quarta-feira, 14 de junho de 2017

POLÍTICA

Rocha Loures será transferido 

para carceragem da PF em Brasília


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Defesa alegou à Justiça que pai do ex-deputado Rocha Loures (PMDB-PR) recebeu telefonema com ameaças (foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)


O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta terça-feira a transferência do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para a carceragem da Polícia Federal em Brasília.


O ex-parlamentar estava na Penitenciária da Papuda desde o dia 7 e alegou risco de vida para voltar para a carceragem da PF.



A defesa de Rocha Loures disse que ele sofria "ameaças diretas e indiretas" por especulações de que poderia assinar um acordo de delação premiada com a Justiça.



E contou que, no último dia 8, o pai do ex-deputado recebeu um telefonema em que foi avisado que corria risco de vida caso Loures não aceitasse fazer delação.


“Não seria de se ignorar que o interior de prisões é local propício para se encaminhar um matador, um executor de sua execução”, alegou a defesa do ex-deputado.


Ex-assessor especial do presidente Michel Temer (PMDB), Rocha Loures foi flagrado pela Polícia Federal recebendo, em São Paulo, uma mala com R$ 500mil. Segundo delações de executivos da JBS, o dinheiro era proveniente de propina.


No despacho de duas páginas, o ministro Edson Fachin determinou a transferência de Loures em razão das gravidade das alegações. O magistrado ainda pediu apuração das ameaças pelo Ministério Público.






(Com agências)









GOVERNO

Em meio à crise política, Temer vai 

deixar o país por cinco dias


O presidente Michel Temer
O presidente Michel Temer (PMDB), que decidiu se ausentar do país em meio á crise política (Beto Barata/PR/Divulgação)

Em meio à crise política e na expectativa de ser denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, nos próximos dias, o presidente Michel Temer (PMDB) decidiu que não vai perder a oportunidade de mostrar “que o país não pode parar” e vai viajar para Rússia e Noruega na semana que vem.
A equipe precursora da viagem decolou nesta terça-feira do Brasil por volta do meio-dia. A decisão não foi unânime no Palácio do Planalto, pois alguns interlocutores do presidente salientavam que havia “um risco político alto” de o presidente deixar o país com a possibilidade da denúncia e também de novos desdobramentos das investigações.
Um desses desdobramentos seria uma eventual prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), que já pôs o Palácio do Planalto em alerta. Nesta terça, o ex-ministro colocou o passaporte e os sigilos bancário e fiscal à disposição do Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar evitar uma possível detenção. De acordo com interlocutores do presidente, o “roteiro” lembra o do ex-assessor especial Rodrigo Rocha Loures, que foi preso num sábado.
Apesar dos argumentos contrários à ida de Temer para o exterior, a ala “vencedora” alega que é fundamental que o presidente mostre que está trabalhando, independentemente da crise, e que, além disso, a eventual apresentação de denúncia contra ele não representará de imediato a sua aceitação pelo STF.

Um desses desdobramentos seria uma eventual prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), que já pôs o Palácio do Planalto em alerta. Nesta terça, o ex-ministro colocou o passaporte e os sigilos bancário e fiscal à disposição do Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar evitar uma possível detenção. De acordo com interlocutores do presidente, o “roteiro” lembra o do ex-assessor especial Rodrigo Rocha Loures, que foi preso num sábado.
Apesar dos argumentos contrários à ida de Temer para o exterior, a ala “vencedora” alega que é fundamental que o presidente mostre que está trabalhando, independentemente da crise, e que, além disso, a eventual apresentação de denúncia contra ele não representará de imediato a sua aceitação pelo STF.
Auxiliares que defendem a ida do presidente lembram também que o Congresso estará praticamente parado na semana que vem por causa das festas de São João, quando diversos parlamentares voltam às suas bases eleitorais. Por isso, por mais que a intenção do governo seja acelerar para “tirar da frente” mais uma crise com a eventual denúncia, não haveria o que ser feito em uma semana sem quórum na Câmara e no Senado.
Viagens
Antes de passar a ser investigado pelo Supremo em virtude da delação premiada de Joesley Batista, Temer havia dito que sua prioridade do segundo ano de mandato era justamente investir em uma agenda externa. A previsão é que Temer deixe Brasília no dia 19 pela manhã e cumpra agenda na Rússia até o dia 21. No dia seguinte, vai à Noruega e retorna para o Brasil no dia 23.
Nos compromissos já programados para o presidente brasileiro estão agendas bilaterais e reunião com empresários nos dois países. Há ainda a possibilidade de um almoço com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que tem sido alvo de protestos em seu país.
Segundo fontes do Planalto, nas duas viagens, Temer vai assinar acordos com o objetivo de trazer investimento e ajudar a retomada da economia. A concessão da Ferrovia Norte-Sul deverá ser oferecida durante a viagem que fará à Rússia e à Noruega. Os russos já demonstraram interesse em operar as ferrovias.
(Com Estadão Conteúdo)



terça-feira, 13 de junho de 2017

BRASIL

'A solução é prender Aécio', afirma Deltan
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Imagem: Reprodução / Redes Sociais

