quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Constrangida no Enem, transexual diz que sempre se sentiu mulher

Beatriz Trindade revela que, apesar do episódio, é bem aceita socialmente.
Ela conta como foi a transição para revelar sua identidade verdadeira.


A transexual Beatriz Trindade fala sobre muidanças em sua vida (Foto: Alex Araújo/G1)
A transexual Beatriz Trindade fala sobre muidanças em sua vida (Foto: Alex Araújo/G1)

“Era uma coisa natural. Não foi revolta. Eu sempre me senti mulher”. Essa é a definição que a transexual Beatriz Marques Trindade Campos, de 19 anos, faz de sim mesma. Ela vê com naturalidade a sua condição sexual e diz que não é uma questão de orientação sexual, mas sim, de identidade de gênero.
Beatriz foi uma das duas transexuais entrevistadas pelo G1 no domingo (27) que tiveram que enfrentar um contrangimento para fazer a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no último fim de semana. O examinador desconfiou que a mulher que ia entrar em sala não fosse a mesma pessoa do documento com nome masculino. Beatriz diz que prefere não revelar o nome que consta no registro.
Tímida, a moça que mora em Sete Lagoas, a 74 quilômetros de Belo Horizonte, faz o 2º período de direito no Centro Universitário de Sete Lagoas (Unifemm), mas tem planos de morar em Belo Horizonte a partir do próximo ano.
Ela diz que quer se envolver com mais afinco aos movimentos LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros). “Na verdade, os movimentos são GGG". Beatriz critica a ênfase nos direitos dos gays, deixando os transexuais muitas vezes de fora. "A letra 'T' deveria ser desmembrada da sigla e ter vida própria”, completa.
Com relação à carreira profissional, Beatriz conta que, por estar no início do curso, ainda não sabe qual a área do direito quer atuar. Certeza mesmo ela tem em relação à sua condição sexual. “Eu sou uma mulher transexual”.
Além desse objetivo, Beatriz também quer “dar um gás” no tratamento que faz para readequação sexual. “Aqui [Sete Lagoas] é uma cidade pequena. Esse é um dos motivos que também quero eu ir para Belo Horizonte”.
“O que mais me incomoda não é a transfobia. É o machismo, o que a mulher tem que ser"
Beatriz Trindade
Beatriz conta que procurou um endocrinologista na cidade e que o médico demonstrou estar despreparado, com relação à transformação corporal que ela pretendia. Ela disse que precisou recorrer a fóruns na internet para fazer o tratamento com automedicação. Atualmente, faz uso de comprimidos para diminuir a testosterona, para aumentar o estrogênio e um suplemento vitamínico. Ao todo, por dia, são cinco remédios. Ela diz que gostaria de fazer o tratamento com acompanhamento médico, mas argumenta que não encontra profissionais em sua cidade.
Segundo ela, o corpo passa por mudanças. O quadril está mais largo, os seios estão crescendo, a pele mudou e os pelos diminuíram. O cabelo está longo.
O incidente com Beatriz e outras candidatas transexuais foi destaque durante a cobertura do Enem no G1 (Foto: G1)O incidente com Beatriz e outras candidatas
transexuais foi destaque durante a cobertura do
Enem no G1 (Foto: G1)
'Um perigo'
A endocrinologista Adriana Bosco, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, alerta para o perigo da automedicação hormonal. "Com hormônio não se brinca”, disse a especialista, que completa "o negócio é mais sério do que se pensa”. Ela afirma que qualquer tratamento hormonal só deve ser feito com acompanhamento médico.
Segundo Adriana, a mudança corporal do transexual é uma questão muito mais complexa do que se imagina, e deve ser tratada com muita seriedade. Antes de qualquer tratamento físico, é preciso que haja um diagnóstico psiquiátrico e psicológico da transexualidade. Somente depois desta etapa é que se pensa nas alterações físicas. E a cirurgia de mudança do órgão genital deve ser a última etapa do processo.
"Não se deve nunca procurar a cirurgia direto. Primeiro, tem que ser feito tratamento hormonal, após o diagnóstico, por pelo menos dois anos. Depois, reavalia-se o perfil psicológico e psiquiátrico. Então vamos partir para a adaptação anatômica mais radical", descreveu a especialista.
Mas, apesar do alerta, a médica denuncia que verifica-se no Brasil uma carência de endocrinologistas e outros médicos especializados em tratar casos de transexualidade. "Existe esta população que precisa de cuidados médicos, e nós nos abstemos de cuidar", disse. Para ela, a falta destes profissionais acaba facilitando que o transexual busque outras formas de informação para a mudança hormonal, como fóruns na internet. "Eles [os transexuais] não devem deisistir [de buscar acompanhamento médico]. Não devem sucumbir às tentações fáceis da internet", encerrou.
Família
Beatriz tem dois irmãos, de 12 e 25 anos, e mora com a mãe e o garoto. O irmão mais velho é separado, tem dois filhos e vive em outro local. Ela garante que nunca teve problemas em casa e que eles sempre a aceitaram como ela é. O pai morreu há 13 anos. “Eu acho que o que me ajudou muito foi minha família. Sempre tratou com naturalidade. Fiz uma transição bem tranquila, bem natural”.
Há dois decidiu assumir a identidade verdadeira. “Caí na real. Não tem como continuar assim. E hoje é bem melhor, estou bem mais feliz”. Ela fala também que não se sentiu discriminada e que os amigos não se afastaram. “Socialmente, sou bem aceita. Qualquer lugar que eu vou nunca tive problema”.
O único constrangimento, segundo ela, aconteceu no último fim de semana ao fazer as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ao chegar à sala de aula, apresentou o documento de identidade que, teoricamente, seria de um homem, o que diverge da aparência física adotada por Beatriz. O fiscal questionou, e ela disse com naturalidade. “Sou eu mesma”. E explicou que era uma mulher transexual.
No mais, ela garante que não passou por outra saia justa e que leva a vida com tranquilidade. “O que mais me incomoda não é a transfobia. É o machismo, o que a mulher tem que ser”.
Beatriz Trindade acha que a maquiagem não a faz mais ou menos mulher (Foto: Alex Araújo/G1)Beatriz Trindade acha que a maquiagem não a faz mais ou
menos mulher (Foto: Alex Araújo/G1)
Discreta, conta que não é adepta a rotinas femininas, como se maquiar e pintar as unhas. Para a entrevista, ela apenas usou uma base no rosto e rímel nos olhos. Muito sutis, quase imperceptíveis. Ela diz que não há necessidade de pintar as unhas para se sentir mais feminina.
Sobre a redesignação genital, cirurgia para mudança de sexo, Beatriz fala que o processo é burocrático e difícil. “Não é uma troca de sexo, é uma adaptação”.
Ela conta que a dificuldade é ter o dinheiro para fazê-la. Há seis meses fez levantamentos que apontaram um gasto de cerca de R$ 45 mil. Esse valor incluiria a viagem para a Tailândia, na Ásia, hospedagem e a operação.
Beatriz explica que há um médico que faz o procedimento com pagamento particular no Rio de Janeiro, mas que ainda não tem confiança em fazer. Pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ela diz que é muito demorado, pode levar anos.
Mas,mais importante que a própria cirurgia, de acordo com Beatriz, é a mudança do nome. Entrou com um processo para mudança dos documentos para usar o nome social, que já é usado na faculdade onde estuda.
Beatriz conta que tem uma disciplina chamada práticas jurídicas, que oferece serviço gratuito. Ela recolheu documentos, laudo hormonal e um comunicado que usa o nome social na universidade para o processo.
Amor
Ela diz que está solteira, mas evitou comentar se “está ficando" com alguém. De certo mesmo é que ela conta que só teve relacionamentos com homens. Contudo, não vê problemas em ficar com alguma garota, algum dia.
Para ela, a monogamia é complicada, mas pensa em ter uma vida mais estável e ser mãe porque gosta de crianças. “Para mim não é impossível ficar somente com uma pessoa, mas isso tem que ser dos dois lados. Se não for, é preferível que fale a verdade e eu saiba que ele fica com outras pessoas”.
Transexual Beatriz Trindade conta que sempre se sentiu mulher (Foto: Alex Araújo/G1)Transexual Beatriz Trindade conta que sempre se sentiu mulher (Foto: Alex Araújo/G1)
FONTE: G1 DF
Previsão do Inmet alerta para pancadas de chuva durante o diaA umidade relativa do ar deve variar entre 95% e 50%. A temperatura máxima será de 28°C
O céu ficará de encoberto a nublado com pancadas de chuva e trovoadas (Ed Alves/CB/D.A Press)O céu ficará de encoberto a nublado com pancadas de chuva e trovoadas

