quarta-feira, 22 de março de 2017

ALERTA

Confirmada primeira morte por febre amarela em humano no estado do PA

Informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira (22) ao G1.
Criança era natural de Alenquer e morreu no dia 16 de março no HRBA.




O 9º Centro Regional de Saúde, órgão da Secretaria de Estado do Pará (Sespa) confirmou na manhã desta quarta-feira (22) ao G1 que o menino de 11 anos que morreu no dia 16 de março no Hospital Regional do Baixo Amazonas estava com febre amarela. Este é o primeiro caso da doença no estado em 2017, segundo o órgão.
A criança era natural de uma comunidade na zona rural de Alenquer e foi encaminhada para o Pronto Socorro de Santarém (PSM) devido a gravidade dos sintomas que vinha apresentando. Segundo o PSM, na caderneta de vacinação do menino não constava a imunização contra a febre amarela - o que aumentou ainda mais a preocupação com o estado clínico do paciente.  A comunidade onde a criança morava fica próxima ao Ramal do Escondido, local onde um primata morto foi achado.
dose de vacina contra febre amarela em santarem (Foto: Reprodução/ Tv Tapajós)De acordo com o 9º Regional, ao todo já foram
enviadas para Alenquer 6.700 doses de vacina
contra febre amarela (Foto: Reprodução/ Tv Tapajós)
Segundo o órgão, um total de 4.700 doses de vacinas já foi enviado para o município de Alenquer, sendo que os grupos prioritários são das comunidades próximas do local onde menino que morreu morava e onde foram encontrados macacos mortos com confirmação da doençaDesde a divulgação de casos suspeitos, a Sespa intensificou a vacninação na região.
Na terça-feira (21) a Sespa enviou mais 1.000 doses de vacina e até o final do desta quarta outras 1.000 doses serão encaminhadas ao município, juntamente com equipes de agentes de endemias que farão ações de prevenção e combate ao mosquito transmissor da febre amarela.
De acordo com a diretora da 9º Centro Regional, enfermeira Marcela Tolentino, em 2015 uma pessoa morreu pela doença. Ela frisa que a vacina é o meio mais seguro para se proteger da febre amarela.
Morte de caso suspeito
Uma criança de 10 anos que estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HRBA morreu na madrugada desta quarta-feira. Ele é o segundo caso suspeito de febre amarela. Ele morava na mesma comunidade rural do primeiro caso suspeito e não tinha tomado vacinas contra a doença. O terceiro caso é de um jovem de 23 anos. Ele também está na UTI do HRBA. Segundo o hospital, o quadro clínico é considerado grave.
Foram coletadas amostras dos pacientes e encaminhadas para enxames de confirmação pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). O resultado deve sair em até 30 dias.
Os animais foram removidos do local e encaminhados ao CCZ (Foto: Divulgação/Semsa/Alenquer)Primatas foram removidos do local e encaminhados
ao CCZ (Foto: Divulgação/Semsa/Alenquer)
Amostras de primatas
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), ao todo, na região oeste do estado foram coletadas 13 amostras em animais encontrados mortos, sendo que três foram confirmados: dois em Rurópolis e um em Alenquer. O restante dos resultados deve ser liberado nos próximos dias.
Ainda segundo a Sespa, nessas regiões a vacinação foi intensificada e todas as providências em casos suspeitos são adotadas para que as investigações dos casos sejam feitas.
Vacinação
Deve tomar a vacina contra a febre amarela: morador de município com a suspeita do vírus circulando ou visitante desses lugares, 10 dias antes de viajar. A imunização para a vida toda só é garantida se a pessoa tomar as duas doses da vacina preventiva em um intervalo de 10 anos.
Não devem tomar a vacina: grávidas, crianças com menos de seis meses, alérgicos a ovos e pessoas que vivem em áreas sem registro do vírus. Pessoas acima de 60 anos devem consultar um médico.
Sintomas da febre amarela: febre alta, pele e olho amarelos (o vírus lesiona o fígado) e hemorragia. Não pode tomar remédios à base de ácido acetilsalicílico. Em casos suspeito, procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS).
*Colaborou Geovane Brito

FONTE: G1 PARÁ

MEIO AMBIENTE

Prefeitura de Marabá espera nível de rio subir para construir abrigos

Nível do rio Tocantins já alcançou 9,30 metros e águas invadem casas.
Famílias que moram no bairro da Velha Marabá resistem em deixar moradias




O nível do rio Tocantins já começa a subir invadindo as casas dos moradores da cidade de Marabá, no sudeste do Pará. Porém, a Prefeitura do município afirma que devido à contenção de gastos, irá construir abrigos para as famílias desalojadas apenas se o nível do rio subir mais de 10 metros.
De acordo com a Defesa Civil, cerca de 500 famílias vivem em áreas com risco de alagamento, e quando as águas chegarem a 10 metros acima da média, elas precisarão abandonar as casas, mas ainda não terão nenhum espaço em que possam se abrigar, já que a Prefeitura não iniciou a construção dos espaços.
"Hoje nós não estamos com nenhum abrigo feito, diferente de anos anteriores, mas caso precise uma força-tarefa, nós vamos confeccionar todos esses abrigos com todas as exigências que têm que ser feitas", explicou Jairo Milhomem, coordenador da Defesa Civil de Marabá.
Segundo a Defesa Civil, o nível do rio já alcançou 9,30 metros, inundando as áreas mais baixas da cidade, como no bairro Velha Marabá. Muitos moradores resistem em deixar os imóveis e têm usado uma canoa para conseguirem sair de casa.
O barqueiro Luiz Pinto é morador da Vila Canaã, um dos locais alagados, e afirma, mesmo com a água dentro do imóvel, que não pensa em sair do lugar.
"Aqui está melhor para mim, eu trabalho aqui", explica.
A residência da dona de casa Sônia Ribeiro também é afetada pelas cheias, mas mesmo assim, ela se nega a deixar a moradia.
"Não tem necessidade porque a água está ainda um pouco longe né? Aí a gente fica resistindo", afirma.

