sexta-feira, 12 de agosto de 2016

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MUNDO

Mesmo com pausa nas hostilidades, civis continuam a sofrer no Iémen



Entre 11 de abril e 11 de agosto, ONU documentou 272 mortos e mais de 540 feridos, sendo 49 mortes apenas na última semana; números são do Escritório de Direitos Humanos.
Bairro em Sanaa é frequentemente alvo de ataques aéreos. Foto: OCHA/Charlotte Cans (arquivo)

O número de incidentes a envolver civis no Iémen está a aumentar, apesar da diminuição das hostilidades no país. Esta sexta-feira, o Escritório do Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos revelou que somente na semana passada, 49 civis foram mortos e 77 ficaram feridos.
O órgão também documentou o total de vítimas civis entre11 de abril a 11 de agosto: foram 815 incidentes, que incluem 272 mortes e 543 feridos. Os ataques com mais vítimas ocorreram nos dias 5 de julho, 7 e 9 de agosto.
Crianças Mortas
No primeiro caso, uma bomba foi lançada num bairro da cidade de Marib e oito crianças morreram. O foguete teria sido lançado de uma área controlada por afiliados dos houthis.
No domingo passado, 16 civis foram assassinados, incluindo crianças, quando ataques aéreos atingiram duas casas num vilarejo do distrito de Sanaa. Várias casas foram distruídas na operação e dezenas de civis ficaram feridos.
Balanço Geral
Na terça-feira, um ataque aéreo atingiu uma fábrica de alimentos também em Sanaa. Dez civis foram mortos, incluindo três funcionárias do local. Outros trabalhadores ficaram feridos e horas a esperar o resgate. A fábrica fica ao lado de um acampamento militar.


O Escritório de Direitos Humanos da ONU destaca que desde o início dos conflitos no Iémen, em março do ano passado, mais de 3,7 mil civis foram mortos e outros 6,5 mil ficaram feridos.


Fonte: Rádio das Nações Unidas

MUNDO

África, Paz e Segurança – Episódio 4: Processos de paz inclusivos




Analista do Departamento de Assuntos Políticos da ONU destaca vantagens de ter a sociedade civil e as mulheres integradas em diálogo para resolver conflitos; envolvimento seria na negociação direta e para conceber políticas.
Maior envolvimento das mulheres na resolução de conflitos em África. Foto: Banco Mundial

As Nações Unidas querem que a sociedade civil e as mulheres sejam mais envolvidas na resolução de conflitos em África.
A especialista sénior Valéria de Campos Mello disse à Rádio ONU que para criar maior consciência em relação a processos de paz inclusivos estes dois lados podem integrar grupos de negociação em conflitos.
Produção
A analista lidera a Divisão da África Austral e do Oceano Índico no  Departamento de Assuntos Políticos da ONU. Ela falou de situações de instabilidade onde a intervenção dos grupos pode ser produtiva.
"É a questão do Boko Haram, mas também na Somália com Al-Shabaab com o risco de que acontecimentos possam vir a ocorrer em outros países. Outra prioridade é que esteja claro que para consolidar a paz é necessária uma ação integrada."
A conversa decorreu em Nova Iorque para a série "África, Paz e Segurança".
Instituições Eficazes
O foco foi o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável, ODS, número 16 que prevê promover sociedades pacíficas e inclusivas, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes e responsáveis em vários níveis.
A analista disse que há maior consciência acerca do maior envolvimento de diversas opiniões em diálogos para a estabilização.
"A questão do acesso à Justiça, a questão dos fluxos financeiros e armas ilícitos, a questão do crime organizado e há condições para a paz duradoura, a questão da corrupção hoje em dia as populações nos vários continentes estão mobilizados sobre esse tema. Na região África do Sul tem-se tornado muito importante a necessidade de desenvolver jovens instituições sólidas e transparentes."
Agenda de Mediação
A especialista destacou que as sociedades devem assumir cada vez mais que a intervenção feminina é fundamental para formular políticas.
"Hoje em dia eu acho que existe uma maior consciência de que processo de paz deve ser mais inclusivo. Existem mecanismos como grupos de apoio, grupos de amigos e fóruns consulta da sociedade civil, mesmo onde a sociedade civil não esteja presente na mesa de negociações. Existem fórmulas diversas de consultá-la, de pedir insumos e diferentes temas da agenda de mediação para que essa voz também possa ser ouvida. Nesse contexto é importante também a participação de grupos de mulheres. Nós, como as Nações Unidas, temos tentado encorajar e vemos que alguns problemas como violência sexual continuam."
A última parte da série "África, Paz e Segurança" destaca a situação na República Democrática do Congo. Acompanhe a busca de soluções para a crise congolesa que envolve a ONU e  países da região como Angola e Moçambique.


