domingo, 5 de fevereiro de 2017

AGRONEGÓCIO

Consumo de agroquímicos cai 



40% em três anos no DF




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No capital da República, a Emater tem trabalhado para convencer os produtores a reduzir o uso de produtos químicos Foto: Divulgação google



O consumo de agroquímicos caiu quase 40% nas lavouras do Distrito Federal entre 2012 e 2015. O manejo integrado de pragas e o aumento da produção orgânica estão entre os fatores que ajudam produtores na região a usar menos produtos químicos e, ainda assim, manter a produtividade. Com o real mais desvalorizado e o dólar em alta, os agroquímicos ficaram mais caros nos últimos anos e esse foi um dos motivos que causaram a queda na aplicação deste tipo de produto. Mas o que aconteceu no DF se repete em outros estados.


 A Bahia investiu 35% menos no uso de defensivos em 2015 e em Minas Gerais a redução foi de 30%.No Distrito Federal, a Emater tem trabalhado para convencer produtores na redução de produtos químicos, conforme explicou a extensionista Clarissa Ferreira. “O impacto econômico que a compra desses defensivos têm na vida do produtor estimula que ele diminua ou até tire esse gasto com defensivo, visando ter um lucro melhor com a lavoura. 

Ele tem se conscientizado em diminuir o uso e adotaroutras práticas, como rotação de cultura e uso de barreira quebra-vento. Existem alguns agricultores mais resistentes, que não acreditam nesse uso de práticas, diminuindo defensivos ou eliminando, mas a maioria deles se conscientizam”, disse.O secretário de agricultura do Distrito Federal, José Guilherme Leal, afirma que há outros fatores que contribuem para a redução. “Nós tivemos uma redução da área plantada de grãos. Isso tem um impacto direto, mas tem o vazio sanitário da soja, o vazio sanitário do feijão, que tem um impacto na redução do uso de agrotóxicos, ajudando no controle da mosca branca”, afirmou. 

Uma das razões para a redução do uso de agrotóxicos é o aumento da produção de orgânicos. Segundo o governo, o número de agricultores que trocaram o sistema convencional mais do que dobrou de 2012 até agora. Passando de 86 para 200 produtores em todo o DF.


É o caso da agricultora familiar Lúcia Rodrigues, que há quatro anos planta hortaliças orgânicas e deixou de lado a adubação química. “De quatro anos pra cá ninguém usou mais nada. Difícil, porque no início achamos que é tudo mais devagar porque tem que passar por uma transformação. Mas eu não me vejo nunca mais voltando pro convencional”, conta.




Fonte: Canal Rural




Consumo de agroquímicos cai 40% em três anos no DF
No capital da República, a Emater tem trabalhado para convencer os produtores a reduzir o uso de produtos químicos
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Consumo de agroquímicos cai 40% em três anos no DF
No capital da República, a Emater tem trabalhado para convencer os produtores a reduzir o uso de produtos químicos
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AGRONEGÓCIO

Show Rural de Cascavel 


espera movimentar R$ 1,5 bi 


em cinco dias

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Feira agropecuária começa na segunda-feira (6) e segue até sexta (10).
Evento terá a participação de mais de 500 expositores; entrada é gratuita. Foto: Divulgação



Os organizadores da 29ª edição do Show Rural de Cascavel, no oeste do Paraná, esperam movimentar R$ 1,5 bilhão em cinco dias, cerca de R$ 300 milhões a mais que em 2016. Neste ano, a feira agropecuária reunirá mais de 500 expositores de vários ramos. As visitas podem ser feitas a partir de segunda-feira (6) e seguem até sexta (10), das 8h às 18h.
Além das novidades em tecnologia e implementos para a agricultura e a pecuária, alguns dos participantes como a Emater oferecerão cursos para pequenos produtores, além de promover palestras sobre temas como biogás, agricultura sustentável, bem-estar animal, eficiência financeira e o cenário do agronegócio.
A expectativa de público também deve superar o recorde de 2016, quando mais de 235 mil pessoas passaram pela feira. A entrada no Parque Tecnológico de Cascavel, na BR-277, é gratuita.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a concessionária Ecocataratas ficarão responsáveis pela organização do trânsito na rodovia entre a Ferroeste e o Trevo Cataratas já a partir de domingo (5). E a Coopavel, organizadora do evento, adiantou que disponibilizará estacionamento extra na área interna do Autódromo Internacional de Cascavel, com ônibus específicos para translado dos visitantes até o parque. Os horários de maior movimento devem ser das 7h às 9h e das 16h às 19h.
Mais informações como a agenda completa de cursos e palestras podem ser obtidas diretamente no site do evento.