FONTE: G1 PARÁ

MUSICA

Sesc Boulevard promove shows gratuitos na quinta e sexta

Quinta, 23, será o show 3 Daveson Romero.
Pedrinho Callado se apresenta na sexta, 24.




O Centro Cultural Sesc Boulevard, em Belém, recebe, nesta quinta-feira (23), o show do cantor Daveson Romero, às 19h. Na sexta (24), Pedrinho Callado apresenta seu quarto disco.
No show "Eterno Aprendiz", a proposta é entrelaçar as canções dos compositores que serviram de inspiração, com as canções autorais em parceria com Agnaldo Barrar, Sônia Paixão e Daniel Bastos, numa viagem musical, acompanhado por Henrique Cirino (teclado e direção musical), Paulo Correa (contrabaixo), Hilton Júnior (violão e guitarra), Marcos Oliveira(bateria) e participações especiais de Lívia Oliveira, Mahrco Monteiro, Marielly Souza e Olivar Barreto.
Na sexta-feira (24), às 19h, haverá show do cantor Pedrinho Callado. O CD "Música Na Rede É Peixe" é o seu quarto álbum com ritmos regionais como carimbó, xote, merengue e guitarradas. Um passeio pelos ritmos amazônicos, porém com uma leitura moderna do tradicional, que dá a esses gêneros musicais uma identidade totalmente atualizada.
O álbum tem participações de Felipe Cordeiro, Chimbinha e Edilson Moreno. Neste show de lançamento, a banda que o acompanhará será formada por Nei Rocha (contrabaixo/back vocal), Duda Silva (bateria/back vocal), Billa Boy (Percussão), Figueiredo Jr. (Guitarra) e Toninho Abenatar (sax).
Serviço
Show de Daveson Romero, quinta, 23, às 19h. Show de Pedrinho Callado, sexta, 24, às 19h, no Centro Cultural Sesc Boulevard (Boulevard Castilho França, 522/523). Entrada franca.

FONTE: G1 PARÁ

ESPORTES

Nunes é suspenso por seis jogos, e demais envolvidos em briga por três

 

Julgamento Gama x Brasiliense (Foto: Fabrício Marques)
Atacante Nunes, do Brasiliense, recebeu a maior punição por briga no clássico: seis jogos (Foto: Fabrício Marques)

O Tribunal de Justiça Desportiva do Distrito Federal (TJD-DF) decidiu nesta terça-feira, em sessão de mais de 6h de duração, pela suspensão de três jogos para nove dos 10 jogadores expulsos pela pancadaria do clássico entre Gama e Brasiliense, no último dia 12 de março, pela 9ª rodada do Candangão. O único atleta que recebeu punição maior foi o atacante Nunes, do Jacaré, que pegou gancho de seis jogos - três em cada artigo citado -, por ser protagonista do lance que dá origem ao tumulto, em que atinge o adversário Dudu Gago, do Alviverde, em disputa de bola no alto.

Além das punições aos atletas, o Tribunal também puniu o Gama, que recebeu o jogo, com a perda de cinco mandos de campo e multa de R$ 33 mil por não ter conseguido garantir a segurança do evento. Já o Brasiliense foi multado em R$ 11 mil por conta da invasão de campo de sua torcida, mesmo como visitante.

 

Nunes pega gancho maior
Acusado pelo procurador de atingir Dudu Gago com uma cotovelada e dar início ao tumulto, o atacante Nunes foi o único jogador denunciado em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). No primeiro (artigo 254-A), por agressão ainda durante o jogo, passível de suspensão de quatro a 12 jogos, e no segundo (artigo 257), por participar da briga, com punição de seis a 10 partidas. 
- Não comecei a briga, não dei cotovelada. Foi uma disputa de bola no alto, lance de jogo. Tanto é que o árbitro no lance nem falta deu, não citou nenhuma cotovelada na súmula - se defendeu o jogador.
Os argumentos, porém, não convenceu totalmente o relator, que manteve punição ao atleta pelo lance, citando, inclusive, seu histórico de polêmicas da carreira. No entanto, Nunes foi enquadrado por jogada violenta e não agressão, tendo a suspensão reduzida para três partidas. Um dos auditores ainda chegou a votar pela não punição do atacante neste quesito, mas foi derrotado por 4 a 1.
Além das três partidas pela jogada violenta, Nunes também foi punido por participar da briga. O procurador pedia de seis a 10 jogos de suspensão para todos os 10 atletas expulsos pelo árbitro (artigo 257), mas o relator acatou parte da demanda dos advogados e enquadrou todos no artigo 258, com punição de um a seis jogos (conduta contrária à disciplina). A opção foi por três partidas de suspensão para cada. No caso de Nunes, as penas foram somadas e o gancho chegou a seis jogos.
Os outros jogadores suspensos por três partidas pela confusão foram: Dudu Gago, Maringá, Roberto Pitio, Eduardo, Paulinho e Raoni, todos do Gama, além de Gabriel, Elcarlos e Nikael, do Brasiliense.

