História garantida, o que vier é lucro
Pela primeira vez no pódio de uma competição internacional de peso, brasileiras tentam o degrau mais alto diante das anfitriãs sérvias, a quem já superaram na primeira fase
A atual geração da Seleção Brasileira Feminina de Handebol já entrou para a história. A vitória sexta-feira sobre a Dinamarca por 27 a 21, pela semifinal do Mundial da Sérvia, já garantiu um pódio inédito para o país na modalidade. Mas as brasileiras sonham mais alto na decisão do título hoje, às 14h15 (de Brasília), contra as donas da casa, em Belgrado. Na primeira fase as equipes se enfrentaram em grande jogo, com triunfo das visitantes por 25 a 23.
“Para nós, já era uma grande coisa estar na semifinal e ainda mais na final. Este é um grande passo para o handebol brasileiro. Esperamos muita pressão e já vimos isso antes no primeiro jogo contra a Sérvia pela primeira fase, quando vencemos. Tenho certeza de que haverá uma fantástica atmosfera para a final. Estamos contentes de disputá-la. Pela primeira vez na vida vi tantos espectadores num Mundial Feminino”, afirmou o técnico do Brasil, o dinamarquês Morten Soubak. Quase 19 mil torcedores empurraram os sérvios na Arena Belgrado na semifinal contra a Polônia (24 a 18).
Soubak é apontado como um dos grandes responsáveis pela mudança de status do handebol feminino brasileiro no cenário internacional. Vivendo no Brasil desde 2005, ele comanda a Seleção há quatro anos. Absoluta na América do Sul, ela conquistou quatro títulos consecutivos nos Jogos Pan-Americanos – Winnipeg’1999, Santo Domingo’2003, Rio’2007 e Guadalajara’2011, mas chegou à Sérvia sem jamais ter vencido uma equipe europeia em jogos eliminatórios.
TRAJETÓRIA Em 2011, no Mundial disputado em São Paulo, as meninas brasucas venceram os seis primeiros jogos, mas pararam nas quartas de final contra a Espanha: 27 a 26. O quinto lugar na competição em casa teve sabor amargo, mesmo sendo o melhor resultado na história dos Mundiais. Um ano depois, o Brasil encarou outra frustração: depois de liderar seu grupo na primeira fase da Olimpíada de Londres, ele chegou a ter seis gols de vantagem no segundo tempo, mas perdeu nas oitavas de final por 21 a 19 para a Noruega, que se sagraria campeã.
Este 2013 é enfim o ano de redenção para esta geração brasileira. Em janeiro, a ponta Alexandra Nascimento foi eleita a melhor jogadora do mundo pela Federação Internacional de Handebol. Artilheira do Mundial, com 48 gols, Alê, como é chamada pelas companheiras da Seleção, defende o austríaco Hypo Niederösterreich, um dos clubes mais tradicionais do continente, que já conquistou oito vezes a Liga dos Campeões da Europa.
“Para nós, já era uma grande coisa estar na semifinal e ainda mais na final. Este é um grande passo para o handebol brasileiro. Esperamos muita pressão e já vimos isso antes no primeiro jogo contra a Sérvia pela primeira fase, quando vencemos. Tenho certeza de que haverá uma fantástica atmosfera para a final. Estamos contentes de disputá-la. Pela primeira vez na vida vi tantos espectadores num Mundial Feminino”, afirmou o técnico do Brasil, o dinamarquês Morten Soubak. Quase 19 mil torcedores empurraram os sérvios na Arena Belgrado na semifinal contra a Polônia (24 a 18).
Soubak é apontado como um dos grandes responsáveis pela mudança de status do handebol feminino brasileiro no cenário internacional. Vivendo no Brasil desde 2005, ele comanda a Seleção há quatro anos. Absoluta na América do Sul, ela conquistou quatro títulos consecutivos nos Jogos Pan-Americanos – Winnipeg’1999, Santo Domingo’2003, Rio’2007 e Guadalajara’2011, mas chegou à Sérvia sem jamais ter vencido uma equipe europeia em jogos eliminatórios.
TRAJETÓRIA Em 2011, no Mundial disputado em São Paulo, as meninas brasucas venceram os seis primeiros jogos, mas pararam nas quartas de final contra a Espanha: 27 a 26. O quinto lugar na competição em casa teve sabor amargo, mesmo sendo o melhor resultado na história dos Mundiais. Um ano depois, o Brasil encarou outra frustração: depois de liderar seu grupo na primeira fase da Olimpíada de Londres, ele chegou a ter seis gols de vantagem no segundo tempo, mas perdeu nas oitavas de final por 21 a 19 para a Noruega, que se sagraria campeã.
Este 2013 é enfim o ano de redenção para esta geração brasileira. Em janeiro, a ponta Alexandra Nascimento foi eleita a melhor jogadora do mundo pela Federação Internacional de Handebol. Artilheira do Mundial, com 48 gols, Alê, como é chamada pelas companheiras da Seleção, defende o austríaco Hypo Niederösterreich, um dos clubes mais tradicionais do continente, que já conquistou oito vezes a Liga dos Campeões da Europa.
FONTE: SUPER ESPORTES