segunda-feira, 8 de maio de 2017

ESPORTES

Com dois de Bergson, Paysandu bate o 

Remo aos 45 e fica com o título


Como sempre, o clássico Re-Pa trouxe grandes emoções aos torcedores. No fim, lágrimas, de alegria aos torcedores do Papão e de tristeza aos adeptos do Leão. Com um nos minutos finais,o Paysandu venceu o rival por 2 a 1, no Mangueirão, na tarde deste domingo, e levantou a taça do Campeonato Paraense.



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DUREZA
O jogo começou equilibrado, muito duro no meio de campo e com erros de passe para os dois lados. A primeira boa chance do Remo, em jogada individual de Edgar que terminou com a bola tirando tinta do travessão, aos 13 minutos. A resposta do Paysandu veio aos 20, quando Hayner tentou encobrir o goleiro André Luís e viu a bola bater na rede, mas pelo lado de fora.Após a primeira chegada, o Papão cresceu no jogo e preciso de mais duas chances para abrir o placar. Primeiro, Alfredo tentou de cabeça e parou em grande defesa de André Luís, aos 27 minutos. Aos 30, Diogo Oliveira lançou e Bérgson bateu cruzado para colocar a bola dentro do gol para o delírio da torcida.
Bergson fez os dois gols e foi herói do Paysandu. (Foto: Divulgação / Paysandu)
Bergson fez os dois gols e foi herói do Paysandu. (Foto: Divulgação / Paysandu)
PURA EMOÇÃO
No retorno para o segundo tempo, o Paysandu já obrigou André Luís a trabalhar em chute colocado de Ayrton, mas o Remo reagiu rápido. A resposta veio aos 14 minutos, quando Fininho cobrou falta venenosa e acertou o travessão.

Após a chance perdida, o Leão já estava embala e se aproveitou do bom momento para chegar ao gol de empate. Aos 15 minutos, João Victor recebeu a bola na área, avançou e enfiou no segundo pau para Rodrigo Miranda, que veio de trás e apenas empurrou para o gol, deixando tudo igual no placar.
O restante do jogo foi bastante tenso e os dois times tiveram a chance de matar o jogo, mas parecia que tudo iria se encaminhar para os pênaltis. Porém, aos 45 minutos, o artilheiro Bergson recebeu dentro da área e chutou com força no canto esquerdo para fazer o gol do título do Papão.

Ficha Técnica

Remo
Remo
1 x 2
Paysandu
Paysandu
Fase
Final
Rodada
2ª rodada
Data
07/05/2017
Horário
16h00
Local
Mangueirão - Belém (PA)
Árbitro
Wagner Reway

Renda
R$ 1.053.730,00
Assistentes
Danilo Ricardo Simon Manis e Neuza Inês Back

Público
34.320
Cartões Amarelos
Remo: Jayme, Edgar
Paysandu: Perema, Bergson

Gols
Remo: Rodrigo Miranda 15' 2T
Paysandu: Bergson 30' 1T, Bergson 45' 2T
Remo
André Luis;
Léo Rosa (Rodrigo Miranda), Henrique, Igor João e Tsunami;
Zé Antônio Potiguar, Marquinho (Fininho), Gabriel Lima e Jayme;
Edgar e João Victor Borges (Val Barreto)
Técnico: José Teixeira.
Paysandu
Emerson;
Ayrton, Perema, Gilva e Hayner;
Wesley, Rodrigo Andrade, Diogo Oliveira (Danielo Sobralense);
Leandro Carvalho (Augusto Recife), Alfredo (Leandro Cearense) e Bergson.
Técnico: Marcelo Chamusca

Fonte: Futebol Interior

ESPORTES

Com Elias decisivo, Atlético-MG volta a 

bater Cruzeiro e conquista Mineiro



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Com Elias decisivo, Atlético-MG volta a bater Cruzeiro e conquista Mineiro - Futebol - UOL Esporte


Em uma partida bastante movimentada, o Atlético-MG venceu o Cruzeiro, por 2 a 1, na tarde deste domingo (7), no estádio Independência, e faturou o título do Campeonato Mineiro. O Galo contou com gols de Robinho e Elias para alcançar a taça, enquanto Ramón Ábila fez o único do visitante.O melhor: Elias brilha e é contemplado com golElias foi o principal nome do jogo entre Atlético-MG e Cruzeiro neste domingo (7), pela finalíssima do Campeonato Mineiro.

 O meio-campista teve mais liberdade para chegar ao ataque com as presenças de Rafael Carioca e Adilson no meio de campo e brilhou em campo. Ele deu um passe para Robinho marcar. A arbitragem, contudo, assinalou impedimento do camisa 7 e deixou a sua marca em ótimo passe de Juan Cazares.O pior: Arrascaeta faz clássico apagado e acaba substituídoPrincipal nome do setor de criação do Cruzeiro, o camisa 10 não esteve bem na partida deste domingo. Presa fácil para a marcação, o uruguaio foi o pior em campo na finalíssima e acabou substituído por Mano Menezes.


Questionado, Robinho dá a volta por cima pelo Atlético-MGCobrado pela torcida às vésperas da partida de ida da semifinal do Campeonato Mineiro, Robinho deu a volta por cima. O atacante marcou um gol na finalíssima do Estdual em jogada que contou com a sua participação do início ao fim. Após receber passe de Adilson, o craque lançou Fred na ponta direita e correu em direção à área para balançar a rede de Rafael. Este foi o quinto gol do camisa 7 na atual temporada. Ele esteve em 14 partidas do Galo no ano. 
A arbitragem cometeu um erro que poderia mudar o rumo do jogo no primeiro tempo. Robinho balançou a rede de Rafael depois de passe milimétrico de Elias. O assistente Pedro Araújo Dias Cotta, no entanto, assinalou impedimento do Rei das Pedaladas. O problema é que o camisa 7 do Atlético estava na mesma linha de Diogo Barbosa.Roger muda formação e prioriza contragolpesO Atlético-MG necessitava somente de um empate para alcançar o título mineiro. Ciente disso, Roger Machado fechou o meio de campo, escalando Adilson, Rafael Carioca e Elias para segurar o rápido setor de criação do adversário. A escolha do treinador evitou que Thiago Neves, Rafinha e De Arrascaeta chegassem com frequência ao gol defendido por Victor. Com o meio bem posicionado, o Galo priorizou os lances de contra-ataque com Rómulo Otero, Elias, Robinho e Fred. 

Fonte: UOL Esportes

ESPORTES

Cruzeiro é melhor nos momentos 

decisivos e conquista a Superliga


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Cruzeiro venceu o Funvic/Taubaté por 3 sets a 1© Divulgação




Melhor nos momentos decisivos, o Sada/Cruzeiro se consagrou pentacampeão da Superliga masculina de vôlei neste domingo. O time venceu o Funvic/Taubaté por 3 sets a 1 com parciais de 25/21, 25/22, 18/25 e 25/18 no Mineirinho, em Belo Horizonte.