Como todos os atletas já cumpriram suspensão automática, ficarão de fora por apenas mais dois jogos. Para os atletas do Gama, voltam na última rodada da fase de classificação, quando o time enfrentará o Real FC. Já os do Brasiliense, que tem dois jogos a mais que o rival na tabela, os atletas só serão liberados para a segunda partida das quartas de final. No caso de Nunes, caso a suspensão de seis jogos seja mesmo mantida, o atacante só voltaria a atuar no Candangão caso o Jacaré alcance a final.

- Achei justa a punição. Realmente ocorreram muitos conflitos dentro de campo. Fica meu arrependimento, somos seres humanos, todo mundo erra. Errei agora e vou focar para não errar mais. Mas agora é trabalhar essa semana e a próxima e focar na sequência do campeonato - afirmou o atacante Roberto Pitio, do Gama, um dos artilheiros do campeonato.
clubes escapam de multas maiores
Em relação aos times, o procurador havia denunciado ambos pela briga entre os jogadores. Um dos incisos do artigo 257 do CBJD prevê que os clubes sejam punidos quando não é possível identificar todos os envolvidos em uma confusão. No entanto, o relator e os auditores entenderam que todos os brigões tinham sido identificados e citados na súmula, livrando ambos os times da multa prevista para este caso.
Mas também houve punições. Mandante do jogo, o Gama foi enquadrado no artigo 213 do CBJD por não ter garantido a segurança do evento e terá que receber cinco partidas longe do Estádio Bezerrão, que, inclusive, está interditado por tempo indeterminado pelo mesmo TJD-DF. Uma das opções para o Periquito será levar suas partidas para o Estádio Mané Garrincha. O Gama ainda foi multado em R$ 33 mil.
Já o Brasiliense também recebeu uma multa de R$ 11 mil por conta do mesmo artigo. Os auditores entenderam que o Jacaré não colaborou para impedir que seus torcedores invadissem o campo para brigarem com a torcida do Gama.

Gama x Brasiliense (Foto: Douglas Oliveira / Gama)Gama e Brasiliense receberam multas e o Periquito perdeu 5 mandos de campo (Foto: Douglas Oliveira / Gama)

 Fonte: GE

terça-feira, 21 de março de 2017

ESPORTES

Brasília domina, bate Praia Clube e leva 

decisão das quartas para terceiro jogo


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Brasília vence e força terceiro jogo em Uberlândia   Foto: Felipe Costa/Ponto MKT Esportivo


O Brasília conseguiu levar a série de confrontos das quartas de final da Superliga feminina, contra o Praia Clube, para o terceiro confronto, após atuação de gala nesta terça-feira. Recebendo o time mineiro depois de perder no primeiro duelo, a equipe do centro-oeste, mostrou muita consistência e poder de recuperação para vencer por 3 sets a 0 (27/25, 25/18 e 25/19).
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Com o resultado, as brasilienses levaram a decisão da primeira fase dos playoffs para o terceiro confronto. Empatada com as mineiras em 1 a 1, porém, o Brasília terá tarefa difícil para avançar já que o duelo decisivo será realizado em território adversário.
O terceiro encontro entre as colocadas do primeiro turno do torneio está marcado para o sábado, ainda sem horário definido. Quem passar encontra o poderoso elenco do Osasco na semifinal.
Com um bloqueio muito consistente, o Praia Clube começou a partida dando indícios de que já sairia com a classificação nesta noite, abrindo 4 a 1 logo de cara. No entanto, o Brasília conseguiu fazer valer a força da torcida no ginásio do Sesi Taguatinga para se recuperar e sair com a vitória no primeiro set, mesmo com as adversárias abrindo nova vantagem por 13 a 9.
A partir daí, com o 1 a 0 no placar, a equipe do centro-oeste foi arrasadora. Passou tranquila pela segunda parcial e só teve um pouco de problemas na terceira, que seguiu equilibrada até chegar a estar empatada em 13 a 13.
Os destaques da noite ficaram por conta de duas jogadores. Do lado mandante, as bolas no chão da ponteira Amanda foram cruciais para a vitória, enquanto Macris teve noite de saque inspirado, mas mesmo assim não evitou a derrota do Praia.

Fonte: Gazeta Press

ESPORTES

Seleção brasileira tem clima 


tranquilo antes de jogo que 


pode valer vaga


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Créditos:Nilton Fukuda/Estadão



Exatos nove meses depois de ser apresentado como técnico, Tite tem nas mãos uma seleção renascida. Nesse período de gestação, o Brasil deixou de ser aquela equipe ranzinza comandada por Dunga, assombrada pela possibilidade real de ficar fora de uma Copa do Mundo pela primeira vez. As seis vitórias seguidas trouxeram a liderança das eliminatórias e uma certa tranquilidade aos bastidores da delegação.


A diferença em relação a junho de 2016 não está apenas na maneira de jogar e nos pontos que levaram o Brasil a depender apenas de um empate contra o Uruguai, na quinta-feira, em Montevidéu, para ir à Rússia em 2018. A convivência ficou amena, e a preocupação excessiva sumiu dos semblantes antes fechados.

