quinta-feira, 1 de setembro de 2016

ECONOMIA

Gás de cozinha tem aumento médio de 10% em setembro



O GLP, conhecido como gás de cozinha, está mais caro a partir desta quinta-feira (1°) em todo o país. As cinco companhias distribuidoras com maior percentual de vendas no Brasil, a Liquigás, Ultragaz, Copagaz, Nacional e Supergasbras estipularam um aumento de 10%, em média. O reajuste ocorre todo mês de setembro.

No Distrito Federal, algumas distribuidoras já estão repassando esse aumento. Distribuidoras do Plano Piloto que vendem o gás a R$ 72 passarão a cobrar R$ 78.

Fonte: EBC 

ECONOMIA

Vendas de consórcios aumentam 10% em três meses



Industria automobilistica
Segundo o levantamento, a participação do setor de veículos leves passou de 7,8% em 2009 para 32,4% em 2016, com avanço de 24,6 pontos porcentuaisArquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil
As novas adesões a cotas de consórcio cresceram 10% de maio a julho deste ano, alcançando um montante de R$ 7 milhões em consorciados ativos. Os dados foram divulgados hoje (1º) pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios.
De acordo com os números, houve queda de 2% no volume de participantes ativos, que passou de 7,15 milhões em julho de 2015 para 7,01 milhões em julho deste ano. As adesões atingiram 1,2 milhão nos primerios sete meses deste ano, contra 1,36 milhão no mesmo período de 2015, representando uma queda de 11,8%.
O acumulado nas contemplações dos diversos setores mostrou retração de 8%, passando de 830,4 mil nos primeiros sete meses de 2015 para 764 mil em igual período deste ano.
Na movimentação de valores também houve reduções. Os créditos comercializados chegaram a R$ 42,57 bilhões no acumulado de sete meses, 15,7% menor que o mesmo período de 2015. Os créditos concedidos totalizaram R$ 23,09 bilhões de janeiro a julho deste ano, 3,1% inferior aos R$ 23,83 bilhões no mesmo acumulado em 2015.
Veículos e imóveis
Segundo o levantamento, a participação do setor de veículos leves passou de 7,8% em 2009 para 32,4% em 2016, avanço de 24,6 pontos porcentuais. No setor de motocicletas, a participação chegou a 37,5% em 2009 e atingiu 63,6% no fim dos seis primeiros meses deste ano.
No mercado interno de caminhões, houve crescimento de 17,8% registrado em 2009 para 81,9% no fim de junho deste ano. O setor de imóveis alcançou 17,8% em 2009, com aumento para 27,2% este ano.


Fonte: EBC 

POLÍTICA

Bolívia e Venezuela reagem a impeachment e Brasil convoca embaixadores



O afastamento definitivo de Dilma Rousseff da presidência do Brasil estremeceu as relações diplomáticas com países da América Latina.

Em sua conta no Twitter, o presidente da Bolívia, Evo Morales, chamou o impeachment de golpe contra a democracia e convocou o embaixador em Brasília, José Kinn Franco.

A Venezuela foi além. Nicolás Maduro retirou definitivamente o embaixador venezuelano no Brasil, Alberto Efraín Padilha, e ainda congelou as relações com o governo de Michel Temer.

O ministro das relações exteriores José Serra reagiu ao anúncio da Venezuela.

Sonora: “O governo venezuelano não tem nenhuma moral pra falar em democracia uma vez que eles não adotam o regime democrático. Basta dizer que a Venezuela tem prisioneiros políticos. Um país que tem prisioneiros políticos não vive sob uma democracia.”

Logo que assumiu, em junho, como ministro de Relações Exteriores, Serra prestou solidariedade à Venezuela diante do aprofundamento da crise econômica vivida por aquele país, com desabastecimento de alimentos e remédios e superinflação.

Mesmo diante da postura venezuelana, o professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília, Carlos Pio, duvida que a decisão de Maduro afete o acolhimento de imigrantes venezuelanos em busca de melhores condições de vida no Brasil

Sonora: “É óbvio que envolve questões diplomáticas e seria melhor que os dois países estivessem no melhor de suas relações. No entanto. no momento presente. as decisões são de questão humanitária, de como responder à chegada desses indivíduos, independente de sua cidadania, chegada no território nacional.”

Ainda em reação às críticas recebidas pelo processo de impeachment, o governo brasileiro convocou os representantes do Brasil na Bolívia, Venezuela e Equador para consulta.


Fonte: EBC

POLÍTICA

Especialista analisa repercussão internacional pós-impeachment

Ouça a entrevista com o coordenador da graduação de Relações Internacionais do Instituto Ibmec/RJ


A decisão do impeachment de destituir Dilma Rousseff(PT) da Presidência da República teve grande repercussão entre os principais veículos de comunicação internacional. Em entrevista ao Revista Brasil, o coordenador da graduação de Relações Internacionais do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec/RJ), José Luiz Niemeyer, fala do impeachment no campo internacional.


