segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

POLÍTICA

Delator diz que Eike pagou propina a Cunha para receber investimentos do FGTS

Alexandre Margotto prestou as informações em depoimento de delação premiada; ele disse que Eike pagou propina também a Lúcio Funaro, operador de Cunha.







O empresário Alexandre Margotto revelou em sua delação premiada que Eike Batista pagou propina ao ex-deputado Eduardo Cunha para que o Fundo de Investimento do FGTS colocasse dinheiro em empresas de seu grupo. Em 2012, o FGTS investiu R$ 750 milhões na empresa LLX, então pertencente a Eike, para obras no porto de Açu.
Margotto é ligado a Lúcio Funaro, apontado como operador de Cunha em esquemas de corrupção investigados pelo Ministério Público. Segundo Margotto, Funaro também recebeu propina de Eike. A TV Globo teve acesso ao depoimento de Margotto.
Eike, Cunha e Funaro estão presos. Margotto foi denunciado em outubro do ano passado pelo Ministério Público Federal junto com Cunha, Funaro e Fábio Cleto, ex-vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa Econômica Federal. Cleto era um dos canais de influência de Cunha no banco federal.
De acordo com Margotto, Funaro contou a ele que se encontroi com Eike em um jantar em Nova York . Algum tempo depois segundo Margotto, o investimento do FGTS na empresa de Eike foi liberado, com a autorização de Cunha.
"Eu sei que depois de um tempo, ou o Lúcio ou o próprio Eduardo Cunha, teve sim, um acerto. Mesmo porque o Fábio [Cleto] me falou que o Eduardo tinha pedido para ele seguir com a operação", afirmou Margotto na delação.
Ele disse ainda que Funaro se gabava em ter o poder de dizer "não" a eventuais pedidos de Eike.
"O Eike, na época, era considerado entre os dez homens mais ricos aí do planeta. E [o Lúcio Funaro] falando: 'ah, ele [Eike] acha que eu vou lá conversar com ele. Eu não vou não. Ele que venha até meu escritório. Se ele acha que ele tem a turma do PT, ele vai ver a dificuldade que ele vai ter para pegar esse empréstimo. Então, é nunca com nunca mais.' E assim, meio se enaltecendo pelo poder do não, do veto", disse Margotto.
Questionado pelos procuradores durante a delação premiada, Margotto disse que não sabia ao certo o valor da propina que, segundo ele, foi paga por Eike.
"Eu não me recordo, mas algo em... Eu não acredito que tenha sido mais do que um e meio, eu não me lembro", afirmou.
A Caixa Econômica Federal afirmou que está em contato permanente com as autoridades, prestando irrestrita colaboração com as investigações em curso.
A defesa de Lúcio Funaro informou que o cliente chegou a receber ameaças de Margotto, registradas inclusive, em boletim de ocorrência.

Ex-ministro

Margotto revelou em sua delação também, como mostrou reportagem do Fantástico neste domingo (19), detalhes da ligação do ex-ministro Geddel Vieira Lima com um suposto esquema de corrupção na Caixa Econômica Federal.
O acordo de Margotto com a Justiça revela ainda o suposto envolvimento do empresário Joesley Batista, dono do grupo J&F, com as operações irregulares no banco federal. As defesas de Joesley e Geddel negam relação com Alexandre Margotto (leia mais abaixo).
De acordo com Alexandre Margotto, o grupo de Cunha operava com Fábio Cleto e também com Geddel Vieira Lima, ex-secretário de governo Michel Temer, filiado ao PMDB, que na época era vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa.
A ligação de Geddel com o esquema foi revelada em janeiro, durante a operação Cui Bono, da Polícia Federal. Nessa época, ele já tinha deixado o governo em meio a denúncias de uso do cargo para benefício próprio. Os depoimentos dele foram gravados em vídeo pelo Ministério Público, em Brasília.
Margotto contou que Funaro tinha grande influência sobre Geddel na Caixa. "Não faço ideia. Quando eu cheguei no escritório já tinham esse relacionamento. Segundo o Lúcio, ele mandava no Geddel", declarou.
Margotto contou ainda na delação premiada que, para Lúcio Bolonha Funaro, Geddel era mais eficiente para o esquema do que Fábio Cleto, com quem Funaro chegou a brigar e ameaçar de morte.
De acordo com o depoimento, Funaro ganhou muito dinheiro com Geddel. "Somente o que Lúcio me comentava, que ganhava mais dinheiro com o Geddel do que com o próprio Fábio", disse o empresário.
A defesa de Fábio Cleto disse, por telefone, que ele está colaborando com a Justiça espontaneamente.
A reportagem não conseguiu contato com as defesas de Eike Batista e Eduardo Cunha.

