Traficante que movimentava R$ 120 mil por mês é preso ao visitar a mulher no DF
Ele é considerado um dos principais traficantes do DF e atuava em vários estados do País
A polícia prendeu na noite desta quinta-feira (12) Ronald Lima Pereira, de 45 anos, acusado de ser um dos principais traficantes do Distrito Federal. O homem liderava uma quadrilha que chegava a faturar R$ 120 mil por mês e foi detido no momento em que visitava a mulher no Itapoã (DF).
Pereira era procurado havia algum tempo e trazia as drogas do Mato Grosso para revendê-las em diversas regiões administrativas do DF e até cidades do Entorno. Ele foi localizado depois que Oswaldo Vitório Mendes, de 36 anos, e Ellen Freitas, de 20, foram presos em setembro com 100kg de maconha na BR-060, rodovia que liga Brasília a Goiânia.
Durante dois meses, o acusado foi investigado e um mandado de prisão preventiva chegou a ser expedido pela Justiça do DF, mas ele descobriu e conseguiu se esconder por um tempo. Apesar disso, o delegado responsável pelo caso, Miguel Lucena, da 10ª DP (Lago Sul), o localizou.
— Começamos os trabalhos na 6ª DP (Paranoá) e nossa equipe foi transferida para o Lago Sul. Ele achou que não fóssemos mais atrás e decidiu ir visitar a mulher no Itapoã, mas não desconfiou de que continuamos de olho nele e em outras pessoas.
Lucena disse que a quadrilha era muito grande e organizada, formada por pessoas que tinham atribuições bem definidas no grupo.
— Ronald era um dos líderes do grupo, ele fazia parte do núcleo da organização criminosa, que é grande, tem diversas ramificações e colaboradores.
Para a polícia, a quadrilha estava agindo na capital federal há pelo menos dois anos e deu um pouco de trabalho para ser desmantelada por conta da organização.
— Eles iam buscar a droga em um carro novo que compravam no DF e o veículo era trocado pela droga em Mato Grosso. Depois, eles retornavam em outro carro totalmente diferente e jogavam os celulares a cada três dias. Além disso, havia revezamento constante entre as pessoas que distribuíam as drogas, fora as pessoas que recebiam gratificações para esconder os entorpecentes em apartamentos e quitinetes.
A reportagem da TV Record Brasília também falou com Ronald, que negou todas as acusações. Em depoimento, o homem disse que não tinha envolvimento algum com o tráfico, mas garantiu que é reincidente no crime.
— Não sei porque estou sendo procurado por tráfico. Só por que sou reincidente? Não tenho nada a ver com essa história não.
Além dele, outros três líderes da quadrilha também foram presos, mas existem outras pessoas foragidas.
— Inclusive gente que faz parte do núcleo de inteligência, mas já estamos à procura e não vamos descansar enquanto não prendermos todos os envolvidos.
Pereira era procurado havia algum tempo e trazia as drogas do Mato Grosso para revendê-las em diversas regiões administrativas do DF e até cidades do Entorno. Ele foi localizado depois que Oswaldo Vitório Mendes, de 36 anos, e Ellen Freitas, de 20, foram presos em setembro com 100kg de maconha na BR-060, rodovia que liga Brasília a Goiânia.
Durante dois meses, o acusado foi investigado e um mandado de prisão preventiva chegou a ser expedido pela Justiça do DF, mas ele descobriu e conseguiu se esconder por um tempo. Apesar disso, o delegado responsável pelo caso, Miguel Lucena, da 10ª DP (Lago Sul), o localizou.
— Começamos os trabalhos na 6ª DP (Paranoá) e nossa equipe foi transferida para o Lago Sul. Ele achou que não fóssemos mais atrás e decidiu ir visitar a mulher no Itapoã, mas não desconfiou de que continuamos de olho nele e em outras pessoas.
Lucena disse que a quadrilha era muito grande e organizada, formada por pessoas que tinham atribuições bem definidas no grupo.
— Ronald era um dos líderes do grupo, ele fazia parte do núcleo da organização criminosa, que é grande, tem diversas ramificações e colaboradores.
Para a polícia, a quadrilha estava agindo na capital federal há pelo menos dois anos e deu um pouco de trabalho para ser desmantelada por conta da organização.
— Eles iam buscar a droga em um carro novo que compravam no DF e o veículo era trocado pela droga em Mato Grosso. Depois, eles retornavam em outro carro totalmente diferente e jogavam os celulares a cada três dias. Além disso, havia revezamento constante entre as pessoas que distribuíam as drogas, fora as pessoas que recebiam gratificações para esconder os entorpecentes em apartamentos e quitinetes.
A reportagem da TV Record Brasília também falou com Ronald, que negou todas as acusações. Em depoimento, o homem disse que não tinha envolvimento algum com o tráfico, mas garantiu que é reincidente no crime.
— Não sei porque estou sendo procurado por tráfico. Só por que sou reincidente? Não tenho nada a ver com essa história não.
Além dele, outros três líderes da quadrilha também foram presos, mas existem outras pessoas foragidas.
— Inclusive gente que faz parte do núcleo de inteligência, mas já estamos à procura e não vamos descansar enquanto não prendermos todos os envolvidos.
FONTE: R7 DF