O procurador da Operação Lava Jato Deltan Dallagnol afirmou nessa segunda (12), ao repercutir reportagem da "Folha de S.Paulo" que revelou que o Senado ainda não afastou Aécio Neves (PSDB-MG) conforme determinou a Justiça, que "a solução é prender Aécio". Segundo ele, o afastamento do tucano visa a "proteger a sociedade" - e, sem ele, a prisão do senador seria a única maneira de atingir o objetivo. "O afastamento objetiva proteger a sociedade. Desobedecido, a solução é prender Aécio, conforme pediu o PGR [Procurador-Geral da República, Rodrigo] Janot", escreveu Dallagnol, em uma rede social.

A PGR pediu a prisão do tucano, o que foi negado pelo STF (Supremo Tribunal Federal). A corte, porém, determinou o afastamento do senador, medida que não foi cumprida pela Mesa do Senado. A assessoria de Aécio afirma que ele "está afastado das suas funções legislativas conforme determinação do ministro Edson Fachin".

O procurador Dallagnol vem se queixando de que "o governo PMDB-PSDB declarou guerra aberta à Lava Jato", segundo escreveu em redes sociais. Ele já criticou a redução do número de delegados dedicados à operação em Curitiba, de nove para quatro, e disse que "o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] se apequenou" ao julgar a cassação da chapa Dilma-Temer, na semana passada, "fazendo de conta que a Lava Jato não existe".



Fonte: Folhapress

DF

Sem salários, trabalhadores protestam em frente à Papuda
Empregados das empresas que ganharam o consórcio de obra de ampliação da Papuda protestam em frente ao complexo penitenciário (foto: reprodução)

No fogo cruzado entre o GDF e o consórcio que realiza as obras de ampliação do Complexo Penitenciário da Papuda estão os funcionários das duas empresas que realizam a construção.
Nesta segunda (12), os empregados cruzaram os braços por causa do atraso de quase dois meses no pagamento dos salários, de R$ 1,5 mil. Os manifestantes fecharam o acesso ao presídio.
Entenda
As obras de expansão da Papuda estão suspensas há mais de um mês – assim como o pagamento dos funcionários que fazem parte da construção – por causa de um impasse entre o GDF e as duas empresas ganhadoras do consórcio, a Triunfo Iesa Infraestrutura S/A (Tiisa), investigada na Operação Lava Jato, e CMT.
O GDF suspendeu os repasses as empresas que realizam a obra depois que laudos técnicos, encomendados pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), apontaram divergências entre o que as construtoras afirmam ter executado e o que realmente foi feito.
Segundo a Sejus, a pasta tem o recurso necessário para quitar a dívida de cerca de R$ 15 milhões, mas só realizará o pagamento quando o impasse for resolvido. Enquanto isso, as obras continuam paralisadas, desde o último mês, e os trabalhadores continuam sem receber das empresas. As construtoras negam as acusações.

Com Diário do Poder



POLÍTICA

Moro condena ex-governador Sérgio Cabral a 14 anos e 2 meses de prisão

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"A responsabilidade de um Governador de Estado é enorme e, por conseguinte, também a sua culpabilidade quando pratica crimes. Não pode haver ofensa mais grave do que a daquele que trai o mandato e a sagrada confiança que o povo nele deposita para obter ganho próprio", escreveu Moro na sentença. Foto: Reprodução

