sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

EDUCAÇÃO

MEC divulga vagas do Sisu para 

quem fez o Enem 2016



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Os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio em 2016 podem usar as notas para tentar uma vaga nas instituições públicas de ensino superior, por meio do Sisu (foto: Agência Brasil/Divulgação)


O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta quinta-feira, dia 19 de janeiro, os cursos e instituições públicas de ensino superior que oferecem vagas no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Quem fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016 pode consultar as 283 mil vagas disponíveis na página da internet do Sisu. O número de vagas é 4% maior que no ano passado. Já a inscrição no programa deve ocorrer entre os dias 24 e 27 de janeiro.

As notas do Exame Nacional do Ensino Médio foram divulgadas na quarta (18) e podem ser acessadas no site do participante do Enem. Vale lembrar que a nota é usada para disputar uma vaga nos programas federais Prouni, Sisu e Fies.

O Ministério da Educação também abriu uma consulta pública para discutir possíveis mudanças no Enem. O ministério estuda a possibilidade de a prova ser feita toda pelo computador, e não em papel, como é hoje, além de reduzir de dois para um dia o tempo de aplicação do exame, como explicou o ministro Mendonça Filho.

Segundo o MEC, a redução da aplicação do Enem para apenas um dia pode ocorrer ainda este ano. A consulta pública sobre o Exame Nacional do Ensino Médio ficará aberta até o dia 10 de fevereiro e qualquer cidadão pode opinar na página do Inep na internet, o Instituto nacional de estudos e pesquisas educacionais.

(com Radioagência Nacional)

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

DF

Contrato com o HUB aumenta cobertura da rede pública de saúde 

 

O governo de Brasília firmou contrato para formalizar a participação do Hospital Universitário de Brasília (HUB) na Rede de Atenção à Saúde do Distrito Federal.
O governo de Brasília firmou contrato para formalizar a participação do Hospital Universitário de Brasília (HUB) na Rede de Atenção à Saúde do Distrito Federal. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

O governo de Brasília firmou contrato para formalizar a participação do Hospital Universitário de Brasília (HUB) na Rede de Atenção à Saúde do Distrito Federal. A parceria prevê a oferta de serviços de urgência e emergência a pacientes da rede pública de todo o DF, além de atendimento em clínica médica, pediatria, cirurgia geral, ginecologia, obstetrícia e serviços ambulatoriais.

Com o contrato, o HUB vai ser a unidade de referência no atendimento de média e alta complexidade para pacientes da Região Leste do DF, onde ficam Itapoã, Jardim Botânico, Paranoá e São Sebastião.
O valor mensal será de até R$ 4,1 milhões, pois depende do cumprimento de metas relacionadas à assistência à saúde e à educação.
Assinaram o documento o secretário de Saúde, Humberto Fonseca; a reitora da Universidade de Brasília (UnB), Márcia Abrahão; o presidente em exercício da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Laedson Bezerra Silva; o superintendente do HUB, Hervaldo Carvalho; e o diretor de Atenção à Saúde da Ebserh, Claudio Saab.
A professora da UnB Elsa Ferreira Noronha, que toma posse como superintendente do hospital universitário a partir de fevereiro, e o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, assinaram como testemunhas. “[O contrato] é uma ampliação dos serviços de assistência à saúde feitos pelo HUB”, disse Rollemberg. “Os recursos são uma prioridade para aumentar a cobertura da saúde, vêm do orçamento do governo e serão repassados a partir de metas qualitativas e quantitativas.”
O discurso de aumento da cobertura e de parceria entre o HUB e o governo foi reforçado por todos os que firmaram o acordo. “É um contrato inovador, pois alia educação e saúde”, destacou Carvalho.

Como é o Hospital Universitário de Brasília

O Hospital Universitário de Brasília atende 28 especialidades médicas. A estrutura conta com 350 médicos e 1,7 mil profissionais de outras áreas. São 252 leitos em operação — 28 deles na unidade de terapia intensiva (UTI) —, 131 consultórios, uma sala de gesso e 13 consultórios odontológicos. Todos os pacientes são encaminhados para lá por meio de unidades da rede pública.

Fonte: Agência Brasília

 

BRASIL

 
21 bairros da Grande Belém ficarão 

sem água a partir de sexta-feira (20)

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Cosanpa revela que principal manancial da cidade pode entrar em colapso. Interrupção para manutenção será por 48h a partir das 21h de sexta. Foto: Divulgação




O Bolonha está com um vazamento grave decorrente do fenômeno de acomodação das terras alagadas sobre as quais a adutora está assentada, no Parque do Utinga.

vazamento foi detectado na segunda quinzena de dezembro. Imediatamente, a Cosanpa providenciou os reparos de contenção. Mas uma análise técnica revelou que era preciso uma intervenção maior para evitar o rompimento. “A obra é inevitável e, infelizmente, demorada. Mas sem ela corremos o risco de um colapso em parte da distribuição”, explicou Fernando José Martins, diretor de expansão e tecnologia da Cosanpa. “Estamos falando da maior adutora de Belém, por onde passam 13,5 milhões de litros d’água por hora”, completou.

A adutora é o caminho das águas. Leva o produto captado nos mananciais e tratado na Estação Bolonha até a Estação São Brás, onde se conecta com os dutos que distribuem essa água para seis setores, responsáveis pelo abastecimento de 168 mil pontos de consumo, em 18 bairros. “Essa adutora é a origem da distribuição de água para 850 mil pessoas”, destaca Fernando Martins.

A Cosanpa reconhece que o serviço provoca transtornos, mas lembra que a obra é necessária para evitar o pior. A companhia recomenda que a população se previna, armazenando água e reduzindo o consumo na sexta-feira, já que o retorno completo do serviço aconteça somente na segunda-feira (23).

"Na segunda-feira pela manhã, todo o sistema estará normalizado”, garantiu Fernando.

Os locais onde a falta dágua pode gerar riscos, como os hospitais, serão abastecidos por carros-pipa operados pela Defesa Civil. Serviços como a hemodiálise, por exemplo, não serão paralisados. Lugares de grande concentração de pessoas também entram na rota alternativa, bem como conjuntos habitacionais a serem definidos pela companhia.

Com a estação desligada, das 21h de sexta às 21h de domingo, ficam sem água, total ou parcialmente, 21 bairros: Guamá, Condor e Cremação, São Brás, Canudos, Fátima, parte do Marco, Terra Firme, Jurunas, parte de Batista Campos, Pedreira, Telégrafo, Barreiro, Sacramenta, Marambaia, Castanheira, parte de Jaderlândia, Atalaia, Guanabara, parte do Coqueiro e parte da Cidade Nova.

“A Cosanpa lamenta o transtorno, mas pede a compreensão da população. Nosso objetivo é evitar um mal maior. Para isso, estamos nos comunicando com a sociedade da forma mais transparente possível, para que tudo volte rapidamente à normalidade”, concluiu Fernando Martins.

 

Fonte: G1

 

EDUCAÇÃO

Educação física é curso da UFPA mais

concorrido no vestibular 2017

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Instituição divulgou demanda de candidatos por vaga nos cursos, acesse.
Enfermagem, psicologia e fisioterapia estão entre cursos mais disputados. Foto: Divulgação


O curso mais concorrido do processo seletivo da UFPA é o de educação física, com 140.79 candidatos cotistas disputando cada uma das 38 vagas ofertadas, de acordo com dados do Centro de Processos Seletivos (CEPS) da Universidade Federal do Pará (UFPA) divulgados nesta quinta-feira (19).  Clique aqui para consultar a demanda de candidatos por curso para o Processo Seletivo 2017 (PS2017).
Ainda não há previsão de divulgação do resultado do processo seletivo. De acordo com a instituição, o PS 2017 teve 107.597 inscritos, sendo 87.100 cotistas e 20.219 não cotistas. O Processo Seletivo tem ainda 278 pessoas com deficiência entre os concorrentes. Todos os candidatos irão disputar 6.167 vagas distribuídas em 178 cursos de graduação.
Ainda entre os cotistas, o segundo curso mais concorrido é o de enfermagem, com 130.24 candidatos para cada uma das 34 vagas. O curso de bacharelado em psicologia matutino foi o terceiro mais disputado, com 119.25 candidatos para cada vaga. Em quarto está o curso de fisioterapia, com 118.20 candidatos por vaga; e serviço social, onde 107.19 candidatos disputam cada vaga.
Entre os candidatos não cotistas, o curso mais procurado na capital é o de medicina, com 48.66 candidatos disputando cada uma das 135 vagas. Em segundo lugar está o curso de direito matutino, com 37.69 candidatos para 32 vagas. Em seguida, estão os cursos de psicologia matutino, com 37.08 candidatos por vaga; fisioterapia, com 34.79 candiatos por vaga; e publicidade e propaganda, onde 26.25 candidatos disputam cada vaga.
Disputa no interior do estado
Dos cursos ofertados no interior do estado os mais concorridos são os disponíveis no Campus de Castanhal. Lá, medicina veterinária é o mais procurado entre cotistas, com 76.38 candidatos por vaga, e não cotistas (22,.25 por vaga). Em Castanhal, nordeste do Pará, a demanda também é alta nos cursos de pedagogia vespertino, com concorrência de 57.44 por vaga entre cotistas


Nos demais campi, os cursos mais concorridos entre cotistas são História, em Cametá, com 52.69 candidatos/vaga; Pedagogia, em Bragança, com 61.25 candidatos/vaga; e Pedagogia, em Abaetetuba, com 63.75 candidatos/vaga. E entre não cotistas: Pedagogia, em Breves, com 5.25 candidato/vaga; Engenhari de Exploração e Produção de Petróleo, em Salinas, com 4.13 candidatos/vaga; e Pedagogia em Bragança, com 4.94 candidatos/vaga.

Pouca procura
Na outra ponta do espectro estão os cursos de baixa procura, como o curso de matemática no Acará, com 0.20 candidatos por vaga - ou seja, para cada cinco vagas existe um concorrente. Outros cursos pouco concorridos são o de física em Salinas (0.36), pedagogia em Altamira (0.44) e estatística em Belém (0.88).

Entre os cotistas, os cursos menos procurados foram física em Salinas (2.44 por vaga), Letras em Porto de Moz (2.60), física vespertino em Belém (3.20) e matemática em Bagre (3.24)

Fonte: G1

ESPORTES

Djokovic perde para número 117 do 

mundo e faz pior Australian Open em 

mais de dez anos




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Djokovic parabeniza Istomin pela vitória – Divulgação/@AustralianOpen


Novak Djokovic está eliminado do Australian Open. Na manhã desta quinta-feira, o seis vezes campeão em Melbourne foi surpreendido pelo uzbeque Denis Istomin, número 117 do mundo, e perdeu por 3 sets a 2, com parciais de 7-6 (10-8), 5-7, 2-6, 7-6 (7-5) e 6-4, caindo na segunda rodada.