O Distrito Federal amanheceu sob chuva nesta quinta-feira (31/10), as precipitações devem continuar durante o dia. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o céu ficará de encoberto a nublado. 

De acordo com a previsão do Inmet, a umidade relativa do ar deve variar entre 95% e 50%. A temperatura mínima registrada na madrugada foi de 17°C e a máxima pode chegar aos 28°C.

Para os próximos dias, a previsão também é de chuva, principalmente no período da tarde. No sábado (2/11), a quantidade deve ser menor e, somente no domingo (3/11), o sol deve aparecer com mais força.

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE
ASSAD RECUSA AJUDA ESTRANGEIRA PARA RESOLVER CONFLITO
PARA O PRESIDENTE, SÓ O POVO SÍRIO PODE DECIDIR SOBRE OS RUMOS DO PAÍS

Assad
Presidente Sírio Bashar Al Assad

O presidente sírio Bashar Al Assad afirmou que não quer ajuda estrangeira para por fim ao conflito no país. O recado foi dado para o enviado das Nações Unidas (ONU) à Síria, Lakhdar Brahimi. Eles se encontraram em Damasco, quando ele disse que só o povo Sírio poderá decidir os rumos que o país tomará. “O povo sírio é a única parte a ter o direito de decidir o futuro do seu país. Qualquer solução ou acordo deverá ter o aval dos sírios e refletir a sua vontade, longe de interferências externas”, afirmou.
A reunião entre os dois durou menos de uma hora, mas Lakhdar se encontrará ainda hoje (31) com membros da oposição antes de partir para Beirute, no Líbano, para tentar algum acordo positivo.
Essas visitas do enviado fazem parte de uma missão ao Oriente Médio para tentar viabilizar a Conferência Genebra 2. A viagem começou pelo Egito, em meados de outubro.
Cerca de 115 mil pessoas já morreram no conflito na Síria, que teve início em março de 2011. A crise também causou o refúgio de outras 5 milhões de pessoas que estão acampadas em países vizinhos, com medo de voltar.
FONTE: DIÁRIO DO PODER
Deputado Raad Massouh (PPL) é cassado por 18 votos na Câmara LegislativaMassouh é acusado de desviar recursos públicos de uma emenda liberada por ele em 2010
Deputado Raad Massouh durante sessão na CLDF há duas semanas (Breno Fortes/CB/D.A Press)
O deputado Raad Massouh (PPL) foi cassado nesta quarta-feira (30/10), por 18 votos favoráveis. Massouh é acusado de desviar recursos públicos de uma emenda liberada por ele em 2010.