Ele explica que o governo boliviano, venezuelano e equatoriano se posicionam de maneira radical contra o processo de impeachment de Dilma Rousseff. “Já se pronunciou o presidente Maduro, Morales, presidente Rafael Correia e o governo cubano também. Do outro lado, se posicionando favorável ao processo político brasileiro estão o governo dos Estados Unidos da América, que é um aliado preferencial do Brasil desde o século XIX e também a Argentina", destaca.


José Luiz Niemeyer avalia a primeira viagem do presidente Temer à China.


Fonte: EBC 

ECONOMIA

Dieese: negociações salariais com aumentos reais chegam a 24% no 1º semestre



O movimento na Rua 25 de Março, maior centro de comércio popular de São Paulo
Pesquisa do Dieese constatou que negociações salariais com aumentos reais chegam a 24% no primeiro semestre em todo o BrasilMarcelo Camargo/Agência Brasil
Cerca de 24% das 304 negociações dos reajustes salariais de trabalhadores brasileiros feitos no primeiro semestre de 2016 resultaram em aumentos reais de salários, de acordo com balanço divulgado hoje (1º) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconomicos (Dieese).
Outros 37% tiveram aumento salarial com valor igual à inflação e 39% obtiveram reajuste abaixo da inflação. Desses, 11% resultaram em perdas de até 0,5% e 29% em perdas de até 2%.
Segundo o balanço do Dieese, aproximadamente 74% dos reajustes salariais analisados foram pagos integralmente e 25% em duas ou mais parcelas. Os percentuais são próximos dos observados no segundo semestre de 2015, quando 75% foram pagos integralmente e 23,8% parcelados. Com relação ao pagamento de abonos salariais, o balanço indica que os patamares não se alteraram. Já os reajustes escalonados subiram 24% com relação ao período de 2012 e 2015, usado nesta comparação.
Indústria sai na frente
Quando analisados os setores econômicos, na indústria 21% dos reajustes resultaram em ganhos reais, 33% ficaram abaixo da inflação e 46% tiveram valores iguais à variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. No comércio, o percentual de reajuste igual à inflação foi de 36%, enquanto 26% tiveram aumento real e as negociações com perdas salariais foram 39%. No setor de serviços, os reajustes acima da inflação foram 27% e abaixo 44%.
“A indústria já vinha enfrentando problemas, seja pela taxa de câmbio ou perda da competitividade desde 2011. O desemprego vinha maior do que nos outros setores. Como a indústria é o setor de atividade mais organizado, onde há grau de formalização maior e sindicatos de maior tradição, o que ocorre é que, quando a indústria vai mal nas negociações, reflete nos demais setores”, analisou o coordenador de relações sindicais, José Silvestre Prado de Oliveira.
Por regiões
Na região Norte, os aumentos reais foram observados em 14% das negociações. Nas outras regiões, esses aumentos giraram em torno de 27%. No caso dos reajustes inferiores à inflação, a região Sul foi a que teve menor incidência 16%. O mesmo acontece com relação aos aumentos acima da inflação: 23%. O Norte e Sudeste registraram as maiores proporções de aumentos abaixo da inflação com 57% e 49%. No Nordeste, 43% dos reajustes ficaram abaixo da inflação e no Centro-Oeste, 32%.
Segundo Silvestre, os resultados ficaram dentro do esperado porque o ano de 2015 já indicava tendência de piora dos reajustes devido ao contexto geral da economia com pelo menos dois anos de recessão, aumento da inflação em 2014 e a continuidade do aumento das taxas de desemprego. “Isso monta um cenário muito ruim para negociação e, em todos os momentos em que há conjuntura semelhante, há reflexo nas negociações. Em 2016 ainda há mais um agravante que é o quadro político, um combustível a mais para piorar o cenário para os trabalhadores nas negociações”.
Silvestre disse que os números não devem ser melhores ao final do ano, mas a tendência de queda da inflação pode contar a favor, além de alguns indicadores apontarem que a atividade econômica não deve cair mais.
“Isso deve ser um alento, mas acho que as negociações não devem ser diferentes. Um exemplo disso são as negociações dos bancários e outras grandes categorias. Como estas são uma espécie de farol, o que eles negociarem, isso servirá de referência para olhar o segundo semestre do ano”.


