domingo, 12 de fevereiro de 2017

MUNDO

Steinmeier é eleito presidente da Alemanha

Ex-chefe da diplomacia do governo Merkel é escolhido para suceder a Gauck como nome de consenso entre grandes partidos, em momento de crescente polarização e em ano de eleições legislativas.







A alemanha elegeu neste domingo (12) Frank-Walter Steinmeier como seu novo presidente. Ex-chefe da diplomacia alemã, ele chega para suceder a Joachim Gauck como um nome de consenso, com apoio dos partidos que formam a grande coalizão do atual governo Angela Merkel.
Na Alemanha, o presidente não é eleito diretamente, mas por um colégio eleitoral, a Assembleia Federal, que se reúne exclusivamente para este fim. Metade dela é formada pelos deputados federais e a outra, por delegados escolhidos pelas assembleias legislativas dos 16 estados.
Na votação, considerada neste ano mera formalidade, Steinmeier teve o apoio não só da União Democrata Cristã (CDU), de Merkel, e de seu Partido Social-Democrata (SPD), mas também do Partido Verde e do Partido Liberal Democrático (FDP).
Na Alemanha, o presidente tem mandato de cinco anos. E, apesar de o cargo ter caráter apolítico no país, cabe aos partidos chegarem a um acordo sobre um candidato único ou apresentarem candidaturas rivais.
Contra Steinmeier havia quatro candidatos: Christoph Butterwege, do partido A Esquerda; Engelbert Sonneborn, do Partido Pirata; Albrecht Glaser, do populista Alternativa para a Alemanha (AfD); e Alexander Hold, do Eleitores Livres.

O rosto da diplomacia

As fileiras conservadoras que Merkel lidera não foram capazes de encontrar um candidato comum e aceitaram a proposta do SPD, seu parceiro de coalizão, que dará à chefia do Estado a um dos seus, faltando sete meses para as eleições legislativas.
Para Merkel, o assunto envolveu uma questão de poder em ano de eleições gerais. Um presidente tem entre suas funções a assinatura de todos os projetos de lei aprovados pelo Parlamento. Por isso, a premiê teve interesse natural em nomear alguém com certa proximidade com sua linha política.
Além de vice-chanceler entre 2007 e 2009, Steinmeier foi durante duas legislaturas – de 2005 a 2009 e de 2013 a 2017 – ministro do Exterior do governo Merkel. Uma de suas marcas à frente da diplomacia foi se envolver na mediação de conflitos, como na Ucrânia e na Colômbia.
Sua escolha é vista como importante num momento de crescente polarização social na Alemanha. Algo que, quando teve sua candidatura anunciada, Steinmeier fez questão de ressaltar: para ele, sua gestão será marcada por grandes desafios.
"A Alemanha tem a força para fazer frente a diversas crises. Agora se trata de lutar por uma cultura política em que possamos discutir entre nós, mas tratando um ao outro com respeito", afirmou então.

As funções do presidente

Apesar de, como chefe de Estado, o presidente possuir atribuições executivas, seu papel é quase apenas simbólico. A Lei Fundamental (Grundgesetz) lhe garante a competência de assinar acordos e tratados internacionais, mas a política externa cabe ao governo, chefiado pelo chanceler federal.
Da mesma forma, o presidente oficialmente nomeia e destitui ministros. No entanto, ele o faz sempre a pedido do chanceler federal, o qual também é indicado pelo presidente, porém sempre respeitando o desejo da maioria parlamentar. Seus atos executivos são, na prática, o cumprimento formal de decisões tomadas pelo Parlamento ou pelo governo.
Também cabe ao presidente a nomeação e exoneração de juízes federais, servidores públicos federais, oficiais e suboficiais das Forças Armadas (Bundeswehr). Ele igualmente decide a concessão de indulto a presidiários e sanciona as novas leis federais. Como chefe de Estado, recebe e credencia embaixadores.

DF/ENTORNO



Estilistas de Brasília revivem balada de NY em desfile alternativo neste domingo

'Festa fashion' Studio 61 reflete estilo urbano da geração fruto do boom dos cursos de moda na cidade. Evento no Sub Dulcina tem entrada gratuita, com venda de peças no local.