Fonte: Rádio das Nações Unidas 

MUNDO

OMS ajuda a conter surto de cólera que matou 13 na República Centro-Africana




Centro de tratamento recebe pacientes na capital Bangui; casos também foram registados nas cidades de Djoujou e Damara; agência quer mais recursos para reforçar a vigilância e ajudar a restabelecer serviços sanitários.
Centro de comando para controlar a cólera com apoio de parceiros humanitários. Foto: OMS WHO/C. Jasso

A Organização Mundial da Saúde, OMS, confirmou esta sexta-feira que um surto de cólera matou 13 pessoas na República Centro-Africana e há 46 casos comprovados em três cidades.
Depois da existência da doença ter sido declarada pelo governo na quarta-feira, a agência ajuda a tratar os pacientes na capital Bangui e nas áreas de Djoujou e Damara.
Guerra e Deslocamento 
Há casos em regiões ao longo das margens do rio Oubangui, que faz fronteira com a província de Equador a norte da República Democrática do Congo, RD Congo. O primeiro caso foi registado num paciente que viajou para o país, onde a doença é endémica.
O representante da OMS na República Centro-Africana, Michel Yao,  disse esse facto "agrava as necessidades de segurança sanitária preocupantes para os que já sofreram os efeitos da crise humanitária prolongada devido à guerra e ao deslocamento".
Controlo 
A agência está a ajudar as autoridades na resposta ao surto nas províncias congolesas de Equador, Tshopo e Mongala.
Em território centro-africano, a agência e o Ministério da Saúde e Saneamento da RD Congo ativaram um centro de comando para controlar a cólera com apoio de parceiros humanitários.
Vários grupos fazem a gestão de casos e ações de vigilância, entrega de água, higiene e saneamento, além da divulgação de riscos, mobilização, logística, segurança e gestão de corpos.
Estação Seca 
Os pacientes em Bangui são tratados num centro estabelecido com o apoio da OMS, com equipamento que já estava preparado para tratar cólera na estação chuvosa.
Yao disse que a crise e a insegurança em algumas áreas centro-africanas pioraram ações de vigilância das doenças, essenciais para permitir uma deteção precoce e resposta eficaz a surtos como a cólera.
O responsável disse haver uma necessidade urgente de mais recursos para reforçar a vigilância das enfermidades e ajudar a restabelecer serviços de saúde num país com muitas ameaças à saúde pública.


Fonte: Rádio das Nações Unidas

MUNDO

Refugiados sul-sudaneses aumentam e recursos esgotam na região




Acnur cita relatos de confrontos armados esporádicos  e abusos; acordo de cessação de hostilidades entre o governo e oposição completa um ano no fim deste mês.
Milhares de refugiados sul-sudaneses no Uganda. Foto: Acnur/Will Swanson

A população de refugiados sul-sudaneses nos países vizinhos cresce, num momento em que "os fundos para atender as suas necessidades básicas estão a esgotar-se".
O alerta foi feito esta sexta-feira, em Genebra, pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, Acnur. O Conselho de Segurança debate uma resolução sobre a situação no país.
Chegadas
Os locais de acolhimento  de sul-sudaneses na região estão a ficar superlotados. Atualmente estão registadas 930 mil pessoas e ocorrem "mais chegadas todos os dias".
O Acnur destaca que o surto de violência que eclodiu em julho, na capital Juba, teria baixado as expectativas de uma solução política para o conflito do Sudão do Sul. No fim de agosto, o acordo de cessação de hostilidades entre o governo e o Spla na Oposição completa um ano.
Os sul-sudaneses recém-chegados falam de confrontos armados esporádicos e abusos dos direitos humanos, que incluem a violência sexual e baseada no género levada a cabo por grupos armados. A situação de insegurança alimentar está a piorar.
Onda de Violência
As condições de segurança são consideradas imprevisíveis com novos confrontos nos estados de Equatória Central e Ocidental, Bahr al-Ghazal, Alto Nilo e Unidade. Mais de 200 mil pessoas fugiram da recente onda de violência.
Os problemas da economia agravam a situação já precária,  com a "inflação que teve um aumento de 600% em relação ao ano passado."
Insegurança Alimentar
Os países que recebem mais sul-sudaneses são o Uganda, com cerca de 110 mil pessoas, e o Sudão com 100 mil recém-chegados.
A maioria das pessoas abrigadas no Sudão chegou nos primeiros seis meses de 2016, devido aos combates em áreas que antes eram estáveis e onde a insegurança alimentar está a piorar.
Dentro do Sudão do Sul, pelo menos 1,6 milhão de pessoas foram obrigadas a fugir das suas casas.

