentada no DF, o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Antônio Raimundo Coimbra, ressaltou a importância da medida. “A obra extrapola a comunidade e beneficia todo o DF porque protege o manancial do Rio Descoberto.”

Caesb amplia acesso à rede de esgoto e fiscaliza uso

O empreendimento do Incra 8 faz parte de obras de esgotamento sanitário que a Caesb leva a várias regiões do Distrito Federal e do Entorno.
Em 22 de junho, o governo de Brasília e o de Goiás inauguraram a Estação de Tratamento de Esgotos de Águas Lindas, que colabora para a preservação da Bacia do Rio Descoberto – responsável por 65% do abastecimento da população do Distrito Federal.
Ainda no início do mês passado, o governador inaugurou a Estação Elevatória de Esgotos do Setor Habitacional Ribeirão, no condomínio Porto Rico em Santa Maria. Foram investidos cerca de R$ 2,7 milhões na construção da estrutura, que atenderá 12 mil pessoas.
No Sol Nascente, 6.473 residências serão beneficiadas com a instalação de 99.933 metros de tubulações para o sistema de esgoto. Em maio, com o objetivo de evitar extravasamentos de esgoto às margens do Lago Paranoá, a companhia iniciou operação para vistoriar residências nos Lagos Norte e Sul.
A Caesb atende 2,49 milhões de habitantes com serviços de esgotamento sanitário, o que corresponde a 84,51% da população regularmente instalada do Distrito Federal. Todo o esgoto coletado é tratado pela companhia.

Fonte: Agência Brasília

DF

STJ nega soltura de médico acusado na ‘

 máfia das próteses’ do DF 




Policiais apreendem computadores na sede da Secretaria de Saúde, na Asa Norte, na terceira fase da operação Mr. Hyde (Foto: Mara Puljiz/TV Globo)
Policiais apreendem computadores na sede da Secretaria de Saúde, na Asa Norte, na terceira fase da operação Mr. Hyde (Foto: Mara Puljiz/TV Globo)



O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de habeas corpus do médico Johnny Wesley Martins, acusado de participar da "máfia das próteses" do Distrito Federal. Ele é suspeito de articular um esquema criminoso que lucrava com a colocação de órteses e próteses sem necessidade e superfaturadas em pacientes.
Com a decisão do ministro Felix Fischer, divulgada na última semana, o médico segue detido. Ele foi preso preventivamente em 1° de setembro de 2016, quando ocorreu a primeira fase da operação Mr. Hyde. O G1 tenta contato com os advogados do médico.
A defesa de Johnny Wesley Martins tinha argumentado que o caso deveria ser julgado pela Justiça Federal, em vez de juízes do DF. Isso porque os supostos delitos eram cometidos contra o Sistema Único de Saúde (SUS), que recebe verba federal.
O ministro Felix Fischer entendeu que a decisão de julgar o pedido de soltura do réu “não competia" a ele, porque um grupo de juízes do Tribunal de Justiça (TJ-DF) já tinha negado o habeas corpus anteriormente.
Em janeiro, o Supremo indeferiu um pedido de soltura do médico. Na época, a defesa também havia pedido um julgamento da ministra Laurita Vaz, da 5ª Turma do STJ, sobre a decisão do TJ do Distrito Federal, que também negou a concessão de habeas corpus a Johnny Wesley.

Trechos do relatório com decisão do STJ. (Foto: Reprodução/STJ)
 Fonte: G1DF

DF

 Várias áreas nobres de Brasília 

estão sob o risco de favelização




 
Júlia*, 24 anos, chega a passar 15 dias em uma área de cerrado no Noroeste, vivendo em um barraco feito de lona e tábuas, sob uma árvore, cercada por papelão, ferro fundido, arames, galões de água e sacos com latas de alumínio. Tira o sustento do material reciclado enquanto a filha, de 2 anos, caminha entre o lixo. Apesar dessas condições, ela tem um apartamento conquistado por meio de programas habitacionais do Governo do Distrito Federal. E lamenta a falta de um galpão de reciclagem que deveria ser construído no Paranoá. “Para conseguirmos pagar as contas e não perder a moradia, temos de trabalhar. A única saída é ficar aqui. O governo não pode saber ou perdemos o benefício, mas não tenho como ficar em casa, e a minha filha não ficará longe de mim”, afirma.


A jovem faz parte dos cerca de 2,8 mil catadores de materiais recicláveis do DF, segundo a Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (Sedestmidh). Ela e os vizinhos, que moram nos arredores de um bairro nobre da capital federal, integram outra estatística da Secretaria: estão entre os 3 mil em situação de rua de Brasília. A interseção entre os grupos acontece justamente quando os catadores precisam deixar seus endereços para viver em pequenas favelas móveis, onde é mais fácil encontrar rejeitos para serem vendidos a empresas de reciclagem. O ganho mensal varia, mas, geralmente, não chega a um salário mínimo após jornada de quase 14 horas diárias.

Outra catadora, que se identificou apenas como Neire, 40, conta que paga R$ 350 de aluguel em Samambaia, mas passa a maior parte dos dias em um barraco no mesmo local em que fica Júlia. “Fazemos fogão de lenha e cada um cozinha sua comida. Puxo o que eles chamam de carrinho de peito e, em um mês bom, tiro até R$ 600. Os fiscais pedem para mantermos o local limpo e organizado. Quando vão derrubar, avisam e retiramos os nossos pertences. Depois que eles vão embora, voltamos novamente”, admite. Na poligonal do Noroeste, há pelo menos três assentamentos, dois no Parque Burle Marx e outro em uma área de proteção ambiental, entre o bairro e a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia).

Fonte: CB