Willian brinca com Miranda durante o treino da seleção CT do Corinthians Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo

Willian brinca com Miranda durante o treino da seleção CT do Corinthians - Edilson Dantas / Agência O Globo
Ainda que Tite tenha reunido o grupo após a vitória sobre o Peru e pedido concentração máxima nos próximos dois jogos (o outro será com o Paraguai, em São Paulo, na terça-feira) para alcançar a classificação, integrantes da delegação concordam que o nível de pressão nem de longe lembra o da estreia do treinador, contra o Equador, mais de dois meses após ser apresentado, em 20 de junho de 2016, quando o Brasil era sexto colocado.

CARINHO NA TORCIDA
O próprio Tite já admitiu que aquele talvez tenha sido o seu jogo mais difícil, pelo fato de ainda não saber, na prática, muita coisa de seleção. Agora, está a uma vitória de chegar a sete seguidas e superar o recorde de seis, que é dele e de João Saldanha (em 1969).

A relação melhor com a imprensa e a torcida também é reflexo de sua personalidade. Nesta segunda, após o primeiro dia de treinos em São Paulo, no CT do Corinthians, um grupo de torcedores esperava o ônibus da seleção na parte externa do hotel onde a delegação está hospedada. Com a chegada de Tite e sua trupe, os seguranças liberaram o acesso até a porta do saguão. Sem Neymar, que tinha previsão de chegada para esta madrugada, o lateral Marcelo, do Real Madrid, foi um dos mais assediados e atendeu tranquilamente os fãs.

O ambiente ao redor da seleção melhorou tanto que o técnico da seleção sub-17, campeã do Sul-Americano do Chile no último domingo, Carlos Amadeu, e o auxiliar Guilherme Dalla Déa foram convidados para integrar a delegação por dois dias.
As vitórias costumam deixar os problemas extracampo em segundo plano. Acontece em todos os clubes, e na seleção não seria diferente. Ontem, o vice-presidente da CBF, coronel Antônio Nunes, que já dirigiu a entidade interinamente, andava pelo saguão do hotel contando as piadas que chegavam em seu WhatsApp. Ele recebia os cumprimentos dos jogadores que desciam para o almoço.
PROBLEMAS DE LADO
Recentemente, o presidente Marco Polo del Nero fez uma piada com um repórter, segundo nota publicada no blog “Bastidores”, do “Globoesporte.com”. Ele pediu um perfume do Uruguai após dizer que não viajaria. Acusado de corrupção e indiciado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, Del Nero não sai do país desde 2015.
Hoje, no CT do São Paulo, Tite comandará o primeiro treino com todos os jogadores à disposição. À noite, a seleção viajará para o Uruguai.


Fonte: Agência O Globo
 

FUGA

Interpol busca por dinamarquesas acusadas de sequestrarem os filhos

Mulheres foram vistas em Mosqueiro, distrito de Belém, no Pará.
Defesa alega que crianças sofriam agressões dos pais, que negam.



A Interpol procura por duas mulheres dinamarquesas que fugiram para o Brasil com seus filhos e foram vistas na ilha de Mosqueiro, distrito de Belém. Os pais das crianças acionaram a Justiça em busca do paradeiro dos filhos.

A defesa de uma das mães alega que a fuga da Dinamarca ocorreu porque a mulher sofria, junto com os dois filhos, violência dos ex-maridos. “O sistema dinamarquês impõe a todo custo a guarda compartilhada dos filhos, mesmo com denúncias de abuso sexual e violência contra um dos responsáveis. Há documentos da União Europeia condenando essa lei, pedindo que a Dinamarca revise a medida porque ela viola a convenção da criança”, explica Luanna Tomaz, advogada, no Brasil, de Angelina Maalue Avalon Mathieses.