Fonte: G1

sábado, 4 de fevereiro de 2017

EDUCAÇÃO

Ministério da Educação condenado a pagar indenização a Fernando Charrua 

O professor em 2007 depois de ter sido suspenso
O professor em 2007 depois de ter sido suspenso PAULO PIMENTA/arquivo

O Tribunal Central Administrativo Norte confirmou nesta sexta-feira que o Ministério da Educação tem de indemnizar em dez mil euros o professor Fernando Charrua, afastado da Direcção-Regional de Educação do Norte (DREN) em 2007 por alegadas declarações insultuosas ao então primeiro-ministro José Sócrates.

O Estado português, que havia sido igualmente condenado em primeira instância, foi absolvido por ser "parte ilegítima relativamente aos pedidos formulados pelo autor", pelo que o "pedido indemnizatório não deveria ter sido formulado contra si", lê-se no acórdão.
O caso remonta a 2007, quando Fernando Charrua foi alvo de um processo disciplinar por alegadamente se ter referido de modo insultuoso a José Sócrates, então primeiro-ministro, quando se encontrava em funções na DREN. A então directora-regional de Educação, Margarida Moreira, determinou a sua suspensão preventiva por "considerar que o seu comportamento punha em causa o normal funcionamento do serviço".
Na mesma ocasião, Margarida Moreira pediu a cessação das funções de Charrua ao secretário de Estado da Educação, que foi deferida com fundamento em "conveniência de serviço". Poucos meses depois, o processo disciplinar foi arquivado pela então ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, mas a cessação da requisição na DREN permaneceu sem ser revogada, até o Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto declarar a sua anulação, em Julho de 2011, reafirmada pelo Tribunal Central Administrativo (TCA) Norte.
O tribunal deu como provado que o facto de Fernando Charrua ter sido suspenso preventivamente lhe causou danos, nomeadamente ao nível da saúde, obrigando-o a recorrer a ajuda médica. A administração determinou a suspensão preventiva do professor "sem que tenha aduzido as razões concretas porque o fazia, antes estribou-se numa fundamentação manifestamente conclusiva", dizem os magistrados.
"Estão, pois, preenchidos todos os pressupostos legais de que depende a obrigação do réu indemnizar o autor pelos prejuízos sofridos", lê-se no acórdão. Segundo os juízes, atendendo aos factos provados é "equitativa" a fixação da indemnização em 10.000 euros por danos não patrimoniais, em consequência da "actuação ilícita e culposa da entidade demandada".

 

MEIO AMBIENTE

Ativista ambiental diz que exploração de petróleo ameaça corais da Amazônia

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Crédito: Foto Greenpeace


O processo de licenciamento ambiental para perfuração de poços de petróleo na região da foz do Rio Amazonas, próximo de onde foi descoberto recentemente um recife de corais, esponjas e rodolitos de 9,5 mil km² – uma área 20% maior que a região metropolitana de São Paulo –, está em análise no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

 

 Segundo o ativista Thiago Almeida, da Campanha de Energia da Ong Greenpeace, a exploração na região gera o risco de derramamento de peteróleo. De acordo com Almeida, esses corais representam um novo bioma, que é único no mundo devido as características em que se desenvolveu, em água turva e barrenta, o que normalmente torna pouco provável a existência de um ecossistema como esse. Para o ativista, o bioma já nasceu ameaçado por causa da possível exploração do petróleo nos arredores do recife. 