Fonte: EBC 

ECONOMIA

Superávit comercial de janeiro a agosto é o maior para o período desde 1989


A balança comercial brasileira acumula superávit de US$ 32,37 bilhões de janeiro a agosto deste ano. O resultado é o melhor para o período desde o início da série histórica, em 1989. Antes, o maior saldo registrado havia sido o de janeiro a agosto de 2006, positivo em US$ 29,7 bilhões.
Já o superávit registrado para o mês de agosto, de US$ 4,14 bilhões, é o segundo melhor para o período desde 2006. Os dados foram divulgados hoje (1°) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
O governo espera superávit entre US$ 45 bilhões e US$ 50 bilhões em 2016. Isso significa que pode ser superado o recorde histórico anual, de US$ 46,4 bilhões, registrado em 2006.
A balança comercial tem superávit quando as exportações - vendas do Brasil para parceiros de negócios no exterior - superam as importações, que são as compras do país também no exterior.
Exportações e importações
O saldo positivo de agosto resultou de US$ 16,989 bilhões em exportações e US$ 12,849 bilhões em importações. O valor exportado cresceu 0,2% em relação a agosto de 2015 e recuou 5% na comparação com julho deste ano, de acordo com o critério da média diária.
Do lado das compras do Brasil no exterior, houve queda de 8,3% na comparação com agosto de 2015 e um recuo de 0,2% na comparação com julho de 2016, também pela média diária. A média diária leva em conta o valor negociado por dia útil durante o período.


Fonte: EBC 

POLÍTICA

No primeiro ato após a posse Temer assina cartas credencias de embaixadores



O primeiro ato do presidente Michel Temer à frente do cargo foi a assinatura das cartas credenciais dos embaixadores do Brasil nos Estados Unidos, Sérgio Amaral, e na China, Marcos Caramuru.

Com a entrega das cartas credenciais, os embaixadores agora devem apresentar o documento às autoridades dos países de destino e, assim, assumem oficialmente o posto.

Após tomar posse, Temer recebeu felicitações internacionais. O secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, por exemplo, afirmou que confia que, sob a liderança de Temer, o Brasil e as Nações Unidas continuarão a sua estreita parceria. Também desejou boa sorte na gestão.

Ban Ki Moon ainda agradeceu a ex-presidenta Dilma Rouseff por seu comprometimento e apoio ao trabalho da ONU durante o mandato dela.


Fonte: EBC

POLÍTICA

HELOÍSA IRONIZA VOLTA DO PT ÀS RUAS E PEDE NOVA ELEIÇÃO
EX-SENADORA QUER QUEDA DE TEMER E CONDENA JOGO SÓRDIDO DE 2014


A vereadora de Maceió e ex-senadora Heloísa Helena (REDE) celebrou com ironia o impeachment da presidente Dilma Rousseff como um momento positivo de retorno às ruas daqueles que silenciaram diante de perdas de direitos trabalhistas, da mercantilização da saúde pública, da tragédia ambiental da construção da hidrelétrica de Belo Monte e de quem fez ética seletiva como bandeira nos governos do Partido dos Trabalhadores.
Heloísa, que já anunciou a desistência das disputas eleitorais ao se negar a concorrer à reeleição para o mandato no Legislativo da capital alagoana, disse ainda que continuará apelando ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por uma nova eleição e pedindo punição para Dilma e seu sucessor Michel Temer (PMDB) com relação às denúncias do uso de dinheiro do esquema do petrolão pela chapa na campanha de 2014.
Leia a mensagem que Heloísa Helena divulgou em grupos do aplicativo WhatsApp: 
“Eba!! Voltará às ruas quem silenciou na reforma da previdência feita por Lula que vergonhosamente retirou direitos dos trabalhadores, penalizando quem entrou mais cedo no mercado de trabalho... Voltará às ruas quem silenciou na cínica privatização dos Hospitais Universitários feita por Dilma, onde a mercantilização da saúde impera... Voltará às ruas quem silenciou na tragédia ambiental pra acumulação de capital e roubalheira política de Belo Monte pra financiar campanhas eleitorais... Voltará às ruas quem fez da ética seletiva sua bandeira - implacável para adversários e cúmplice dos aliados... E nós, que das lutas não saímos por conveniências eleitoreiras, vamos continuar apelando ao TSE por nova eleição, pois o Brasil precisa que seja devidamente esclarecido e punidos os responsáveis pelo jogo sórdido da campanha eleitoral de Dilma/Temer e dos parlamentares (à direita e à “esquerda”) associados à jogatina com dinheiro público no propinódromo da Petrobrás. #JulgaTSE #NovaEleição #NemDilmaNemTemer #AvanteLavaJato"