“Quando a Angelina começou a denunciar os abusos, essas denúncias não foram apuradas e ela começou a ser muito criticada. Essas situações de abuso se ampliavam tanto com ela quanto as crianças, agressões verbais, físicas e assédio financeiro”, relata a advogada, que mantem contato com Angelina desde dezembro de 2016.
Angelina é mãe de Aia Sofia com Peter Alexander Lawaetz, e também de Leonardo, cujo pai é Vladimir Valiant Todorovski. Após acusar Peter de agressão, e Vladimir de ter abusado sexualmente da enteada, os Angelina passou por testes psicológicos, assim como os dois ex-maridos.
O laudo feito por psicólogos concluiu que Angelina tem sérias limitações em suas competências de mãe. A Justiça dinamarquesa decidiu que Aia Sofia deveria ficar com Peter Alexander Lawaetz, e que aguarda de Leonardo deveria ser de Vladimir Valiant Todorovski enquanto o processo tramitasse na Justiça. Mas, antes mesmo de sair a decisão, Angelina desapareceu com os filhos.
A outra mãe dinamarquesa, Lisbeth Markussen, também denuncia que fugiu com os filhos por sofrer agressões. “Lisbeth ainda não encontrou em contato comigo, mas eu gostaria muito de ajuda-la, porque ela está ainda mais desassistida que Angelina”, diz Tomaz.
A fuga
Para viajar ao Brasil, Angelina e Lisbeth partiram de carro pelas estradas da Europa e atravessara vários países. Lisbeth foi primeiro, em julho de 2015. Pegou um avião em Viena e passou pela República Dominicana, seguiu até o Peru e, por fim, até o Acre, por onde entrou no Brasil. Já Angelina fugiu depois, em março de 2016. Cruzou o Atlântico até a Guiana e, de lá, por Roraima.
Elas se encontraram em Manaus e decidiram vir juntas para Belém. A viagem foi feita de barco e durou cinco dias. As duas decidiram se estabelecer na ilha de Mosqueiro, localizada a 72 km de Belém, um balneário com 28 mil habitantes.
Angelina e Lisbeth procuraram uma região da ilha que tivesse pouca gente morando. O refúgio delas foi na praia de Marauh, onde se hospedaram em uma pousada de frente para o rio. Na pousada, elas se identificaram como holandesas, disseram que eram irmãs, e que vieram ao Brasil para escrever um livro.
Moradores que tiveram contato com as duas disseram que Lisbeth era um pouco mais reservada, enquanto Angelina e os filhos logo conquistaram a simpatia da vizinhança.
Depois de dois meses sem notícias do filho, Vladimir contratou um detetive particular e foi seguindo a pista que os pais de Aia e Leonardo descobriram que Angelina estava no Brasil.
Detectou que um ex-padrasto dela havia transferido o dinheiro para Belém. Os pais decidiram vir até Belém acionar a justiça.
"Eu não me preocupo se Angelina vai ser presa, esse não é meu problema. Eu só quero as crianças de volta", diz Vladimir.
Como o nome de Angelina já estava na lista de procurados da Interpol, e os filhos constavam como desaparecidos, a Polícia Federal passou a investigar o caso.
Imagens do circutio de segurança de um supermercado, datadas de 8 de dezembro de 2016, mostram Angelina fazendo compras junto com a família de um homem, Karl Henkel, que é alemão e professor da Universidade Federal do Pará (UFPA). Depois das compras, ele sai com Aia. Logo em seguida, Angelina sai com Leonardo.
O professor tem uma casa de veraneio em Mosqueiro, onde Angelina chegou a morar por um tempo. Henkel prestou depoimento na Polícia Federal e disse que a última vez que tinha visto a dinamarquesa foi no fim do ano passado, em Belém. Ele afirmou que a conhecia, que ela fazia algumas traduções para ele. O professor foi procurado em Belém, mas não quis atender a reportagem.
Ilegal
Angelina está ilegal no Brasil porque já ultrapassou o prazo de 45 dias a que ela teria direito como turista. Em dezembro do ano passado, a Justiça Federal determinou a prisão de Angelina para que ela fosse deportada. Os policiais tinham a informação de que a dinamarquesa estaria em uma casa em Mosqueiro, próxima a uma área de floresta, mas ela não foi encontrada.
Quando os policiais estiveram em Mosqueiro, procurando Angelina, Lisbeth decidiu ir embora. A reportagem passou um mês apurando o caso, procurando as duas foragidas. Após anunciar que a reportagem seria exibida, uma advogada de Angelina no Pará nos procurou.  A dinamarquesa não quis ser filmada e aceitou apenas falar pelo telefone, rapidamente.
"Estamos bem, saudáveis. Estou dando aula às crianças, já que elas não podem ir à escola ainda”, disse Angelina, que afirmou ter provas de que Aia e Leonardo eram vítimas de violência. "Nós temos muitas evidências de abuso e isso mostra que eu preciso proteger meus filhos", diz.
A advogada brasileira desclassificou o laudo feito na Dinamarca, que indicou problemas em Angelina. "Foi uma avaliação extremamente frágil, a Angelina chegou a conversar poucas vezes com a profissional".
A defensora disse que já ingressou com uma ação na Justiça para impedir a prisão da dinamarquesa e que vai dar entrada em um pedido de refúgio para que ela possa ficar no Brasil
"Seria uma medida de exceção para uma mulher que está com crianças. Determinar a prisão dela é uma situação de violação aos direitos humanos e o Estado brasileiro precisa garantir a proteção dessa mulher", diz Thomaz.

FONTE: G1 PARÁ

ATUALIDADE

MPF faz audiência pública em para debater impacto de Belo Monte no PA

Audiência Pública está marcada ára 9h desta terça-feira (21).
Evento aberto é voltado para moradores da região do Xingu.



Usina hidrelétrica Belo Monte (Foto: Betto Silva / Norte Energia)
Usina hidrelétrica Belo Monte (Foto: Betto Silva / Norte Energia)



O Ministério Público Federal (MPF) realiza, nesta terça-feira (21), uma audiência pública em Altamira para discutir o impacto da hidrelétrica Belo Monte na vida dos moradores da região do rio Xingu cuja vazão foi diminuída por conta por conta da usina. O evento é aberto, está previsto para começar as 9h no Centro de convenções de Altamira e deve contar com a participação de representantes do Ibama, Semas, Funai e a Norte Energia.