O resultado da votação de 23 deputados na Câmara Legislativa saiu por volta de 19h30. Na votação, 18 deputados foram favoráveis a cassação de Raad, três votaram pela não cassação e outros dois se abstiveram.

A primeira votação foi anulada por ter sido encontrada uma cédula a mais na urna. Após nova votação, a cassação de Raad Massouh foi confirmada. Antes do encerramento da primeira votação, Raad saiu do plenário com a esposa e retornou antes do fim da segunda.

"Alguém aqui agiu de má fé, foi uma canalhice", disse o deputado Chico Vigilante sobre o número de votos. O deputado Chico Leite (PT) afirmou que uma sindicância deveria ser feita  para saber porque 24 envelopes foram encontrados na urna.

"Foi uma injustiça o que fizeram contra Raad", indignou-se o presidente do PPL, Antônio Campanella. Alguns deputados usaram o microfone do plenário para atacar Campanella reclamando da presença dele no plenário.
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE

Tributo em dobro no Clube do Choro

Tributo em dobro no Clube do Choro

Dois grandes músicos brasileiros serão homenageados neste sábado no Clube do Choro. A cantora brasiliense Célia Rabelo vai se apresentar no projeto Tributo a Baden Powell com um show que resgata as canções de Ciro Monteiro, cantor que faria cem anos em 2013 caso estivesse vivo.
No show, Célia estará acompanhada do grupo formado por Augusto Contreiras (violão de sete cordas), Nelsinho Serra (cavaquinho), Westonny Rodrigues (trompete), Augustinho (percussão), Tonho (pandeiro) e Rogério Córdova (surdo).
Além de apresentar algumas das canções gravadas por Ciro, como "Se Acaso Você Chegasse" e "Escurinho", Célia vao mostrar histórias do sambista carioca contadas por ele mesmo.
Ciro, apelidado de Formigão, começou a carreira em 1933 e tinha como característica usar uma caixa de fósforo para marcar o ritmo. O sambista, que é tio do cantor Cauby Peixoto, também já foi homenageado por Chico Buarque.
no Clube do Choro (SDC, Bloco G). Sábado, às 21h. R$ 20. 14 anos.

FONTE: O DESTAK


'Uma Noite de Crime' erra ao não debater a sede por violência

'Uma Noite de Crime' erra ao não debater a sede por violência

A ideia de que a violência humana é causada basicamente pela maldade em cada um é a base do suspense "Uma Noite de Crime", que chega amanhã aos cinemas. Mas a história, que poderia ser melhor aproveitada, se perde em um roteiro cheio de falhas.
Na trama, dirigida e escrita por James DeMonaco, a solução encontrada pelos EUA para diminuir os crimes é liberar, uma vez por ano, todos seus cidadãos para cometerem matanças e roubos.
Com um dia para "extravasar", as estatísticas criminais caem, e a paz parece reinar a maior parte do ano. Mas a noite liberada para o crime gera procura por sistemas de segurança, enriquecendo empresários como James (Ethan Hawke), morador de um luxuoso e seguro condomínio.
Durante a noite de crime, no entanto, o filho caçula de James abre a porta para que um rapaz desconhecido (Edwin Hodge) entre e se refugie de um bando de mascarados decidido a matá-lo por pura diversão. A partir daí, a família precisa decidir entre entregar um homem para sua morte ou proteger a própria casa.
O roteiro mostra falhas ao explorar de forma superficial a suposta necessidade humana de cometer violência. As atitudes pouco inteligentes da família de James frente às ameaças também não convencem.

FONTE: O DESTAK

DFTrans pedia bilhetes para membros do PPL


O Transporte Urbano do DF (DFTrans) pedia para empresas concessionárias do transporte público passagens de ônibus e bilhetes aéreos para integrantes do PPL, partido que, no DF, é presidido pelo diretor do DFTrans, Marco Antônio Campanella.
Segundo reportagem do "G1", notas fiscais e conversas por e-mail comprovariam que Vítor Corrêa, ex-chefe do gabinete de Campanella, era responsável por fazer os pedidos de passagens às empresas. A prática teria começado em 2011, na gestão de Vítor, mas seguiu em 2012 sob chefia de Daniel Corrêa, irmão de Vítor que o sucedeu no gabinete de Campanella. Daniel foi exonerado no dia 16 deste mês.
Os pedidos de passagens eram feitos a Carolina Pereira, diretora do Grupo Amaral. Segundo Carolina, a ordem da direção do grupo era atender a todas solicitações de Campanella. Em uma única viagem, o grupo desembolsou R$ 10 mil em bilhetes para membros do PPL. Segundo a diretora, o grupo chegou a gastar R$ 200 mil em vantagens para Campanella.
A 1ª Promotoria de Justiça da Fazenda Pública do DF estuda se vai investigar o caso. Para o órgão, o DFTrans poderia estar exigindo benefícios do Grupo Amaral em troca de benefícios na exploração das bacias de transporte público.
FONTE: O DESTAK

Codeplan divulga dados econômicos de Sobradinho II


Codeplan divulga dados econômicos de Sobradinho II

Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios será apresentada hoje, às 10h
BRASÍLIA (31/10/13) – A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) divulgará hoje, às 10h, a 10ª edição da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios, que traz dados socioeconômicos atualizados de Sobradinho II.

FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA

Supremo nega existir 'pacto' com Kirchner


Após a aprovação da constitucionalidade da lei argentina de mídia - que exige a venda de parte do patrimônio de conglomerados de comunicação -, o presidente da Corte Suprema, Ricardo Lorenzetti, negou haver pacto com o governo da presidente Cristina Kirchner - que propôs e sustentou a aplicação da lei.
"A Corte não fez um pacto com ninguém, valorizamos a atividade do Congresso, que também pode regular os meios públicos e a publicidade oficial", afirmou, em uma tentativa de explicar que a lei vale também para o governo.
O grupo Clarín havia contestado a lei no Supremo desde sua proposição em 2009. Com uma sentença negativa, no entanto, terá de vender quase 200 empresas - entre veículos impressos e emissoras de televisão e rádio.
O grupo emitiu uma nota na qual criticou a sentença e disse pensar em recorrer a cortes internacionais, por acreditar que a lei fere mecanismos democráticos e a liberdade de imprensa.

FONTE: O DESTAK 
Servidores também precisam lidar com problemas sobre seguros de vidaEndividada, a Federal Seguros pode encerrar as atividades ainda neste ano. Nem mesmo a intervenção da Susep foi suficiente para equilibrar as contas. Apesar de ter clientes privados, 60% da sua carteira é formada por funcionários públicos
 (Danilson Carvalho/CB/D.A.Press)
Não bastasse a dor de cabeça com os planos de saúde, os servidores têm agora de lidar com problemas financeiros e de gestão de operadoras de seguros de vida. Responsável por uma carteira de 300 mil beneficiários, dos quais pelo menos 180 mil são funcionários públicos, a Federal Seguros corre o risco de sair do mercado ainda neste ano. Com um rombo que já chegou a R$ 73 milhões (hoje, está um pouco menor), segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), a empresa pode ter a liquidação extrajudicial decretada, caso não apresente até novembro um plano de recuperação convincente. A informação é do titular da Susep, Luciano Santanna, que falou ontem sobre o assunto em uma audiência pública na Câmara dos Deputados.
A Federal Seguros possui uma relação estreita com o funcionalismo público. Pertencente ao governo entre 1969 e 1983, a companhia foi privatizada e adquirida, por meio de licitação pública, pelo grupo Carmo Indústria e Comércio S.A. Apesar de não atender somente servidores, a categoria representa hoje mais de 60% da carteira, uma herança da época em que a empresa pertencia ao Instituto de Previdência dos Servidores do Estado (Ipase), hoje Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O diretor executivo da Federal Seguros, Luiz Eduardo Fidalgo, explica que a origem da dificuldade financeira está, principalmente, em dois pontos. Primeiro, segundo ele, a seguradora tem um crédito de R$ 80 milhões no INSS, referente ao pagamento de dívidas que antecedem a privatização. “Nós levamos à Susep a contabilização dos livros caixa da empresa de 1983 até hoje. O débito apresentado, independentemente do tipo de juro que consta no contrato de privatização (de 1% ao mês), tem esse valor”, alegou.

FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA

Detran reforçará números de agentes durante Copa Mundo


Detran reforçará números de agentes durante Copa Mundo

Órgão restringiu férias de servidores no período do mundial de futebol e convocará aprovados em concurso para ampliar em 30% efetivo diário nas ruas
BRASÍLIA (31/10/13)- O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) publicou instrução que suspende a concessão de férias aos agentes de trânsito entre 1º de maio e 15 de julho de 2014, para manter efetivo total nas ruas durante a Copa do Mundo no Brasil.

"Tivemos a Copa das Confederações, grandes clássicos de futebol, e também shows internacionais em Brasília. Vamos tirar as experiências positivas e aprimorá-las", informou hoje o diretor-geral adjunto do departamento, Francisco Saraiva.

Atualmente, o Detran mantém 140 agentes nas ruas por dia, em média, e a ideia é ampliar esse número para 180 até o mundial de 2014, um reforço de quase 30% no efetivo diário.

"Primeiro, a intenção é tentar, de todas as maneiras, concluir a contratação do restante dos concursados. Foram 400 aprovados no último certame e 214 deles já foram chamados", acrescentou Saraiva.

A suspensão de férias foi uma determinação da direção-geral do órgão, mas não restringirá os "afastamentos e licenças por motivo de saúde, convocação para júri popular, serviço militar obrigatório e outros por força de lei", indica a publicação no DODF desta quarta-feira (30).

FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA
Laudo privado diz que óleo que atingiu o Lago Paranoá não vazou do Hran

 (Ed Alves/CB/D.A Press)

A troca de acusações entre órgãos públicos e uma empresa terceirizada, a respeito do vazamento de óleo no Lago Paranoá, está longe do fim. Dois dias após a confirmação da semelhança entre a substância encontrado no espelho d’água e o combustível da caldeira do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), um novo teste químico contesta o laudo oficial, emitido pelo Laboratório de Materiais Combustíveis da Universidade de Brasília (UnB). A empresa responsável pela manutenção e pela operação das máquinas, a Técnica Construção, Comércio e Indústria Ltda., pediu a um laboratório particular para fazer o exame comparativo, e o resultado diverge do apresentado pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh).