O jogo foi digno de uma final. Os atletas forçaram o saque, fizeram defesas espetaculares e houve variação de táticas e jogadas. Houve equilíbrio nos dois primeiros sets e o Sada Cruzeiro conseguiu se sobressair porque foi melhor na hora da decisão.

Quando o placar se aproximava de 20 pontos o time mantinha a capacidade de virar e acabava beneficiado por erros do adversário. No terceiro set, o Funvic/Taubaté começou arrasador e segurou a virada do oponente. A reação não durou e o Sada Cruzeiro sobrou no quarto set.

A tarefa foi facilitada pelos inúmeros erros do Funvic/Taubaté que errou muitos saques e teve até jogadores discutindo entre eles no banco de reservas. O Cruzeiro não tinha nada com isso e ganhou sem fazer força.

PRIMEIRO SET

O jogo começou bastante equilibrado e com os times corajosos. Saques forçados e jogadas ousadas levaram a uma troca de pontos e equilíbrio até a hora da decisão da parcial. Quando o placar se aproximou do ponto 20 o Funvic/Taubaté cometeu vários erros e permitiu que o Sada Cruzeiro abrisse vantagem.

O resultado foi 25 a 21 e o ponto decisivo foi um resumo do que foi a partida. Mesmo com set point contra, Lucarelli foi sem medo para o saque. Ele forçou tanto que jogou a bola longe e deu o set de graça para o time adversário.

SEGUNDO SET

O Funvic/Taubaté começou a milhão e abriu vantagem de cara. Mas o equilíbrio era a tônica do jogo e logo as equipes estavam próximas no placar e com o defensor do título caminhando na frente. A diferença mudou de lado quando Éder Foi para o saque de deixou a equipe dele dois pontos na frente.

Do outro lado da quadra a dupla William e Isac era eficiente. Com o passe na mão o levantador podia acionar o meia de rede e variar bastante as jogadas e facilitar o ataque do Sada Cruzeiro. Com boas defesa e eficiência no contra ataque o Cruzeiro conseguiu virar e a decisão do set foi ponto a ponto. Mais uma vez o Sada/Cruzeiro foi melhor na hora de decidir o set e fechou o set em 25 a 22.

TERCEIRO SET

O Funvic/Taubaté começou o terceiro set arrasador. O time abriu 7 a 3. Mas conforme o set se desenvolvia, a vantagem ia caindo. O adversário passou a ser eficiente nas viradas, houve mudança na estratégia de saque - que passou a ser eficiente nas viradas, houve mudança na estratégia de saque - que passou a ser mais tático - e as equipes ficaram a dois pontos de diferença.

Mas o Sada Cruzeiro perdeu o ímpeto e desta vez foram os oponentes que sobraram. A parcial, que ficou marcada pelo uso das jogadas de meio de rede, terminou 25 a 18 para o oponente. O saque do Funvic/Taubaté fez a diferença.

QUARTO SET

Os times imprimiram um ritmo muito forte no saque durante toda a partida, mas começaram vacilantes na quarta parcial. Bom para o Sada Cruzeiro que elevou o nível e conseguiu abrir vantagem de três pontos. Não que a equipe esteve impecável, apenas fez menos pior. O Funvic/Taubaté não acertou sete saques nos primeiros 10 pontos que fez.

Com o serviço sem funcionar o time esteve sempre pressionado na hora de virar e os erros foram aparecendo. O ginásio foi a loucura e parecia que o Sada/Cruzeiro caminhava para o título após abrir diferença de quatro pontos.

O treinador do Funvic/Taubaté pediu tempo, mas não conseguiu mudar o andamento da partida. O serviço continuou falho e houve até discussão acalorada no banco de reservas entre dois atletas. Enquanto isso, Wallace cobrava o o treinador por substituições que elevassem o nível do time.

Do outro lado, o Sada Cruzeiro mantinha a concentração e abriu vantagem de sete pontos. A torcida já comemorava enquanto o oposto Evandro enfileirava pontos e aproximava o time do troféu.

Fonte: Folhapress 

ESPORTES

Corinthians tem estilo de jogar 


que marca época vencedora





Palco da entrega da taça do Campeonato Brasileiro de 2015, a Arena Corinthians aproveitou a fria tarde deste domingo para acabar de uma vez com a recorrente discussão dos últimos dias: afinal, o Timão já foi campeão em Itaquera? Foi sim. E a festa do maior público da história do estádio foi impressionante.

Em sua centésima partida na Arena inaugurada em maio de 2014, o Corinthians empatou com a Ponte Preta por 1 a 1, confirmou a vantagem obtida no jogo de ida, no estádio Moisés Lucarelli, e soltou o grito de "É campeão!" preso na garganta nas últimas eliminações. Com o 28º título do Campeonato Paulista, o Timão exorcizou os fantasmas das seis quedas em Itaquera, evocou as lembranças das sete classificações e ergueu a tão desejada taça estadual.


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As 46.662 testemunhas do título corintiano fizeram bonito. A chegada ao estádio já foi em clima de confiança. Fotos com a estátua de Sócrates, o símbolo gigante do Setor Oeste, os ídolos que circulavam pelo estádio. Bebidas e risadas no Esquenta da Fiel, na resenha pré-jogo, na cerveja do lado de fora - nem o cerco permitindo entrada só de quem tivesse ingresso atrapalhou a festa. Teve bandeirão escrito "Fé Alvinegra", que substituiu o mosaico (por que foram proibir, gente?) e teve bandeirinha distribuída aos torcedores, o que criou um efeito visual bem legal. Teve pizza, hambúrguer, selfie e acima de tudo, teve festa. E ainda mais acima de tudo, teve título.

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Corinthians eliminou o São Paulo na Arena, com empate, por 1 a 1
Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
Apesar da confiança desde o fim do jogo da semana passada, o nervosismo do corintiano era natural. Ninguém sabia o que esperar da Ponte: vai atacar sem freios? E se fizerem um gol no comecinho? E se o Corinthians repetir as poucas más atuações do Paulistão? E se... Não teve nada disso. "Vamos, vamos meu Timão", "Todo Poderoso Timão", "Teremos que ganhar"... Nesse ritmo, o Corinthians administrou a vantagem e conquistou a torcida em lances específicos: bola na trave do primeiro tempo e especialmente no gol de Romero, já na etapa complementar. Era o que faltava.

Depois de campeão paulista, não havia mais nada: traumas de eliminações, festas de classificações, setores vazios, públicos em queda ano passado, denúncias de corrupção, pagamento das parcelas, elitização... só assuntos secundários. Porque agora o Corinthians é campeão em Itaquera.



Fonte: LANCE!