É o pior resultado do sérvio no primeiro Grand Slam desde 2006, há 11 anos, quando tinha apenas 18 anos e caiu na primeira rodada. De lá para cá, caiu nas oitavas de final em 2007 e depois sempre chegou, ao menos, até as quartas, tendo conquista o título seis vezes, incluindo os dois últimos.
Considerando todos os quatro Majors, a última vez que Djokovic havia sido eliminado em uma segunda rodada foi em 2008, em Wimbledon. Na grama inglesa, o atual número dois do mundo também amargava o que era seu último pior Slam, uma queda na terceira rodada em 2016.

Já Istomin, em sua 11ª participação no Australian Open, só havia conseguido chegar à terceira rodada outras duas vezes, o que foi, inclusive, seu melhor resultado. Considerando todos os Grand Slams, seu melhor resultado foi oitavas de final, no US Open 2013 e em Wimbledon 2012.
Contra Djokovic, Istomin nunca havia vencido, com cinco derrotas em cinco jogos. Nesta quinta, porém, o uzbeque já começou surpreendendo levando uma primeira parcial equilibrada para sair em vantagem. Em seguida, o favorito parecia retomar o controle do jogo, mas não foi assim.

Apesar de perder o segundo e terceiro sets, Istomin mostrou que poderia, enfim, bater Djokovic e voltou a empatar o jogo na quarta parcial novamente em 7-6. Na hora decisiva, o azarão conseguiu uma quebra no quinto game e não desperdiçou a chance de chocar o mundo e se classificar.
Na terceira rodada, Istomin terá pela frente o espanhol Pablo Carreno Busta, 30º cabeça de chave na Austrália, que venceu o britânico Kyle Edmund em sets diretos, com parciais de 6-2, 6-4 e 6-2. Os tenistas se encontraram duas vezes no circuito, e o uzbeque também nunca conseguiu vencer.

Fonte: ESPN





MUNDO

Em Davos, May revela visão do Reino Unido pós-Brexit

 

Premiê britânica May faz discurso em Davos. 19/1/2017
Theresa May: "Nossa decisão de deixar a UE não foi uma rejeição a nossos amigos na Europa, com os quais temos interesses e valores comuns e tanto mais" (Reuters)

Davos- A primeira-ministra britânica, Theresa May, revelou sua visão para o Reino Unidos após o Brexit, nesta quinta-feira, descrevendo o futuro papel britânico como defensor do livre mercado e da globalização, em um discurso que teve como intenção aliviar preocupações entre a elite empresarial global.
Em sua primeira aparição no Fórum Econômico Mundial em Davos, onde a elite corporativa mundial se reúne em janeiro nos Alpes suíços, May repetiu que o Reino Unido se tornará mais global após votar para deixar a União Europeia.
Apenas dois dias depois de ter alertado a UE de que acordo nenhum era melhor do que um acordo ruim, a premiê buscou remendar os laços com o bloco e demonstrou à sua audiência, um misto de líderes empresariais e políticos, as vantagens de investimento no Reino Unido.
“Eu quero explicar como… o Reino Unido – um país que tem frequentemente estado na linha de frente de mudanças econômicas e sociais – vai assumir um novo papel de liderança como o defensor mais forte e ferrenho dos negócios, do mercado livre e do livre comércio em qualquer lugar do mundo”, disse ela à sala lotada.
“Nossa decisão de deixar a UE não foi uma rejeição a nossos amigos na Europa, com os quais temos interesses e valores comuns e tanto mais. Não foi uma tentativa de se tornar mais distante deles, ou de cessar a cooperação que tem ajudado a manter nosso continente seguro e forte.”
May disse que haveria períodos de incerteza após o Reino Unido acionar o Artigo 50 do Tratado de Lisboa da União Europeia, para começar parte das negociações mais complicadas do país desde a Segunda Guerra Mundial, mas também falou de sua confiança no futuro.
Foi um tom mais conciliador do que o adotado em seu discurso na terça-feira, quando ela alertou que o Reino Unido poderia mudar seu modelo econômico se tivesse acesso restrito ao mercado comum europeu, ecoando comentários de seu ministro das Finanças de que o governo pode cortar impostos para manter a competitividade.

Fonte: Reuters





MUNDO

Traficante mexicano 'El Chapo' é extraditado aos Estados Unidos

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Chefe do cartel de Sinaloa era requerido por tribunais do Texas e da Califórnia por acusações que incluem homicídio e narcotráfico. Foto: ABC News

 

O governo mexicano extraditou aos Estados Unidos o narcotraficante Joaquín "El Chapo" Guzmán nesta quinta-feira (19), anunciou a Secretaria de Relações Exteriores em comunicado. O chefe do cartel de Sinaloa era requerido por tribunais do Texas e da Califórnia por acusações que incluem homicídio e narcotráfico. Segundo uma fonte do governo disse à agência Reuters, o traficante irá para Nova York.

"O governo (...) entregou hoje o sr. Guzmán Loera às autoridades dos EUA", diz a nota, referindo-se a uma decisão judicial na quinta-feira que rejeitou uma ação legal de seus advogados contra a extradição.
Já listado na relação de bilionários da revista "Forbes", El Chapo é um dos principais líderes criminosos do mundo, e o seu cartel já traficou bilhões de dólares em cocaína, maconha e metanfetaminas para os Estados Unidos, além de travar batalhas com outras gangues mexicanas.
Nascido em 1957, Joaquín Guzmán Loera, conhecido como "El Chapo", começou sua carreira criminosa nos anos 80 como braço direito de Miguel Ángel Félix-Gallardo, chefe do cartel de Guadalajara. A detenção de Gallardo em 1989 o levou a fundar sua própria organização em Sinaloa, seu estado natal.
Em 1993 foi capturado na Guatemala, país de onde foi extraditado para o México. Em 19 de janeiro de 2001 fugiu da prisão de Puente Grande, estado ocidental de Jalisco, a bordo de um caminhão de limpeza graças à ajuda dada por alguns funcionários do presídio.
Foi preso em 22 de fevereiro de 2014, o que foi considerado o maior golpe contra o narcotráfico no México em uma década, pois Guzmán era o criminoso mais procurado tanto pelo México, como pelos Estados Unidos.
Fugiu pela segunda vez da prisão de segurança máxima Altiplano em julho de 2015 por meio de um túnel de 1,5 km de extensão, num caso que ganhou destaque na imprensa mundial. Pouco antes de fugir, ele estava em uma cela solitária e a câmera de segurança registrou como ele foi até a área do chuveiro e sumiu. Mesmo sendo monitorado, sua ausência só foi percebida 18 minutos depois. El Chapo entrou em um túnel cavado bem embaixo de sua cela que dava em uma casa em reforma nas redondezas do presídio de segurança máxima, próximo à Cidade do México.
Foi recapturado em janeiro de 2016. A detenção aconteceu num motel localizado nos arredores da cidade de Los Mochis, no noroeste do México, onde tinha se refugiado para escapar de uma operação das forças armadas iniciada após uma denúncia 

Três meses antes da captura, o traficante se reuniu com o ator americano Sean Penn, segundo revelado mais tarde. Em um artigo publicado na revista Rolling Stone, o ator descreveu as medidas complicadas que ele tomou para encontrar o traficante. Eles discutiram temas que vão desde o tráfico de drogas e a política do Oriente Médio.
A reunião foi intermediada pela atriz mexicana Kate Del Castillo. Segundo autoridades mexicanas, a relação entre Del Castillo e Sean Penn com Guzmán teria como finalidade a produção de um filme biográfico do barão do narcotráfico. 

Fonte: G1

 




ESPORTES

Flamengo ameaça recorrer à Justiça por Liga das Américas: "É uma ofensa


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Vice-presidente de esportes olímpicos rubro-negro, Alexandre Póvoa garante que se clube seguir fora da competição irá brigar judicialmente por todos os prejuízos(Foto: Gabriel Fricke)


O Flamengo não desistiu da Liga das Américas. Fora da competição após a suspensão da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) pela Federação Internacional de Basquete (Fiba), o Rubro-negro aproveitou a apresentação do americano Hakeem Rollins para anunciar que, caso não seja incluído no torneio, que começa nesta sexta-feira, dia 20, irá recorrer judicialmente e buscar todos os prejuízos causados. Além dos cariocas, o Mogi das Cruzes e o Bauru também estão fora da disputa pelo mesmo motivo. Quem garantiu a estratégia foi Alexandre Póvoa, vice-presidente de esportes olímpicos do Flamengo.
- Os clubes estão sendo punidos pela irresponsabilidade deles (CBB). Estávamos tentando um acordo, mas estão nos enrolando. Amanhã começa a Liga das Américas. É uma promessa deles de conseguirmos alguma coisa ter um grupo de brasileiros ou algo do tipo lá na frente, mas não estou acreditando nessa história. A grande decepção é a Fiba Américas. O Flamengo catapultou essa instituição. Parece uma coisa estranha. Não houve nenhuma ajuda. Soltaram a tabela sem os clubes brasileiros. A LNB deve soltar uma nota hoje. Vamos soltar uma amanhã explicando tudo. Se não participarmos, vamos recorrer judicialmente e processar todas as entidades que nos deixaram fora por causa dos prejuízos financeiros e esportivos por conta disso - disse Póvoa.
O dirigente já havia cogitado ir à Justiça na última semana, mas esperava por uma definição amigável entre a Liga Nacional de Basquete (LNB) e a Fiba ou Fiba Américas, o que não aconteceu. Póvoa não se diz contra a suspensão da CBB, mas não aceita que os clubes paguem por serem filiados à entidade, uma obrigação formal e estatutária, já que a CBB não gere o Novo Basquete Brasil.
-  As razões da suspensão da CBB são públicas, notórias e conhecidas e só mostram como o sistema de confederações hoje impede o esporte de andar. Isso em todos os esportes, e o basquete é só um exemplo. Nada contra a suspensão da CBB, mas tudo contra o fato. A LNB é um oásis no esporte brasileiro. A relação com a CBB é formal e tem que ter: jogar campeonatos internacionais e chamar jogadores para a seleção. No dia a dia, o contato é zero. De repente você tem o corpo do basquete brasileiro, que é a CBB e a LNB. A LNB só faz os clubes crescerem, tem parceria com a NBA e, por causa deles, o basquete tentará ser o segundo esporte brasileiro em alguns anos. Eles dizem querer o bem do basquete brasileiro, mas vão acabar com a parte boa desse corpo? - frisou o dirigente.
Por fim, Póvoa citou que o Flamengo foi campeão do mundo e sediou edições do Final Four da Liga das Américas, ajudando a Fiba a catapultar a competição no país. Agora, o Rubro-negro se sente traído.
- Eles sabem o trabalho que é feito aqui. Nas últimas Ligas das Américas, o Flamengo esteve em final fours, sediamos uma final de Mundial lotado aqui. Não estou nem falando do tetra do NBB, porque isso não importa para a Fiba. Fomos o primeiro time da América Latina a participar da pré-temporada da NBA. O Flamengo foi o que mais contribuiu para a Fiba Américas crescer. Por causa de um problema com a CBB, você é alijado da disputa em quadra? Fora a questão fora de quadra, o trabalho no administrativo, financeiro. Voltamos a ser um clube cidadão. E aí somos punidos porque outra entidade faz o contrário do que fazemos. É uma ofensa o que está acontecendo. Tentamos uma estratégia na Fiba sem sucesso. Não sei se há um objetivo por trás ou se ligas independentes incomodam. Real Madrid, Barcelona, na Europa, são separados da Fiba Europa.

Fonte: GE

 

 

 

SAÚDE

Hospital de Apoio é habilitado como referência em doenças raras

Unidade passará a receber incentivos financeiros do Ministério da Saúde para expandir o atendimento
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 O Hospital de Apoio de Brasília (HAB) tornou-se Serviço de Referência em Doenças Raras. A habilitação foi feita por meio da portaria 3.247, do Ministério da Saúde. Com isso, a especialidade passará a receber anualmente R$ 497 mil, por intermédio do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC).

"O incentivo financeiro de custeio permitirá a ampliação do número de pacientes atendidos e a oferta de exames genéticos para diagnosticar as patologias. Por ano, o hospital já atende aproximadamente 1,4 mil novos casos de doenças raras", informou a diretora administrativa do HAB, Keyce Borges.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), doença rara é aquela que afeta até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos, ou seja 1,3 para cada 2 mil pessoas. Estima-se que cerca de 400 milhões de pessoas no mundo sofrem com doenças raras.

Segundo a portaria, a unidade se tornou referência em dois eixos. O primeiro é Doença Rara de Origem Genética, que contempla anomalias congênitas ou de manifestação tardia, deficiência intelectual associada a doenças raras e Erro Inato de Metabolismo (EIM). O segundo eixo se trata de Doença Rara de Origem não Genética, o que inclui doenças raras infecciosas e doenças raras autoimunes.

No caso das doenças raras de origem genética, estão inclusas doenças neurodegenerativas, ou seja, que causam a destruição progressiva e irreversível de neurônios, células responsáveis pelas funções do sistema nervoso. Com isso, o paciente pode perder suas funções motoras, fisiológicas e capacidade cognitiva.

"Também podemos citar como exemplos cromossomopatias, distúrbios da diferenciação sexual, craniossinostoses e displasias esqueléticas", citou a geneticista do HAB, Giselle Adjuto.

HISTÓRIA - Os atendimentos e diagnósticos dos pacientes com Doenças Raras são realizados há mais de 20 anos pelo Serviço de Genética da Secretaria de Saúde. Posteriormente, a atividade se tornou Núcleo de Genética, com sede no Hospital de Apoio de Brasília, que presta serviços há mais de 8 anos aos pacientes com doenças raras.

No HAB, o atendimento é realizado pelo Núcleo de Genética (Nugen) e pelo Serviço de Doenças Neuromusculares, que funcionava até junho de 2016 no Hospital Regional da Asa Norte. A equipe de profissionais contempla médicos geneticistas, clínicos, neurologistas, neuropediatras, pediatras, enfermeiro, técnico de enfermagem, psicólogo, nutricionista e assistente.

HABILITAÇÃO – Para ser habilitada, a unidade teve que seguir os critérios descritos na Portaria no 199/2014 do Ministério da Saúde, que determinam condições para o atendimento e o diagnóstico dos pacientes com Doenças Raras, como a formação da equipe de profissionais.

Outros critérios foram a criação da Coordenação de Doenças Raras na Secretaria de Saúde do Distrito Federal e do Plano da Especialidade de Genética Médica, aprovado pelo Conselho de Saúde do DF pela Resolução número 451, de 10 de novembro de 2015, e publicado no Diário Oficial do Distrito Federal de 24 de dezembro de 2015. Com isso, foi iniciado o funcionamento e organização do Núcleo de Genética. Após as mudanças, a documentação foi encaminhada pelo setor de habilitação e credenciamento da Secretaria de Saúde para o Ministério da Saúde, em março de 2016.

Fonte: Agência de Notícias

BRASIL


Relator da Lava Jato no STF, Teori Zavascki morre aos 68 anos após queda de avião em Paraty

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Ministro do Supremo Tribunal Federal viajava de São Paulo para o litoral sul do Rio de Janeiro; magistrado tinha três filhos e estava na Suprema Corte desde 2012.

Relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Teori Zavascki morreu na tarde desta quinta-feira (19), aos 68 anos, após a queda de um avião em Paraty, no litoral sul do Rio de Janeiro. A morte de Teori foi confirmada pelo filho do magistrado Francisco Zavascki em uma rede social, às 18h05.
A tragédia gerou consternação no meio jurídico, político e empresarial. Tão logo a informação foi confirmada, autoridades, entidades e empresas passaram a repercutir a morte.
No início da noite, presidente da República fez um pronunciamento no Palácio do Planalto no qual lamentou a morte do ministro do STF e anunciou ter decretado luto oficial de três dias. Na rápida fala, Temer disse que o magistrado era um "homem de bem" e um "orgulho para todos os brasileiros".

"O ministro Teori era um homem de bem e era orgulho para todos os brasileiros. Nós estamos decretando luto oficial por um período de três dias, uma modesta homenagem a quem tanto serviu à classe jurídica, aos tribunais e ao povo brasileiro", declarou o peemedebista no pronunciamento.
Um dos três filhos do ministro do STF, Francisco Prehn Zavascki comunicou a morte do pai no Facebook: "Caros amigos, acabamos de receber a confirmação de que o pai faleceu! Muito obrigado a todos pela força!".
Às 17h22, Francisco já havia publicado: "Amigos, infelizmente, o pai estava no avião que caiu! Por favor, rezem por um milagre".

Os rumores sobre a morte de Teori chegaram ao STF no meio da tarde desta quinta. O tribunal foi informado de que o nome do ministro estava na lista de passageiros da aeronave que caiu no litoral fluminente. A lista foi entregue para a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, e também para o presidente da República.
A Infraero informou que a aeronave prefixo PR-SOM, modelo Hawker Beechcraft King Air C90, decolou às 13h01 do Campo de Marte, na capital paulista. O avião é de pequeno porte e tem capacidade para oito pessoas. 
Anac informou que a documentação da aeronave estava em dia, com o certificado válido até abril de 2022 e inspeção da manutenção (anual) válida até abril de 2017.
O dono e operador da aeronave é o Hotel Emiliano, segundo informações de abril de 2016 disponíveis no Registro Aeronáutico Brasileiro, documento divulgado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que reúne uma relação de todas as aeronaves brasileiras certificadas pela Anac.
Carlos Alberto Filgueiras, que era proprietário do avião e dono do Grupo Emiliano, também estava na aeronave. Em nota, o grupo confirmou que o empresário e o piloto do avião também morreram no acidente. Segundo o texto, Filgueiras e Teori Zavascki eram amigos próximo.
"O Grupo Emiliano, lamentavelmente, confirma a morte Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, 69 anos, e do piloto Osmar Rodrigues, 56, no acidente aéreo ocorrido hoje em Paraty. Carlos Alberto e o ministro Teori Zavaski eram amigos próximos. A empresa registra seus sentimentos e condolências para a família e amigos do ministro e do piloto. A empresa informa ainda que está à disposição das autoridades colaborando com as investigações em curso", diz a nota.

Viúvo desde 2013, Teori deixa três filhos. Ele se tornou ministro do STF em 2012 por indicação da então presidente da República, Dilma Rousseff.
O magistrado teve o nome aprovado no Senado com 54 votos favoráveis e quatro contrários. Ele substituiu o ministro Cezar Peluso, que havia se aposentado no mesmo ano.
Na carreira jurídica anterior ao STF, Teori se especializou em direito tributário. No Superior Tribunal de Justiça, onde ingressou em 2003 por indicação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele atuou na Primeira Turma e na Primeira Seção, especializadas em matérias de direito público.
Entre as pautas julgadas pelo colegiado estão ações judiciais ligadas a servidores públicos, improbidade administrativa e tributos.
Natural de Faxinal dos Guedes (SC), Teori também foi ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), presidiu o Tribunal Regional Federal da 4ª região (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná) entre 2001 a 2003 e atuou como juiz do Tribunal Regional Eleitoral na década de 1990.
Ele ingressou na carreira jurídica em 1971, em Porto Alegre, como advogado concursado do Banco Central, onde atuou por sete anos. No anos 80, o magistrado se transferiu para a superintendência jurídica do Banco Meridional do Brasil. 

A queda do avião

Segundo o aeroporto de Paraty, o avião saiu de São Paulo (SP) e caiu a 2 quilômetros de distância da cabeceira da pista. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), quatro pessoas estavam a bordo.
Por volta de 14h50, a Polícia Militar disponibilizou uma lancha para auxiliar as buscas. A Capitania dos Portos e o Corpo de Bombeiros também trabalhavam no resgate.
Na tarde desta quinta, a Infraero informou ao G1 que a aeronave prefixo PR-SOM, modelo Hawker Beechcraft King Air C90, decolou às 13h01 do Campo de Marte, em São Paulo (SP), com destino a Paraty. A aeronave é de pequeno porte e tem capacidade para oito pessoas. A Marinha disse ter sido informada do acidente às 13h45.
O dono e operador da aeronave é o hotel Emiliano, segundo informações de abril de 2016 disponíveis no Registro Aeronáutico Brasileiro, documento divulgado pela Agência Nacional de Aviação Civil que reúne uma relação de todas as aeronaves brasileiras certificadas pela Anac.
Rumores sobre a morte de Teori começaram a chegar ao STF no meio da tarde desta quinta. Assim que foi informada sobre o acidente, a presidente da Corte, que havia acabado de desembarcar em Belho Horizonte, retornou à capital federal.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes – que está de férias em Lisboa –, deve retornar ao Brasil nesta sexta (20).

Atuação no STF

Além dos processos regulares na Corte, o ministro acumulava em seu gabinete mais de 50 inquéritos e ações penais da Lava Jato. No momento, o caso mais importante, que ainda aguardava sua homologação, era a delação premiada de 77 executivos da Odebrecht.
O ato, que oficialmente reconhece a validade jurídica dos acordos, estava previsto para o início de fevereiro. Só a partir dele, a Procuradoria Geral da República (PGR) poderia iniciar novas investigações com base nos depoimentos.
Na análise do caso, Teori era considerado pelos pares e advogados um relator técnico e discreto. Nunca concedeu entrevista sobre o assunto e só se manifestava nos autos.
Numa das decisões mais marcantes, no final de 2015, convocou uma sessão extraordinária na Segunda Turma – responsável pela Lava Jato – para confirmar uma ordem de prisão do então senador Delcídio do Amaral e do dono do banco BTG, André Esteves. Na época, veio à tona gravação com indícios de que ambos pretendiam comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.
“O presente caso apresenta linha de muito maior gravidade. O parlamentar não está praticando crimes qualquer, está atentando contra a própria jurisdição do Supremo Tribunal Federal”, disse Zavascki.
Outra decisão marcante foi o voto permitindo a prisão de condenados após a segunda instância. Como relator, Teori obteve a adesão de outros 6 ministros da Corte (Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes); 4 votaram de forma contrária (Rosa Weber, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski).
O julgamento levou à reação da própria classe política: no fim de maio, veio à tona uma gravação na qual o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), atacou a mudança de jurisprudência em uma conversa com o ex-presidente da Transpetro Sergio Machado.
No diálogo, o senador do PMDB – investigado pela Lava Jato – afirma que o Congresso Nacional precisa aprovar uma nova lei para restabelecer as prisões somente após o trânsito em julgado.
A fala do presidente do Senado foi interpretada por procuradores da República como indício de uma tentativa de atrapalhar as investigações do caso e chegou a embasar o pedido de prisão apresentado ao Supremo contra Renan por Janot. Relator da Lava Jato no STF, o ministro Teori Zavascki rejeitou o pedido de prisão.
A irritação de Renan Calheiros foi motivada, em parte, pelo fato de que a decisão do Supremo de rever a regra de execução das prisões serviu como estímulo às delações premiadas, na medida em que, temendo a prisão mais rápida, muitos investigados acabaram fechando acordos de colaboração com a Justiça em troca do abrandamento da pena.

Futuro da Lava Jato

Com a confirmação da morte de Teori Zavascki, os processos relacionados à Operação Lava Jato no Supremo podem ficar sob relatoria de um novo ministro indicado pelo presidente Michel Temer ou podem ser redistribuídos pela presidente do STF para algum outro magistrado que já ocupe uma cadeira na Corte.
Como relator, Teori era responsável pela análise de denúncias, recursos e delações premiadas no âmbito da operação.
De acordo com o artigo 38, inciso IV do regimento interno do STF, em caso de aposentadoria, renúncia ou morte, o relator de um processo é substituído pelo ministro nomeado para a sua vaga.
"Art. 38. O Relator é substituído:
IV – em caso de aposentadoria, renúncia ou morte:
a) pelo Ministro nomeado para a sua vaga;
b) pelo Ministro que tiver proferido o primeiro voto vencedor, acompanhando o do Relator, para lavrar ou assinar os acórdãos dos julgamentos anteriores à abertura da vaga", diz o artigo 38.
Outra possibilidade, também prevista no artigo 68 do regimento, porém, é uma redistribuição dos processos pela presidente do STF, Cármen Lúcia, “em caráter excepcional”.
"Art. 68¹. Em habeas corpus, mandado de segurança, reclamação, extradição, conflitos de jurisdição e de atribuições , diante de risco grave de perecimento de direito ou na hipótese de a prescrição da pretensão punitiva ocorrer nos seis meses seguintes ao início da licença, ausência ou vacância, poderá o Presidente determinar a redistribuição, se o requerer o interessado ou o Ministério Público, quando o Relator estiver licenciado, ausente ou o cargo estiver vago por mais de trinta dias.
§ 1º Em caráter excepcional poderá o Presidente do Tribunal, nos demais feitos, fazer uso da faculdade prevista neste artigo", diz o artigo 68.

Veja a trajetória de Teori

  • Nasceu em 15 de agosto de 1948 em Faxinal dos Guedes (SC)
  • Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Era mestre e doutor em Direito Processual Civil pela mesma universidade
  • Ingressou na advocacia em 1971
  • Foi professor de Direito da UFRGS, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UniSinos) e da Universidade de Brasília (UnB), além de advogado do Banco Central do Brasil
  • Foi nomeado juiz federal em 1979 e exerceu cargos no Tribunal Regional Federal da 4ª Região entre 1989 e 2003. Ele chegou a presidir o tribunal
  • Teori também foi ministro do Superior Tribunal de Justiça de 2003 a 2012, onde chegou a ser presidente da 1ª Turma - no biênio de 2004 a 2006 - e presidente da 1ª Seção, de 2009 a 2011
  • Em 2012, durante o governo Dilma, foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal. Na Suprema Corte, presidiu a Segunda Turma de 2014 a 2015. Atualmente, era o relator dos processos da Operação Lava Jato
  • Teori tem seis publicações em direito de sua autoria, além de outros 28 em co-autoria
  • Recebeu diversas condecorações, títulos e medalhas, como Ordens do Mérito Judiciário do Trabalho e Militar, além de outras regionais
  • Foi membro do Instituto Ibero-Americano der Direito Processual e Instituto Brasileiro de Direito Processual.

 Fonte: G1

 

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

BRASIL

Tarifa de embarque em aeroporto vai subir 8%, diz Anac 

 

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Anac reajustou tarifas Foto: Divulgação

O valor teto das tarifas dos aeroportos administrados pela Infraero terá reajuste de 7,9769%. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 18, pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Com o reajuste, a tarifa máxima de embarque doméstico paga por todos passageiros passará de R$ 27,69 para R$ 29,90. O reajuste também é válido para a tarifa de embarque internacional, que passa de R$ 109,13 para R$ 113,04.
No caso do embarque internacional, o reajuste incide apenas sobre o preço de R$ 49,03 que é o custo efetivo da tarifa de embarque, sem incluir a arrecadação para o Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC), que é de R$ 60,10.
Segundo a Anac, as novas tarifas poderão ser praticadas somente 30 dias depois de a Infraero der publicidade aos novos valores. No caso dos aeroportos que foram concedidos à iniciativa privada - Guarulhos, Viracopos, Brasília, Confins, Galeão e São Gonçalo do Amarante -, os reajustes ocorrem em outras datas previstas nos contratos de concessão.
Os tetos das tarifas de armazenagem e capatazia de cargas foram reajustados em 6,2880%. O reajuste foi aplicado sobre os tetos estabelecidos pela Portaria nº 3.064/SRA, de 10 de novembro de 2016, considerando a inflação acumulada entre dezembro de 2015 e dezembro de 2016, medida pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo do IBGE (IPCA) observada no período.
Os novos valores do embarque internacional, informou a Anac, incluem um adicional de US$ 18, atualmente equivalente a R$ 60,10, para arrecadação do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), fundo que foi criado para investimentos do setor aéreo. A tarifa de embarque paga pelo passageiro é usada para remunerar a prestação dos serviços, instalações e facilidades oferecidas pelos aeroportos. Companhias também e operadores de aeronaves também pagam pela prestação de serviços dos aeroportos.

Fonte: Estadão Conteúdo
 

MUNDO

Grandes empresas se aliam em Davos para promover hidrogênio como energia limpa

 

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Rio de Janeiro -  Ônibus movido a energia elétrica e hidrogênio que foi usado por atletas nos Jogos Olímpicos de 2016 Foto: reprodução Rede Globo
Treze grandes grupos europeus e asiáticos (BMW, Daimler, Honda, Hyundai, Kawasaki, Shell, Air Liquide, Alstom, Engie, AngloAmerican, Linde, Total e Toyota) unirão esforços para promover o hidrogênio como fonte de energia limpa com o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. As informações são da Rádio França Internacional.
Este "Conselho do Hidrogênio" ('Hydrogen Council'), formado por grupos relacionados ao setor automobilístico e energético, fez a defesa da nova tecnologia nessa terça-feira (17) durante a sua primeira reunião em Davos (Suíça), onde é realizado o Fórum Econômico Mundial.
Concretamente, as 13 companhias compartilharão dados e pesquisas para fomentar o uso do hidrogênio em nível global, uma energia que não emite CO2 quando é consumida. "Atores-chave da energia, do transporte e do setor industrial unem suas forças para expressar uma visão comum do papel central que o hidrogênio terá na transição energética", disse o presidente do novo conselho, Benoît Potier, líderl do grupo de gases industriais Air Liquide.
"Até o momento, sem um grande apoio dos poderes públicos, a transição para uma energia sem CO2 é impossível", disse Takeshi Uchiyamada, presidente da montadora japonesa Toyota. Daí terem escolhido Davos para sua primeira reunião, visando chamar a atenção das lideranças mundiais da política e da economia.
O novo conselho afirma que, além de alimentar as células de combustível em veículos automotivos, o hidrogênio também serve para aproveitar a parte de energias renováveis (solar ou eólica) que é produzida, mas se perde porque não pode ser armazenada.
Uso maciço
Patrick Pouyanné, presidente da Total (grupo empresarial do setor petroquímico e energético presente em mais de 130 países), afirmou que "dominamos as tecnologias, mas agora o desafio é desenvolver seu uso de maneira maciça.
"Se conseguirmos fazer os custos do conjunto da cadeia de produção baixarem, amanhã o hidrogênio será uma grande solução para a energia", disse Didier Holleaux, do Engie (segundo maior  grupo do mundo no ramo de energia, que atua na geração e distribuição de eletricidade, gás natural e energia renovável).
Bertrand Piccard, o piloto suíço que em julho deu a volta ao mundo com um avião impulsionado por energia solar, o Solar Impulse 2, também é um grande defensor do hidrogênio."Há 20 anos falamos do hidrogênio um pouco como os adolescentes falam do sexo. Todos falam dele, mas ninguém o faz. Hoje podemos fazê-lo", afirmou.

Fonte: Rádio França Internacional