O MPF visitou a região da Volta Grande do Xingu em maio de 2016, e constatou que as comunidades locais estão abandonadas. Segundo o órgão, a transformação do ambiente pela barragem tirou o sustento dos ribeirinhos que dependiam do rio, provocando mudanças de uma forma que as comunidades tradicionais sequer conseguem compreender. Com isso os  nativos vivem com medo de ter de abandonar sua moradia tradicional.
De acordo com o site oficial da usina, Belo Monte melhorou a vida de 5.000 famílias que vivem em palafitas. O site também informa que entre 2007 e 2010 foram realizadas 12 consultas públicas; dez oficinas com a comunidade que vive na área do empreendimento; fóruns técnicos em Belém e no Xingu; visitas a mais de quatro mil famílias; quatro audiências públicas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com mais de seis mil pessoas; e 30 reuniões da Fundação Nacional do Índio (Funai) em aldeias indígenas
Empreendimento Belo Sun pode causar danos irreparáveis a comunidades ribeirinhas e indígenas que vivem na região da volta grande do Xingu, no Pará. (Foto: Reprodução/TV Liberal)Empreendimento Belo Sun pode causar danos irreparáveis a comunidades ribeirinhas e indígenas que vivem na região da volta grande do Xingu, no Pará. (Foto: Reprodução/TV Liberal)
Mineração
Além da diminiução da vazão do rio Xingu na região da Volta Grande, a audiência também irá debater os possíveis impactos do projeto de mineração da empresa Belo Sun em Senador José Porfírio, cuja licença para extração de ouro foi concedida pelo governo em fevereiro de 2017.
De acordo com o MPF, a autorização foi concedida sem que existam estudos sobre as consequências ambientais deste projeto. Segundo o governo do Pará, foram três anos de análises para a liberação desta licença, e a expectativa é que o projeto gere 2.100 empregos diretos na fase de implantação, e 526 na fase de operação.

Serviço: A audiência pública será nesta terça-feira (21), de 9h a 18h, no Centro de Convenções de Altamira, que fica na rua Acesso Dois S/n, bairro Premem.

FONTE: G1 PARÁ

VIOLÊNCIA

Polícia analisa imagens do hospital que servidor público foi executado

O fato aconteceu na madrugada desta segunda-feira (20), em Parauapebas.
Homens armados invadiram hospital e executaram Waldomiro Pereira.



A Polícia de Parauapebas analisa as imagens de segurança do Hospital Público Geral do município, no sudeste do Pará, para tentar identificar os homens que invadiram o local e executaram o servidor público e líder do Movimento dos Sem Terra (MST) na região Waldomiro Costa Pereira, que estava internado na UTI, na madrugada desta segunda-feira (20).

De acordo com as imagens das câmeras, cinco homens armados e utilizando capacetes chegaram em duas motos ao hospital, renderam os vigilantes e foram direto à ala de UTI da casa de saúde. Segundo a Polícia, os criminosos executaram o servidor público com dez tiros.
Waldomiro Costa Pereira foi baleado no último sábado (18) e deu entrada no Hospital Geral de Parauapebas. Segundo a família, três homens armados invadiram o sítio dele, que fica na área rural de Eldorado dos Carajás, a 70 km de Parauapebas, para assassina-lo. Em um pouco mais de 24 horas, homens armados invadiram o hospital e executaram o servidor público.
O corpo de Waldomiro Costa Pereira será enterrado na terça-feira (21) em Curionópolis, no sudeste do estado.
Em nota, o MST informou que Waldomiro Costa Pereira estava afastado das atividades do movimento desde dezembro de 2015, mas que se solidariza com a família do agricultor e cobra que as investigações esclareçam como caso. Ainda de acordo com o movimento, a impunidade só impulsiona a violência.
A prefeitura de Parauapabas informou em nota pesar pela morte do servidor público.

FONTE: G1 PARÁ

GOLPE

Bandidos usavam a internet para aplicar golpe em Redenção, no Pará

Carros e motos eram anunciados com preços abaixo do mercado.
Os criminosos usavam fotos e documentos falsos de empresas reais.



Bandidos têm usado a internet para anunciar veículos com preços abaixo do valor de mercado em Redenção, no sudeste do Pará. Clientes estão fazendo negócios com os criminosos e caindo no golpe no município.
Para convencer o cliente de que as lojas são verdadeiras, os falsos vendedores usam fotos da fachada, a logomarca e até documentos falsos de empresas reais para tentar ludibriar o cliente. O golpe acontece quando o falso vendedor pede que seja depositado em conta um valor adiantando do preço do veículo para garantir a prioridade na compra do produto.
"Os valores em dinheiro tem sido depositados em algumas contas que é objeto de apuração da Polícia Civil, e ao perceber que se trata de um golpe, as pessoas têm procurado a concessionária, da qual informam que esses golpistas não têm vinculo nenhum com as mesmas" afirmou Antônio Miranda Neto, delegado de Policia Civil.
Rodrigo Rocha Martins, empresário no ramo de venda de veículos já recebeu cerca de 50 visitas de clientes envolvidas no golpe em sua loja, sendo que a maioria já havia feito o depósito na conta dos falsos vendedores.
"Fizemos o B.O. (Boletim de Ocorrência) e fomos orientados pelas autoridades policiais para que as pessoas que estão que estão sendo fraudadas procurem também a delegacia e façam esse boletim de ocorrência", explicou o empresário.
Uma mulher que não quis se identificar mora em Rondon do Pará , no sudeste do estado, e disse que quase caiu no golpe. Os bandidos pediram adiantamento em dinheiro para que ela tivesse prioridade na negociação de uma motocicleta.
"Ele (vendedor) me disse que não vendia moto, que essa moto estava com preço barato porque tinha recebido como pagamento de uma parte do carro por uma cliente. E me disse que para minha cidade entregaria essa moto no mesmo dia. Estranhei as condições porque ninguém compra uma moto e recebe no mesmo dia, ele não falou em frete, não falou em nada. Então eu pedi a uma amiga que mora em Redenção que fosse lá, que verificasse. Ela constatou que não era nada daquilo que estava dizendo”, relatou a mulher.