Fonte: Diário do Poder

POLÍTICA

TEREMOS REPERCUSSÃO DO FATIAMENTO DO IMPEACHMENT, DIZ MAIA
PRECEDENTE CAIU COMO UMA LUVA PARA BENEFICIAR EDUARDO CUNHA


O presidente em exercício durante a viagem de Michel Temer à China, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou, na manhã desta quinta-feira, 1º, que haverá repercussão da decisão do ministro Ricardo Lewandowski em fatiar o julgamento do impeachment de Dilma Rousseff.
Nesta quarta, 31, no Senado Federal, houve a votação em separado do seu afastamento definitivo e a inabilitação da petista para o exercício de funções públicas. 
"A questão em discussão é se a decisão de Lewandowski influencia outros julgamentos", disse Maia, evitando falar diretamente sobre o processo de cassação do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em curso no parlamento. Ele disse que no momento está concentrado "na interinidade" da Presidência da República e não tratou do assunto com a direção da Câmara dos Deputados.
"A única questão que poderá ser colocada será de fato se vota preposição ou parecer, a questão jurídica ficou aberta. Se for preposição, abre a possibilidade de suprimir ou apresentar emendas para mudar a pena", comentou Maia na entrevista. E frisou que discutirá o assunto somente após reassumir o comanda da Câmara, no dia 7 de setembro. "Ainda não analisei. A questão em discussão é se a decisão do ministro Lewandowski influencia qualquer outro julgamento", emendou.
Ele reforçou que o processo de Cunha será votado no dia 12 de setembro. "Acho que vai ter quórum elevado. Cada deputado vai tomar uma decisão como achar legal. A data está marcada e o julgamento será feito."
PEC do teto. No primeiro dia como presidente em exercício, o deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou que o Brasil "não suporta esperar" reformas e que a votação da PEC do teto de gastos públicos é o primeiro grande desafio ao governo. "A PEC é fundamental no curto prazo. Após isso é natural que tenhamos que discutir a reforma previdenciária", disse Maia.
O presidente da Câmara dos Deputados disse que as propostas do governo para salvar as contas públicas, apesar de serem sempre polêmicas, não vão retirar os direitos da população. "Temos um número grande de informações que precisam ser explicadas para cada parlamentar para que entendam que não se está tirando direito nenhum e investimentos em área nenhuma", reforçou.
Maia defendeu a aprovação do projeto da terceirização no Senado e disse que seria uma "vitória do governo" aprovar a proposta "logo após as eleições (municipais)". O texto já foi aprovado pela Câmara e permite a rápida redução de mão de obra em todos os setores de uma empresa.
Como presidente em exercício, Maia afirmou que durante esse período terá atos para assinar e cumprirá uma "rotina", recebendo deputados e senadores.

Fonte: Diário do Poder

POLÍTICA

DILMA ENTRA COM MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA O IMPEACHMENT
DEFESA PEDIU QUE O MINISTRO GILMAR MENDES NÃO FOSSE O RELATOR


O advogado José Eduardo Cardozo, defesa da ex-presidente Dilma Rousseff, protocolou um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) na manhã desta quinta-feira (1/9) para que o processo de impeachment seja desfeito. O processo pede um novo julgamento no Senado e também que o presidente empossado Michel Temer volte à função de interino.
TRECHO DO MANDADO
A defesa de Dilma pediu para que o processo não fosse distribuído ao ministro Gilmar Mendes e ele foi excluído da distribuição. O ministro Teori Zavascki ficou definido como relator do caso.
Além de um novo julgamento no impeachment, a defesa de Dilma pede que o STF anule dois artigos da Lei 1.079, de 1950, usados pela acusação para imputar crimes de responsabilidade a Dilma.
Os advogados de Dilma preparam outro mandado de segurança para ser protocolado na próxima segunda-feira (5/9).
O impeachment de Dilma foi aprovado pelo plenário do Senado por 61 votos a 20. Ela foi condenada sob a acusação de ter cometido crimes de responsabilidade fiscal – as chamadas "pedaladas fiscais" no Plano Safra e os decretos que geraram gastos sem autorização do Congresso Nacional. Por outro lado, manteve seus direitos políticos.

Fonte: Diário do Poder

POLÍTICA

PRESIDENTE INTERINO RODRIGO MAIA DESPACHA NO PALÁCIO DO PLANALTO
AGENDA INCLUI ENCONTRO COM O EX-ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, LUIS ADAMS


Com a conclusão do processo de impeachment da agora ex-presidente Dilma Rousseff e a viagem do presidente  Michel Temer à China, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, passou a ocupar, de forma interina, o mais alto posto da política brasileira como presidente interino. Maia chegou pouco antes das 10h de hoje (1º) ao Palácio do Planalto para uma agenda que inclui encontro com o ex-advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, às 15h30. Foi cancelada a audiência que Maia teria às 11h com a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmem Lúcia,
Pela manhã, o presidente interino recebeu os deputados federais Valdir Maranhão (PP-MA), Antonio Imbassahy (PSDB-BA) e Rubens Bueno (PPS-PR), além de parlamentares do DEM.
Às 17h30, Maia participará da posse da ministra Laurita Vaz e do ministro Humberto Martins, nos cargos de presidente e vice-presidente, respectivamente, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). As posses serão no plenário do STJ.
Temer a caminho na China
O presidente Michel Temer encontra-se a caminho da China, em sua primeira viagem oficial, para participar da reunião de cúpula do G20 e de encontros bilaterais com empresários e chefes de Estado. A expectativa é que ele presencie o encerramento de um seminário previsto para 2 de setembro, em Xangai, com empresários brasileiros e investidores chineses.
Nas reuniões com investidores estrangeiros – e nos encontros bilaterais que deverá ter com os líderes da China (Xi Jinping), da Espanha (Mariano Rajoy) e da Itália (Matteo Renzi), além do príncipe da Arábia Saudida (Mohammed Bin Nayef –, Temer pretende sinalizar que o Brasil está retomando sua atividade econômica e, assim, transmitir a ideia de que o país é seguro para receber investimentos. 