 Dez marcas de roupas alternativas, todas fabricadas no Distrito Federal, desfilam as coleções mais recentes neste domingo (12) no Sub Dulcina, do Conic, na “festa fashion” Studio 61. A proposta é mostrar para o público a variedade das criações locais que estão fora das vitrines tradicionais.
O nome da festa é inspirado na boate novaiorquina dos anos 1970 Studio 54 – meia-um, como dizem os brasilienses, é o código de discagem direta da cidade.
Idealizadores do evento, os amigos Leandro Lopo, 21, Brunna Gomes, 23, e Phablo Ricardo, 27, querem ser a nova cara da da moda da capital. Eles são filhos do boom de cursos em design de moda que surgiram na cidade nos últimos anos. Apesar da pouca idade, todos são empreendedores do setor.
Brunna, por exemplo, é a cabeça por traz da marca Túnel 85. Os cortes e as cores das peças da coleção mais recente, a Apollo 11, remetem ao estilo retrô-futurista dos filmes de ficção dos anos 1970 e 1980. O nome é inspirado na nave que levou o primeiro homem à lua.
“[Estamos] embarcados nessa missão, escolhendo peças utilitárias que se transformam e transcendem o gênero. Uma única peça pode ser duas”, diz a descrição da coleção.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

TECNOLOGIA


Estudantes da PB criam projeto de chupeta que monitora saúde do bebê



Estudantes de Engenharia Elétrica querem desenvolver uma chupeta eletrônica  (Foto: Daniela Espínola/Comunicação Social IFPB)


Um grupo de estudantes do curso de Engenharia Elétrica do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) elaborou uma proposta para desenvolver uma chupeta eletrônica de baixo custo que, por meio de microcontrolador e sensores, seja capaz de verificar a temperatura e umidade corporal da criança. Com o projeto, a equipe de Adjamilton Medeiros Júnior, Júlio Cézar Coelho e Rychard Guedes foi uma das 20 selecionadas para a fase final da HackBrazil, competição que faz parte das atividades da Brazil Conference at Harvard & MIT.
Os dados coletados pela chupeta seriam transferidos, via conexão sem fio, para dispositivos móveis, como smartphones ou tablets, para informar e alertar se a criança está com alguma enfermidade. Com o monitoramento desses sinais, de forma constante e em tempo real, seria possível contribuir para o acompanhamento da saúde da criança e, numa escala maior, para a redução dos índices de mortalidade infantil."Esperamos aproveitar bem os conselhos e dicas para desenvolver um projeto de excelência, não só tecnologicamente, mas que seja viável economicamente e, principalmente, útil para a causa a que se destina, que é contribuir para a redução da mortalidade infantil", declarou Júlio Cézar.
A HackBrazil, que acontece desde 2015, tem o objetivo de estimular a reflexão sobre o futuro do Brasil e seu papel no mundo, além de incentivar ações que busquem soluções para diversos problemas enfrentados pelo país. Para isso, os participantes irão resolver esses problemas com o uso de tecnologia, criatividade e inovação.
Os alunos do IFPB concorrem na segunda fase da competição com equipes de instituições brasileiras como Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), entre outras, e as universidades americanas Yale University, New York University, Brown University e Massachusetts Institute of Technology (MIT).
Nesta etapa os times contarão com a orientação de dois mentores, um da Universidade de Harvard e o outro do MIT. "Estamos muito felizes, principalmente pela grandeza do evento, que é organizado por Harvard e MIT, duas das melhores universidades do mundo", comentou Rychard.
As 20 propostas serão desenvolvidas até o dia 9 de fevereiro e, em seguida, avaliadas por um grupo de empreendedores. Os dois melhores serão os projetos finalistas, que serão apresentados pessoalmente pelas equipes durante a Brazil Conference, nos dias 7 e 8 de abril, na cidade de Cambridge, nos Estados Unidos.

DF

Fotógrafos organizam caminhada por Brasília atrás de novos registros da cidade

Evento reúne grupo de 60 pessoas, partindo pela Torre de TV. Ideia é fazer evento acessível para profissionais e amadores, diz idealizador.