O relatório divulgado ontem afirma que “a análise das amostras coletadas no lago e na caldeira do Hran mostraram divergências que comprovam que o óleo da caldeira não foi o responsável pela mancha que apareceu no Paranoá, no Iate Clube de Brasília. A evidência está no solvente benzeno, presente no óleo BPF OC-2A (que abastece a máquina), que não está presente nas amostras de água coletadas e analisadas do lago, aparecendo apenas em uma das amostras sólidas com uma concentração de 137,1295mg/l, aproximadamente 45% superior à amostra original”. Segundo o documento, outra evidência é a presença de tolueno no lago, sendo que este solvente não aparece no combustível BPF nem na caixa de contenção do hospital.

Para o engenheiro Jair Rodrigues da Costa, proprietário da Técnica, o resultado comprova que a substância poluidora não é proveniente da unidade de saúde. “Esse laudo serviu de base para rechaçar qualquer dúvida de que saiu da caldeira. Precisaria de 60ºC para o combustível escorrer daquele jeito. Não me oponho à análise da UnB, mas a diferença básica é que a universidade pediu as semelhanças entre os óleos, já a Secretaria de Saúde e nós pedimos as discrepâncias para comparar”, argumenta.

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE
Giro Famosidades

Após suposto caso de Cauã Reymond e Isis Valverde, Globo adia divulgação de 'Amores Roubados'


Com namoro exposto na mídia, Yanna Lavigne revela não ligar para o assédio da imprensa - 1 (© Foto Rio News)

SÃO PAULO - Apesar de estrear em janeiro de 2014, a série 'Amores Roubados' ainda não começou a ser divulgada pela Globo. E o motivo seria o recente escândalo envolvendo dois de seus protagonistas, Cauã Reymond e Isis Valverde.
Como não deseja alimentar ainda mais os boatos de que os atores começaram um relacionamento amoroso nos bastidores das gravações, a emissora ainda não divulgou, por exemplo, fotos dos dois juntos.
Apesar de não terem confirmado o namoro, os artistas estão passando por uma fase turbulenta na carreira. Afinal, os fãs tomaram partido de Grazi Massafera, que tem sido vista como a vítima de toda a situação - ela é casada com Cauã, com quem tem uma filha.
Outro fato que pode colocar ainda mais lenha na fogueira é a história da série de George Moura: o personagem de Cauã, Leandro, é um sedutor que adora investir em mulheres casadas.
Na trama, ele se envolve com três mulheres comprometidas, dentre elas Antônia, vivida por Isis. As outras duas são Celeste (Dira Paes) e Isabel (Patrícia Pillar).
A emissora, no entanto, nega essa versão. A demora na divulgação seria por conta de outras obras que estreiam antes de 'Amores Roubados' e estão ganhando mais atenção, segundo o jornal 'Folha de S.Paulo'.

FONTE: MSN

Crise de Eike freia obra de superporto e traz prejuízos para município do RJ

São João da Barra perdeu R$ 36 milhões em arrecadação no 1º semestre.
O G1 passou 3 dias na cidade para ver consequências sociais e ambientais.


Em 2006, o Grupo EBX anunciou a construção do Superporto do Açu, em São João da Barra, no Norte do Rio de Janeiro, com investimento previsto de R$ 3,8 bilhões. Nos anos seguintes, o município melhorou os índices de desenvolvimento humano, aumentou a arrecadação e viu novas vagas de emprego serem abertas.

Com a queda das ações e os apuros do grupo de Eike Batista, no entanto, as obras desaceleraram, e os reflexos da crise começaram a aparecer. No primeiro semestre de 2013, segundo a Secretaria Municipal de Fazenda, São João da Barra perdeu R$ 36 milhões em arrecadação e viu 1.332 postos formais de emprego – um sexto das vagas do município – desaparecerem.
MAPA São João da Barra 30/10 (Foto: Editoria de Arte / G1)
Em 2011, com o trabalho no porto ainda intenso, o município chegou a ocupar a 18ª posição no ranking de emprego e renda da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Hoje, ocupa o 34º lugar. O recolhimento de Imposto Sobre Serviços (ISS), que em 2006 era de R$ 1,18 milhão e que em 2011 subiu para R$ 12,7 milhões, dá sinal de que vai recuar em 2013.
O secretário municipal de Fazenda, Ranulfo Vidigal, segue otimista. "Temos uma projeção de que a gente tenha não menos que 30 mil empregos no horizonte de 10 anos. Nós perdemos mil em um universo de 10 mil que foram criados", disse. "Na minha previsão, esta perda é temporária".
Os habitantes de São João da Barra, no entanto, estão preocupados. O G1 passou três dias no município e constatou alguns dos impactos causado pelo declínio das obras do porto na vida dos moradores (assista ao vídeo acima). Andando pelas imediações do canteiro de obras, é possível ver restaurantes e pousadas vazios ou fechados. Comerciantes contabilizam prejuízos, moradores contestam a desapropriação de terrenos e agricultores sofrem os efeitos dos impactos ambientais da construção.
Lançado por Eike Batista, o superporto do Açu, no entanto, não está mais sob controle do empresário. Em setembro, a LLX, responsável pelo porto, assinou acordo com o grupo EIG para um investimento de até R$ 1,3 bilhão na companhia que, ao final, torna o grupo controlador da empresa.
Prejuízos
Entusiasmado com a promessa do crescimento da cidade, Manoel Paulo Ribeiro vendeu um sítio para investir em um restaurante, há seis anos, quando o empreendimento foi anunciado. Ele chegou a ter 11 funcionários, mas, atualmente, mantém apenas quatro. Fornecedor de quentinhas na região, Manoel contou ao G1 que levou um calote de R$ 50 mil da empresa ETE, prestadora de serviços do Grupo EBX.
"Tivemos que pegar empréstimo e estou equilibrando, me arrastando com quatro funcionários para não ter que despedir. Eu já tinha iniciado uma obra de ampliação do restaurante e também não quis parar com a esperança de que no futuro seja mais lucrativo e sem prejuízo. Todo mundo investiu tudo com a chegada deste empreendimento", disse Manoel.
Edmilson Oliveira, responsável pelo departamento jurídico da ETE, confirmou que a empresa está em débito com Manoel Paulo. "Nós confirmamos, mas não reconhecemos este valor. É algo em torno de R$ 38 mil. Estamos em negociação, devemos bater este valor com ele [Manoel] e esse pagamento será  feito no prazo máximo de um mês", disse. A LLX e a OSX, do grupo de Eike, afirmaram que não têm nenhum contrato em débito com a empresa ETE.