Fonte: Diário do Poder

POLÍTICA

MANDADO DE SEGURANÇA DA DEFESA DE DILMA É ENTREGUE INCOMPLETO
CARDOZO DIZ QUE O ANTERIOR FOI ENVIADO 'POR ENGANO' E JÁ FOI CORRIGIDO


O mandado de segurança que a ex-presidente Dilma Rousseff impetrou no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (1), por meio do advogado José Eduardo Cardozo, contém trechos incompletos.
Uma página do documento sobre dados pessoais está destacado em amarelo espaços que deveriam ser preenchidos com endereço, telefone e e-mail, mas foram colocados "X" nos locais indicados. É como se tivesse sido feito às pressas, mesmo assinado por um aparato de sete advogados.
Após o relator ser escolhido - ministro Teori Zavascki -, a defesa de Dilma disse que o mandado foi enviado 'por engano'. Ao Diário do Poder, o ex-ministro José Eduardo Cardozo disse que uma nova peça corrigida já foi enviada e protocolada.
O advogado apresentou nova petição, questionando a cassação de Dilma e não mais a sessão de pronúncia. A defesa da ex-presidente antes havia questionado o ato do presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, e agora cita apenas o Senado Federal.

Fonte: Diário do Poder

POLÍTICA

MORO MANTÉM ORDEM PARA AMIGO DE LULA VOLTAR À PRISÃO
BUMLAI PASSOU À PRISÃO DOMICILIAR EM MARÇO PARA TRATAR DOENÇAS


O juiz federal Sérgio Moro manteve a determinação para que o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, volte à prisão no dia 6. Após dois adiamentos, Moro reforçou sua decisão em despacho nesta quarta-feira, 31.
No Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Teori Zavascki negou liminar em habeas corpus a Bumlai.
Moro havia restabelecido a prisão preventiva de Bumlai em 10 de agosto e ordenado que o pecuarista se reapresentasse à Polícia Federal, em Curitiba, em 23 de agosto.
Ele foi capturado na Operação Passe Livre, desdobramento da Lava Jato, em novembro do ano passado. Ao juiz Moro ele confessou que o empréstimo de R$ 12 milhões que tomou junto ao Banco Schahin, em outubro de 2004, foi destinado ao PT.
Bumlai passou à prisão domiciliar em março deste ano para tratar um câncer e problemas cardíacos.
O magistrado havia adiado, inicialmente, a apresentação de Bumlai para 30 de agosto.
“Desde 10 de agosto teve o acusado tempo para se preparar para a reapresentação”, afirmou Moro. “A atual internação, posterior à determinação da reapresentação, gera natural dúvida acerca de sua real necessidade, considerando o já exposto e a vagueza dos atestados médicos apresentados a este Juízo, incluindo qualquer ausência de previsão de alta.”
Na terça-feira, 30, O Ministério Público Federal solicitou ao juiz Moro que nomeie um perito médico judicial para avaliar o estado de saúde do pecuarista.
Na decisão desta quarta, o juiz anotou que assim que Bumlai se reapresentar, em 6 de setemrbo, à carceragem da Polícia Federal ‘ou, se houver razões médicas comprovadas, deverá internar-se em estabelecimento médico em Curitiba, possibilitando a continuidade de eventual tratamento e a perícia médica requerida pelo Ministério Público Federal, esta a fim de verificar a real necessidade da atual internação’.
“Eventual reconsideração da revogação da prisão domiciliar só será viável após essas providências e a realização da aludida perícia médica”, registrou Moro.
A advogada Daniella Meggiolaro, que defende Bumlai, reagiu com surpresa e decepção. “Nós estamos todos muito preocupados com a saúde do sr. Bumlai. O estado dele é grave. O sr. Bumlai nunca se negou a depor sobre qualquer assunto a que convocado e esclareceu todas as dúvidas sobre o empréstimo (tomado ao banco Schahin).”