O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral foi condenado nesta terça-feira (13) a 14 anos e 2 meses de prisão pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba. A sentença foi proferida pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro (12 vezes) em processo a que ele responde no âmbito da Operação Lava Jato.
"O crime insere-se em um contexto mais amplo, revelado nestes mesmos autos, da cobrança sistemática pelo ex-governador e seu grupo de um percentual de propina incidente sobre toda obra pública no Estado do Rio de Janeiro", diz Moro na sentença. Além da pena de reclusão, cabral deve pagar uma multa de cerca de R$ 528 mil.
O juiz determinou, ainda, que Cabral terá de responder preso caso decida recorrer da decisão em primeira instância. A progressão de regime, segundo o despacho, só deve acontecer após a devolução das vantagens indevidas recebidas.
"A responsabilidade de um Governador de Estado é enorme e, por conseguinte, também a sua culpabilidade quando pratica crimes. Não pode haver ofensa mais grave do que a daquele que trai o mandato e a sagrada confiança que o povo nele deposita para obter ganho próprio", escreveu Moro na sentença.
Outros réus
Também foram condenados o então secretário do governo Cabral Wilson Carlos Carvalho e o sócio do ex-governador Carlos Emanuel Miranda. Moro absolveu a esposa de Cabral, Adriana Ancelmo, por falta de provas de autoria e participação nos crimes. Mônica Carvalho, esposa de Wilson Carlos, foi absolvida pela mesma razão.
Wilson Carlos foi sentenciado a 10 anos e 8 meses por corrupção passiva e dois crimes de lavagem de dinheiro. Carlos Miranda, por sua vez, foi condenado a 12 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro (quatro vezes).
Os ex-diretores da Andrade Gutierrez Clóvis Peixoto e Rogério Nora também são réus nesta ação penal. No entanto, ambos firmaram acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal (MPF) que, por sua vez, pediu a suspensão do processo contra eles.

Fonte: Agência Brasil

POLÍTICA

Reforma trabalhista avança mais uma etapa no Senado

BRASÍLIA, DF, BRASIL, 13.12.2016. Sessão do Senado Federal para votar o segundo turno da PEC 55/ 2016, que trata do teto dos gastos públicos. (FOTO Alan Marques/ Folhapress) PODER
Sessão no Senado Federal  Foto:Alan Marques

O relatório da reforma trabalhista deve ser lido nesta terça-feira na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, após acordo entre os senadores da oposição e da base aliada do governo. O relatório de Ricardo Ferraço (PSDB-ES) é favorável à reforma e mantém o texto como foi aprovado na Câmara dos Deputados.
Na reunião também devem ser lidos os votos em separado apresentados por integrantes da comissão. A expectativa é de que a votação do relatório na CAS ocorra dia 21 de junho.

A reforma trabalhista foi aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos no último dia 6 e o relator também foi o senador Ricardo Ferraço. Na CAE, o relatório foi aprovado por 14 votos favoráveis e 11 contrários sem que fossem feitas alterações no texto vindo da Câmara. A proposta de reforma ainda deve passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de seguir para votação no plenário da Casa.
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Apesar de não propor alterações no texto aprovado pela Câmara, o relator Ricardo Ferraço sugere que o presidente Michel Temer vete seis pontos, entre eles o trabalho intermitente, a jornada de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso e a possibilidade de atividade insalubre para gestantes mediante atestado médico.

Segundo Ferraço, alguns dos vetos sugeridos estão acordados com o presidente Temer. Senadores da oposição discordam e dizem que assim a Casa está abrindo mão de melhorar a proposta.  

(Com Agênia Brasil)


esportes



13/06/2017 17h25 - Atualizado em 13/06/2017 17h25

Um recorde amargo: LeBron termina final com média inédita de triplo-duplo

Astro dos Cavaliers fecha a série contra os campeões Warriors com 31,8 pontos, 11,8 rebotes e 10,5 assistências, mas com sua quinta derrota em oito decisões da NBA

Por Oakland, Estados Unidos


Em sua oitava final de NBA, a liga americana de basquete, LeBron James saiu de quadra com sua quinta derrota (veja acima os melhores momentos do Jogo 5). Apesar de mais um vice, o Rei deixou o seu nome mais uma vez na história. Ele se tornou o primeiro jogador a terminar uma série decisiva com uma média de triplo-duplo, somando 31,8 pontos, 11,8 rebotes e 10,5 assistências por jogo. O feito inédito, porém, não muda o fato amargo de terminar a temporada derrotado pela segunda vez em três anos de confrontos com o Golden State Warriors.
LeBron James cumprimenta Kevin Durant depois da derrota na final para os Warriors (Foto: Getty Images)LeBron James cumprimenta Kevin Durant depois da derrota na final para os Warriors (Foto: Getty Images)
LeBron evitou se vangloriar pelo feito na série, principalmente com a derrota do Cleveland Cavaliers por 4 a 1. Ele também deixou o confronto com os Warriors como o recordista de triplos-duplos em finais, com nove, superando Magic Johnson. Nada disso, no entanto, serve de consolo para o astro, sempre em busca de títulos.