Conforme Thiago Almeida, apesar de os blocos de exploração petrolífera das empresas Total, BP e Queiroz Galvão não estarem exatamente em cima da área conhecida dos recifes,“a ameaça é justamente o que um possível vazamento poderia causar sobre os recifes, a costa e os mangues”. O poço de exploração mais próximo do novo bioma descoberto pertence a Total e está a uma distância de 8 quilômetros.
“Se o petróleo [desse possível vazamento] chega até a costa do Amapá, temos lá a maior área contínua de mangues do mundo, que são importantíssimos estuários, berçários, para a vida, e também têm papel importante na captura e sequestro de carbono, ajudando a combater o aquecimento global e as mudanças climáticas”, acrescentou o ativista.
“É sempre importante lembrarmos o vazamento da [plataforma] Deepwater Horizon e a extensão da poluição e do derramamento de petróleo que atingiu a costa de diversos países”, destacou Almeida, citando a explosão da plataforma da empresa petrolífera British Petroleum, em 2010, no Golfo do México.
No acidente, 11 pessoas morreram e cerca de 4,9 milhões de barris de óleo vazaram para o mar. O petróleo vazou durante 87 dias, se espalhou por mais de 1,5 mil km  no litoral norte-americano, contaminou e matou milhares de animais, segundo o Greenpeace.
Processo de licenciamento
Em 2015, as empresas encaminharam os Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e os Relatórios de Impacto Ambiental (Rima) ao Ibama. Entre 2015 e 2016, o órgão devolveu pareceres técnicos solicitando mais dados e esclarecimento sobre alguns pontos dos documentos. Até o momento nmão houve retorno das empresas sobre as questões.
“É por isso que o Greenpeace decidiu fazer campanha [Defenda os Corais da Amazônia] para defender esses corais, pedindo às pessoas que digam a essas empresas para abandonarem quaisquer planos de explorar petróleo na região”, disse Almeida.
Ele ressaltou que, no caso de um vazamento chegar à costa, diversas comunidades tradicionais também seriam afetadas, como pescadores, extrativistas, quilombolas e indígenas, “que dependem do meio ambiente, da saúde dos mares e da costa brasileira para sobreviver”.
Campanha
Em 24 de janeiro, uma embarcação do Greenpeace saiu do Porto de Santana, no Amapá, em direção à foz do Rio Amazonas, onde está o recife, integrando a campanha Defenda os Corais da Amazônia. A bordo, estão os pesquisadores que anunciaram a descoberta do recife, em abril do ano passado, e ativistas da ong.
No último dia 30, foram divulgadas as primeiras imagens do recife de corais da Amazônia feitas com o auxílio de um submarino. O grupo permanecerá embarcado e fazendo registros na região até o próximo dia 10. 
Empresas
Em anúncio no site da Total em 4 de janeiro, a empresa informou que prevê a perfuração de poços ainda em 2017, que deve seguir até 2020, e que aguarda a emissão da licença ambiental pelo Ibama. A empresa já recebeu, pelo Porto de Belém (PA), os primeiros equipamentos para a atividade.
“Os poços serão perfurados em águas ultraprofundas, a mais de 1,9 mil metros de profundidade e a uma distância entre 120 e 188 km da costa do município do Oiapoque, no estado do Amapá. O objetivo da atividade é identificar e avaliar a existência de reservas de petróleo e/ou gás na área dos blocos. A partir da avaliação dos poços, outras atividades poderão ocorrer futuramente na área, sujeitas também a ações de licenciamento ambiental junto ao Ibama”, afirmou a Total.
Em nota, a Total disse que a empresa conduziu caracterização ambiental e que os resultados dos estudos mostraram que não há ecossistemas recifais dentro da área dos blocos operados por ela. “As atividades de perfuração somente serão iniciadas após a Total receber a licença ambiental do Ibama, ainda em análise por este órgão”, acrescentou a nota.
Também por meio de nota, a BP disse que pesquisa realizada pela empresa não detectou nenhum sinal dos recifes na área de seu bloco de exploração. Segundo a empresa, “em todas suas operações de perfuração o principal foco da BP é com a prevenção de vazamentos de petróleo, aplicando as melhores práticas da indústria na segurança, no desenho dos poços, na perfuração e na proteção ao meio ambiente”.
O cumprimento das operações do programa de sua exploração de petróleo têm prazo estabelecido pelo contrato de concessão até agosto de 2018.
A direção da Queiroz Galvão informou que, para atender ao processo de licenciamento ambiental requerido pelo Ibama, a empresa realizou pesquisa que não apontou a presença de recifes na área de exploração. De acordo com a empresa, a eventual perfuração na área deverá ocorrer em 2019 e 2020.


