STJ
nega soltura de médico acusado na ‘
máfia das próteses’ do DF
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Policiais apreendem computadores na sede da Secretaria de Saúde, na Asa Norte, na terceira fase da operação Mr. Hyde (Foto: Mara Puljiz/TV Globo) |
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de habeas corpus do
médico Johnny Wesley Martins, acusado de participar da "máfia das
próteses" do Distrito Federal. Ele é suspeito de articular um esquema
criminoso que lucrava com a colocação de órteses e próteses sem
necessidade e superfaturadas em pacientes.
Com a decisão do ministro Felix Fischer, divulgada na última semana, o médico segue detido. Ele foi preso preventivamente em 1° de setembro de 2016, quando ocorreu a primeira fase da operação Mr. Hyde. O G1 tenta contato com os advogados do médico.
A defesa de Johnny Wesley Martins tinha argumentado que o caso deveria
ser julgado pela Justiça Federal, em vez de juízes do DF. Isso porque os
supostos delitos eram cometidos contra o Sistema Único de Saúde (SUS),
que recebe verba federal.
O ministro Felix Fischer entendeu que a decisão de julgar o pedido de
soltura do réu “não competia" a ele, porque um grupo de juízes do
Tribunal de Justiça (TJ-DF) já tinha negado o habeas corpus
anteriormente.
Em janeiro, o Supremo indeferiu um pedido de soltura do médico. Na
época, a defesa também havia pedido um julgamento da ministra Laurita
Vaz, da 5ª Turma do STJ, sobre a decisão do TJ do Distrito Federal, que
também negou a concessão de habeas corpus a Johnny Wesley.
Trechos do relatório com decisão do STJ. (Foto: Reprodução/STJ) |
Fonte: G1DF
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