- Essa é a minha oitava final, e tive boas atuações. Tento fazer de tudo para ajudar meu time a conseguir as vitórias. Por eles, que me deixam liderá-los, que acreditam em mim, nas minhas escolhas, que me dão essa honra. Apenas tento fazer o meu trabalho individualmente, na sala de vídeo, na minha cabeça, meu corpo em todo dia de preparação para enfrentar qualquer obstáculo. Sempre resulta em vitória? Não. É o meu terceiro ano aqui, e não venci todos os jogos, nem todas as finais. Perdemos duas. Mas sinto que deixei tudo na quadra, então é pensar para frente e esquecer o que passou - disse LeBron.
Mesmo com o retrospecto negativo em finais, o astro de Cleveland não se deixa abater. Aos 32 anos e com 14 temporadas na NBA, LeBron tem consciência de que pode repetir a campanha em busca de mais uma decisão e outro título. Ele lamenta mais por companheiros que não tiveram a chance em suas carreiras de comemorar uma conquista.
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- Não tenho razão para baixar a cabeça, para olhar para trás e achar que poderia ter feito algo melhor. Deixei tudo que podia na quadra em cada jogo. Lamento que alguns jogadores não tiveram a chance de chegar tão longe e segurar um troféu, como Kyle Korver, Derrick Williams, Deron Williams, Kay Felder e Edy Tavares. Então, havia muita emoção por todo canto - comentou.

LeBron preferiu dar todo o crédito aos Warriors do que achar algum problema nos Cavaliers. Para ele, o título está em boas mãos, lembrando as campanhas dos últimos três anos, o recorde de vitórias em uma temporada regular em 2015/16, com 73, e agora nos playoffs ao vencerem 16 jogos e perderem apenas um.

- Golden State é um adversário duro, claro o melhor time da liga nos últimos três anos, deste ano, e fizeram o mesmo nos playoffs. Fomos mais um - afirmou LeBron, que tem contrato com os Cavaliers por mais duas temporadas.

politica



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‘O trabalho infantil perpetua a pobreza’, defende procuradora do Trabalho

Contrariando leis nacionais e acordos internacionais, o trabalho infantil ainda é realidade para 2,7 milhões de crianças e adolescentes em todo o Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Eles estão no campo, nos semáforos, nos lixões ou exercendo tarefas domésticas. Comemorado em 12 de junho, o Dia de Combate ao Trabalho Infantil é uma data de mobilização em vários países. Na Câmara Legislativa do Distrito Federal, a data foi lembrada em audiência pública com representantes do Ministério Público do Trabalho, do governo local, de conselhos tutelares e de militantes dos direitos das crianças e dos adolescentes.
A vice-presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho, Ana Cláudia Rodrigues de Monteiro, ressalta que o trabalho infantil deve ser uma pauta permanente de toda a sociedade, visto caber ao Estado e às famílias proteger as crianças de qualquer violação de direitos. E, em sua opinião, o trabalho infantil é uma das piores violações: "Ele afasta a criança da escola, de brincar e de conviver com outras de sua idade".
Ainda segundo a procuradora, as pessoas que começam a trabalhar precocemente, privadas de um desenvolvimento físico, psíquico e intelectual adequado, geralmente não conseguem acessar boas condições de trabalho no futuro. "O trabalho infantil é uma forma de perpetuar a situação de miséria e pobreza", defende.
Esse argumento foi apresentado por vários participantes da audiência pública para desconstruir ideias como a de que crianças trabalham para ajudar a família ou de que "quem começa a trabalhar desde cedo não vira bandido". "Não podemos admitir que para uma criança pobre só reste o trabalho infantil ou a criminalidade", continua Ana Cláudia Monteiro.
Para Yuri Soares, da CUT/DF, a exploração de mão de obra infantil geralmente resulta em trabalhadores menos qualificados e na precarização das relações de trabalho. A partir de um quadro histórico do sistema capitalista, o sindicalista coloca o trabalho infantil na gênese do próprio capitalismo, quando crianças eram exploradas nas carvoarias e fábricas de tecelagem da Inglaterra.  "O trabalho infantil penaliza a classe trabalhadora como um todo", argumenta, elencando questões como a consequente redução de salários e a elevação do índice de desemprego entre pessoas mais velhas – substituídas por crianças e adolescentes – e o fato de que a criança explorada será da própria classe trabalhadora.
Mudança cultural – Com o objetivo de combater a exploração do trabalho de meninos e meninas – naturalizada no Brasil – e de romper com o ciclo vicioso de crianças pobres que crescem sem direito à infância e que, muitas vezes, no futuro, repetem essa situação com seus filhos, é preciso mudar mentalidades e aspectos culturais. "Esse é um dos cenários mais difíceis de combater", afirma o secretário-adjunto de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude do DF, Antônio Carlos Filho, para quem é essencial sensibilizar a sociedade como um todo.
À frente da audiência pública, o deputado Chico Vigilante (PT) contou ter começado a trabalhar aos oito anos de idade. Ele citou, ainda, outras histórias corriqueiras, a exemplo de famílias que buscam crianças e adolescentes no interior do País para trabalharem em suas casas, e elencou casos de exploração sexual infanto-juvenil verificados em 1994, na CPI do Trabalho Infantil.  "Precisamos nos irmanar contra essas práticas devastadoras. Lugar de criança não é no chão da fábrica nem vendendo amendoim ou água no semáforo, é na escola", prega o distrital.
Educação – Para a professora da Universidade de Brasília (UnB) Edileuza Fernandes da Silva, o combate ao trabalho infantil passa, necessariamente, pela escola. "A educação é um direito basilar, essencial para o processo de empoderamento das crianças para reivindicarem os demais direitos", defende.
Citando os princípios de que todos são iguais perante a lei e que os desiguais não devem ser tratados como iguais, a professora aponta que as crianças que trabalham não têm as mesmas oportunidades que as que não trabalham e, por isso, são necessários mecanismos que permitam, não apenas o acesso à educação, mas também a permanência na escola.
A questão do acesso à educação pública e de qualidade foi levantada também por outros participantes da audiência pública desta manhã. Um dos pontos defendidos diz respeito à garantia de matrícula em creches.  "Isso evita que a criança mais velha de uma família tenha de cuidar dos irmãos mais novos enquanto os pais trabalham, o que é bem comum", diz Yuri Soares, da CUT. No Brasil, de acordo com a professora Edileuza da Silva, o déficit de vagas em creches é de R$ 2,4 milhões.
Críticas – O procurador do Ministério Público do Trabalho Paulo Neto aproveitou a comemoração do Dia de Combate ao Trabalho Infantil para cobrar "efeitos práticos" das discussões promovidas em torno da data. Ele lamentou a falta de infraestrutura e de pessoal nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), fundamentais para combater essa e outras violações de direitos: "O CRAS é a porta de entrada para as políticas públicas de assistência social. Eles fazem o cadastramento de famílias em situação de vulnerabilidade e fazem transferência de renda".
De acordo com o procurador, apenas um CRAS funciona com a equipe completa no DF. "Sem equipe mínima para cadastrar no Bolsa Família, o Distrito Federal deixou de receber mais de R$ 5 milhões", afirma. Ainda segundo Paulo Neto, as pessoas que não puderam ser atendidas pelos centros de referência, por falta de pessoal, somam mais de 8 mil.
O procurador fez um apelo ao deputado Chico Vigilante para ajudar com a questão, em especial no que diz respeito ao preenchimento dos cargos vagos na área de assistência. "Não vemos interesse por parte do Estado, talvez porque não dê votos", critica.
Legislação – A legislação internacional define trabalho infantil como aquele em que meninos e meninas são obrigados a efetuar qualquer tipo de atividade econômica, remunerada ou não, que afete seu bem-estar e o desenvolvimento físico, psíquico, moral e social.
A Constituição Federal proíbe a execução de qualquer trabalho por pessoas com menos de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos. Nesse caso, o trabalho não pode ser noturno, perigoso ou insalubre, mesmo para os maiores de 16 e menores de 18 anos. Além disso, as atividades de aprendizagem não podem prejudicar nem a frequência nem o rendimento escolar do adolescente. O direito à profissionalização e à proteção no trabalho para os aprendizes também está disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Denise Caputo - Coordenadoria de Comunicação Social

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Projeto que cria Instituto do Hospital de Base deve ser apreciado nesta quarta-feira

Um acordo de líderes partidários definiu que a Câmara Legislativa do Distrito Federal irá debater e apreciar nesta quarta-feira (14) o projeto de lei nº 1.486/2017, do Executivo, que cria o Instituto do Hospital de Base. O projeto é polêmico e divide opiniões no legislativo local, que já realizou audiência pública para debater a proposta do governo.
A criação do instituto significa a mudança no modelo de gestão do hospital. Na sessão ordinária desta terça-feira (13), alguns distritais se anteciparam e se manifestaram sobre o assunto. O deputado Chico Vigilante (PT) adiantou que é contra o projeto e afirmou que o GDF está mentindo para a opinião pública ao divulgar que o novo modelo resolverá os problemas de gestão do hospital.
Na opinião do deputado, o instituto "não vai resolver absolutamente nada". Para ele, a proposta é um engodo, pois o orçamento continuaria o mesmo. Vigilante disse ainda que vai apresentar uma proposta de descentralização dos recursos para permitir que o hospital administre seu próprio orçamento.
O deputado Agaciel Maia (PR) concorda que o tema é polêmico, mas defende que a Câmara discuta e vote a proposta, "aprovando ou não". Já o deputado Wasny de Roure (PT) reclamou que enviou ao GDF três requerimentos solicitando informações complementares sobre o projeto em março e até agora não obteve nenhuma resposta. O distrital também cobrou a apresentação de um parecer por escrito da procuradoria do DF sobre a adoção do modelo proposto pelo governo. Wasny também criticou a ausência de concordância do Conselho de Saúde sobre a proposta.
A deputada Celina Leão (PPS) destacou reportagem exibida no último domingo no programa Fantástico sobre rombo de R$ 1 bilhão em instituto que gerenciava hospital no Maranhão. Para ela, o fato revela que o modelo proposto pelo GDF tem que ser analisado com muito cuidado. Para ela, a melhor solução seria a descentralização da administração dos recursos.
A mesma reportagem foi comentada também pelo deputado Raimundo Ribeiro (PPS), que ponderou que o caso do Maranhão deve servir de alerta para a Câmara Legislativa.
Sangue – Também na sessão ordinária desta terça-feira, a deputada Luzia de Paula (PSB) anunciou a apresentação de projeto de lei criando o Dia do Vampiro no DF, a ser comemorado em 13 de agosto. Segundo ela, a proposta foi motivada por um grupo de artistas e tem a intenção de aproveitar a data para realização de atividades e campanhas de esclarecimento sobre a doação de sangue.
A deputada informou que a experiência já existe em São Paulo e reúne milhares de pessoas, com a realização de diversas atividades incentivando a doação de sangue.
Luís Cláudio Alves - Coordenadoria de Comunicação Social

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Deputado ressalta importância da qualificação profissional de jovens

O deputado Agaciel Maia (PR) elogiou na sessão ordinária da Câmara Legislativa do Distrito Federal desta terça-feira reportagem publicada pelo jornal Correio Braziliense sobre a importância da qualificação profissional de jovens. Segundo ele, a reportagem apresenta um levantamento detalhado sobre o impacto da qualificação sobre as pessoas que vivem em áreas carentes.
O parlamentar ressaltou a importância do projeto jovem candango de qualificação, do qual foi um dos idealizadores, e defendeu este caminho para resolver problemas na área de segurança e qualidade de vida. Maia disse que a proposta está sendo copiada em vários estados brasileiros e também em outros países.
Agaciel lembrou que a ideia surgiu na década de 80 na gráfica do Senado e desde então é uma das suas bandeiras. O deputado Wasny de Roure (PT) também elogiou o programa, apesar do pouco alcance atualmente. A deputada Luzia de Paula (PSB) defendeu a qualificação como saída para dar dignidade aos jovens.

Luís Cláudio Alves - Coordenadoria de Comunicação Social

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Delmasso é eleito vice-presidente da Unale

O deputado distrital Rodrigo Delmasso (Podemos) foi eleito vice-presidente da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale) na última sexta-feira (9), durante assembleia geral da entidade em Foz do Iguaçu, no Paraná. A entidade representa 1.059 deputados de todo o Brasil. Na sessão da Câmara Legislativa desta terça-feira (13), o distrital comentou algumas prioridades da diretoria que vai liderar a entidade pelo período de um ano.
Entre as principais ações, segundo Delmasso, está a mobilização para aprovar no Senado Federal a proposta de emenda à Constituição (PEC) que garante independência aos estados e ao Distrito Federal para discutir questões relativas à execução penal. "Isso vai ser um avanço. A proposta se assemelha ao que acontece no Legislativo norte-americano", disse.
Outro pronto prioritário foi a aprovação de uma moção a ser apresentada por todas as assembleias estaduais e pela Câmara Legislativa do DF solicitando ao Congresso Nacional a convocação de assembleia constituinte. "A Constituição de 1988, chamada de ‘Constituição Cidadã', já está obsoleta. Salvo engano, já há mais de 100 emendas aprovadas", defendeu Delmasso.
O deputado Raimundo Ribeiro (PPS) comemorou a aprovação da moção. "A Constituição Federal tem 28 anos e, além das emendas aprovadas, já há mais de mil outras alterações propostas. É preciso repensar se ela está traduzindo o sentimento da população do País", afirmou.
Denise Caputo - Coordenadoria de Comunicação Social

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CLDF realiza maratona de criação durante a Campus Party

O Laboratório Hacker de Inovação (LabHinova) da Câmara Legislativa, realizará sua primeira maratona de criação, conhecida como creathon, durante a Campus Party Brasília, que acontece de 15 a 18 de junho, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. No espaço destinado ao Labhinova na maior feira de tecnologia realizada no país, os participantes vão contribuir com respostas ao seguinte desafio: como a tecnologia pode contribuir para melhorar a transparência do Poder Legislativo?
Creathons são maratonas de criação, comuns em eventos de tecnologia, que tem por objetivo desenvolver bancos de ideias e soluções para os desafios apresentados. Para os interessados será disponibilizado formulário virtual no espaço do LabHinova, localizado na Arena, para que sejam registradas as ideias apresentadas no creathon. Também haverá equipes de apoio da Câmara Legislativa para auxiliar o acesso e a compreensão do grande volume de informações geradas pelo Legislativo local.
De acordo com o presidente da CLDF, deputado Joe Valle (PDT), o objetivo da atividade é identificar ideias inovadoras para melhorar a governança através da transparência e do aumento da participação popular no Legislativo.
"As ações legislativas não ocorrem apenas no Plenário da Câmara e, diariamente, diversas atividades são realizadas a partir das prerrogativas parlamentares que são de representar, fiscalizar e legislar. Para aumentar a efetividade dessas ações, a participação popular tem um papel fundamental e pode ser enriquecida por meio de ferramentas virtuais e de comunicação", comenta Valle.
Desafio 48H – Buscar ideias sobre "como a tecnologia pode contribuir para melhorar a transparência do Poder Legislativo?" é o segundo desafio proposto pelo Labhinova. Às 0h do dia 12/06 teve início o Desafio 48H com o objetivo de selecionar 10 ideias sobre como a tecnologia pode aproximar a população da política. Os autores das melhores propostas selecionadas serão premiados com credenciais de acesso livre para a Campus Party Brasília, a ser realizada entre 14 e 18 de junho, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
Para participar do desafio, é preciso curtir a página do Labhinova no Facebook e, em seguida, compartilhá-la marcando três amigos. As ideias devem ser enviadas por mensagem de texto com até 500 caracteres, usando o botão "Enviar Mensagem" da página do Labhinova. Por fim, é preciso incluir na mensagem nome, telefone e email. Só serão válidas as ideias encaminhadas até às 23h59 do dia 13 de junho. O resultado será divulgado na quarta-feira (14), às 12h, na página do Labhinova. Os vencedores serão contatados pelo telefone e pelo email indicados.
LABHINOVA - O Laboratório Hacker de Inovação da CLDF foi inaugurado no dia 07 de abril de 2017. Trata-se de um espaço aberto à comunidade e dedicado à criação e ao desenvolvimento de novas formas de divulgação e acesso ao enorme volume de informações geradas pela Câmara Legislativa do Distrito Federal. Um ambiente que nasceu para reunir pessoas inquietas e engajadas, com ideias inovadoras capazes de mudar nossa cidade para melhor.
Bruno Sodré - Coordenadoria de Comunicação Social

MOBILIDADE

Detran altera trânsito na Esplanada para celebração de Corpus Christi
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A S1 será totalmente fechada por alguns minutos, para travessia dos participantes Foto: DETRAN-DF

O Detran-DF vai interditar as quatro faixas próximas ao canteiro central das vias S1 e N1, devido ao evento religioso de Corpus Christi, que acontecerá na quinta-feira (15/06), no quadrante em frente à Catedral Nossa Senhora Aparecida. 
A interdição vai ter início na madrugada de quarta para quinta-feira, pois, além da celebração religiosa, acontecerá um evento esportivo no mesmo local a partir das 7h da manhã de quinta.  
Por volta das 16h30, o Detran vai fechar completamente a S1 para que o público possa atravessar a via em segurança e participar da missa e da procissão. O trânsito será desviado da S1 para a L2 e para quem vai no sentido L2-S1, será direcionado para o Buraco do Tatuí (que liga a L2 Sul/L2 Norte). Esta interdição vai durar por alguns minutos. A previsão é de que às 22h todas as vias sejam liberadas completamente para veículos.   

Fonte: ASCOM/ DETRAN- DF

POLÍTICA

STF deve definir regras sobre afastamento de Aécio Neves
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O senador Aécio Neves, afastado do cargo pelo STF Foto: Divulgação

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), reforçou hoje (13/6) que determinou o cumprimento da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de afastar do mandato o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Eunício afirmou que os detalhes do afastamento devem ser definidos pelo STF.O senador disse que tomou as medidas cabíveis como presidente da Casa, notificando Aécio Neves da determinação do Supremo. “A decisão do ministro Fachin [Edson Fachin, ministro do STF e relator da Operação Lava Jato] de afastar o senador Aécio foi liminarmente cumprida por essa presidência”, afirmou.
Segundo Eunício, como não há previsão no regimento do Senado nem na Constituição sobre as medidas a serem tomada no caso de afastamento de pardeplorar pela Justiça, as medidas adicionais devem ser determinadas pelo STF e serão cumpridas por ele.
“Não tem previsão regimental e não tem previsão constitucional, o afastamento pela Justiça. Então, cabe ao ministro Fachin determinar a forma de afastamento. Não cabe a mim. Eu cumprirei, como cumpri a decisão do afastamento, cumprirei a decisão complementar que venha da Suprema Corte. Não estou aqui para descumprir absolutamente nada”, disse o presidente do Senado.
Ontem (12/6), a Diretoria-Geral do Senado Federal divulgou nota em que nega estar descumprindo a determinação STF de afastar Aécio Neves do mandato. A reação da Casa ocorreu após a publicação de uma reportagem pelo jornal Folha de S.Paulo, que destacou que o nome de Aécio ainda consta no painel do Senado e seu gabinete funciona normalmente, o que configuraria descumprimento da decisão do STF.
Na nota, a diretoria do Senado ressaltou que, tão logo foi notificada sobre a decisão de Fachin, comunicou ao senador sobre o seu afastamento e também informou que aguarda orientações complementares do Supremo sobre como proceder em relação ao afastamento.
Aécio Neves não comparece ao Senado desde o dia em que seu afastamento foi determinado, desde que a Polícia Federal fez busca e apreensão em suas residências de Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Ontem, a defesa de Aécio Neves divulgou nota na qual diz que ele “tem cumprido integralmente as medidas cautelares determinadas liminarmente pelo ministro Fachin, tendo se afastado do Senado e de quaisquer atividades pardeplorares”.


Fonte: Correio Braziliense
 


POLÍTICA

CDL-DF solicita melhora no transporte público do SIA ao DFTrans



O presidente da CDL-DF, José Carlos Magalhães Pinto, enviou ofício ao diretor-geral do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), Léo Carlos Cruz, solicitando a implantação de linhas de ônibus no trecho 17 do SIA, onde fica a sede da entidade. A região conta com aproximadamente 2.700 empregados em quase 150 empresas, dos quais 40 são funcionários da CDL-DF.

Os trabalhadores das empresas locais, bem como as pessoas que circulam na região, enfrentam enormes dificuldades de deslocamento por causa da escassez de transporte público. O problema também é vivenciado pela comunidade consumidora, que, ante a falta de ônibus, busca alternativas fora do trecho 17, gerando forte impacto para o comércio local. A CDL-DF ressalta que o problema interfere na igualdade de condições de concorrência de mercado – essa, aliás, tem sido uma das principais queixas das empresas associadas à entidade que têm sede na região.


Além disso, a ausência de transporte reflete sensivelmente nas questões de segurança púbica. “Os trabalhadores e a população flutuante são obrigados a desembarcar em pontos afastados e percorrer vários quilômetros a pé até o referido setor, expondo-se à ação de criminosos e a toda a sorte de infortúnios”, destacou o presidente.

O documento ressalta ainda a importância da CDL-DF como organização local e a necessidade de que mais vias do trecho sejam atendidas, com itinerários de curto intervalo entre as viagens, ampliando a oferta durante todo o dia, e não somente em horários esporádicos.

Fonte: CLDF

SAÚDE

Governo e Fiocruz firmam parceria para melhorar gestão pública no DF
Foram assinados dois documentos: um para a construção de uma sala de controle com dados da Saúde e outro para pesquisas sobre políticas públicas em diversas áreas
 
O governo de Brasília e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) fecharam, na manhã desta terça-feira (13), duas parcerias para melhoria da gestão pública do Distrito Federal. As assinaturas ocorreram no Palácio do Buriti.
O governo de Brasília e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) fecharam, na manhã desta terça-feira (13), duas parcerias para melhoria da gestão pública do Distrito Federal. As assinaturas ocorreram no Palácio do Buriti. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília


O governo de Brasília e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) fecharam, na manhã desta terça-feira (13), duas parcerias para melhoria da gestão pública do Distrito Federal. As assinaturas ocorreram no Palácio do Buriti.
Entre as iniciativas está o convênio com a Secretaria de Saúde para o aperfeiçoamento da regulação dos serviços oferecidos pela rede pública e para a construção de uma sala de controle, com dados do setor.O outro documento é um protocolo de intenções para fins de pesquisa de interesse mútuo sobre políticas públicas nas áreas de saúde, educação, trabalho e relações de raça e gênero. Na prática, a fundação estudará a base de dados de todas as pastas do governo para análise das informações.
Para o governador Rodrigo Rollemberg, que assinou o protocolo ao lado da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, a iniciativa possibilitará a criação de políticas públicas mais eficientes. “Isso permitirá uma melhor organização da rede pública.”
A Fundação Oswaldo Cruz é uma instituição pública vinculada ao Ministério da Saúde, com a missão de produzir e compartilhar conhecimentos e tecnologias para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e a promoção de saúde e qualidade de vida, com a redução das desigualdades sociais no Brasil.

Fonte: Agência Brasília