 

domingo, 7 de maio de 2017

ESPORTES

Guerrero vibra com primeiro título pelo Flamengo: "Incrível. Sensação única"


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Peruano desequilibra e leva seu primeiro título no clube rubro-negro com  com vitória por 2 a 1

Réver ergue a taça para o Flamengo após a vitória na final sobre o Fluminense - Guilherme Pinto / Agência O Globo


Após quase dois anos com a camisa do Flamengo, Paolo Guerrero experimentou a sensação de ser campeão pelo clube pela primeira vez. Neste domingo, o time rubro-negro venceu o Fluminense por 2 a 1 e levantou a taça do Campeonato Carioca. O atacante peruano, autor do primeiro gol da equipe na partida, em entrevista ao "Troca de Passes", após o jogo e ainda dentro do gramado, não teve palavras para descrever o sentimento do primeiro título pelo clube.
Com 10 gols, Guerrero terminou o Carioca como artilheiro da competição. Questionado sobre sua importância para o título, o atacante valorizou todo o elenco e a forte pré-temporada que o time passou, ciente de que teria muitas competições pela frente.
Todo mundo está de parabéns, sou mais um dentro do campo. A gente se preparou para conseguir esse título. Todo mundo no início da temporada sabia que tínhamos um elenco bom e que tínhamos que fazer uma boa pré-temporada porque sabíamos que teríamos jogos difíceis. Hoje demonstramos mais uma vez, apesar do jogo de quarta (contra a Universidad Católica) ter sido de alta intensidade, não baixamos e conseguimos correr do mesmo jeito. Foi merecido porque lutamos até o fim. Agora é comemorar, mas ainda faltam mais coisas para conquistar. É seguir trabalhando do mesmo jeito, com humildade. Hoje é comemorar, mas temos que trabalhar porque temos muitos jogos pela frente.
Após faturar o 34º Carioca, o Flamengo volta a campo já nesta quarta-feira, pela Copa do Brasil. O rubro-negro carioca recebe o Atlético-GO, pelo primeiro jogo das oitavas de final da competição.

Fonte: G1 

DF

Queimadas no Cerrado reduzem 


oferta de água para o DF




Prevenir incêndios florestais é fundamental diante da escassez hídrica que o Distrito Federal enfrenta. As chamas reduzem a oferta de água, tanto a destinada aos consumos humano e animal quanto a usada para a produção agrícola.
Incêndio em mata na região do Jardins Mangueiral aproximou-se de forma perigosa dos prédios.
Incêndio em mata na região do Jardins Mangueiral aproximou-se de forma perigosa dos prédios. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília – 24.7.2016
Por isso, não se deve atear fogo a lixo doméstico e a resíduos de podas de árvore, por exemplo, principais razões das queimadas no período de estiagem.
Os recursos hídricos ficam mais escassos com o fogo porque ele destrói a flora. “Com isso, reduz-se muito a superfície de absorção da água quando chove. A vegetação ajuda a amortecer a queda de água. Sem ela, a água vai direto para o rio”, explica o secretário do Meio Ambiente, André Lima.
Nesse processo, o solo passa pelo processo de erosão e fica menos propício à recomposição da cobertura vegetal, outra causa da redução da disponibilidade hídrica.

Com menos cobertura vegetal, a umidade relativa do ar também tende a diminuir. “Aumenta-se a evapotranspiração [a perda de água para a atmosfera causada pela evaporação da água no solo e pela transpiração das plantas]. No Cerrado, o balanço entre evapotranspiração e umidade tende a ser negativo na seca”, detalha Lima.
Esse fenômeno se intensifica nos Reservatórios como o do Descoberto e o de Santa Maria, que têm grandes superfícies de água. Nessas condições, a disponibilidade de água fica ainda mais escassa.
As chamas também rompem o ciclo reprodutivo do Cerrado por destruir polinizadores. Esses agentes são espécies de árvores com frutos que lançam sementes, aves que não conseguem fugir das labaredas e até mesmo ovos de pássaros. Com isso, a oferta genética diminui e se perde biodiversidade.

Incêndios florestais têm sido maiores e mais frequentes

O Cerrado tem convivência com o fogo em razão de incêndios naturais, provocados por queda de raios, por exemplo. Dessa forma, o bioma desenvolveu características morfofisiológicas resistentes às chamas e à seca, como caules grossos e raízes profundas.
17.392 Quantidade de hectares consumidos pelo fogo no DF em 2016
Apesar disso, a perda em biodiversidade tem sido significativa nos últimos anos. “O Cerrado é o bioma mais resistente ao fogo se comparado aos outros existentes no País. No entanto, temos tido incêndios com intensidade e frequência muito superiores à capacidade dele de se regenerar”, ressalta o secretário do Meio Ambiente.
O Distrito Federal registrou, em 2016, 6.887 ocorrências por queimadas. Foram 17.392 hectares consumidos pelo fogo no período.
Somente o Parque Nacional de Brasília, uma das principais unidades de conservação de proteção integral — e onde fica a Barragem de Santa Maria —, teve 2 mil hectares atingidos pelo fogo — cinco vezes a área do Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek.
As queimadas também oferecem risco à vida das pessoas, uma vez que as chamas podem ficar descontroladas e atingir casas
Do total de registros de incêndios florestais em 2016, mais de 90% se refere a causas não-naturais. Eles são provocados por queima de lixo, de poda de árvores ou de pasto para manejo de solo, e por parcelamento irregular. “Se as chamas atingem uma área por dois, três anos seguidos, a vegetação é eliminada, e o solo fica descoberto, o que facilita a ocupação urbana irregular”, esclarece André Lima.
Além dos danos patrimoniais e da perda vegetal, as queimadas também oferecem risco à vida das pessoas, uma vez que as chamas podem ficar descontroladas e atingir casas.
Na seca de 2016, por exemplo, uma queimada na área de segurança do Complexo Penitenciário da Papuda ficou a poucos metros de atingir os prédios do Jardins Mangueiral, em São Sebastião.

Responsáveis por incêndios podem ser multados

Colocar fogo em podas de árvore e em lixo é crime ambiental, conforme estabelece o Decreto nº 4.329, de 5 de junho de 2009. Os responsáveis podem ser punidos com aplicação de multa e obrigatoriedade de reparação do dano ambiental causado.
A legislação determina que os resíduos sejam usados no processo de compostagem para produção de adubo orgânico.
Para colaborar na identificação de causadores de incêndios florestais, a população pode fazer denúncia anônima pelo telefone (61) 3214-5602.
Fonte: Agência Brasília/ Edição: Raquel Flores

ESPORTES

CANDANGÃO: Brasiliense 


bate Ceilândia e se consagra 


eneacampeão estadual 


 

Agora, o Jacaré é o segundo maior campeão no Distrito Federal, ficando atrás apenas do Gama que tem 11 taças

Foto: Carlos Júnior Garcia/BSB

Enfim após quatro anos, o Brasiliense conseguiu se sagrar eneacampeão do Campeonato Candangão. Na tarde desse sábado, no duelo de volta da decisão estadual, o Jacaré recebeu e venceu o Ceilândia, pelo placar de 3 a 1, em pleno Estádio Mané Garrincha, em Brasília-DF. Após empatarem por 2 a 2 na partida de ida, o Esquadrão Amarelo levou a melhor para se tornar o segundo time com mais títulos candango, com 9 taças, ficando atrás apenas do Gama que tem 11. 
Na semana do clássico surgiu a polêmica sobre a idade dos jogadores do Brasiliense, pois tem uma média de idade de 32 anos. A resposta foi dada dentro de campo com o título candango deste ano.

O Jacaré chegou ao título após terminar a primeira fase na vice liderança, com 24 pontos. Em 11 jogos, foram sete vitórias, três empates e apenas uma derrota. A partir daí, o Brasiliense passou pelo Real, nas quartas de finais e na semi bateu o Sobradinho, em dois jogos de tirar o fôlego. Mas pelo calendário do futebol do Distrito Federal, o campeão candango entra em férias até janeiro de 2018.
Tudo isso por que, quem vai disputar a série D será o Luziânia e o Ceilândia. Já Brasiliense e Ceilândia serão os representantes do Distrito Federal na Copa do Brasil do ano que vem. Enquanto Sobradinho e Paracatu vão representar a Capital do Brasil na Copa Verde de 2018.
PRIMEIRO TEMPO
Jogando sobre seu mando, a Brasiliense ditava o ritmo da partida nos primeiros minutos, principalmente em jogadas rápidas pelas laterais do campo, mas encontrava o Ceilândia bem postado, pronto para encaixar um contra-ataque e abrir o placar. Tanto que, quem chegou a assustar primeiro foi o Gato, mas na maior parte das jogadas de perigo, parava na sólida defesa do Jacaré, que contava com uma grande atuação do zagueiro Preto Costa.


Até por conta disso, o placar só foi sair do zero aos 33 minutos. Em uma ligação direta vinda do goleiro Pedro, Lucas resvalou de cabeça no meio-campo e a bola sobrou para Romarinho, que penetrou, e na saída do goleiro Andrey, mandou a bola para o fundo das redes, fazendo o primeiro gol do Ceilândia no jogo. Nos minutos finais, o Jacaré foi para cima em busca do empate, mas sem sucesso. Por isso, o primeiro tempo terminou mesmo com a vitória parcial do time visitante.
SEGUNDO TEMPO
Atrás no placar e em busca do título, o Brasiliense voltou para o segundo tempo com tudo e não demorou para empatar. Logo aos 2 minutos, após cruzamneto da esquerda de Gérson, o atacante Reinaldo subiu mais alto que todos os zagueiros para de cabeça, deixar tudo igual no Estádio Mané Garrincha. Após o empate, os dois times cansaram bastante e o ritimo da partida caiu bastante.

Quem aproveitou essa queda, foi o Brasiliense que seguia com a maior posse de bola e passou a criar boas chances. Tanto que aos 26 minutos, o Jacaré conseguiu a virada, quando Nunes recebeu na entrada da área e só empurrou para o fundo das redes, sem dar chances para o goleiro Pedro. A partir daí, o Ceilândia até tentou buscar o empate para levar o jogo para os pênaltis, mas não conseguiu.
Tanto que quem voltou as redes mais uma vez foi o Brasiliense. Aos 35 minutos, Souza cobrou falta com categoria e ampliou o placar em 3 a 1. Porém no apagar das luzes, o Ceilândia foi para cima e conseguiu diminuir com Romarinho, em um grande chute de fora da área. Até por conta disso, o Brasiliense venceu a partida e levantou o caneco de campeão Candango de 2017. 

Ficha Técnica

Fase
Final
Rodada
2ª rodada
Data
06/05/2017
Horário
16h30
Local
Mané Garrincha - Brasília (DF)
Árbitro
Sávio Sampaio

Renda
Não divulgado
Assistentes
Lehi Souza e Leila Cruz

Público
Não divulgado
Cartões Amarelos
Brasiliense: Walace, Nunes
Ceilândia: Romarinho, Alcione, Dudu Lopes

Gols
Brasiliense: Reinaldo 2' 2T, Nunes 26' 2T, Souza 35' 2T
Ceilândia: Romarinho 33' 1T, Romarinho 44' 2T
Brasiliense
Andrey;
Gabriel, Preto Costa, Wallace e Gérson;
Aldo, Lucas Zen, Márcio Diogo (Malaquias) e Souza;
Reinaldo (Luquinhas) e Nunes (Acerola)
Técnico: Rafael Toledo
Ceilândia
Pedro Ferreira;
Dudu Lopes, Badhuga, Wallinson e Elivelto;
Didão, Émerson Martins (Caprini), Alcione e Filipe Cirne (William Carioca);
Romarinho e Gilmar (Formiga).
Técnico: Adelson de Almeida

Fonte: Futebol Interior

 

DF

Racionamento no DF afeta 


Ceilândia, Asa Sul e Lago Sul 


neste domingo





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Corte no abastecimento deve durar 24h. Serviço de religamento é manual; falta d'água para consumidor pode se prolongar por outros dois dias. Foto: Divulgação





O racionamento de água imposto pelo governo do Distrito Federal volta a atingir Ceilândia Leste, Águas Claras, parte da Asa Sul e do Lago Sul neste domingo (7). O corte começa às 8h, e o serviço só deve ser restabelecido depois de 24 horas.
Como o religamento do serviço é feito aos poucos e manualmente, em algumas regiões a falta d'água pode durar mais de 24 horas, alerta a Caesb. O prazo para normalizar o sistema vai até a tarde de segunda (8).
Neste sábado (6), o reservatório de Santa Maria atingiu nível de 53,71% da capacidade. Já o Descoberto operava com 56,14%. A medição é feita pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa).

Confira o calendário do racionamento para os próximos dias:

Domingo (7)
Descoberto – Ceilândia Leste (QNM, QNJ e QNL), Águas Claras, Park Way; Núcleo Bandeirante, C.A. IAPI, Candangolândia, Setor de Postos e Motéis, Metropolitana, Samambaia, Setor de Mansões de Taguatinga, Vila Cauhy e Vargem Bonita
Santa Maria – Asa Sul (exceto as quadras SQS 202 a 208; SQS 402 a 404; CLS 201 a 208; CLS 402 a 405; SES 801 a 803 e anexos dos Ministérios Sul), Lago Sul (QL 02 a 08, QI 01 a 15, exceto conjuntos 01, 02 e 03 da QI 13) e Jardins Mangueiral
Segunda (8)
Descoberto – Guará I e II, Polo de Modas, Colônia Agrícola Bernardo Sayão, setor Lúcio Costa, Super Quadra Brasília, Colônia Agrícola Águas Claras, Taguatinga Sul, Arniqueiras, Areal e Riacho Fundo I
Santa Maria – Sudoeste, Octogonal, Cruzeiro Novo, Setor de Indústrias Gráficas, Praça Municipal, Setor de Garagens Oficiais, Setor de Administração Municipal, Setor de Divulgação Cultural, Esplanada da Torre, Setor de Recreação Pública Norte, Condomínios do Jardim Botânico (Jardim Botânico III e IV, Quintas do Sol, Quintas Bela Vista, Quintas Interlagos, Morada de Deus, Quatro Estações, Máxximo Gardem, Belvedere Green, Chácaras Itaipú – exceto 80 a 84 –, Quintas Itaipú, Jardim da Serra, Solar da Serra)
Terça (9)
Descoberto – Taguatinga Norte (incluindo QNL/EQNL 01 a 08, 10 e 12)
Santa Maria – SIA, SCIA, STRC, SIN, SOF Sul, SGCV, SMAS, SPO, Cruzeiro Velho, Park Sul, Cidade Estrutural, SMU e Condomínios do Jardim Botânico (Verde, Chácaras Itaipú 80 a 84, Ouro Vermelho I e II)
Quarta (10)
Descoberto – Ceilândia Oeste, Recanto das Emas e Riacho Fundo II
Santa Maria – Lago Norte (SHIN e SMILIN, exceto Tr 13 lts 01 a 13), Varjão, Granja do Torto, SAAN, SOF Norte, Regimento de Cavalaria e Guarda-RCG e Condomínios do Jardim Botânico (San Diego, Jardim Botânico I e V, Solar de Brasília, Mansões Califórnia, Jardins do Lago, Lago Sul – exceto QL 10 a 28, QI 17 a 29 e os conjuntos 01, 02 e 03 da QI 13 –, Estância, Jardim Botânico, Mirante das Paineiras, Parque e Jardim das Paineiras, Portal do Lago Sul, Ville de Montagne)
Quinta (11)
Descoberto – Vicente Pires, Colônia Agrícola Samambaia, Vila São José, Jóquei, Santa Maria, DVO, Sítio do Gama, Polo JK e Residencial Santa Maria
Santa Maria – Asa Norte, Noroeste, Vila Planalto, Asa Sul (SQS 202 a 208; SQS 402 a 404; CLS 201 a 208; CLS 402 a 405; SES 801 a 803 e anexos dos Ministérios Sull), Itapoã, Condomínios Entrelagos, Novo Horizonte e La Font.
Sexta (12)
Descoberto – Gama
Santa Maria – Paranoá, SMILIN (Trecho 13, lotes 01 a 13), Taquari, Condomínio RK e Império dos Nobres, SM 5 Lago Sul (QL 12 a 28, QI 16 a 29 e conjuntos 01, 02 e 03 da QI 13), SMDB, Setor Habitacional Dom Bosco, Condomínio Privê Morada Sul.

Fonte: G1

ESPORTES

Paysandu e Remo voltam a decidir 

Campeonato Paraense três anos depois


Com empate em 1 a 1 no primeiro confronto, decisão do título ficou para segundo jogo; Essa é a 57º vez que as equipes decidem a competição
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Foto: Divulgação





















 


O maior clássico do Pará decide novamente uma final de estadual após três anos. Paysandu e Remo duelam pela segunda partida da decisão neste último (7), no estádio do Mangueirão, às 16h. O primeiro confronto terminou com um empate em 1 a 1. Por isso, com a decisão aberta, a expectativa é de mais um grande final entre as equipes
Os confrontos em finais do Campeonato Paraense entre as equipes mostram o grande equilíbrio que cerca o clássico, além do domínio no estado. Remo e Paysandu se enfrentaram 56 vezes, foram 30 títulos para o leão e 26 taças de campeão para o papão da curuzú. Desde 2014 as equipes não chegavam juntas a decisão da competição. Na ocasião, o Remo levou a melhor sobre o rival. Agora, o time azulino vai em busca de seu 45º troféu do torneio. Campeão no ano anterior, o papão busca o bicampeonato e seu 47º caneco para manter a hegemonia consolidada.
O clássico Re-Pa possui um dos maiores domínios do país. Com uma rivalidade grande, são incontáveis as decisões que envolvem os dois clubes. No próximo domingo, mais uma vez os dois ficarão frente a frente em uma decisão de campeonato. A promessa é de Mangueirão lotado e uma partida incisiva, assim como foi a primeira etapa do duelo inicial.

Defendendo o título, Paysandu quer consolidar hegemonia no Paraense

Campeão estadual em 2016 e dono da segunda melhor campanha na fase classificatória do torneio nesta temporada com 20 pontos somados - seis vitórias, dois empates e duas derrotas -, a equipe bicolor vai em busca do bicampeonato da competição e de seu 47º título. Após sair na frente do placar na primeira partida e ceder o empate na segunda etapa, a ordem agora é não cometer mais falhas. Derrotado em 2014 na última decisão contra o maior rival, o papão quer fazer diferente dessa vez.
A equipe poupou alguns titulares no revés do meio de semana para o Luverdense, pela primeira partida da finalíssima da Copa Verde. Agora, com as atenções voltadas para o clássico, o técnico Chamusca deverá ter a disposição todo seu elenco. Confira o provável time titular do Paysandu: Emerson; Ayrton, Perema, Gilvan e Hayner; Wesley, Augusto Recife e Diego Oliveira; Leandro Carvalho, Alfredo e Bergson.

Remo espera repetir final de 2014 para sair com a taça

Líder na fase de classificação com 22 pontos somados - seis vitórias e quatro empates -, o leão caiu na semifinal para o São Francisco no ano anterior. De volta a decisão, o Remo espera repetir o resultado da última final de estadual entre as duas equipes, quando venceu com autoridade os dois jogos decisivos. O primeiro pelo placar de 4 a 1 e o segundo por 2 a 0. Para assim conquistar seu 45º título e encostar de vez no maior rival, o qual detém a hegemonia do estadual.
O técnico Josué Teixeira ganhou um problema de última hora em seu elenco. O meia Flamel voltou a sentir a panturrilha e deverá ser desfalque para o jogo. Porém, o restante do elenco estará a disposição. Com isso, a provável escalação para o clássico deverá ser: André Luís; Léo Rosa, Henrique, Igor João e Jackson; Tsunami, Marquinhos e Gabriel Lima; Jayme, Edgar e João Victor.