Fonte: Agência Brasil










sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

SAÚDE

Dados vazados sobre estado de saúde de Marisa Letícia abrem debate sobre ética médica


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Informações sigilosas do diagnóstico da ex-primeira-dama Marisa Letícia tornaram-se públicas após conversa em grupo no WhatsApp (FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK)


O vazamento, em um grupo de Whatsapp, de informações sobre o estado de saúde da ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva
 reacendeu o debate sobre como médicos lidam com o sigilo em ambientes digitais. Por ter enviado mensagens a ex-colegas de faculdade em que confirmava o diagnóstico de Marisa Letícia — respondendo a um médico que publicou uma imagem de um exame da mulher de Lula —, a reumatologista Gabriela Munhoz, 31 anos, foi demitida do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e é alvo de sindicância aberta pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).
De acordo com o jornal O Globo, Gabriela alegou, a colegas, ter apenas confirmado, em um grupo restrito de profissionais de sua confiança, informações divulgadas na mídia. O presidente do Cremers, Fernando Mattos, alerta para o perigo de tratar desse tipo de informação nesse meio:
— A divulgação dos dados pessoais, mesmo em caráter privado, deve ser evitado. Às vezes, a gente comenta alguma coisa com a mulher, com alguém muito próximo. O cuidado do médico tem de ser bem maior quando se trata de redes sociais. Há uma difusão muito rápida. É um grupo de amigos que tem acesso, não só aquele mais próximo. Quando fala com um, os outros ficam sabendo. A partir daí, há uma divulgação em cadeia.
Presidente da Associação Brasileira de Medicina, Florentino Cardoso acredita que há um aumento nos casos de vazamentos a partir do advento de meios digitais como o WhatsApp. Lembra, porém, que a recomendação segue a de manter sigilo total sobre informações de pacientes.