Divisão da propina

Alexandre Margotto chegou a descrever como era feita a divisão da propina, que era separada com base em percentuais. A maior parte do dinheiro deveria ir para Eduardo Cunha, mas outros politicos, como Geddel e Henrique Eduardo Alves, também do PMDB, que foi presidente da Câmara e ministro dos governo Dilma Rousseff e Michel Temer, são citados como destinatários da propina.
Em um trecho da delação, um procurador pergunta para Margotto: "20 [%] entre você, o Fábio Cleto e o Lúcio Funaro, os 80% [restantes] ficariam com?". E a resposta de Margotto: "Eduardo Cunha, segundo Lúcio Henrique Alves e aliados". Segundo ele, Cunha receberia 70% e "distribuiria para os outros políticos, como Geddel também".
No caso do desvio de verbas da Caixa para financiar projetos do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, por exemplo, Margotto citou os valores da propina que foram acertados para cada um. Essa obra foi financiada com recursos do fundo de investimento do FGTS, gerido por um conselho com participação da Caixa.
O procurador insiste para saber os valores: "Como era acertado o percentual da propina, sabe dizer? Desse caso do Porto Maravilha?".
Margotto responde: "No escritório, a parte do Lúcio que era os 20%, eu me recordo muito bem que eram os R$ 280 mil, onde eu ficaria com R$ 56 mil, Fábio com R$ 56 mil e o Funaro com o restante. E os 80% de um milhão e meio, um milhão e 560 [mil], tem que fazer a conta direitinho, pra Eduardo Cunha".

Relação Funaro x Joesley

Margotto também falou da intimidade de Lúcio Funaro com Joesley Batista, presidente da J&F, que controla, entre outras empresas, o frigorífico JBS. Ele confirmou duas informações já dadas à Justiça por Fábio Cleto.
Para mostrar que o empresário tinha grande intimidade com integrantes do esquema, Margotto relatou uma viagem ao Caribe de Funaro, Joesley e Cleto, acompanhados das namoradas. E uma casa que Joesley teria dado a Funaro, localizada em São Paulo (SP), que, segundo Margotto, valeria mais de R$ 20 milhões.
"Mas conta a história dessa casa. Quanto você sabe dessa casa?", questiona o procurador. No que Margotto responde: "que ela foi feita para o pagamento de dívida de propina. E o Lúcio me falava que inclusive não só casa mas que já chegou a cogitar de ficar com o jato, já chegou a cogitar de ter outros tipos de pagamento que não em espécie. Mas sei que a casa foi uma delas".
Alexandre Margotto também disse, no depoimento ao Ministério Público, que Funaro ofereceu a Joesley facilidades na Caixa Econômica Federal. "Eu tenho o vice-presidente da Caixa, ele vai atender às suas demandas com o menor prazo possível, e tudo o que for dentro do que for possível ele vai fazer sob os nossos comandos", declarou.
Na delação premiada, o empresário confirmou ainda o que já tinha sido revelado por outro delator, Fábio Cleto. Segundo Margotto, Geddel e Cleto foram fundamentais para tornar viável uma operação de compra de debêntures da Eldorado Celulose pelo fundo de investimento do FGTS. A Eldorado pertence ao grupo J&F, e já é investigada desde a operação Sepsis, da Polícia Federal, a mesma que levou Funarno à prisão.
O empresário Alexandre Margotto revelou também quanto seria pago em propina. "O Lúcio me comentou que ia cobrar 3%. E que ele ia repassar". O procurador do Ministério Público pergunta: Das duas operações?". Margotto, por sua vez, disse: "De cada uma. Entre 2,5% e 3%, é o que ele me disse que ia cobrar".