Fonte: Vavel

 


sábado, 6 de maio de 2017

ESPORTES

Em novo horário, Brasiliense e 

 
Ceilândia disputam a taça do 


Candangão

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Brasiliense e Ceilândia se enfrentam na final do Campeonato Candango 2017, às 16h20, no Mané Garrincha. Ingressos custam R$ 10 a meia Foto:Ricardo Botelho/Especial para o Metrópoles






Brasiliense e Ceilândia se enfrentam neste sábado (6/5) para saber quem ficará com o troféu do Campeonato Candango 2017. A grande final será no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. O horário da partida foi antecipado em dez minutos, passando das 16h30 para as 16h20.
Os ingressos para a decisão custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada). Haverá venda de bilhetes no estádio a partir das 9h. Antecipados podem ser comprados na Adega dos Amigos da Ceilândia (EQNN 2/4). A venda será apenas para o anel inferior do Mané Garrincha.

A entrada dos torcedores do Brasiliense será liberada no portão externo R e interno 8. Já os apoiadores do Ceilândia terão acesso pelo portão externo V e interno 2.
Os torcedores devem ficar atentos à movimentação para chegar ao local. O festival Villa Mix, no estacionamento do estádio, e o show do cantor Nando Reis, no Centro de Convenções, vão aumentar o fluxo de pessoas no Eixo Monumental, principalmente no horário pós-jogo, às 18h30.
Expectativa
A primeira partida da decisão do Candangão 2017, entre Brasiliense e Ceilândia, terminou em 2 a 2. Em caso de novo empate, o título será definido na disputa por pênaltis. Se houver um vencedor no tempo normal, o time fica com a taça.

O árbitro Sávio Sampaio foi sorteado para apitar a final. A escolha desagradou o Jacaré. O time amarelo não tem uma partida comandada por Sávio desde fevereiro de 2016, em virtude de tê-lo vetado para os seus jogos. Após o duelo contra o Brasília, naquele mês, que terminou empatado em 1 x 1, a diretoria do clube protocolou requerimento junto à Federação Brasiliense de Futebol pedindo que o árbitro não atuasse em seus confrontos.

Brasiliense x Ceilândia
Onde: Estádio Mané Garrincha
Quando: 6 de maio (sábado), às 16h20
Quanto: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada). A doação de 1kg de alimento dá direito ao desconto
Entradas: torcida do Brasiliense – portão externo R e interno 8. Torcida do Ceilândia – portão externo V e interno 2.


Fonte: Metrópoles



LAVA JATO

Ex-diretor da Petrobras quebra o 

silêncio: 'Lula comandava esquema'

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Renato Duque sempre preferiu ficar calado, mas agora decidiu falar.
Segundo disse, Lula controlava desvio de dinheiro da Petrobras para o PT.

 FOTO: Divulgação



A Operação Lava Jato obteve nesta sexta-feira (5) um depoimento explosivo, em Curitiba.
Renato Duque trabalhou por mais de 30 anos na Petrobras. Ocupou a Diretoria de Engenharia e Serviços entre 2003 e 2012. Dentro e fora da empresa, era tido como indicação do então ministro José Dirceu. Os dois sempre negaram essa relação.
Duque foi preso pela primeira vez em novembro de 2014, na sétima fase da Operação Lava Jato, e 19 dias depois, foi solto por um habeas corpus do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal.
Em março de 2015, a segunda prisão, na décima fase da Lava Jato. De acordo com o Ministério Público Federal, ele tinha 20 milhões de euros em contas no Principado de Mônaco, e fez várias transferências, consideradas crimes de lavagem de dinheiro.
Na casa de Renato Duque, na Zona Oeste do Rio, a Polícia Federal apreendeu mais de cem obras de arte. Os policiais também encontraram uma sala secreta atrás de um armário, com documentos e joias.
O ex-diretor de Serviços já foi condenado em quatro processos da Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro. As penas somam mais de 57 anos de prisão. Ele é réu em outros seis processos na Justiça Federal do Paraná, também por corrupção e lavagem de dinheiro.
Em todas as vezes que foi interrogado, Renato Duque preferiu ficar calado. Há alguns meses, tentou um acordo de delação premiada, mas não teve sucesso.
Mas Duque mudou de ideia. Foi ele mesmo que pediu para depor ao juiz Sérgio Moro, e neste depoimento desta sexta, Duque acusou o ex-presidente Lula de controlar todo o esquema de desvio de dinheiro da Petrobras para o Partido dos Trabalhadores.

No início do depoimento, Renato Duque disse que a propina paga por empresas já existia quando ele assumiu a Diretoria de Serviços da Petrobras, em 2003, e que todos do PT sabiam da existência do esquema.

Duque: Quando existia um contrato, seja ele qual fosse, que corria uma licitação normal, o partido ou o tesoureiro do partido normalmente procurava a empresa pedindo contribuição. E a empresa normalmente dava porque era uma coisa institucionalizada na companhia, isso. O Paulo Roberto cuidava da área do PP, Partido Progressista, a área do PT, eu que cuidava.
Moro: Mas o senhor não conversou com ninguém a respeito dessas contribuições?
Duque: Todos sabiam.
Moro: Todos quem?
Duque: Todos do partido, desde o presidente do partido, tesoureiro, secretário, deputados, senadores. Todos sabiam que isso ocorria.
Moro: Isso foi desde o seu ingresso? Desde que o senhor assumiu esse cargo já havia essa situação?
Duque: Já havia essa situação.
Moro: E permaneceu até a sua saída?
Duque: Permaneceu até a minha saída.
Moro: Quem era responsável por arrecadar esses recursos para o Partido dos Trabalhadores junto às empresas?
Duque: Eram os tesoureiros. Inicialmente o Delúbio, posteriormente o Paulo Ferreira e depois o Vaccari.
Moro: O senhor tratou com algum deles sobre esse assunto?
Duque: Tratei com os três.

Divisão da propina
Em seguida, Duque explicou a divisão do dinheiro desviado da Petrobras para corruptos da própria empresa e para o PT, e falou sobre os milhões que juntou pra ele próprio no esquema de corrupção com a participação do ex-gerente da área de Serviço e também delator Pedro Barusco.

Duque: Desse 1%, o que o Barusco chamava de Casa ficava com metade, 0.5%, e o resto ia para o partido. Mas isso era uma referência, em nem todos os contratos se praticava esse percentual. Se alguém se recusasse a pagar não tinha penalidade. Barusco disse que eu era preguiçoso em relação ao trato com dinheiro. Não era questão de preguiça. Quando atingiu determinado valor, aquilo para mim era mais do que suficiente. Quando atingiu US$ 10 milhões eu pensei: ‘É muito mais do que eu preciso e minha terceira geração’.

Vaccari
Renato Duque também contou que foi o então presidente Lula quem indicou João Vaccari Neto para cuidar da arrecadação de propina de fornecedores da Petrobras para o PT. Segundo Duque, quem lhe contou sobre a decisão de Lula foi o então ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.

Duque: Eu conheci o Vaccari em 2007, não era tesoureiro mas começou a atuar na arrecadação. Ficou uma coisa à parte.
Moro: E por quê?
Duque: Porque o então presidente Lula determinou isso. Eu fui chamado a Brasília e essa pessoa falou: ‘Olha você vai conhecer uma pessoa indicada pelo ...’ e fez esse movimento (Duque faz um gesto como que tocando a barba). Não citava o nome. O presidente Lula era conhecido como Chefe, Grande Chefe, Nine, ou pelo movimento (tocar a barba). ‘Você vai receber uma pessoa que está sendo indicada e ele vai conversar com você, ele vai ser agora quem vai atuar junto às empresas que trabalham com a Petrobras.

Paulo Bernardo chegou e disse que a partir de agora vai ter contato com Vaccari. Ele vai fazer os contatos com as empresas.
Moro: O que o Lula tem a ver com isso?
Duque: Segundo o Paulo Bernardo, o Lula é que tinha determinado isso.
Moro: O Paulo Bernardo é que afirmou?
Duque: Sim senhor.

Licitações
Renato Duque também falou sobre as informações que o tesoureiro petista João Vaccari tinha sobre as licitações da Petrobras.

Duque: O Vaccari tinha uma capacidade tão grande de interlocução, vamos chamar assim. Ele sabia muito mais de resultados de licitações do que eu. Eu não precisava passar informações para o Vaccari procurar as empresas como muita gente pensa. Ele mesmo já sabia e procurava, ele comentava: empresa tal não está pagando. 
Sete Brasil
Segundo Renato Duque, o dinheiro de propina da Sete Brasil teria abastecido contas do PT, de José Dirceu e de Lula. E o então ministro Antonio Palocci teria gerenciado os valores desviados para o presidente.

Duque apresentou uma versão detalhada para o acordo de divisão do dinheiro sujo.

Duque: Ele, Barusco, diz pro Vaccari que tinha fechado com todos os estaleiros a participação de 1% em cima dos contratos, sendo que Kepel e Jurong tinha fechado em 0,9%. Ele propôs nessa ocasião uma divisão ao estilo que ele praticou na Engenharia com metade para a Casa e metade pro partido. O Vaccari falou: ‘Nesse assunto especifico eu vou consultar o Antonio Palocci’; porque o Lula encarregou o Palocci de cuidar desse assunto. Aí Vaccari vai, tem a conversa, retorna e diz que a posição não é de meio a meio; é 1/3 para a Casa e 2/3 para partido. A parte de 1/6 daria US$ 33 milhões; multiplicado por seis daria quase US$ 200 milhões. Os 2/3 do partido político, Vaccari me informou que iriam para o PT, José Dirceu e Lula. A parte do Lula seria gerenciada pelo Palocci.

Encontros com Lula
No depoimento desta sexta ao juiz Sérgio Moro, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque fez acusações graves a Lula. Ele relatou três encontros com o ex-presidente. Nas três ocasiões, Duque já não trabalhava na Petrobras e Lula já havia deixado a Presidência da República. Mesmo assim, segundo Duque, o ex-presidente demonstrou interesse e muito conhecimento sobre um determinado contrato da Petrobras.

Pergunta: No momento que a Lava Jato começou a existir, e ficou claro através do doutor Paulo Roberto que essa investigação poderia alcançar partidos políticos, alguém lhe procurou para pedir que o senhor tomasse providencias e evitasse que o senhor fosse surpreendido com documentação?
Duque: Eu tive, após a saída da Petrobras, três encontros com o Lula. Um em 2012, um 2013 e o último em 2014. Nesse encontro de 2012, pra mim ficou muito evidente, fiquei surpreendido com o conhecimento que ele tinha sobre esse projeto de sondas. Ele começou a fazer perguntas sobre as sondas, uma delas porque não tinha sido assinado o contrato ainda, já que tinha sido aprovado em abril. Falei: ‘Presidente, nem sabia que não tinha sido, estou fora da empresa, não sei responder’. Então eu fiquei surpreendido porque, naquela hora, eu, Lula e Vaccari, ficou claro para mim que o nível de informação, ele conhecia tudo e falando esse tipo de coisa na frente do Vaccari e na minha frente. Poxa, tá comandando tudo. O Vaccari realmente era um braço que atuava pro Lula.

Renato Duque também afirmou que Lula se mostrou preocupado com a possibilidade de que o ex-diretor da Petrobras tivesse recebido propina em contas no exterior.
Duque: Aí teve um segundo encontro que, da mesma maneira, ele fez perguntas sobre sondas porque não estava recebendo até então, em 2013. Perguntou se eu sabia por que que as empresas não estavam pagando, eu não soube responder também. E por fim, no último encontro em 2014, já com a Lava Jato em andamento, ele me pergunta se eu tinha uma conta na Suíça com recebimentos da empresa SBM, dizendo que a então presidente Dilma tinha recebido a informação que um ex-diretor da Petrobras teria recebido dinheiro numa conta da Suíça da SBM. Eu falei: ‘Não tenho dinheiro da SBM nenhum, nunca recebi dinheiro da SBM’. Ele falou assim: ‘Olha, presta atenção no que vou te dizer, se tiver alguma coisa não pode ter, entendeu? Não pode ter nada no teu nome, entendeu?’ Eu entendi, mas o que eu ia fazer? Não tinha mais o que fazer. Aí ele falou que ia conversar com a Dilma que ela estava preocupada com esse assunto e queria tranquiliza-la. Mas, nessas três vezes, ficou claro, muito claro pra mim que ele tinha pleno conhecimento de tudo e detinha o comando.
Respostas
O Instituto Lula divulgou uma nota em que declara que o depoimento do ex-diretor da Petrobras é mais uma tentativa de fabricar acusações ao ex-presidente nas negociações entre os procuradores da Lava Jato e réus condenados, em troca de redução de pena. A nota não responde às acusações feitas por Duque.

O instituto declarou ainda que esses réus não conseguiram produzir nenhuma prova daquilo que classificou como denúncias levianas contra o ex-presidente depois de dois anos de investigações, de quebra de sigilos e de violação de telefonemas. 

O instituto acrescentou que restou aos acusadores de Lula apelar para a fabricação de depoimentos mentirosos.

Na nota, o Instituto Lula também declarou que os três depoentes ouvidos na quinta (4) e na sexta (5) nunca haviam mencionado o ex-presidente ao longo do processo; que são pessoas condenadas a penas de mais de 20 anos de prisão; e que estão, objetivamente, coagidas a negociar benefícios penais. 

Os advogados do ex-presidente também divulgaram nota. Eles afirmaram que os três depoentes ouvidos na quinta e na sexta citam Lula, falam de encontros e de conversas com ele, mas não trazem qualquer prova.

Segundo os advogados, quando Renato Duque disse que Lula tinha conhecimento e comando de tudo, estava tentando confirmar “falaciosa tese” de procuradores, e repetiram que depoimentos não substituem provas.

