Supremo nega existir 'pacto' com Kirchner
Após a aprovação da constitucionalidade da lei argentina de mídia - que exige a venda de parte do patrimônio de conglomerados de comunicação -, o presidente da Corte Suprema, Ricardo Lorenzetti, negou haver pacto com o governo da presidente Cristina Kirchner - que propôs e sustentou a aplicação da lei.
"A Corte não fez um pacto com ninguém, valorizamos a atividade do Congresso, que também pode regular os meios públicos e a publicidade oficial", afirmou, em uma tentativa de explicar que a lei vale também para o governo.
O grupo Clarín havia contestado a lei no Supremo desde sua proposição em 2009. Com uma sentença negativa, no entanto, terá de vender quase 200 empresas - entre veículos impressos e emissoras de televisão e rádio.
O grupo emitiu uma nota na qual criticou a sentença e disse pensar em recorrer a cortes internacionais, por acreditar que a lei fere mecanismos democráticos e a liberdade de imprensa.
FONTE: O DESTAK
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