 Aos 56 anos, Brasília ainda tem ângulos a serem descobertos, acredita um grupo de fotógrafos da cidade que organizou uma caminhada pelo Eixo Monumental como oportunidade de fazer novos cliques. O “Photo Walking” começa às 15h deste domingo (12) e deve reunir 60 fotógrafos, tanto profissionais quanto amadores.
Ao G1, o idealizador do projeto explicou que o objetivo é fazer um passeio “inclusivo”. “Não precisa ter equipamento profissional, de ponta, para fazer uma foto excelente. Muitas vezes perguntam como fazer aquele efeito ou aquele enquadramento específico. O que a gente percebe é que muitas vezes não têm acesso à informação”, disse o jornalista João Vicente Oliveira.
O “tutorial a céu aberto” pela cidade vai contar com a orientação do fotógrafo António Moreira, de Portugal, e da brasiliense Ana Gomes. A possibilidade de chuva no dia não assusta. “A chuva não é um impedimento para o evento, muito pelo contrário. A luz fica mais propícia, são formadas poças d'água para reflexos. Ou seja, mais possibilidade”, continuou Oliveira
A previsão é de que o “tour” comece pela Torre de TV, seguindo para a Rodoviária do Plano Piloto. Depois, os fotógrafos vão até o Museu e a Catedral, voltando para a Rodoviária. O encerramento deve ser às 19h, a tempo de captar o pôr do sol.

Segundo Oliveira, foram mais de 480 solicitações de pessoas querendo participar do “safari” pela cidade. Com tanta demanda, ele pretende criar uma segunda edição do evento já para abril. Tudo sempre de graça – desta vez, foi cobrada apenas uma doação simbólica de 2 kg de alimentos não perecíveis a serem doados para um orfanato.
Descrevendo-se como apaixonado por fotografia, Oliveira é criador do perfil “Zerando Brasília”. Ele diz que o nome é um convite para que fotógrafos busquem esgotar todas as possibilidades de registros da cidade. “A pessoa tira uma foto e usa nossa hashtag e daí republicamos dando o devido crédito. Já são quase 10 mil fotos.”

DF/ENTORNO



Fernanda Takai e duas bandas fazem show gratuito ao ar livre no DF

Vocalista do Pato Fu apresenta disco da carreira solo no último show do festival 'Todos os Sons'. Cantora brasiliense e uma banda paulista também participam do evento.






A cantora e compositora Fernanda Takai, da banda Pato Fu, se apresenta neste domingo (12) em um show gratuito no Parque da Cidade, em Brasília. Ao lado de músicos instrumentistas, o show da artista será a última apresentação do festival "Todos os Sons", que começou em dezembro no ano passado e trouxe artistas como Tom Zé e Filipe Catto à capital.
No repertório, Takai traz canções do disco “Na medida do impossível”, lançamento de carreira solo em 2014. Fernanda será acompanhada pelos músicos Larissa Horta (baixo e vocais), Lenis Rino (bateria e vocais), Lulu Camargo (teclado e gaita) e Tiago Borba (guitarra, violões e vocais).
A cantora será a última atração a se apresentar. O G1 tentou entrevista com a intérprete, mas ela não quis falar com a imprensa. Seguindo os moldes dos concertos anteriores, o primeiro show será de um artista de Brasília. O segundo, uma banda de destaque na cena musical nacional.
Quem abre o show é Consuelo, alter ego da cantora, compositora e instrumentista brasiliense Cláudia Daibert, que explora ritmos latino-americanos, folk espanhol, rock. A artista sobe ao palco acompanhada de um grupo de instrumentistas locais das bandas Passo Largo, Natiruts e Móveis Coloniais de Acajú. Em seguida, a banda Samuca e a Selva traz a sonoridade paulista com músicas do primeiro disco, "Madurar".
O show será realizado na Praça das Fontes, no Parque da Cidade, e começa às 17h. Como a previsão do tempo para o fim de semana é de chuva, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), será montado um túnel em frente ao palco para acolher o público.
A partir das 15h, outra tenda promoverá atividades lúdicas e brincadeiras para as crianças. Artistas circenses farão apresentações e brincadeiras antigas. Também será montada uma praça de alimentação.

Todos os Sons

O projeto Todos os Sons foi criado há cerca de dez anos com o intuito de ocupar o centro de Brasília com programações musicais. Todas as edições anteriores foram realizadas dentro do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Desta vez, o Parque da Cidade foi o local escolhido.
Com a carência de espaços adaptados para concertos, a ideia de promover shows ao ar livre deu certo. Desde a primeira edição, o projeto trouxe artistas como Criolo, Goran Bregovic, Ray Lema, Otto, Karina Buhr, Angelicque Kidjo, Marisa Orth e Hamilton de Holanda para a cidade.
O projeto ainda promove uma coleta de lixo eletrônico e materiais recicláveis. Todos os Sons é uma realização da ArteViva e Cena Promoções Culturais, tem direção artística e curadoria de Michele Milani e Alaôr Rosa e coordenação geral de Fernanda Oliveira.