Fabrício Salles foi afetado de duas formas. Ele é dono de uma loja de acessórios automotivos em São João da Barra e possui um caminhão que foi agregado por uma empresa na construção do porto. Salles disse que ficou de junho a outubro sem receber pelo aluguel do veículo. Ele só foi receber pelos três primeiros meses de serviço, quantia em torno de R$ 35 mil, no dia 24 de outubro.

"Eu banquei tudo, paguei o motorista do caminhão, cheguei até o meu limite bancando manutenção e funcionário. A empresa pagava tudo no prazo correto. Depois que teve esse problema com o Eike Batista, houve esse atraso. Agora eles estão acertando. Eu entendi a situação da empresa e continuei prestando serviço", contou.
Salles contou que também sentiu os impactos na região através da queda do número de clientes. "Com essa queda nas obras do porto, todos os comerciantes sentiram algum tipo de impacto. Muita gente foi embora e com isso diminuiu a circulação de dinheiro na cidade", lamentou.
Imissão de posse feita pela Codin ns terras da família Toledo; réu consta como ignorado (Foto: Divulgação/ LXX)Na imissão de posse das terras da família Toledo,
réu consta como ignorado (Foto: Divulgação/LXX)
Família Toledo mostra documento para comprovar terras (Foto: Arquivo Pessoal/ Marcos Pedlowski)Família Toledo mostra documento para comprovar
terras (Foto: Arquivo Pessoal/ Marcos Pedlowski)
Impasse nas desapropriações
A desapropriação de terras na região do Superpoto do Açu é motivo de disputas judiciais. Proprietários afirmam que o valor pago pelas terras é injusto e que o processo de desapropriação foi feito de maneira irregular.
Os terrenos para construção do Distrito Industrial de São João da Barra são requeridos à Justiça pela Companhia de Desenvolvimento Industrial do Rio de Janeiro (Codin). Segundo o órgão, depois que a Justiça aceita o pedido, as ações de desapropriação são feitas "após o depósito do valor apurado". Em seguida, a imissão (ato judicial que muda a posse da terra) é realizada, concedendo à Codin a posse das áreas, que por sua vez repassa aos empreendedores. Segundo a Codin, os interessados se habilitam no processo para levantar ou discordar do valor depositado, cabendo ao judiciário a decisão.
Ao redor da construção do porto, é comum ver propriedades com casas demolidas, onde placas sinalizaram que a área agora pertence à Codin ou à LLX. De acordo com a Associação dos Proprietários de Imóveis (Asprim), 1.500 famílias foram desapropriadas. Segundo a Codin, 466 desapropriações foram aceitas pela Justiça e 290 cumpridas com a imissão de posse. Em alguns casos, a retirada das famílias teve apoio da Polícia Militar (veja no vídeo ao lado).

Adeilço Viana Toledo é filho de José Irineu Toledo, herdeiro do Sítio Camará, no 5º Distrito do município. Ele contou ao G1 que no dia em que seu pai morreu, em 1º de agosto de 2013, a Codin desapropriou as terras da família.
"Há 45 anos nós vivemos nesta propriedade. Eles (Codin) invadiram a área nossa aqui, tirando todo o gado que tinha aqui, dizendo que a área agora é deles. Só que até hoje não recebemos nada. E o gado ficou preso na Fazenda Papagaio [propriedade que foi arrendada pela GSA - controlada pela LLX] 75 dias sem comer nada. O juiz agora pediu para a gente tirar o gado. Estramos com um pedido na Justiça para termos a terra de volta. Há dois anos eles fizeram uma vistoria e uma valoração do terreno. Só que é um preço muito baixo e a gente não concorda. Aqui tinha lavoura de quiabo, abacaxi e maxixe. Eram 200 mil frutas colhidas por ano. Tenho 7 filhos que viviam do sustento daqui", disse Adeilço.
De acordo com a LLX, a área foi desapropriada pelo estado, através da Codin, para a implantação do distrito industrial. Segundo a empresa, o valor da indenização foi depositado em juízo e está à disposição dos réus desde 17 de maio, no valor de R$ 742 mil. A empresa desconhece se os réus já se manifestaram no processo para requerer o levantamento ou impugnar o valor ofertado. O documento de imissão de posse fornecido pela LLX ao G1 aponta o réu como ignorado.