Fonte: Diário do Poder

POLÍTICA

SOCIEDADE RURAL CRITICA A NÃO SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS DE DILMA
PARA JUNQUEIRA O IMPEACHMENT FECHA UM PERÍODO DE INCERTEZAS


A Sociedade Rural Brasileira (SRB) manifesta preocupação sobre decisão final do Senado, que confirmou o impeachment de Dilma Rousseff da presidência do Brasil, mas manteve seus direitos políticos.
Para o presidente da SRB, Gustavo Diniz Junqueira, o impeachment fecha um período de incertezas, mas é preciso que todos estejam engajados na construção de uma nova dinâmica na gestão pública. "Foi uma vitória parcial. O Brasil não reconheceu que a ex-presidente foi irresponsável na gestão pública e, consequentemente, seus erros levaram o País à maior crise da sua história. Foi um exemplo negativo para os brasileiros e trará grandes impactos no resgate da confiança política", avalia Junqueira. 
A entidade acredita que a saída da ex-presidente é uma vitória para a democracia. Por outro lado, pondera, o desfecho trouxe insegurança jurídica sobre como serão tratados os crimes de responsabilidade fiscal daqui para frente.
Junqueira ainda ressalta que Michel Temer é um defensor da democracia e do diálogo entre legislativo, judiciário e executivo. Confirmado na presidência, acredita ele, Temer terá condições de negociar o ajuste fiscal e outras reformas, tão necessárias à retomada do crescimento econômico. "Esperamos reformas profundas, acompanhadas de mais acordos comerciais, mais abertura para investimentos da iniciativa privada em infraestrutura e maior abertura de mercados internacionais para o País, em especial para o agronegócio brasileiro".

Fonte: Diário do Poder

POLÍTICA

CELSO DE MELLO ACHA QUE IMPEACHMENT E INABILITAÇÃO SÃO INDISSOCIÁVEIS
SEM COMENTAR O CASO DILMA, MINISTRO DISCORDA DO 'FATIAMENTO'


O ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), estranhou nesta quarta-feira (31), tanto quanto qualquer brasileiro, que o impeachment de presidente da República implica necessariamente em inabilitação para ocupar cargos públicos. No julgamento da ex-presidente Dilma Rousseff no Senado, o conchavo entre senadores do PMDB e do PT, com anuência do presidente da sessão, ministro Ricardo Lewndowski, os direitos políticos condenada foram preservados.
Ele disse que não opinaria no caso concreto ocorrido nesta quarta-feira, mas lembrou que votou dessa forma em 1992, em mandado de segurança proposto pela defesa do ex-presidente Fernando Collor após o processo de impeachment. “Eu não posso responder especificamente essa pergunta, porque já se veiculam notícias de que poderia haver uma impugnação perante o STF dessa deliberação”, ressalvou Celso de Mello, mas, observou, “eu posso dizer é que, quando nós decidimos o último mandado de segurança impetrado pelo presidente Collor, o meu voto foi um voto vencido no sentido de que o artigo 52 da Constituição da República compõe uma estrutura unitária incindível, indecomponível, de tal modo que, imposta a sanção destitutória consistente da remoção do presidente da República, a inabilitação temporária por oito anos para o exercício de qualquer outra função pública ou eletiva representa uma consequência natural, um efeito necessário da manifestação condenatória do Senado Federal”, disse ele ao jornal O Globo.
Mais antigo ministro no STF, Celso de Mello declarou na ocasião do caso Collor que, perdendo o cargo, o presidente ficaria automaticamente inabilitado.
Nesta quarta-feira, Celso de Mello também disse que a Lei da Ficha Limpa só pode ser aplicada em casos explícitos. A norma não menciona o cargo de presidente da República.
“Nós não podemos aplicar por analogia medidas que envolvam restrição a direitos. E estamos falando de um direito fundamental: de participação política, que compete a todos e a cada um de nós como cidadãos de uma república livre e democrática. Portanto, inelegibilidade apenas onde houver expressa previsão. Se o Senado optou por não impor à presidente Dilma Rousseff a sanção de inabilitá-la temporariamente para o exercício de qualquer função pública, eletiva ou de nomeação, então a consequência parece-me evidente”.

Fonte: Diário do Poder

POLÍTICA

DESCARTÁVEL PELO PT, DILMA PODE RETORNAR AO PDT
COM O PT LHE VIRANDO AS COSTAS, SUA OPÇÃO É O ANTIGO PARTIDO



O PT deixou claro a Dilma Rousseff que fora da presidência da República ela virou peça descartável para o partido. Após o Senado destituí-la do cargo em definitivo, Dilma leu um vigoroso discurso de protesto contra o impeachment. Auxiliares próximos dizem que Dilma não sabe ainda o que vai fazer da vida, mas o “gelo” que já percebe no PT pode levá-la de volta ao PDT, o primeiro partido a que se filiou. 
No PDT, Dilma dava uma assessoria a Leonel Brizola à distância, enviando-lhe um clipping diário de notícias, sua maior especialidade.
Dilma fez discurso cheio de mágoas, ontem, diante de uma pequena plateia na qual uma ausência foi muito notada: o ex-presidente Lula.
Por influência de sua mulher, Lula não associa sua imagem a más notícias: áreas inundadas, deslizamentos, queda do jato da TAM...
Segundo pesquisas internas no PT, Dilma lembra mais o envolvimento do partido com corrupção que Lula, o chefão.