Fonte: Rádio das Nações Unidas

MUNDO

Ban: Jovens podem pôr o mundo no caminho certo para a sustentabilidade




Dia Internacional da Juventude é comemorado esta sexta-feira 12 de agosto; secretário-geral pediu aos países que empoderem os jovens com recursos, apoio e espaço para que criem mudanças duradoras para o planeta.
Jovens participam de evento na Assembleia Geral. Foto: ONU/Paulo Filgueiras

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que "os jovens podem comandar um movimento global para quebrar os padrões do passado e colocar o mundo no caminho certo para um futuro mais sustentável".
No Dia Internacional da Juventude, comemorado esta sexta-feira 12 de agosto, Ban afirmou que os jovens são "diretamente afetados pelas trágicas contradições existentes atualmente".
Pobreza x Riqueza
Entre elas estão: a extrema pobreza e a ostentação da riqueza, a fome e o desperdício de alimentos e os ricos recursos naturais e as indústrias que geram poluição.
Para Ban, os jovens podem chegar a soluções para todas essas questões, que estão no centro da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
O tema do Dia Internacional este ano é: "O Caminho para 2030: Erradicando a Pobreza e Alcançando o Consumo e a Produção Sustentável".
Futuro Saudável
Ban espera que nesse primeiro ano do plano para um futuro mais saudável, mais seguro e mais justo, seja possível contar com a participação da juventude para transformar a produção e o consumo de produtos e serviços.
A ideia é que esse sistema atenda às necessidades básicas e às aspirações das pessoas mais pobres sem sobrecarregar os ecosistemas.
O chefe da ONU afirmou que quando o mundo investe nos jovens, eles podem contribuir com a criação de novos mercados, empregos decentes, comércio justo e sistemas de habitação, transporte e turismo sustentáveis.
Ele citou o apoio das Nações Unidas ao engajamento de jovens para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ODSs, incluindo o de número 12, que trata de padrões de produção e consumo sustentáveis.


Fonte: Rádio das Nações Unidas

MUNDO

OIM e parceiros lançam operação para ajudar 40 mil deslocados na Síria




Objetivo é levar assistência a milhares de pessoas que estão isoladas por causa da violência em Alepo; no carregamento estão água, comida, remédios e equipamentos de saúde.
Centenas de milhares de civis estão ameaçados em Alepo por causa da falta de água, comida, remédios e outros produtos essenciais. Foto: Unicef/Khuder Al-Issa

A Organização Internacional para Migrações, OIM, e várias agências humanitárias lançaram uma operação para ajudar 40 mil pessoas recém-deslocadas pela violência em Alepo, na Síria.
Além da OIM, participam da ação o Crescente Vermelho Árabe na Síria, a instituição de caridade Al-Ihsan e agências de desenvolvimento internacionais.
Eletrocardiograma
Centenas de milhares de civis estão ameaçados em Alepo por causa da falta de água, comida, remédios e outros produtos essenciais.
A OIM está fornecendo também itens e equipamentos que incluem roupas, produtos de higiene, colchões, fraldas para crianças e geriátricas e tendas.
As clínicas e centros de saúde que funcionam em situação precária em Alepo vão receber ainda equipamentos básicos de saúde, como itens cirúrgicos, um aparelho de eletrocardiograma e um de oxigênio, cadeiras de roda e muletas.
Agências da ONU também estão pré-posicionando ajuda humanitária em Alepo e Homs no caso de um novo fluxo de famílias deslocadas.
A OIM calcula que 1,4 milhão de pessoas vivem ainda em Alepo e estão expostas ao conflito. Para o coordenador da organização na Síria, a "situação em Alepo está piorando a cada minuto".
Segundo Dave Bercasio, as agências humanitárias devem ter acesso imediato a todas as áreas afetadas pelos conflitos para que possam entregar ajuda aos mais necessitados.