FONTE: G1 PARÁ

CRIME AMBIENTAL

Polícia apreende 61 galos de rinha em Abaetetuba, no nordeste do Pará

A apreensão aconteceu na tarde desta segunda-feira, 20.
Além dos animais, os proprietário foram presos por crime ambiental.




Polícia apreendeu 61 galos e utensílios utilizados em animais para a rinha (Foto: Ascom/PC)
Polícia apreendeu 61 galos e utensílios utilizados em animais para a rinha (Foto: Ascom/PC)


A Polícia desarticulou na tarde desta segunda-feira (20) um esquema para prática de rinha de galo no município de Abaetetuba, no nordeste do Pará. No total, 61 galos foram apreendidos e dois endereços na cidade. Os proprietários dos animais foram presos.
Segundo o delegado Luís Xavier, diretor da Divisão Especial de Meio Ambiente da Polícia Civil (Dema), as aves foram encontradas no bairro de São Lourenço, em Abaetetuba, e em uma propriedade rural na rodovia PA-409, que dá acesso à praia da Beja, um dos principais pontos turísticos do município.
“Os animais estava bastante lesionados”, relatou o delegado.
Além dos galos, os policiais apreenderam 21 botoqueiras (esporas artificiais plásticas), 30 esporas artificiais, três biqueiras, uma serra, duas tesouras, um rolo de esparadrapo e duas seringas de insulina que eram usadas nos galos.
Os dois proprietários dos animais irão responder com base no artigo 32, da Lei de Crimes Ambientais, por praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. A pena prevista é de detenção de três meses a um ano, além de multa. Os galos foram levados a um fiel depositário, onde serão cuidados e ficarão apreendidos à disposição da Justiça.

FONTE: G1 PARÁ




POLÍCIA FEDERAL

PF combate em GO, DF e mais três estados fraudes bancárias na web

Segunda fase da Operação Darkode foi deflagrada nesta terça-feira (21).
Grupo é suspeito de prejuízos de R$ 2,5 milhões em crimes cibernéticos.



A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (21) uma operação para desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes contra o sistema bancário na internet e crimes cibernéticos. São cumpridos 37 mandados judiciais em Goiás, além dos estados do Pará, Tocantins, Santa Catarina e no Distrito Federal. A estimativa é que o esquema tenha causado prejuízo de mais de R$ 2,5 milhões.
De acordo com a PF, essa é a segunda fase da Operação Darkode. A primeira ocorreu em julho de 2015, cujos alvos eram hackers que se comunicavam por intermédio de um site denominado Darkode. Na época, dois homens suspeitos de participar de um esquema de fraudes internacionais pela internet foram presos em Goiânia.
Nesta manhã, cerca de 100 policiais federais cumprem os 37 mandados judiciais, sendo quatro mandados de prisão preventiva, 15 mandados de prisão temporária e 18 mandados de busca e apreensão em residências e em empresas vinculadas ao grupo investigado, com o objetivo de colher provas contra outros integrantes e beneficiários da organização, bem como identificar e apreender bens adquiridos ilicitamente.
As diligências são realizadas nas cidades de Goiânia, Aparecida de GoiâniaAnápolis e Senador Canedo, além do Pará, Tocantins, Santa Catarina e Distrito Federal.
De acordo com a PF, a organização criminosa cometia fraudes contra o sistema bancário por meio da internet. O homem apontado como líder da organização, cujo nome não foi revelado, cumpre pena no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, imposta por sentença condenatória da 11ª Vara Federal de Goiânia em decorrência da prática de crime cibernético.
Ainda segundo a PF, o nome da operação faz alusão ao fórum internacional intitulado Darkode, criado em 2007, com o propósito de reunir os maiores e os mais especializados hackers e criminosos cibernéticos em um único ambiente virtual.
A corporação deve dar outros detalhes sobre os trabalhos em entrevista coletiva prevista para esta manhã.
Página inicial do fórum internacional de hackers Darkode Goiás Goiânia (Foto: Divulgação/PF)Página inicial do fórum internacional de hackers Darkode, alvo da 1ª fase da ação (Foto: Divulgação/PF)
Primeira fase
Em julho de 2015, além dos dois presos em Goiânia, também foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão na capital e um de condução coercitiva em Belo Horizonte (MG). De acordo com a PF, os suspeitos desviavam dinheiro de contas bancárias por meio de programas maliciosos em computadores.

Entre os presos na época está um homem, não identificado, que participava desde 2013 de um fórum privado na web, chamado Darkode, voltado a hackers do mundo todo. Na comunidade eles trocavam experiências sobre as ações criminosas, além de oferecerem "serviços" e venda de programas que possibilitavam os crimes.
O suspeito, que já foi preso pela PF em 2006 e 2009, também em ações contra crimes cibernéticos, foi localizado pelos policiais no Jardim Goiás. O outro preso trabalhava com ele, mas não participava do fórum de hackers.

Na ocasião da deflagração da primeira fase da operação, o delegado Pablo Bergmann, do Serviço de Repressão a Crimes Cibernéticos da PF, explicou que havia diversas formas de atuação entre os membros. Alguns criavam programas que infectam os computadores por meio de spams para extrair os dados das máquinas e, então, enviavam as informações das contas bancárias ao hacker.
Para agir, os suspeitos enviavam e-mails com links que levavam as vítimas a baixar programas, que iriam fornecer as informações pessoais e dados bancários, ou disponibilizavam os mesmos links em sites da internet e até mesmo em falsas páginas de bancos.
“Em posse dos dados os hackers usavam as contas com se fossem as próprias vítimas, realizando transferências ou pagando boletos. Eles até preferem usar contas de pessoas jurídicas, que têm limites maiores”, explicou Bergmann.