Fonte: Diário do Poder

DISTRITO FEDERAL

POLÍCIA FAZ OPERAÇÃO CONTRA CORRUPÇÃO NA SAÚDE E PRENDE MÉDICOS E EMPRESÁRIOS
OPERAÇÃO POLICIAL MOBILIZA 240 POLICIAIS CIVIS E 21 PROMOTORES


A Delegacia de Combate ao Crime Organizado da Polícia Civil do DF (Deco/PCDF) deflagrou uma grande operação nas primeiras horas desta quinta-feira (1) para desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes médicas. 
São 22 alvos, sendo médicos, empresários do ramo de prótese, como Rogério Damasceno, proprietário do Hospital Home, e funcionários. No total os policiais cumprem 21 mandados de busca e apreensão, 12 de prisão (sete temporárias e cinco preventivas) e quatro conduções coercitivas. Dos médicos presos, dois são sócios da empresa TM Medical Equipamentos Hospitalares: Micael Bezerra Alves e John Wesley. A Deco também realiza condução coercitiva do diretor do Hospital Home, Cícero Henrique Dantas Neto. Na casa de um dos médicos investigados a polícia encontrou mais de R$ 50 mil em espécie.
Em outra casa policiais apreenderam R$ 69 mil em espécie, farta documentação de clientes e um cofre que o dono se negou a abrir.
O DONO SE RECUSOU A ABRIR, E A POLÍCIA LEVOU ESTE COFRE.
Batizada de operação Mister Hyde, o objetivo é desmantelar uma quadrilha formada por médicos e empresários com a finalidade de enriquecer com cirurgias desnecessárias, superfaturamento de equipamentos, troca fraudulenta de próteses e uso de material vencido em pacientes.
Estima-se que cerca de 60 pacientes foram lesados em 2016 somente por uma empresa. De acordo com as investigações, o esquema movimentava milhões de reais em cirurgias, equipamentos e propinas.
Nessa grande operação estão mobilizados 240 policiais civis, entre delegados e agentes, 21 promotores e 21 agentes de segurança do Ministério Público. De acordo com a Polícia Civil, um dos alvos é coordenador de uma área da Secretaria de Saúde do DF.
Como funcionava o esquema
De acordo com a polícia, há casos de cirurgia sabotada para que o paciente seja operado com frequência e, dessa forma, gere lucro para o esquema. Os envolvidos colocam produtos vencidos, trocam os produtos mais caros por mais baratos. Há suspeitas de que os criminosos tentaram matar uma pessoa que denunciou o esquema. 
Os alvos
Marco de Agassiz Almeida Vasques
Henry Greidinger Campos
Rogério Gomes Damasceno (apontado como um dos líderes do grupo)
Juliano Almeida
Silva Wenner Costa Catanhêde
Leandro Pretto Flores
Rondinelly Rosa Ribeiro
Antônio Márcio Catingueiro Cruz
Cícero Henrique Dantas
Micael Bezerra
John Wesley

Fonte: Diário do Poder

POLÍTICA

EX-PRESIDENTE DO STF DIZ QUE SENADO ERROU AO 'FATIAR' O IMPEACHMENT
PARA EX-PRESIDENTE DO STF, SENADO ERROU NÃO INABILITANDO DILMA


O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Mário Velloso considerou um erro o fatiamento do julgamento da ex-presidente Dilma Rousseff, que, apesar de sofrer impeachment, não foi punida com suspensão dos direitos políticos por oito anos, como prevê a Constituição. Velloso afirma não ser possível a aplicação da perda do cargo sem a de inabilitação.
Ele foi relator do Mandado de Segurança 21.689-DF, impetrado por Fernando Collor de Mello, baseado no disposto no parágrafo único do art. 52 da Constituição Federal, de 16 de dezembro de 1993, que teve exatamente o entendimento pela não divisão da pena em casos como esse.
“No meu voto, mostrei que o caráter de acessoriedade da pena de inabilitação cede, no constitucionalismo brasileiro, a partir da Constituição de 1934. E cede, também, diante do direito infraconstitucional, é dizer, diante da Lei 1.079, de 1950, art. 33, lei que, por determinação da Constituição (art. 85, parágrafo único), define os crimes de responsabilidade e estabelece as normas de processo e julgamento do impeachment”, explicou o ex-ministro.
Velloso ressaltou no voto expedido em 1993 o que dispõe o parágrafo único do art. 52 da Constituição Federal: “Art. 52. (…) Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.”
O ex-ministro esclareceu ao Contas Abertas que a preposição com, utilizada no parágrafo único do art. 52, acima transcrito, ao contrário do conectivo e, do § 3º, do art. 33, da CF/1891, não autoriza a interpretação no sentido de que se tem, apenas, enumeração das penas que poderiam ser aplicadas.
“Implica, sim, interpretação no sentido de que ambas as penas deverão ser aplicadas. É que a preposição com opõe-se à preposição sem. É dizer, no sistema constitucional vigente, ambas as penas deverão ser aplicadas em razão da condenação. Que condenação? A condenação no ou nos crimes de responsabilidade que deram causa à instauração do processo de impeachment”, explica.
“Meu voto foi, portanto, invocado, equivocadamente, por senadores. É dizer, o Senado decidiu contra o entendimento do Supremo Tribunal Federal, conforme o decidido no MS 21.689-DF”, conclui Velloso.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que presidiu o processo de impeachment no Senado, decidiu dividir em duas votações no julgamento do afastamento definitivo da presidente Dilma Rousseff . Uma votação decidiu pelo impeachment e outra pela inelegibilidade da agora ex-presidente.
Dessa forma, apesar de decidir pelo impeachment da agora ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT), o Senado manteve os direitos políticos da petista. O resultado da votação foi de 42 votos a favor da cassação e 36 contra, com três abstenções. Para que Dilma ficasse inelegível por oito anos, seria necessário que dois terços (54) dos senadores votassem pela inabilitação.