— O sigilo é sagrado. Estas informações não podem estar circulando. Tem de respeitar a privacidade do doente. Não há diferença nenhuma na orientação que sempre se deu. Cada vez mais aparecem recomendações para se ter muito cuidado nas redes sociais. Temos visto mais casos assim, ainda que esse aumento não tenha sido mensurado. Temos de considerar, também, que as redes sociais possibilitam fakes, montagens. Não se sabe se a informação é fidedigna — analisa.
Em casos como o da médica do Sírio-Libanês, há uma crítica recorrente que atribui corporativismo às decisões dos conselhos estaduais, responsáveis por abrir sindicâncias e definir sanções — as partes podem recorrer ao Conselho Federal de Medicina.
— Os conselhos, como são feitos por profissionais, seguem critérios técnicos. Às vezes são até mais rígidos do que se esses casos fossem julgados por outras pessoas. São levados em consideração aspectos técnicos, não só éticos. Isso toma um cunho, para quem olha de fora, de que existe um corporativismo — afirma Mattos.
— Se vaza a notícia de que o paciente está com câncer terminal e o médico cumpre todos os procedimentos técnicos corretamente, há uma falha comportamental. O prejuízo é menor do que se houvesse erro técnico e, assim, a penalização é mais branda. Sempre vai existir uma dose de corporativismo em qualquer conselho porque são pares que estão julgando. Eles se colocam no lugar do julgador. Mas não a ponto de tirar o bom senso, nem de fazer uma absolvição só por fazer — completa.
Para Cardoso, a repercussão do vazamento das informações de Marisa Letícia deve acelerar o processo de sindicância, ainda que seja difícil prever a duração dos procedimentos, já que variam muito de caso a caso.
— Há necessidade de que se dê uma resposta à sociedade. Confio muito no processo conduzido pelos conselhos. Considera-se apenas o que está comprovado e há espaço para o contraditório — elogia.
Em entrevista à Zero Hora, o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), Mauro Aranha, explica como o caso será apurado. Leia a entrevista:
Como o conselho vê esse caso?
Em tese, a questão do vazamento de exames, prontuarios ou qualquer coisa que revele a doença pela qual a pessoa está passando fere o sigilo médico, fere frontalmente o artigo 73 do código de ética médica, que se refere à quebra do sigilo. E comentários desabonadores da parte de um médido ferem o artigo 23, que trata da dignidade do paciente, que fala sobre nenhuma forma de discriminação de uma pessoa doente e que dependa da benemerência e da qualidade do atendimento por aquele médico. Muitos médicos têm procurado o conselho, ou comentado por redes sociais, pedindo providências. (casos como esse) São uma exceção, mas uma exceção que tem crescido, e isso nos preocupa.
O conselho está apurando exatamente o que?
Apuramos fatos. Foram dois fatos. A quebra de sigilo e, em uma outra situação, os comentários desonrosos por parte de médicos nas redes sociais sobre uma pessoa doente. Nós sindicamos o fato. Significa buscar indícios de infração a artigos do código de ética médica e quem cometeu estas eventuais infrações. A partir disso, abre-se o processo para cada um dos envolvidos. Ao fim, é julgado e se estabelecem as penas, para quem for culpabilizado.
Outros profissionais que fizeram comentários em redes sociais, grupos de WhatsApp, também podem ser responsabilizados?
Quando falamos de um médico x, temos que ter uma razoável aproximação de que este médico fez aquele comentário. Essa pessoa falou para alguém, que também pode ser médico e eventualmente respondeu cometendo uma possível infração ética.
E no caso específico da médica do Sírio-Libanês?
Abrimos a sindicância e enviamos ofício para que as partes envolvidas. Todos terão de vir ao conselho responder a isso.
Quantas pessoas receberam estes ofícios?
É sigiloso.
Qual é o rito, quanto tempo demora?
O rito é a instrução da sindicância, que pela gravidade da questão será feita da forma mais célere possível. A partir daí abre-se ou não o processo ético-profissional e vem o julgamento. Não é um processo rápido. E nem pode ser algo que não atenda aos dispositivos legais de direito ao contraditório. Temos que fazer com responsabilidade. Em média, pode demorar de dois a cinco anos. Mas casos que envolvem situações mais graves procuramos ao menos na fase da sindicância dar uma celeridade maior.
Quais são as punições possíveis para este caso, caso comprovada culpa?
Temos cinco penas: advertência confidencial, censura confidencial, censura pública em jornal de grande circulação, suspensão por até 30 dias e cassação do exercício profissional. Cassação também precisa passar pelo Conselho Federal de Medicina.
Há precedente de cassação para casos como esse?
Sim. Não só pela quebra do sigilo, mas também pela violação da dignidade humana do paciente. 
O que diz o Código de Ética
De acordo com o Código de Ética Médica, é vedado ao médico "permitir o manuseio e o conhecimento dos prontuários por pessoas não obrigadas ao sigilo profissional quando sob sua responsabilidade". Também não é permitido "liberar cópias do prontuário sob sua guarda, salvo quando autorizado, por escrito, pelo paciente, para atender ordem judicial ou para a sua própria defesa", esta última em situação de sindicância ou processo ético-profissional. No cenário de doentes "notáveis", a informação para o público deve ocorrer por meio de boletim médico autorizado pelo paciente ou responsável.
Entenda
Em 24 de janeiro, Marisa Letícia passou mal em casa, em São Bernardo do Campo (SP). Ela foi levada inicialmente para o Hospital Assunção, na mesma cidade. De lá, foi levada para o Sírio-Libanês, em São Paulo, onde chegou com diagnóstico de acidente vascular cerebral (AVC). Ela foi levada diretamente para o setor de emergência. Os médicos sedaram e colocaram a ex-primeira-dama em um respirador mecânico.
Horas depois da internação, a médica reumatologista Gabriela Munhoz, 31 anos, enviou mensagens a um grupo de WhatsApp de antigos colegas de faculdade, confirmando que Marisa Letícia estava no pronto-socorro com diagnóstico de AVC hemorrágico.
A mensagem foi compartilhada no grupo "MED IX" e se espalhou em outros grupos de WhatsApp. O boletim médico divulgado horas depois pelo hospital falava em hemorragia cerebral por ruptura de um aneurisma, mas não dava detalhes técnicos a respeito da gravidade do diagnóstico.
Neste mesmo dia, um outro médico de fora do Sírio-Libanês postou no grupo imagens de uma tomografia atribuída a Marisa Letícia, acompanhada de detalhes que foram confirmados, em seguida, pela médica reumatologista. As informações foram compartilhadas em outro grupo de médicos, intitulado "PS Engenho 3", e atribuídas a um cardiologista. Quando a médica diz que Marisa Letícia ainda não tinha sido levada para a UTI, um colega residente em urologia dispara: "Ainda bem!".
A médica responde com risadas. Outro médico do grupo, um neurocirurgião, também ironizou o quadro de dona Marisa: "Esses fdp vão embolizar ainda por cima", escreveu. O procedimento de embolização provoca o fechamento de um vaso sanguíneo para diminuir o fluxo de sangue em determinado local. "Tem que romper no procedimento. Daí já abre pupila. E o capeta abraça ela", escreveu o médico.
Gabriela foi demitida e é alvo de sindicância do Cremesp. Uma investigação interna foi aberta, também, no Hospital Assunção, em São Bernardo do Campo.