Fonte: Rádio das Nações Unidas 

MUNDO

Atletas refugiados do Sudão do Sul participam de prova na Rio 2016




Três integrantes da equipe de refugiados vão participar de competições de atletismo; está é a primeira participação do grupo nas Olimpíadas.
O chefe do Agência da ONU para Refugiados, Filippo Grandi, com a Equipe Olímpica de Refugiados na Vila Olímpica. Foto: Acnur/Benjamin Loyseau

Três corredores do Sudão do Sul da equipe olímpica de atletas refugiados participam esta sexta-feira de sua primeira prova nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Yiech Pur Biel correu esta manhã na prova de 800 metros e fez o tempo de 1 minuto 54 segundos e 67 centésimos.
Conflitos
Os outros dois atletas são Anjalina Nadai Lohalith, que vai competir nos 1.500 metros, e James Nyang Chiengjiek que vai participar dos 400 metros. As provas vão ter início logo mais a partir das oito da noite.
Forçados a fugir dos conflitos no seu país ainda quando eram crianças,  eles foram acolhidos no campo de refugiados de Kakuma, ao norte do Quênia, comandado pela agência da ONU para Refugiados, Acnur.
Todos os atletas sul-sudaneses são treinados atualmente por uma fundação dirigida pela corredora, ex-campeã olímpica queniana e recordista mundial de maratona, Tegla Laroupe.
Outros Atletas
Outros atletas da equipe de refugiados já concluiram sua participação na Rio 2016, como os nadadores sírios Yusra Mardini e Rami Anis, e também os judocas congoleses Yolande Makiba e Popole Misenga.
Em todas as competições, os atletas têm recebido uma calorosa recepção do público, mesmo sem haver conseguido avançar rumo a uma medalha olímpica.
A Equipe Olímpica de Atletas Refugiados é uma iniciativa do Comitê Olímpico Internacional que conta com o apoio do Acnur.
As duas organizações atuam juntas há mais de 20 anos, promovendo os esportes como uma ferramenta de desenvolvimento e bem-estar dos refugiados, particularmente em relação às crianças.


Fonte: Rádio das Nações Unidas 

MUNDO

ABL fará sessão de saudade para Ivo Pitanguy no próximo dia 25




Em entrevista exclusiva à Rádio ONU, presidente da Academia Brasileira de Letras diz que entidade realizará última homenagem ao ocupante da cadeira de número 22 , que morreu no fim de semana aos 93 anos de idade.
Domício Proença Filho. Foto: Rádio ONU

A Academia Brasileira de Letras realizará sua última homenagem ao cirurgião e integrante da entidade, Ivo Pitanguy, que morreu no último dia seis, aos 93 anos de idade. A informação é do presidente da ABL, o professor Domício Proença Filho.
"Nós vamos realizar na primeira quinta-feira depois do dia 23, que é dia 25, a sessão de saudade.  Cada um dos acadêmicos fala, em homenagem ao Pitanguy, no caso, depois o presidente declara aberta a vaga".
Patrimônio
Domício Proença Filho esteve em Nova York para uma série de reuniões e visitou a sede das Nações Unidas. Nesta entrevista à Rádio ONU, ele lembrou a dedicação do acadêmico Pitanguy aos trabalhos da academia que zela pelo patrimônio da língua portuguesa.
"Doutor Pitanguy er assim um orgulho brasileiro. Uma presença internacional . Ele se tornou um cidadão do mundo. Ao lado disso, ele era um acadêmico sempre presente. Um homem com a importância dele, com a representatividade e a atividade dele, encontrava tempo para estar lá nas nossas reuniões de quintas-feiras para o famoso chá. O tradicionalíssimo chá da academia, onde os quarenta se encontram quando são quarenta."


Na entrevista, Domício Proença Filho falou ainda à Rádio ONU sobre a cooperação da ABL com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Cplp, e da importância do idioma como uma ferramenta de entendimento entre os povos lusófonos em quatro continentes.

Fonte: Rádio das Nações Unidas 

MUNDO

Em 18 países, dois terços dos jovens foram vítimas de bullying




Resultado da pesquisa Unicef apresentado no Dia Internacional da Juventude; mais de 100 mil jovens entre 13 e 30 anos de nações como Moçambique, Ucrânia e Chile participaram ; muitos acreditam que bullying é normal.
Pesquisa com mais de 100 mil jovens entre 13 e 30 anos mostrou que dois terços confirmaram já terem sido vítimas de bullying. Foto: ONU/Evan Schneider

O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, conduziu uma pesquisa com mais de 100 mil jovens entre 13 e 30 anos, moradores de 18 países. Dois terços confirmaram já terem sido vítimas de bullying e nove entre 10 acreditam que o problema está generalizado em suas comunidades.
A pesquisa foi feita pela plataforma U-Report, acessada por 2 milhões de jovens. Os participantes responderam à pesquisa por SMS, Facebook ou Twitter. São moradores de Moçambique, Ucrânia, Chile, Nigéria, Paquistão, Irlanda, Mali, entre outros países.
Vergonha
Um terço dos participantes da pesquisa acredita que sofrer bullying é normal e por isso, acabam não contando a ninguém sobre os incidentes. A maioria ouve comentários ligados a sua aparência física, orientação sexual ou etnia.
A conselheira sênior do Unicef para Proteção da Criança, Theresa Kilbane, declarou que o "bullying, inclusive online, continua sendo um grande risco para o bem-estar de crianças e adolescentes".
Impactos
A especialista sugere maior conscientização pública sobre os efeitos nocivos da prática e que pais e professores estejam melhor preparados para identificar riscos e incidentes, além de fornecer maior proteção aos menores.
O Unicef trabalha para ensinar crianças e adolescentes sobre o impacto do bullying, um projeto que faz parte da campanha global Acabe com a Violência Contra Crianças.


A pesquisa foi divulgada esta sexta-feira, como parte das celebrações do Dia Internacional da Juventude.


Fonte: Rádio das Nações Unidas 

MUNDO

ONU condena atentados na Tailândia




Secretário-geral enviou condolência às famílias das vítimas e desejou pronta recuperação dos feridos; chefe da ONU quer que os responsáveis pelos ataques sejam levados rapidamente à justiça.
Uma praia na província de Phuket, na Tailândia. Foto: Unicef/Panadda Srikotcha

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou os atentados a bomba ocorridos num período de 24 horas entre esta quinta e sexta-feira na Tailândia.
Em comunicado, Ban enviou condolências às famílias das vítimas  e desejou pronta recuperação dos feridos. Ele quer que os responsáveis pelos ataques sejam levados rapidamente à justiça.
Resort Turísticos
As agências de notícias disseram que pelo menos duas pessoas morreram nas explosões e pelo menos 10 estrangeiros ficaram feridos, são eles três alemães, três italianos e três holandeses e um austríaco.
As cidades atingidas, como Hua Hin, são todas resort turísticos. Assim como a ilha de Phuket.
A Organização Mundial do Turismo, OMT, também se manifestou expressando condolências aos amigos, familiares e ao povo tailandês.
O chefe da agência da ONU, Taleb Rifai, disse que "a Tailândia é um dos destinos turísticos mais consolidados do mundo. Um destino onde pessoas de todas as culturas se unem e aproveitam para fomentar o desenvolvimento".
A OMT expressou total confiança de que este sentimento irá continuar e aguarda as comemorações do Dia Mundial do Turismo, na capital do país, Bangcoc, em 27 de setembro.