Citados negam participação em esquema

A defesa de Geddel Vieira Lima afirmou o cliente não mantém qualquer contato com Alexandre Margotto e reafirmou a conduta correta de Geddel. Disse ainda que irá prestar esclarecimentos assim que tiver acesso aos autos, e que o cliente está à disposição da Justiça.
Henrique Eduardo Alves negou que tenha recebido propina, e disse que a acusação do delator é absurda e irresponsável.
A J&F reitera que suas relações comerciais com Lúcio Furnaro são lícitas, legais e devidamente documentadas. Sobre os assuntos que estão sob investigação, a empresa esclarece que está à disposição do Ministério Público Federal e da Justiça caso haja algo a acrescentar. A J&F esclarece ainda que Joesley Batista não teve e não tem qualquer relação com Alexandre Margotto.



FONTE:G1

BEM ESTAR

Veja dicas de como prevenir intoxicação por produtos químicos em crianças

Bebê morreu depois de ingerir produto de limpeza que avó confundiu com suco. Brasil registrou 33 mortes por intoxicação relacionadas a produtos químicos em 2014.






A intoxicação foi a quinta maior causa de mortes por acidentes entre crianças de 0 a 14 anos em 2014 no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados pela ONG Criança Segura. Entre as 93 mortes por intoxicação, 33 foram relacionadas à exposição a álcool, solventes, gases, pesticidas e outras substâncias químicas nocivas.
Este foi o caso do acidente registrado em Jaú neste domingo (19), no qual um bebê de 10 meses morreu após ingerir um produto de limpeza. A avó da criança pensou que o líquido fosse suco de uva e deu para a neta beber.
Para Gabriela Guida de Freitas, coordenadora da ONG Criança Segura, a intoxicação por produtos químicos está entre os acidentes mais fáceis de se evitar.
Veja as principais recomendações da organização para evitar esse tipo de acidente:
  • Os produtos devem ser mantidos na embalagem original. Transferir os produtos para outras embalagens, como garrafas PET, pode confundir as pessoas
  • Produtos de limpeza e higiene, venenos e medicamentos devem ser guardados em locais altos, longe do acesso das crianças, de preferência trancados em um armário
  • No caso de armários e gavetas que não possuem tranca, é possível comprar travas especiais em lojas de produtos infantis
  • É importante prestar atenção no local onde os produtos são deixados enquanto estão em uso
  • Não é recomendado misturar produtos químicos ou de limpeza; a mistura pode ser ainda mais tóxica do que o produto original
Gabriela alerta para um risco adicional de se comprar produtos de limpeza a granel e transferi-los para outras embalagens. "O problema de se comprar produtos a granel é que não se sabe composição deles sem a embalagem. Para o pós-acidente, o médico vai querer saber qual era o produto para fazer o atendimento. Sem essa informação, a situação fica delicada."
Veja como proceder caso a criança já tenha ingerido um produto potencialmente nocivo:
  • Chamar o serviço de emergência (SAMU: 192) ou levar a criança imediatamente a um serviço de emergência de um hospital
  • Levar a embalagem do produto que provocou a intoxicação para que os profissionais de saúde possam fazer o atendimento mais adequado
  • Não é recomendado dar outros produtos para a vítima ingerir, como água ou leite
  • Não é recomendado induzir o vômito

POLÍTICA

Romero Jucá diz que pediu retirada de PEC polêmica para 'não expor' senadores

Se aprovada, proposta poderia blindar presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo de processos durante o mandato; peemedebista reafirmou que Eunício pediu retirada do texto.






O líder do governo no Congresso Nacional, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou nesta segunda-feira (20) que pediu a retirada da proposta que poderia blindar os presidentes do Senado, da Câmara e do Supremo Tribunal Federal (STF) para "não expor colegas senadores" que haviam apoiado a tramitação do texto.
Se a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada por Jucá na semana passada fosse aprovada, poderia impedir que ocupantes da linha sucessória da Presidência da República sejam responsabilizados por atos estranhos ao exercício de suas funções durante o mandato.
"Retirei porque senadores e senadoras que assinaram a PEC apenas para que ela tramitasse começaram a ser pressionados e, de certa forma, começaram a sofrer constrangimento. Eu não gostaria que isso acontecesse", acrescentou Jucá nesta segunda.O presidente nacional do PMDB disse, ainda, que o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), pediu a ele que o texto fosse retirado de tramitação porque, segundo Jucá, Eunício disse que a proposta dava a impressão de que "estavam querendo blindá-lo".