Fonte: ZH


BRASIL

Socialite Heloísa Faissol é encontrada 

morta no Rio

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Polícia investiga a morte da cantora e socialite  Heloísa Faissol 

A socialite e funkeira Heloísa Worms Pinto, de 46 anos, mais conhecida como Heloísa Faissol, foi encontrada morta em Copacabana, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (2). Segundo a Polícia Civil, o corpo de Heloísa foi encontrado durante a tarde, em um apartamento na Rua Sousa Lima.A perícia foi realizada no local e diligências estão em andamento para esclarecer todas as circunstâncias do ocorrido. Um procedimento foi instaurado na 13ª DP (Ipanema). O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para determinar a causa da morte.De acordo com informações da Polícia Civil, a hipótese de homicídio não foi descartada, mas a hipótese mais provável é suicídio.

Fonte: G1

AGRONEGÓCIO

Previsão do tempo: chuvas dificultam o plantio da soja no Pará

Em contrapartida, as precipitações estão mantendo os solos com bons níveis de umidade

Nesta terça-feira (31/01), as imagens de satélite mostram muita instabilidade espalhada sobre todo o Brasil. De acordo com a Climatempo, há previsão de chuva desde Rondônia, passando por Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e nas áreas produtoras do cerrado e sul de Minas Gerais.

Chove também em boa parte do Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia e Pará. Vale lembrar, que essas chuvas continuarão sendo na forma de pancadas irregulares, de acordo com o agrometeorologista Marco Antônio Santos, da Climatempo.

Colheita da soja

A colheita da soja, principalmente no Mato Grosso tem encontrado muita dificuldade. A chuva diária deixa o solo encharcado o que dificulta o transito das colheitadeiras e caminhões, além de ocasionar um percentual alto de grãos avariados. Até mesmo, lavouras de café e de cana de açúcar encontram dificuldades para se desenvolverem, por conta das baixas taxas de radiação solar.

A previsão é que esse padrão meteorológico se mantenha inalterado ao longo de toda a semana. O bom é que as chuvas retornam ao sul do Brasil, elevando os níveis de umidade do solo, garantindo melhores condições ao desenvolvimento das lavouras. No Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia são esperados boas chuvas que irá beneficiar o desenvolvimento das lavouras de soja, milho, algodão e feijão.

No Pará, as chuvas mais regulares e em bons volumes tem dificultado os trabalhos de finalização do plantio da soja, principalmente na metade norte do Estado, mas em contrapartida, essas chuvas estão mantendo os solos com bons níveis de umidade. Não há expectativa de mudanças no tempo para a próxima semana. Somente na 3ª semana de fevereiro é que os modelos de previsão sinalizam uma volta do tempo bem mais fechado e chuvoso em toda a faixa central do Brasil, com até possibilidades para uma nova invernada.
Colheita de soja

FONTE:FARMINIG

ISRAEL

Israel planeja 2.500 novas casas em assentamentos na Cisjordânia


Israel anunciou nesta terça-feira (24) planos para construir mais 2.500 casas em assentamentos na Cisjordânia, a segunda declaração do tipo desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assumiu indicando que será menos crítico de projetos dessa natureza do que seu antecessor.
Um comunicado do Ministério da Defesa, que administra terras que Israel capturou na Guerra dos Seis Dias de 1967, disse que a medida tem como meta atender à demanda de novas moradias "para preservar o cotidiano".
A maior parte da construção, disse a pasta, ocorrerá em quadras de assentamentos já existentes que Israel pretende manter mesmo no caso de um acordo de paz futuro com os palestinos.
Mas um plano detalhado fornecido pelo gabinete do primeiro-ministro mostrou que grandes porções das casas planejadas ficariam fora das quadras existentes.
Cerca de 350 mil colonos vivem na Cisjordânia e outros 200 mil em Jerusalém Oriental, que Israel tomou no conflito de 1967. Para além das grandes quadras, a maioria das quais se localiza perto da fronteira israelense, há mais de 100 postos avançados de assentamentos espalhados pelas colinas da Cisjordânia.
Nabil Abu Rdainah, porta-voz do presidente palestino, Mahmoud Abbas, criticou o anúncio de Israel e disse que ele terá "consequências".
"A decisão irá impedir qualquer tentativa de restaurar a segurança e a estabilidade, reforçar o extremismo e o terrorismo e colocar obstáculos no caminho para qualquer esforço de iniciar um processo de paz que leve à segurança e à paz", disse.
FONTE:UOL NOTICIAS