Ainda segundo a defesa de Lula, nenhum ato ilegal contra o ex-presidente foi identificado, mesmo depois de ele ter sofrido uma devassa com quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico, além de buscas e apreensões em sua casa e de seus familiares.

Por fim, a defesa disse que acha estranho que, nos últimos dias, depois de o depoimento do ex-presidente ter sido adiado, três pessoas que tentam fazer delações para reduzir suas penas tenham resolvido falar. 

A defesa do ex-ministro Paulo Bernardo disse que as declarações de Duque são mentirosas e que o ex-ministro nunca se encontrou com Duque para tratar de qualquer assunto relacionado à Petrobras.

A defesa do ex-ministro Antonio Palocci disse que o depoimento de Duque é uma tentativa desesperada para tentar minimizar a condenação dele.

A ex-presidente Dilma Rousseff e a defesa do ex-ministro José Dirceu não quiseram se manifestar.

A defesa do ex-tesoureiro do PT João Vaccari disse que as declarações de Renato Duque não são verdadeiras e devem ser recebidas com desconfiança porque vêm de alguém que está tentando fechar acordo de delação premiada.

A empresa SBM não quis se manifestar.

O JN não conseguiu contato com as defesas de Delúbio Soares e Paulo Ferreira.


Fonte: G1/ JN

sexta-feira, 5 de maio de 2017

BRASIL


Justiça condena oito réus 


da Operação Hashtag



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Grupo foi condenado na tarde desta quinta-feira (4) por crimes previsto na lei antiterrorismo. Todos podem recorrer.  Foto: Divulgação




A Justiça condenou, na tarde desta quinta-feira (4), oito réus da Operação Hashtag. Eles podem recorrer da decisão. Todos foram condenados na lei antiterrorismo que fala em "promover, constituir, integrar ou prestar auxílio, pessoalmente ou por interposta pessoa, a organização terrorista".
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal, os denunciados se dedicaram a promover a organização terrorista denominada Estado Islâmico. Ainda conforme a acusação, essa promoção ocorria via redes sociais, compartilhamento de materiais extremistas e trocas de email, por exemplo.
"As teses de que as postagens e diálogos dos acusados de conteúdo extremista não passavam de expressão de curiosidade religiosa, meras bravatas ou brincadeiras não podem ser aceitas como justificativas aptas a excluir a tipicidade, antijuridicidade ou culpabilidade das ações. O tipo penal, por tudo que já foi esclarecido, se perfaz com o simples ato de promoção, por intermédio de uma das ações anteriormente descritas" , afirmou o juiz Marcos Josegrei da Silva.
As primeiras investigações começaram em julho de 2016, quando faltavam duas semanas para as Olimpíadas do Rio de Janeiro. Operação Hashtag realizou quatro fases, até o momento, e chegou a prender 15 pessoas. A sentença saiu quase oito meses após a denúncia ser aceita pela Justiça Federal.
Veja abaixo a quanto tempo cada um foi condenado:
  • Leonid El Kadre de Melo - 15 anos de reclusão, sendo 13 anos em regime inicial fechado;
  • Alisson Luan De Oliveira - 6 anos de reclusão, sendo cinco em regime inicial fechado;
  • Oziris Moris Lundi dos Santos Azevedo - 6 anos de reclusão, sendo cinco em regime inicial fechado;
  • Levi Ribeiro Fernandes De Jesus - 6 anos de reclusão, sendo cinco em regime inicial fechado
  • Israel Pedra Mesquita - 6 anos de reclusão, sendo cinco em regime inicial fechado;
  • Hortencio Yoshitake - 6 anos de reclusão, sendo cinco em regime inicial fechado;
  • Luis Gustavo de Oliveira - 6 anos de reclusão, sendo cinco em regime inicial fechado;
  • Fernando Pinheiro Cabral – 5 anos de reclusão em regime inicial fechado.
"Esses indivíduos muitas vezes são incentivados por 'empreendedores virtuais', atuando com independência da liderança terrorista no exterior. Recente estudo do Programa sobre Extremismo da Universidade George Washington coletou indícios de que os 'lobos solitários' são muitas vezes estimulados e orientados por indivíduos que se apropriam do ideal jihadista e encorajam pelo meio virtual a realização de ataques de operativos", disse o juiz Josegrei.
Leonid El Kadre de Melo também foi condenado, conforme descrito na lei, por realizar atos preparatórios de terrorismo com o propósito inequívoco de consumar tal delito. De acordo com o juiz, ele é a pessoa de maior importância no grupo. “Trata­se, sem sombra de dúvidas, do indivíduo que assumiu a posição de líder máximo dentre os demais denunciados".
Com exceção de Fernando, além dos crimes previstos na lei antiterrorismo, todos também foram condenados pelo crime de organização criminosa.
Segundo o juiz federal Marcos Josegrei da Silva, Leonid El Kadre de Melo, Alisson Luan de Oliveira, Luis Gustavo de Oliveira e Fernando Pinheiro Cabral não poderão recorrer da senteça em liberdade. Eles já estão presos, conforme o juiz. Os demais estão em liberdade mediante medidas alternativas.
"Alisson, ao longo das apurações e depois no curso da instrução, demonstrou ser um dos integrantes mais ativos do grupo preso às vésperas dos Jogos Olímpicos de 2016", diz trecho da sentença.

Absolvições

Leonid El Kadre de Melo, Oziris Moris Lundi dos Santos Azevedo, Levi Ribeiro Fernandes de Jesus, Israel Pedra Mesquita, Hortencio Yoshitake e Alisson Luan de Oliveira foram absolvidos dos crimes de corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 anos, com ele praticando infração penal ou induzindo-o a praticá-la. A infração está prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Outro lado

A advogada Zaine Alcadre, que defende Leonid El Kadre de Melo, afirmou que vai recorrer da senteça. Segundo ela, o Leonid está em greve de fome há 36 dias pelas injustiças cometidas contra ele. Alcadre afirmou ainda que não tem medo da condenação, mas teme pela vida do cliente. Ele criticou o fato de não ter acesso aos relatório médicos do cliente.
A advogada disse que esperava que o juiz fosse mais humano, possibilitando que o cliente pudesse responder em liberdade. Zaine Alcadre afirmou ainda que o juiz condenou Leonid El Kadre de Melo sem o encerramento do inquérito.
A Defensoria Pública da União, que é responsável pela defesa dos outros condenados, disse que vai recorrer da decisão.

Lei antiterrorismo

As prisões da Hashtag foram as primeiras feitas com base na lei antiterrorismo, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, em março do ano passado.
Também foram as primeiras detenções por suspeita de ligação com o grupo terrorista Estado Islâmico, que atua no Oriente Médio, mas tem cometido atentados em várias partes do mundo. 

Fonte: G1