G1 ouviu o desembargador Sylvio Capanema sobre a questão. Ele disse que o fato de o réu ser ignorado pode apontar para uma manobra do autor da imissão. "Sendo ignorado o autor evita que tenha uma constatação de que esse valor depositado em juízo seja ínfimo", explicou.

Através de nota, a Codin esclareceu que "a questão de constar como réu ignorado se deve ao fato de que quando foi realizado levantamento no cartório de Registro de Imóveis, relativo à área em questão, não havia qualquer certidão que indicasse quem seriam os reais proprietáros da área". Segundo a Codin, isto justifica o ajuizamento da ação com a informação de réu ignorado.

A Codin disse ainda que a pessoa deve comprovar a titularidade da terra para receber os valores depositados. A família Toledo apresentou ao G1 o documento (veja na foto acima) que comprova que José Irineu Toledo é herdeiro das terras do Sítio Camará.
Impacto ambiental: salinização
Durante o processo de dragagem para usar areia para aterrar a área do porto, um erro de planejamento teria feito com que propriedades próximas recebecem água do mar e ficassem salinizadas.
Segundo Carlos Rezende, professor titular de Biogeoquímica do Laboratório de Ciências Ambientais Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), o aterramento da área do estaleiro da OSX teve um "escoamento superficial que atingiu algumas áreas fora do empreendimento."
"Quando você faz uma dragagem, tem aproximadamente de 40% a 60% de água e o resto é sedimento. [...] Houve falha no sitema de bombeamento que era responsável por reconduzir a água para a pilha de sedimento. A empresa fez um cinturão de contenção, que deve ter sido subdimensionado. Ou então pode ter ocorrido alguma falha humana que acabou gerando esse sobrefluxo [de água salgada] que escorreu pela pilha [de areia]", explicou Rezende.
Segundo o professor, a Uenf foi alertada por um agricultor que levou uma amostra de água até a universidade, alegando que as plantas de sua propriedade estavam morrendo. "Fomos averiguar o que era e descobrimos que água estava vindo do empreendimento. Medimos vários solos naquela região. Agora estamos medindo o índice de salinidade das propriedades e comparando com áreas próximas para saber a quantidade de terras afetadas", completou.

Segundo Marcos Pedlowski, também professor da Uenf, ainda "não existe tecnologia para dessalinizar solos". Ele afirma que as dunas artificais de areia retirada para aterrar o porto estão espalhando sal na região. "Ela vai ficar sendo espalhada até que alguma vegetação tenha a capacidade de se instalar nela. O que faltou foi uma obra de engenharia de contenção. A área imediata que está no entorno está sendo afetada. Isso acarreta um efeito dramático para quem vive de agricultura. Os compradores do porto têm que saber que eles têm uma herança maldita ali também", completou.

Durval Ribeiro de Alvarenga, de 58 anos, mora em uma propriedade na localidade de Água Preta, no 5º Distrito de São João da Barra desde 1982, onde cultivava abacaxi, cana-de-açúcar, quiabo e maxixe. Com o gado que criava em suas terras, Durval produzia queijo e tirava de 90 a 100 litros de leite por dia.
"Hoje eu não tiro mais, acabou, desde que entrou esse sal. Em novembro apareceu uma água aqui [na propriedade], mãs não houve chuva. Eu fui reparar que a água era salgada quando vi o gado em volta do tanque sem querer beber água e adoecendo. Depois, a lavoura de abacaxi foi murchando, perdi 150 mil pés da fruta, o capim morreu. Eles [empresas do Grupo X] colocaram a água do rio para ver se tirava a água do sal e parece que piorou. Não tem melhora nenhuma. Nunca ninguém me procurou para saber de prejuízo, que eu calculo que seja mais de R$ 1 milhão. A renda de leite era certinha, todo dia, de domingo a domingo. E eu parei com tudo. O gado quer beber água e não tem como. Hoje a propriedade está sem valor. Acabou a renda. E eu quero receber, não posso ficar no prejuízo", reclamou.
O agricultor entrou na Justiça para processar o Grupo EBX, demandando o pagamento de R$ R$ 1 milhão para cobrir o prejuízo estimado.