SIRIA



Exército sírio expulsa Estado Islâmico de mais de 30 regiões


Após ofensiva de 20 dias, governo afirma ter recuperado localidades na província de Aleppo.


 O exrcito sírio anunciou nesta quinta-feira (2) ter reconquistado 30 localidades sob controle do Estado Islâmico (EI) na província de Aleppo.
Após uma ofensiva de 20 dias, o exército sírio tomou, em particular, o controle de uma parte da estrada que une a cidade de Aleppo com a de Al Bab, último reduto do EI na província de Aleppo.
Al Bab está praticamente cercada pelos rebeldes sírios apoiados pelo exército turco.
O avanço do exército do presidente Bashar al-Assad na província de Aleppo começou a se esboçar depois da reconquista da cidade de mesmo nome.
O exército pôde, "durante uma vasta operação militar iniciada há 20 dias, retomar o controle de mais de 32 localidades e aldeias a nordeste de Aleppo, ocupando uma superfície total de 250 quilômetros quadrados", informou a agência oficial síria Sana, citando um comunicado do exército.
O exército afirmou que havia recuperado 16 km da estrada Aleppo-Al Bab.
As forças turcas e rebeldes atacam Al Bab desde o norte, mas têm dificuldades para conquistar a cidade, onde o EI entrincheirou suas forças.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, lançou em agosto de 2016 uma ofensiva militar na Síria para expulsar os extremistas da zona fronteiriça e conter o avanço dos curdos no norte da província de Aleppo.
 FONTE :G1 GLOBO

IRAN

ONU convoca reunião após suposto teste de míssil iraniano -

O chanceler iraniano disse esperar que "a questão do programa de defesa do Irã [.] não seja utilizada como um pretexto" pela nova administração americana. Para permitir que essas transferências, buscam a decisão do Conselho de Segurança da ONU concedida pelos EUA, Rússia, China, Grã-Bretanha e a França que impedem a venda de mísseis e armas para o Irã. O Irã fez um teste de lançamento de um míssil balístico de médio alcance no domingo e o artefato explodiu a mais de mil quilômetros do local do disparo, disse uma autoridade dos Estados Unidos nesta segunda-feira. O bloco europeu pediu que o Irã "se abstenha de realizar" tais atividade. Numa iniciativa dos Estados Unidos, o orgão então convocou a reunião de emergência para discutir a questão. Pouco antes, a Fox News - citando autoridades americanas anônimas - informou que Teerã havia realizado um teste de mísseis balísticos no domingo, em violação a uma resolução da ONU. Os EUA afirmaram que o Irã fizeram teste de mísseis balísticos. A declaração disse que Washington lançou um míssil semelhante, em Junho de 2016. Segundo os países ocidentais, os mísseis iranianos podem transportar ogivas nucleares. Após o lançamento de segunda-feira, tanto os Estados Unidos quanto os governos europeus consideraram o teste como uma violação dos compromissos do acordo nuclear de 2015. "A agressão iraniana não pode ficar sem resposta", advertiu Netanyahu em sua mensagem.ONU convoca reunião após suposto teste de míssil iraniano

FONTE;TOMAR TV NIW

CHINA

como poderia se desenvolver um conflito dos EUA simultaneamente com seus dois principais adversários - a Rússia e a China.


No final da década passada Washington desistiu da chamada doutrina de duas guerras, considerada por especialistas como o esquema padrão para garantir os meios necessários para a realização de duas operações, assinala o analista. Essa estratégia era dirigida à contenção simultânea da Coreia do Norte e a uma confrontação com o Irã ou o Iraque.
A situação internacional mudou e essa doutrina teve de ser rejeitada. No entanto, o poderio crescente da China, juntamente com o aumento de interação entre Moscou e Pequim, levantam a questão importante se Washington seria hoje capaz de enfrentar ações coordenadas de seus adversários no Pacífico e na Europa, considera o observador.
Farley opina que, no caso de essa uerra dupla" começar, os EUA terão de agir da mesma forma que na época da Segunda Guerra Mundial. O palco de batalha na Europa seria da responsabilidade das tropas terrestres do exército dos EUA, enquanto a marinha norte-americana se encarregaria das manobras no Pacífico. A Força Aérea norte-americana (aviação do longo alcance e bombardeiros invisíveis) desempenharia um papel auxiliar em ambos os teatros de operações, e as forças nucleares dos EUA forneceriam proteção caso a Rússia decidisse usar armas nucleares táticas ou estratégicas.
De acordo com Farley, as capacidades de Moscou para uma guerra com OTAN no Atlântico do Norte são muito limitadas e, além disso, a Rússia provavelmente não estará politicamente interessada nisso. Portanto, a maior parte dos porta-aviões, submarinos e navios de superfície estaria concentrada na área nos oceanos Índico e Pacífico. Isso permitiria aos EUA atacarem diretamente a "bolha chinesa A2/AD" (o sistema de restrição e bloqueio de acesso) e barrar a Pequim suas rotas marítimas de trânsito de mercadorias.
Os EUA encontrarão sérias dificuldades no teatro do Pacífico caso o Japão ou a Índia tenhamA estrutura da aliança, em cada conflito em concreto, dependeria de suas características. O principal alvo de ataques da China poderiam se tornar Filipinas, Vietnã, Coreia do Sul, Japão ou Taiwan. Os restantes [aliados dos EUA no Pacífico] provavelmente prefeririam observar de fora. Neste caso, os Estados Unidos estariam sob pressão adicional — no Pacífico ocidental eles poderiam contar apenas com eles mesmos", escreve o colunista do NI.
O analista pressupõe que Washington seria capaz de participar de duas guerras em duas frentes de combate devido ao poderio de seu exército e do poderio da Aliança Atlântica. No entanto, tal situação não permanecerá para sempre e os EUA não poderão preservar sua supremacia a esse nível "até ao infinito".
 interesses no mar do Sul da China.
FONTE:ESUNIK
Caça F-35A Lightning II (foto de arquivo)

MUNDO

China irá posicionar seu novo porta-aviões destinado a defender submarinos nucleares no mar do Sul da China.


"A informação do South China Morning sobre o lugar de posicionamento do novo porta-aviões chinês Shandong no mar do Sul da China pode ser classificada como esperada, porque o estacionamento deste navio numa das bases do mar do Sul da China, perto da base de submarinos nucleares chineses na ilha de Hainan, corresponde plenamente ao propósito de tais navios", comunicou à Sputnik China o analista militar Vasily Kashin.

Segundo ele, o Shandong pode ser visto como uma modernização do projeto soviético 1143.5, representado agora pelo porta-aviões Admiral Kuznetsov ou pelo Varyag, que foi acabado de construir na China segundo o projeto 001, que previa sua modernização.
"Uma particularidade importante do projeto 1143.5 é que, ao contrário dos porta-aviões ocidentais, ele não se destinava a projeção de força em áreas afastadas do oceano mundial", acrescentou Kashin.
Segundo comunicou o analista, o Kuznetsov e navios semelhantes deviam se tornar um elemento importante do sistema de segurança de submarinos nucleares em execução de missões de patrulhamento militar.
O porta-aviões soviético tinha objetivos específicos, por isso a composição do grupo de aviação embarcada foi também limitada. O navio foi também equipado com armamento de alta potência e com sistemas da defesa, mas as condições de instalação do equipamento militar e da guarnição não eram perfeitas, indica o analista.
"Os chineses descartaram a instalação de armamento de ataque e corrigiram vários erros soviéticos evidentes, mas o princípio se manteve o mesmo", adiantou Kashin, acrescentando que o provável objetivo principal do porta-aviões chinês será a defesa de submarinos chineses com mísseis balísticos estacionados em Hainan.
Kashin acha possível que o novo porta-aviões expanda as capacidades da Marinha da China, provendo uma reação mais rápida em qualquer crise que surja na região, bem como poderá ser usado na diplomacia militar.
Porta-aviões chinêsFONTE:ESPUNIK