Fonte: Diário do Poder

POLÍTICA

GILMAR MENDES DIZ QUE NÃO QUERIA OFENDER 'BÊBADOS' AO CRITICAR LEI
MINISTRO NÃO QUIS OFENDER BÊBADOS AO CRITICAR A LEI FICHA LIMPA


Em mais um novo ataque à Lei da Ficha Limpa, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, disse na manhã desta quinta-feira, 1º, que não queria ofender os “bêbados” ao fazer críticas à legislação de iniciativa popular.
No dia 17 de agosto, o presidente do TSE disse que a legislação, de tão mal feita, parece ter sido feita por “bêbados”, o que provocou reação de entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O novo comentário de Gilmar Mendes foi feito durante sessão plenária do TSE em que se discutiu o caso do prefeito de Boa Viagem, no Ceará, Fernando Assef (PSD), que teve os registros de candidatura indeferidos pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará com base na Lei da Ficha Limpa, após a rejeição de suas contas.
Conforme a Lei da Ficha Limpa, serão considerados inelegíveis os políticos que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por "irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente, salvo se esta houver sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário, para as eleições que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes”.
“Essas condições cumulativas que se estabelecem são extremamente difíceis de serem atendidas, até porque os acórdãos dos Tribunais de Contas raramente se ocupam disso no detalhe”, comentou Gilmar Mendes.
“Numa referência que fiz (as críticas do mês passado, quando disse que a legislação parecia ter sido feita por “bêbados”), mas não queria ofender os Alcoólatras Anônimos, nem os bêbados, eu falei que essa lei tinha sido feita por pessoas não muito lúcidas, por conta desses problemas todos”, completou o presidente do TSE.
Posicionamento
Em nota divulgada no mês passado, o presidente da OAB, Claudio Lamachia, disse que a OAB e outras entidades que apoiaram a legislação estavam “absolutamente conscientes” da importância da medida ao se engajarem pela sua aprovação.


Fonte: Diário do Poder

CICLISMO

Quintana mantém liderança da Volta da Espanha



Nairo Quintana tem 54s de vantagem na ponta da Volta da Espanha (Foto: Jose Jordan/AFP)
Nairo Quintana tem 54s de vantagem na ponta da Volta da Espanha (Foto: Jose Jordan/AFP)
O colombiano Nairo Quintana conseguiu manter sua vantagem como líder da Volta da Espanha, nesta quinta-feira. O ciclista da equipe Movistar concluiu a 12ª etapa do evento em 4h31min43s em meio ao pelotão, assim como o britânico Chris Froome e o espanhol Alejandro Valverde, seus principais concorrentes.
O trecho de 193,2km entre Los Corrales de Buelna e Bilbao foi vencido pelo belga Jens Keukeleire, que se destacou do pelotão no sprint. Ele encerrou a etapa com 4h31min43s, mesmo tempo dos 42 primeiros ciclistas a cruzarem a linha de chegada do dia.
Com isso, Quintana sustenta a liderança da Volta da Espanha com 54s de frente para Chris Froome, campeão da Volta da França, e 1min05s de vantagem para o espanhol Alejandro Valverde. O colombiano Johan Esteban Chaves, 2min34s atrás do líder, e o espanhol Alberto Contador, com 3min08s de desvantagem, completam o top 5 da classificação geral.
A 13ª etapa da Volta da Espanha será disputada nesta sexta-feira com 213,4km entre Bilbao e Urdax-Dantxarinea. O estágio é o mais longo de toda a competição e considerado montanhoso pela organização.