A PEC proposta por Jucá, e posteriormente retirada, estendia a todos os presidentes de poderes a prerrogativa que o presidente da República já possui constitucionalmente.

Jucá nega consultas

No pronunciamento que fez na tarde desta segunda no Senado, Jucá disse que não consultou o presidente da Casa, Eunício Oliveira, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sobre o assunto - os dois são citados em delações da Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato.
Romero Jucá também afirmou que não havia conversado sobre a PEC com o presidente Michel Temer nem com o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
"Fiz essa proposta, mas não fiz essa proposta como líder do governo. Não conversei com ninguém, porque meu mandato é da minha consciência", disse o senador.
Em seguida, ele defendeu os senadores que assinarma o apoio à PEC. "Cansei de assinar propostas de emendas constitucionais que não concordava, mas assinava para tramitar", completou.


FONTE:G1

ESPORTE

Promessa uruguaia assina contrato com o Grêmio para time de transição

Atacante Martín Chávez, de 18 anos, foi emprestado pelo Peñarol até o final da temporada e será avaliado com opção de compra ao término do vínculo


Martín Chávez Grêmio (Foto: Divulgação/Grêmio)


O presidente Romildo Bolzan já avalizou as "extravagâncias" para a busca de reforços de peso para o elenco principal, mas o Grêmio mantém atenção em suas categorias de base. O clube oficializou nesta segunda-feira a contratação do uruguaio Martín Chávez, de 18 anos, para atuar no elenco de transição, espécie de segundo time ao comandado por Renato Gaúcho.
A jovem promessa charrua chega a Porto Alegre por empréstimo até o final do ano do Peñarol, com opção de compra definida ao término do vínculo. Em um primeiro momento, o jovem será avaliado no elenco de transição, mas pode ser aproveitado na equipe principal. 
Chávez atraiu os olhares do Grêmio após atuar na Copa Ipiranga RS, realizada em dezembro, em Porto Alegre. A negociação para viabilizar sua contratação pelo Tricolor ainda envolveu a antecipação do retorno do zagueiro Bressan, então emprestado pelo Grêmio ao Peñarol, e que já foi reintegrado ao elenco de Renato Gaúcho.


FONTE:Globo.com



DF

Escorpião perto de leito de idoso em hospital do DF

Imagens também revelam problemas no banheiro dos pacientes. Direção do Hospital Regional da Asa Norte afirma seguir normas da vigilância sanitária.






Acompanhantes de pacientes do Hospital Regional da Asa Norte gravaram um vídeo mostrando um escorpião que foi encontrado próximo ao leito de um idoso e outros problemas da unidade hospitalar.
A direção do hospital informou que segue as recomendações da vigilância sanitária para evitar o aparecimento de escorpiões. Entre as principais medidas estão as ações para acabar com as baratas. Um dos acompanhantes afirma que o hospital carece de condições de higiene básica.
“Não tem o mínimo de higiene necessária para o hospital estar funcionando”, afirmou o familiar de um paciente.
Entre os outros problemas, parentes de internos fizeram imagens de um vaso sanitário que foi interditado porque não funciona, e da falta de corrimão na área da ducha do banheiro dos pacientes. O banheiro também não tem luz.
Em nota, a direção afirmou que o hospital faz dedetizações periódicas e que a última foi realizada há uma semana. Sobre os problemas apontados no banheiro, os gestores informaram que as questões serão resolvidas nos próximos 90 dias.





FONTE:G1 

MUNDO

Morre embaixador russo na ONU

Ministério das Relações Exteriores diz que Vitali Churkin morreu 'subitamente' um dia antes de completar 65 anos.