Em fevereiro de 2013 o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) multou em R$ 1,3 milhão a OSX após identificar a salinização da água no Canal do Quintigute no Porto do Açu.
Além da multa, a OSX terá de fazer a dragagem em três pontos do canal, cujo custo deve chegar a R$ 1 milhão. O órgão também determinou que a companhia deverá ressarcir os agricultores afetados pelo problema. O G1 entrou com contato com o Inea para saber se a multa já foi paga, mas não obteve resposta do instituto até esta publicação.
Em nota, a LLX alegou que a alteração do índice de salinidade do Canal do Quitingute foi pontual, prevista nos estudos de impacto ambiental, e agravada pela restrição de vazão do canal decorrente de recentes obras civis realizadas por terceiros, além de outros pontos de assoreamento, seca e estiagem na região.
A empresa disse ainda que realiza monitoramento constante dos índices de condutividade e salinidade do Canal do Quitingute, cujos resultados são encaminhados regularmente ao INEA (Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro). Segundo a LLX, este monitoramento comprova que já foram alcançados os índices estabelecidos como padrão para água doce em corpos hídricos, e que estão abaixo de 0,5 ‰ de salinidade, conforme estabelece o Artigo 2° da Resolução CONAMA n° 357/2005. Até o momento não foi identificado nenhum agricultor prejudicado em São João da Barra pela LLX.
Investigação
O Ministério Público Federal determinou a apuração de eventual uso de verbas públicas na implantação de pátios logísticos no Porto do Açu. Com o cancelamento da encomenda de plataformas e a crise do Grupo EBX, o MPF quer cobrar maior transparência na prestação de contas das empresas que podem ter recebido recursos públicos federais para o projeto.
FONTE: G1 DF

Modelito bizarro de Ibra vira moda na Austrália


Crédito da Foto: Clive Brunskill/Getty Images e Robert Prezioso/Getty Images

Crédito: Clive Brunskill/Getty Images e Robert Prezioso/Getty Images
Um modelito nada comum entre jogadores de futebol, que ficou famoso com o sueco Ibrahimovic, está em alta na Austrália. O top usado embaixo do uniforme vem sendo usado com frequência por atletas e, aparentemente, virou moda na Austrália.
O meia Harry Kewell, ex-Liverpool e hoje no Melbourne Heart, foi fotografado em campo durante um treino da equipe vestindo um top. Em outro treinamento, desta vez da seleção da Austrália, foi Brent Tate quem vestiu o modelito.
Há três meses a “combinação” chamou a atenção na Europa, quando Zlatan Ibrahimovic o exibiu após amistoso entre PSG e Real Madrid. Na ocasião, Ibra tirou o uniforme de jogo enquanto ainda estava em campo e pareceu bem à vontade.
A escolha do top, porém, nada tem de estética: ele foi a solução encontrada por uma empresa para o uso de GPS em atletas de esportes de contato e movimentação extrema. O GPS serve para medir, por exemplo, quanto um jogador correu em um treino ou partida ou as velocidades atingidas.
FONTE: UOL ESPORTES

Irregularidades antigas


O Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito civil público para apurar supostas irregularidades na “casa de saúde do índio”, em Barra do Garças. As supostas irregularidades foram apontadas em relatório técnico a partir de inspeção sanitária da secretaria municipal de Saúde. O MPF tem informações sobre o caso desde 2010, ano em que o relatório foi produzido.

FONTE: OLHAR DIRETO
Raad entra para a história como o terceiro parlamentar cassado pela CâmaraReceio da opinião pública e fatores políticos levaram deputados a romperem acordos que garantiam a absolvição do distrital
Confiante durante a sessão, Raad Massouh se manteve em plenário até pouco antes do resultado. Foi o único a não se manifestar nas urnas (Daniel Ferreira/CB/D.A Press)Confiante durante a sessão, Raad Massouh se manteve em plenário até pouco antes do resultado. Foi o único a não se manifestar nas urnas


O deputado Raad Massouh (PPL) entrou ontem para a história da Câmara Legislativa como o terceiro parlamentar cassado pela Casa — os outros dois são Carlos Xavier e Eurides Brito. Por 18 votos favoráveis à perda de mandato, três contrários e duas abstenções, os distritais consideraram Raad culpado das acusações de desvio de emenda. Mas, nos bastidores, as suspeitas apuradas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do DF não foram decisivas para a degola. Interesses políticos e eleitorais e denúncias de extorsão durante o trâmite do processo, além da antipatia de alguns deputados por Raad, pesaram no resultado.

O placar surpreendeu a maioria dos distritais, já que o próprio parlamentar do PPL estava confiante de que escaparia e levou até sua claque para as galerias do plenário. O consenso é de que houve traição. A votação secreta que cassou Raad foi tumultuada por acusações, troca de farpas e muita tensão. A sessão começou pouco depois das 16h, com a presença de todos os 24 distritais. O relator do processo na Comissão de Ética, deputado Joe Valle (PDT), resumiu o relatório em que pediu a cassação. “A medida a ser aplicada é a mais severa. As provas caracterizam quebra de decoro”, disse.

Acompanhado da mulher, Ádila Stemler, e do presidente regional do PPL, Marco Antônio Campanella, Raad dispensou os advogados e falou durante quase 20 minutos na tribuna. Argumentou que nunca foi condenado pela Justiça e garantiu que tem a consciência tranquila. Segundo investigações do MP e da Polícia Civil, ele teria se apropriado de parte de uma emenda de R$ 100 mil, destinada à realização de um evento rural em Sobradinho em 2010. “Eu não iria fazer maracutaia por causa de R$ 47 mil. Se fosse assim, iria fazer por algo que me desse mais vantagem”, argumentou Raad. E continuou: “A Polícia Federal tem laudo que diz não haver nenhum indício de que eu tenha me apropriado de recursos da emenda. Não cometi nenhum delito, estar aqui hoje por conta de uma coisa tão pequena, sem nenhum crime comprovado, é ridículo”, acrescentou o distrital. “Sou um homem de respeito, trabalho desde os 14 anos, nunca precisei roubar. Tudo o que tenho conquistei com suor e trabalho”, emendou.
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE