quarta-feira, 10 de agosto de 2016

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TECNOLOGIA



Em busca de "seals", jogadores de Pokémon Go no Reino Unido intimidam focas



Centenas de caçadores britânicos de Pokémon estão assustando focas de verdade enquanto caçavam "seals" (da palavra "seal", foca em inglês) na cidade de Whitley Bay, já que o local é uma "Pokestop", ou seja, um ponto marcado no mapa onde o jogador encontra itens para continuar na partida.
Incomodados com a quantidade de visitantes, os animais se atiram no mar para fugir do tumulto, de acordo com a Prefeitura de North Tyneside, que pediu aos criadores do aplicativo Pokémon Go que retirem a "Pokestop" da ilha.
Alguns jogadores se queixaram nas redes sociais da suspensão do ponto, mas um porta-voz do governo local respondeu que biólogos que trabalham na ilha estão preocupados com a sobrevivência dos mamíferos. Os especialistas garantem que tanta gente por lá atraída por esta atividade pode estar influindo no comportamento das focas que habitam a região.
"Reconhecemos que o fenômeno do Pokémon Go diverte muitas pessoas e aumenta o número o fluxo em certas localidades, mas a ilha de St. Mary é uma área de beleza natural com uma fauna significativa. Nossa prioridade deve ser sempre a segurança e o bem-estar das focas na ilha e, portanto, acreditamos que outros lugares seriam mais adequados para estabelecer 'Pokestops'", declarou o porta-voz da prefeitura.

Fonte: EFE 

MUNDO



Putin acusa Ucrânia de terrorismo e adverte que isso "é um jogo perigoso"



O presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusou nesta quarta-feira as autoridades da Ucrânia de apostarem em "ações de terror" contra seu país e advertiu que isso "é um jogo perigoso", depois que o serviço de segurança russo informou que a Ucrânia estava preparando vários atentados terroristas na Crimeia.
"Tudo indica que as pessoas que tomaram e retêm o poder em Kiev (Ucrânia), ao invés de buscar compromissos, ao invés de buscar vias para uma solução pacífica, passaram para a prática do terror. Isso é um jogo muito perigoso", disse Putin em entrevista coletiva depois de se reunir com o chefe de Estado da Armênia, Serzh Sargsyan.
O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB, a antigo KGB) informou hoje que desarticulou um grupo de agentes da inteligência militar ucraniana que preparava uma série de atentados na Crimeia, com o objetivo de desestabilizar a situação sociopolítica na península.
"A tentativa de provocar uma explosão de violência, de provocar um conflito, não responde mais que ao desejo de distrair a atenção da opinião pública das pessoas que tomaram (através da força) o poder e que continuam roubando seu próprio povo", afirmou o chefe do Kremlin.
Depois da divulgação dessa denúncia, o líder russo descartou uma reunião com seu colega ucraniano, Petro Poroshenko, no chamado formato da Normandia, no qual também participam como mediadores o presidente da França, François Hollande, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel.
"Nessas condições, não tem nenhum sentido se reunir no formato de Normandia e muito menos na China", durante a reunião do G20 que acontecerá no país asiático em setembro, comentou Putin.
O FSB denunciou que a direção-geral de inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia tentou infiltrar vários grupos de agentes na Crimeia, entre os dias 6 e 8 de agosto, com o objetivo de realizar atentados contra "infraestruturas vitais da península".
Um agente dos serviços de segurança russo morreu durante a detenção dos supostos sabotadores na madrugada do último dia 7, nas proximidades da cidade de Armiansk, na fronteira entre Crimeia e Ucrânia.
"No local do enfrentamento armado foram encontrados 20 artefatos explosivos com potência total equivalente a 40 quilos de TNT, detonadores, munição, minas antipessoais, granadas e armamento que são utilizados pelas unidades especiais das Forças Armadas da Ucrânia", detalhou o FSB em comunicado.
Segundo o serviço de segurança da Rússia, os ucranianos voltaram a tentar romper o cerco russo na fronteira para introduzir outro grupo de agentes na península, um incidente que resultou na morte de um soldado russo.

Fonte: EFE 

MUNDO



Alerta de bomba em 2 aviões com destino a Bruxelas era falso




O alerta de bomba por causa de dois aviões que se dirigiam nesta quarta-feira ao aeroporto de Bruxelas-Zaventem acabou sendo falso e nenhum dos aparelhos, que já estão em terra, continha nada suspeito em seu interior, segundo veículos de imprensa digitais belgas.
A prefeita de Zaventem, Ingrid Holemans, confirmou a aterrissagem sem incidentes de ambos os aviões à emissora flamenga "VTM".
Um dos aparelhos, da companhia aérea escandinava SAS, tinha decolado de Oslo e aterrissou em Bruxelas.
O jornalista de esportes Bart Raes estava a bordo deste avião e contou à "VTM" que só receberam informação sobre o alerta de bomba quando o aparelho aterrissou em Zaventem.
O outro avião, da Air Arabia Maroc, foi desviado para Toulouse (sul da França) e também aterrissou sem problemas, segundo o canal "VRT".
Fontes do gabinete do ministro belga de Interior, Jan Jambon, explicaram que o alerta foi recebido através de uma mensagem divulgada internacionalmente, sem dizer qual era a fonte.
O jornal flamengo "Het Laatst Nieuws" assegura que se tratou de uma mensagem da rede social Twitter.
Devido a este alerta, a Bélgica chegou a ativar o plano médico para catástrofes.
A Promotoria federal da Bélgica considerou que a ameaça era suficientemente séria para tomar medidas.
O centro de crise belga, por sua vez, disse que uma foi recebida uma "informação que devia ser levada a sério".

Fonte: EFE 

RIO 2016



Em final histórica, Uchimura vence por 0.099 e é bi no individual geral



Em uma disputa ponto a ponto e que terminou de maneira histórica e um tanto quanto polêmica, o ginasta japonês Kohei Uchimura, atual tricampeão mundial, conquistou sua segunda medalha de ouro olímpica consecutiva no individual geral ao derrotar o ucraniano Oleg Verniaiev por apenas 0.099 nos Jogos do Rio de Janeiro.
Ambos os atletas, que se apresentaram no mesmo aparelho em todas as seis rotações, decidiram sua sorte na barra fixa. A tensão na Arena Olímpica do Rio aumentou porque Uchimura foi o penúltimo entre todos a se exibir, e Verniaiev, o último.
O ídolo japonês, que chegou ao cavalo em desvantagem, fez de tudo para manter a hegemonia depois do ouro obtido em Londres, do tri mundial e do título por equipes obtido no último domingo. Ele obteve a nota de 15.800 e subiu para 92.365.
Verniaiev então precisava de 14.899 para desbancar "o cara", mas foi avaliado em 14.800, para certa surpresa da maioria dos presentes na Arena e vaia por parte de alguns, já que foi a pior nota do ucraniano em todos os aparelhos.

Fonte: EFE 

EDUCAÇÃO

Brasil conquista quatro medalhas em Olimpíada Internacional de Química



  • Divulgação
    Todos os quatro estudantes da delegação brasileira conquistaram medalhas na Olimpíada Internacional de Química, na Geórgia
    Todos os quatro estudantes da delegação brasileira conquistaram medalhas na Olimpíada Internacional de Química, na Geórgia
O Brasil conquistou quatro medalhas na 48ª edição da Olimpíada Internacional de Química, realizada em Tbilisi, na Geórgia. Todos os quatro estudantes da delegação foram premiados: dois com medalhas de prata, e dois com as de bronze.
A olimpíada foi organizada pelo Ministério de Educação e Ciência da Geórgia e durou 10 dias e terminou no último dia 1º. Participaram do evento 80 países -- com o máximo de quatro estudantes do ensino médio por equipe.
Pela equipe brasileira, conquistaram as medalhas de prata os estudantes paulistas Vitor Pires e Pedro Seber. As medalhas de bronze ficaram com os estudantes cearenses Gabriel Amgarten e Davi Aragão. O resultado da delegação brasileira -- 17ª no ranking geral -- a posicionou à frente de países como Alemanha, Grã-Bretanha, Dinamarca, França, Holanda, Espanha, Itália e Portugal. A China ficou em primeiro lugar, seguida da Rússia.
A competição começou em 1968 na Checoslováqia e reúne, desde então, a cada ano, sempre no mês de julho, aproximadamente 320 estudantes de 80 países. Cada um pode competir com o máximo de quatro estudantes não universitários, com idade inferior a 20 anos, que submetem a exames teóricos e práticos durante o período do evento.

De acordo com os organizadores, as provas aplicadas são elaboradas por um júri internacional composto por mentores – também membros das delegações -- e especialistas do país-sede de cada edição. Ao final do evento, os melhores estudantes são premiados com as medalhas de ouro, prata e bronze. O Brasil estreou na olimpíada na 31ª edição, na Tailândia.

Fonte: Uol Notícias 

BRASIL

Com viagens de 36h, venezuelanos inundam a fronteira com o Brasil para comprar comida



  • William Urdaneta/Reuters
O funcionário público José Lara usou parte de suas férias neste mês para fazer uma grande viagem de ônibus passando pelo sul da Venezuela. Mas a viagem não foi feita a lazer: ele embarcou durante a noite e atravessou a fronteira para o Brasil em uma caminhonete em uma viagem de mais de 36 horas para comprar alimentos básicos, que são cada vez mais escassos na Venezuela em crise.
"Agora os trabalhadores não podem desfrutar de suas férias. Olha onde estou. Comprando comida para os meus filhos", disse Lara, 40, enquanto se preparava para carregar pacotes de 30 quilos de arroz e farinha para o ônibus.
Venezuelanos em busca de formas de escapar de sua economia socialista disfuncional estão inundando a remota cidade brasileira de Pacaraima, em Roraima, à procura de produtos básicos que são proibitivamente caros em casa ou que só estão disponíveis depois de horas de espera em longas filas.
William Urdaneta/Reuters
Os compradores fazem o trajeto há meses, especialmente até a cidade industrial de Puerto Ordaz –uma viagem de ônibus de 12 horas--, mas ultimamente são provenientes até de regiões mais remotas.
Cada vez mais venezuelanos se queixam de que a escassez e as longas filas os proíbem de fazer três refeições diárias.
Os baixos preços do petróleo deixaram o país sem dinheiro suficiente para importar mercadorias, enquanto os controles de preços e moeda prejudicam e paralisam a indústria local.
Enquanto a oposição culpa o presidente Nicolás Maduro pela crise e tenta derrubá-lo através de um referendo, ele afirma que é vítima de uma "guerra econômica" liderada pelos Estados Unidos.

Compras em Roraima

William Urdaneta/Reuters
Pressionadas por moradores após Maduro ordenar o fechamento da fronteira oeste com a Colômbia no ano passado, as autoridades venezuelanas permitiram a passagem temporária de centenas de milhares de pessoas, mas Bogotá diz que não iria permitir novas reaberturas depois de uma avalanche de mais de 100.000 compradores que buscaram produtos nas cidades colombianas.
A fronteira com o Brasil, entretanto, nunca foi fechada.
Em Pacaraima, cidade do outro lado da fronteira, mercearias -e até mesmo lojas de peças de automóveis e de animais— agora estão inundadas com pilhas de sacos de arroz, açúcar e farinha.
"É um bom negócio, mas o preço de tudo está subindo em Boa Vista", disse Mauricio Macedo, 26, referindo-se à capital do Estado de Roraima.
Macedo trabalha em um negócio familiar vendendo decoração artesanal, mas há meses tem focado principalmente na venda de alimentos.
A legislação venezuelana exige que os produtos básicos sejam vendidos a um preço muito baixo. Por exemplo, um quilo de arroz custa o equivalente a US$ 0,12 centavos (cerca de R$ 0,38). Por causa do baixo preço, estes produtos são os mais escassos e revendidos no mercado negro em valores mais caros. O mesmo arroz pode custar US$ 2,20 (cerca de R$ 6,90).
William Urdaneta/Reuters
Em Pacaraima, o açúcar e o arroz são vendidos por até 45% menos do que o valor cobrado no mercado negro da Venezuela, por isso a viagem vale a pena.
"Estamos em uma crise econômica e tenho que vir a outro país para comprar comida", disse Juan Sansonetti, 31, que levava um saco de farinha sobre os ombros sob um sol escaldante em Pacaraima. "Não há mais nada a dizer, certo?".
Fonte: Uol Notícias 

POLÍTICA

Acusação entrega alegações finais antes do prazo para acelerar impeachment




Os autores do processo de impeachment entregaram nesta quarta-feira (10) as suas alegações finais sobre o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff e decidiram indicar apenas três testemunhas para acelerar o desfecho do processo.
De acordo com a lei, acusação e defesa teria até 48 horas para apresentar o chamado libelo, peça final com alegações, e poderia arrolar até seis testemunhas para o julgamento. A acusação, no entanto, não esperou nem 12 horas após o fim da sessão do Senado que transformou Dilma em ré.
"Para que procrastinar a solução de uma controvérsia que a todos incomodam e causam um desconforto político e doloroso?", questionou o advogado João Berchmans.
Berchmans disse que a acusação ainda vai analisar se vai abrir mão das três testemunhas indicadas e defendeu que o julgamento pode começar já no dia 23. Ele lembrou, no entanto, que essa é uma decisão que cabe ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, responsável por conduzir essa etapa do processo.
O advogado também desqualificou a iniciativa de parlamentares que apoiam Dilma de recorrer à Comissão Interamericana de Direitos Humanos. "Tudo é lícito pedir ao rei, mas se o rei vai deferir ou não, essa é outra questão. Esse processo se encontra blindado. Ele já foi questionado diversas vezes pela defesa da presidente afastada, inclusive no Supremo Tribunal Federal", disse.
Para Berchmans, essa atitude demonstra "que a presidente se encontra como aquele peixe que se debate, porque ele está fora do aquário, fora do oceano, e já não encontra mais como respirar e se encontra nos últimos momentos dos seus atos". Ele classificou o processo de impeachment como uma "opera trágica" e disse que Dilma e sua equipe de defesa "são personagens burlescos".
O documento, de nove páginas, é assinado pelos juristas Miguel Reale Jr. e Hélio Bicudo e pela advogada Janaina Paschoal. As testemunhas indicadas foram o representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, Júlio Marcelo Oliveira, e os auditores federais do TCU Antônio Carlos Costa e Leonardo Rodrigues.
O advogado de defesa de Dilma, José Eduardo Cardozo, tem até sexta-feira para entregar a peça com as alegações finais.
Pedro Ladeira/ Folhapress
O ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo deve fazer a defesa de Dilma na fase final

Fonte: Uol Notícias 

MUNDO

ONU destaca "impulso positivo" de acordo para fim de conflitos no Sudão




Grupos da oposição assinaram documento na segunda-feira; acordo foi adotado quatro meses após sua apresentação pelo painel de alto nível dirigido pelo ex-líder da África do Sul Thabo Mbeki.
Foto: Unamid/Hamid Abdulsalam

O secretário-geral das Nações Unidas pediu que seja aproveitado o "impulso positivo" da assinatura do acordo para o fim dos conflitos no Sudão pelos grupos da oposição do país na segunda-feira.
Em nota, Ban Ki-moon elogiou a adoção do documento, que foi proposto pelo Painel de Alto Nível da União Africana em março. Nessa altura, o acordo foi adotado pelas autoridades de Cartum.
Representantes
A apresentação foi feita pelo grupo dirigido pelo ex-presidente sul-africano Thabo Mbeki ao governo sudanês e representantes da oposição. Entre eles, estão o Partido Nacional Umma, o Movimento de Libertação do Povo do Sudão do Norte, o Movimento Justiça e Igualdade e o Movimento de Libertação de Minni Minnawi.
Na nota, o secretário-geral disse estar encorajado pelo "passo importante" para acabar com a guerra e resolver as crises no país africano.
Para Ban, a dinâmica criada pelo documento deve estender-se ao acesso humanitário às áreas afetadas pelos conflitos e ao processo para se chegar a um acordo político final através de um diálogo nacional inclusivo.


Fonte: Rádio das Nações Unidas 

MUNDO

OIM ajuda migrantes detidos na Líbia a obter vistos diplomáticos




Iniciativa conta com apoio de sete Embaixadas da África Ocidental incluindo Senegal, Guiné Conacri e Chade, entre outros.
Um autocarro da OIM transporta representantes ao centro de detenção em Trípoli. Foto: OIM

A Organização Internacional para Migrações, OIM, ajuda migrantes na Líbia a obterem um visto diplomático para saírem de centros de detenção.
A agência, parceira das Nações Unidas, está a ajudar  representantes de sete países da África Ocidental a visitar o centro de detenção em Trípoli, onde os cidadãos das sete nações estão registados como migrantes irregulares.
Condições
A OIM também atua com autoridades da Líbia para facilitar a visita dos diplomatas da Guiné Conacri, do Chade, da Cote d'Ivoire, da Gâmbia, de Gana, da Nigéria e do Senegal.
Eles visitam o Centro de Detenção de Salah Al Dein, que mantém 350 africanos desses países neste momento.
Os diplomatas querem conferir de perto as condições do local que mantém os cidadãos detentos,  e discutir maneiras de libertá-los ou de repatriá-los voluntariamente.
Cerca de 330 dos 350 migrantes disseram que querem voltar a seus países de origem.


Fonte: Rádio das Nações Unidas 

MUNDO

África, Paz e Segurança – Episódio 2: Moçambique





Segunda parte da série de reportagens sobre o continente aborda negociações entre governo moçambicano e Renamo; outros temas incluem crise econômica e desarmamento.
Bandeira de Moçambique

As Nações Unidas apoiam as negociações entre o Governo de Moçambique e o maior partido da oposição, Renamo, disse à Rádio ONU a analista sénior da Divisão África no Departamento de Assuntos Políticos das Nações Unidas, Valéria de Campos Mello.**
Campos Mello já foi representante da ONU Mulheres em Moçambique. Este é o tema do segundo episódio da série de reportagens da Rádio ONU sobre paz e segurança em África.
Mediação
"Ficamos satisfeitos de ver que existe hoje um processo de mediação que vai tentar acompanhar os atores políticos nacionais nessa tentativa de saída de crise. Estávamos acompanhando os incidentes armados que ocorreram nos últimos meses que levaram à grande preocupação, incidentes de violação de direitos humanos e alegações de crimes que teriam sido cometidos tanto por elementos da Renamo como por elementos das forças armadas e em geral um risco de que essa situação de instabilidade pudesse, na verdade, se alastrar ao país todo."
A especialista afirmou que a ONU vê com satisfação que há negociações que começaram, mas citou um "contexto difícil para Moçambique".
Crise Econômica
"Sabemos que Moçambique vive uma crise econômica e financeira, tem a questão dos empréstimos que estão sendo investigados, mas que afetou também, digamos assim, a confiança de alguns doadores e amigos de Moçambique. Então, essas negociações ocorrem em um momento crucial para Moçambique. E, como já mencionamos, no contexto da seca, escassez alimentar e risco de maior insegurança. Ficamos satisfeitos do apelo do presidente Nyusi para esse processo de negociação, da disposição do governo de voltar a mesa de negociação."
Armas
Valéria de Campos Mello citou ainda outro desafio.
"Temos um problema sério em Moçambique que precisa ser resolvido que é a questão de que a Renamo é ao mesmo tempo o maior partido de oposição mas, paralelamente, mantém um braço armado, tem armas e exerce também ação militar. Isso é uma anomalia que não existe em outros países, que dificulta o funcionamento, a normalidade constitucional que precisa ser resolvida e esperamos que essa seja a oportunidade."
A especialista destacou que há uma equipe ampla de negociadores.
"Sob liderança da União Europeia que está a examinar os principais temas da pauta política e o tema mais complexo, que já começou a ser estudado, é o tema da descentralização para tentar atender a reinvindicação da Renamo de ter controle sobre as províncias em que eles alegam ter ganho as eleições. Esse é realmente um tema delicado, tema trabalhoso, mas essencial. Nós, como Nações Unidas, não estamos participando desse processo de mediação, os atores escolheram os mediadores."
Desarmamento
Valéria de Campos Mello afirmou que a ONU, no entanto, apoia as negociações, tem "experiência em processos de mediação no mundo todo e na região" e está pronta a oferecer inclusive apoio técnico.
A especialista citou diversas áreas onde a organização poderia oferecer apoio, entre elas, a questão do desarmamento.
Colômbia
"Vê-se que, por exemplo, no processo de paz na Colômbia existe uma Missão Política da ONU que está apoiando o processo de colheita das armas das Farc. No caso, as Farc não queriam entregar as armas ao governo e estabeleceu-se um mecanismo para que as armas fossem entregues às Nações Unidas como medida de confiança. Não estamos sugerindo que isso deva ser replicado, mas no caso de Moçambique poderia existir um mecanismo com a Sadc, com outros atores, com apoio das Nações Unidas para um processo semelhante, mas isso, obviamente, seria a pedido das partes."


Fonte: Rádio das Nações Unidas 

MUNDO

ONU pede apoio para 90 dias devido à escassez na Bacia do Lago Chade



Organização alerta que período será crucial pela época das chuvas e combates contra movimento islamita Boko Haram; mais de 9 milhões de pessoas precisam de apoio humanitário na área.
Cerca de 9,2 milhões de pessoas precisam de assistência humanitária na Bacia do Lago Chade. Foto: Ocha/Jaspreet Kindra

Mais de 250 mil afetados pela crise humanitária vão precisar de ajuda de emergência nos próximos três meses na Bacia do Lago Chade.
O Escritório da ONU  para a Coordenação de Assuntos Humanitários, Ocha, anunciou um plano de resposta para os Camarões, o Níger, a Nigéria e o Chade que foi desenvolvido por agências do setor. O objetivo é priorizar a assistência às populações vulneráveis, até o fim de setembro.
Boko Haram
No fim de julho, o Conselho de Segurança emitiu um pedido de auxílio aos países para a área africana pela "grande preocupação com a situação dramática" causada pela ação das milícias terroristas islâmicas Boko Haram.
O apelo do Ocha é que haja apoio imediato à comunidade humanitária para responder as necessidades prioritárias e salvar vidas. Cerca de 9,2 milhões de pessoas precisam de assistência humanitária na região.
Estação das Chuvas
Para o caso chadiano, a resposta é essencial em várias áreas para evitar que as atuais vulnerabilidades piorem. O país está à beira da estação chuvosa, que é marcada pela escassez de alimentos.
Decorrem ainda operações militares de combate ao Boko Haram, que impedem o acesso normal aos serviços sociais essenciais.


Fonte: Rádio das Nações Unidas