O embaixador russo nas Nações Unidas, Vitali Churkin, morreu "subitamente" nesta segunda-feira (20) em Nova York, anunciou o ministério das Relações Exteriores da Rússia, sem indicar a causa da morte.
"O representante permanente da Rússia nas Nações Unidas, Vitali Churkin, morreu subitamente em Nova York em 20 de fevereiro", ao 64 anos de idade, declarou o ministério em um comunicado.
O ministério não deu detalhes sobre as circunstâncias da morte, mas ofereceu condolências aos parentes e disse que o diplomata morreu um dia antes de completar 65 anos. "O destacado diplomata russo morreu em seu posto de trabalho. Expressamos nossas condolências a seus familiares e entes queridos", acrescenta a nota.
A ONU se disse "chocada" com a morte repentina do enviado russo e enviou condolências a Moscou, informou a agência de notícias Tass, que citou um representante do secretário-geral da ONU, Antonio Gutérres.
Churkin começou sua carreira diplomática nos anos 1970, e na década seguinte trabalhou na embaixada soviética nos EUA. Além de outros altos cargos diplomáticos, foi embaixador na Bélgica e no Canadá.

Putin expressa pesar

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, expressou nesta seu pesar pela morte de Churkin, segundo informou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
"O presidente avaliava altamente o profissionalismo e a vontade diplomática de Churkin", declarou o porta-voz, que acrescentou que Putin ficou "muito abalado ao receber a notícia".
Peskov disse que Putin já enviou suas condolências aos parentes e amigos do diplomata.

'Enorme perda'

"Vitaly Ivanovich Churkin morreu hoje tragicamente em Nova York. Teria completado 65 anos amanhã. Um grande diplomata. Uma personalidade pouco comum. Uma pessoa brilhante. Perdemos um ser querido", escreveu a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, em seu perfil no Facebook.
Por sua parte, o embaixador adjunto da Rússia na ONU, Piotr Ilichov, disse que Churkin havia "dedicado toda sua vida à proteção dos interesses russos".
"Uma enorme perda para a diplomacia russa", destacou, por sua parte, a embaixada da Rússia em Washington em sua conta no Twitter.
Em termos parecidos se expressou o vice-ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, que disse que a morte de Churkin é "uma enorme perda para o país".


FONTE:G1

TURISMO E VIAGEM

Por que um país que vive do turismo quer receber menos visitantes

Como estratégia econômica pode parecer pouco rentável, mas o governo do paradisíaco Palau aposta em reduzir fluxo de turistas; para isso, quer atrair os mais ricos.




Como estratégia econômica, pode parecer pouco rentável. Mas o governo de Palau, na Oceania, quer que cada vez menos turistas visitem suas praias idílicas.
Seu presidente, Tommy Remengesau, acaba de apresentar um projeto de lei para permitir a construção de apenas hotéis cinco estrelas nesta parte da Micronésia.
Ou seja, a administração aposta na chegada de menos turistas, mas com maior poder aquisitivo. Menos pessoas que deixem mais dinheiro.
E, ao mesmo tempo, quer a garantia de que os investimentos contribuam para o desenvolvimento harmonioso desse pequeno país do Pacífico, composta por 250 ilhas.
"Caso haja necessidade de construir nova infraestrutura, como abrir estradas, os investidores teriam que fazer isso por conta própria", disse Remengesau.
"Em troca, daríamos os incentivos e isenções fiscais necessários", acrescentou o mandatário, segundo declarações à Rádio Nova Zelândia (RZN).
O curioso é que Palau depende majoritariamente do turismo, responsável por aproximadamente 85% do PIB da nação, que tem apenas 20 mil habitantes.
Mas nos últimos anos, a população do arquipélago vem se queixando de que o fluxo de visitantes tem saturado os locais mais populares, causando danos aos recifes de corais e perturbando a vida selvagem.

'Qualidade, não quantidade'

A ilha notou o aumento de visitantes especialmente da China. E com isso, já em 2015 o governo anunciou que reduziria pela metade o número de voos fretados que chegam do gigante asiático.

Remengesau quer, porém, ir ainda mais longe. E sua aposta é converter o país num sinônimo de turismo de luxo.
O presidente disse que a lei privilegia "a qualidade acima da quantidade" e deixou claro que Palau quer atrair apenas pessoas dispostas a gastar muito.
Ele insiste que o objetivo final é que o desenvolvimento das ilhas ocorra, mas respeitando o meio ambiente e seus habitantes.
"Queremos controlar o crescimento ou que o crescimento nos controle?", questionou a um grupo de jornalistas locais, segundo a publicação Marianas Variety.


FONTE:G1