Ainda segundo ele, as pessoas lesadas, quando percebiam o débito não autorizado, pediam ao banco o ressarcimento. “As agências bancárias foram as principais lesadas pelas ações dos criminosos, porque precisaram ressarcir os correntistas”, afirmou.
O suspeito detido em Goiânia, que atuava no fórum de hackers, tinha uma rede conhecida como "botnet", que consiste em uma série de máquinas infectadas e que eram controladas por ele. Com isso, ele "alugava" o acesso a esses computadores para que outros hackers cometessem seus crimes.
“O suspeito controlava uma botnet, que ele dizia ser o maior do Brasil com mais de 25 mil pontos. A rede de computadores infectados pode ser usada para enviar spam, fazer ataques a websites, fraudes bancarias”, afirmou Bergmann.

FONTE: G1 PARÁ

MANDADO JUDICIAL

PM cumpre reintegração de posse em terreno na av. Augusto Montenegro

Segundo o TJE, área no bairro do Tenoné foi invadida em julho de 2016.
Atualmente 120 famílias e cerca de 480 pessoas vivem no local.



Operação de reintegração de posse ocorre de forma pacífica em terreno no Tenoné, em Belém. (Foto: Robério Vieira/ TV Liberal)
Operação de reintegração de posse ocorre de forma pacífica em terreno no Tenoné, em Belém. (Foto: Robério Vieira/ TV Liberal)


A Polícia Militar (PM) realiza na manhã desta terça-feira (21), uma operação de cumprimento de um mandado judicial de reintegração de posse em um terreno localizado no quilômetro 10 da avenida Augusto Montenegro, no bairro do Tenoné, em Belém. Cerca de 100 policiais, incluindo uma equipe médica com UTI móvel, uma guarnição do Corpo de Bombeiros e homens da Divisão de Investigação e Operações Especiais da Polícia Civil, também participam da ação.
Segundo o Tribunal de Justiça do Estado, que solicitou a operação, a área foi invadida em julho de 2016 por um grupo de 20 pessoas, mas atualmente já vivem no local 120 famílias, cerca de 480 pessoas, ocupando 80 barracos de madeira e 28 construções em alvenaria. Nesta ocupação, o terreno foi dividido em 170 lotes de 4 metros de frente por 10 metros de fundo.
A ocupação e o loteamento do terreno, feitos de forma ilegal, foram contestados pelo proprietário, que recorreu à Justiça e obteve o mandado de reintegração. Segundo a PM, a operação é pacífica e será precedida de negociação com os invasores, para que seja explicada a natureza da operação e as implicações judiciais em caso de desobediência.

FONTE: G1 PARÁ




PROTESTO

Mototaxistas protestam e interditam trecho da BR-316, na Grande Belém

Quilômetro 8 da rodovia federal foi liberado no início da tarde desta terça, 21.
Manifestantes protestaram contra a morte de um colega em tentativa de assalto



Mototaxistas protestam na BR-316 (Foto: Tarso Sarraf / O Liberal)
Mototaxistas protestam na BR-316 (Foto: Tarso Sarraf / O Liberal)


Um grupo com cerca de 50 mototaxistas realizou um protesto e interditou o quilômetro 8 da rodovia BR-316, em Ananindeua, na região metropolitana de Belém, no fim da manhã desta terça-feira (21). Um extenso congestionamento de veículos se formou na rodovia.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os manifestantes protestaram contra a violência, após a morte de um mototaxista na manhã desta terça no conjunto Cidade Nova VIII, em Ananidneua. Eles contam que o colega teria sido atingido durante uma troca de tiros em uma tentativa de assalto. O G1 tenta contato com a Polícia Civil.
Segundo a PRF, uma equipe foi enviada ao local do bloqueio, na pista de sentido Ananindeua-Belém, e negociou a liberação do trecho, que ocorreu por volta de meio-dia e meia.

FONTE: G1 PARÁ



MANIFESTAÇÃO

Conselheiros tutelares fazem protesto em Belém

Profissionais cobram melhorias em oito unidades dos Conselhos Tutelares.
Presidência da Funpapa recebeu conselheiros para ouvir as reivindicações.




Um grupo de conselheiros tutelares comandou um protesto e interditou por alguns minutos o trânsito na avenida Nazaré, no centro de Belém, no fim da manhã desta terça-feira (21).
Os manifestantes se concentraram em frente ao prédio da Fundação Papa João XXIII (Funpapa) e cobraram melhorias nas oito unidades dos Conselhos Tutelares de Belém e distritos de Mosqueiro e Outeiro. Eles afirmam que a falta de estrutura e de profissionais está prejudicando o atendimento à população. Os conselheiros contam que decidiram fechar a via porque não foram recebidos pela presidência da Fundação.
Em nota, a assessoria da Funpapa informou que não recebeu nenhum pedido para conversar com os conselheiros nem as reivindicações da categoria. Segundo a assessoria, a presidente da Fundação recebeu, no final da manhã, uma comissão dos manifestantes para ouvir as reivindicações e buscar soluções.

FONTE: G1 PARÁ