Fonte: Rádio das Nações Unidas 

MUNDO

ONU aprova envio de mais 5 mil tropas após violência no Sudão do Sul




Conselho de Segurança defende  força de proteção mais robusta para instalações da operação de paz; limite de soldados de paz era de 12 mil homens uniformizados.
Conselho de Segurança das Nações Unidas. Foto: ONU/Manuel Elias

O Conselho de Segurança adotou esta sexta-feira resolução que determina o envio de mais 5 mil soldados para o Sudão do Sul. Com a medida, a operação de paz no mais novo país do mundo passará a ter até 17 mil militares.
A resolução, adotada com 11 votos a favor e quatro abstenções, estende até 15 de dezembro o mandato da Missão da ONU no Sudão do Sul, Unmiss, cujo prazo expirou este 12 de agosto. As abstenções foram da China, Egito, Rússia e Venezuela.
Crise
A decisão autoriza uma "força de proteção robusta na operação de paz" como resposta à violência que teve início em 8 de julho, e à crise humanitária que piorou devido às hostilidades.
O recente surto de violência causou a fuga de milhares de sul-sudaneses para os países vizinhos. Somente Uganda, recebeu mais de 70 mil pessoas.
Proteção
Os países da região abrigam 4,8 milhões de pessoas que sofrem de insegurança alimentar. Mais de 250 mil crianças estão gravemente desnutridas no Sudão do Sul que também é marcado por uma epidemia de cólera.
As novas tropas incluem 4 mil homens de uma força de proteção regional que na sua maioria ficará na capital Juba.
A resolução exige o fim imediato dos combates e que o governo do Sudão do Sul cumpra as suas obrigações em relação à Unmiss, tal como está determinado no acordo sobre as forças de paz.
O documento destaca ainda que é preciso priorizar a proteção de civis e a segurança do pessoal de operações das Nações Unidas.

Fonte: Rádio das Nações Unidas 

CIÊNCIA

Medicamento de menos de R$ 20 combate Alzheimer em ratos

BBC
Doença foi combatida com administração de um grupo específico de anti-inflamatórios
Doença foi combatida com administração de um grupo específico de anti-inflamatórios
Um novo aliado no tratamento do Alzheimer parece ter sido encontrado. Os problemas de memória característicos da doença foram totalmente controlados, em um estudo com ratos, com a administração de medicamentos já conhecidos na prática clínica.
Os cientistas, liderados por David Brough, da Universidade de Manchester, conseguiram os resultados positivos ao utilizarem ácido mefenâmico, um anti-inflamatório não-esteroide, no tratamento terapêutico. O medicamento custa menos de R$ 20 no Brasil e só pode ser comprado com receita. Ele costuma ser prescrito para casos de artrite reumatoide e dores menstruais.
Os possíveis efeitos colaterais ao remédio incluem: infarto do miocárdio, derrame, hipertensão, reações cutâneas graves, insuficiência renal, choque anafilático e problemas psiquiátricos, respiratórios, auditivos, oculares, de fertilidade e gastrointestinais.
O alvo era a inflassoma NLRP3, um complexo proteico (várias proteínas juntas com múltiplas funções) ativo durante quadros inflamatórios.
Esse amontoado de proteínas tem um papel central no desenvolvimento da inflamação, da patologia e para os defeitos de memória encontrados em ratos com Alzheimer. Atualmente não são conhecidos inibidores eficientes da NLRP3.
Os ratinhos começaram a ser tratados em idades em que já apresentavam déficit de memória. Após 28 dias recebendo ácido fenâmico, todos os problemas relacionados a esquecimento haviam sido completamente controlados.
Os anti-inflamatórios em questão, segundo o estudo, são candidatos atraentes para uma abordagem polivalente no tratamento de doenças inflamatórias. Isso porque, quando administrados, seus alvos são múltiplos, tornando-o mais ativo mesmo com doses menores.
Segundo o estudo, há chance real de a medicação utilizada ser uma terapia inovadora para doenças relacionadas a inflamações.
Os resultados animadores, porém, não podem ser estendidos para casos humanos. Há evidências robustas em ratos da ligação entre a NLRP3 e as doenças inflamatórias, mas o mesmo não ocorre para pessoas. Por conta disso, os especialistas afirmam que há necessidade de mais estudos para uma avaliação segura.
Os pesquisadores acreditam que o sucesso da experiência em ratos pode acelerar testes de eficácia clínica em humanos. Além disso, a medicação utilizada no experimento não é uma novidade. Ela é conhecida e rotineiramente utilizada na prática clínica e, desse modo, poderia rapidamente ser redirecionada para outras condições de saúde.
Contudo, os cientistas alertam que o ácido mefenâmico produz efeitos colaterais e, portanto, não deve ser tomado para o combate ao Alzheimer.
O estudo foi publicado na "Nature Communications".

Fonte: Folha de S.Paulo