Conheça os artistas

Fernanda Takai 
Vocalista da banda mineira Pato Fu há 22 anos, Fernanda Takai lançou o primeiro disco da carreira solo em 2014, "Na medida do impossível". A artista lançou 15 álbuns, seis DVDs e têm quatro Discos de Ouro. Foi premiada pela APCA, Grammy Latino, MTV Brasil, Multishow, Revista Bravo! e Prêmio da Música Brasileira.
O disco solo contou com a participação de artistas na composição de algumas canções como "Seu tipo", em parceria com Pitty, "De um jeito ou de outro", com Marcelo Bonfá, e "Quase desatento", com Marina Lima e Climério Ferreira. Os sucessos da MPB como "A pobreza", de Renato Barros, e "Como dizia o mestre", de Benito di Paula, foram reiterpretados.
Claudia Daibert Co-criadora do coletivo Criolina, Daibert esteve à frente de bandas como As Minas do Rei Salomão e Trio Perfumado, que tocam baião, frevo e maracatu. Participou de projetos experimentais, como as bandas Toró de Palpite e Cachorros das Cachorras, e fez turnês pelo Brasil, Uruguai e França com a banda Casa de Farinha.
Como Consuelo, a artista interpreta ritmos latino-americanos, folk espanhol, rock e ritmos experimentais. Os instrumentistas que a acompanham no palco fazem parte de diferentes bandas. Da Passo Largo, Vavá Afiouni toca baixo, Marcus Morais, guitarra e Thiago Cunha fica na bateria. João Ferreira, do Natiruts, toca violão e Esdras Nogueira, do Móveis Coloniais de Acaju, toca instrumentos de sopro.
Samuca e a SelvaHá pouco mais de dois anos, dez músicos experientes decidiram se juntar para criar um som que mistura ritmos latinos com afros, soul, samba rock, afrobeat, funk, jazz, forró, baião, maracatu e coco.
A banda, encabeçada pelo vocalista e flautista Samuel Samuca, é composta por um quarteto de metais – Bio e Kiko Bonato nos saxofones, Felippe Pipeta no trompete e Victor Fão no trombone – percussão com Fábio Prior, bateria de Guilherme Nakata, teclado de Marcos Mauricio, baixo de Thiago Buda e guitarra com Allan Spirandelli. As composições são de Rodolfo Lacerda.

DF/ENTORNO



Governo do DF vai distribuir 1,57 milhão de camisinhas no carnaval

Secretaria de Saúde diz ter reforçado estoque com 300 mil novos preservativos. DF registrou 3.010 casos de Aids entre 2010 e 2015.





verno do Distrito Federal vai distribuir 1,57 milhão de camisinhas durante o carnaval deste ano. Segundo a Secretaria de Saúde, com a chegada de 300 mil novos preservativos, houve incremento em 30% do estoque do produto. A ideia é distribuir em bloquinhos e deixar disponível em unidades de saúde.
"É plenamente possível se divertir no carnaval sem descuidar da saúde, por isso enfatizamos a importância de cada pessoa ter e usar o preservativo nas relações sexuais", afirmou o médico Sérgio d'Ávila, da Gerência de Doenças Sexualmente Transmissíveis.
O Ministério da Saúde estima que 827 mil pessoas vivam com HIV/Aids no Brasil. De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde, foram notificados 3.010 casos da doença entre 2010 e 2015 no DF. No mesmo período, foram registradas 715 mortes pela doença.
Para diagnosticar a Aids, é feito o teste HIV que busca anticorpos contra o vírus no sangue do paciente. Se detectado, os médicos pedem outro teste para confirmar a doença. Mas há também o teste rápido, que permite detectar os anticorpos do HIV e da hepatite em até 30 minutos.
Esses testes são feitos geralmente em pessoas que moram em locais de difícil acesso, grávidas que não fizeram o acompanhamento pré-natal, situações de acidentes de trabalho, entre outras. Mas, assim como o teste HIV, também precisa de um teste adicional confirmatório.