Criança brasileira é a segunda maior consumidora de cosméticos. Mas atenção: uso requer cuidados | |
Farmacêutica da Farmacotécnica dá dicas de como crianças podem fazer uso de produtos cosmecêuticos e sugere que ao lidar com este público, “menos sempre é mais” | |
Brasília, 30 de outubro de 2013 – Brasileiro é vaidoso e isso não é novidade. O que ninguém imaginava é que as crianças brasileiras se destacariam tanto mundialmente neste cenário. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o país é o segundo colocado no ranking mundial de consumo de cosméticos pelo público infantil. De olho neste nicho de mercado, as empresas se adequam cada vez mais para disponibilizar produtos voltados para este público, ávido por novidades. “A pele infantil é completamente diferente da pele adulta. Isto ocorre porque na infância não há a produção dos hormônios sexuais. Em contrapartida, as crianças em crescimento tem alta produção do hormônio do crescimento, o que favorece não só o ganho de estatura, mas que também confere à pele das crianças alta capacidade de regeneração”, explica Leandra Sá, farmacêutica da Farmacotécnica. Entretanto, a especialista explica que a pele das crianças é mais sensível, porque os níveis de hidratação, oleosidade e pH, que influenciam a presença do manto hidrolipídico, são diferentes dos adultos. “A pele é mais fina e, além dos fatores inerentes à própria pele, a criança em desenvolvimento está também amadurecendo o seu sistema imunológico até determinada idade”, conta Leandra, explicando que o sistema imunológico imaturo favorece duas situações: ainda não tem a capacidade de defesa completa e pode ocorrer sensibilização mais facilmente. A farmacêutica alerta ainda para alguns cuidados na hora de escolher o cosmético para a criança. “Quando manipulamos formulações destinadas a crianças, trabalhamos com fórmulas personalizadas de acordo com as características de cada criança – que obrigatoriamente precisa ter passado pela avaliação de um médico”, conta. “Além da intenção do tratamento, na Farmacotécnica, temos o cuidado de seguir as orientações disponíveis na legislação quanto ao ingrediente de cada veículo (cremes, géis, soluções, etc)”, contextualiza. Mais do que isso, a Farmacotécnica se empenha em ir além do que a legislação exige e trabalha disponibilizando para a classe médica a possibilidade de utilização de loções, cremes e xampus dentro de um conceito de hipoalergenicidade e redução do potencial irritante. “Manipular produtos para o cuidado da pele infantil é um grande aliado do prescritor, pois podemos retirar das fórmulas substâncias como corantes, essências, conservantes e outras que são comuns aos produtos disponíveis para venda livre. A personalização minimiza todos os riscos possíveis”, afirma Leandra Sá. Os cosméticos indicados para as crianças dependem mais da idade. Ainda assim, a farmacêutica garante que quando se trata de criança, “menos é mais”. “Tente restringir ao necessário o shampoo, condicionador e sabonete líquido. Cremes preventivos para assaduras, dentifrícios sem flúor para a higienização das gengivas e dentes são indicados, como também hidratação e fotoproteção, dando preferência à fotoprotetores sem filtros químicos, quando a criança estiver maior. Fixador, sprays e gel capilar também podem ser usados, desde que acima de três anos de idade e sob supervisão de um adulto”, orienta. “E na hora de escolher o perfume, procurar opções sem álcool, com essências hipoalergênicas de acordo com a legislação vigente”, finaliza. |
BRASÍLIA (30/10/13) – O consórcio responsável pelas obras do Expresso DF (BRT Sul) começou hoje o trabalho de transplantio de 67 árvores da Estrada Parque Aeroporto (EPAR), localizadas no trecho entre o viaduto Camargo Corrêa (final do Eixão Sul) e o balão do Aeroporto. Essa técnica permite que elas sejam removidas e plantadas adequadamente em outro local.
Para realizar o trabalho, além de obedecer a normas e recomendações ambientais, o consórcio contratou o especialista Ozanan Coelho, engenheiro agrônomo que por 40 anos foi servidor da Novacap, 30 dos quais à frente do Departamento de Parques e Jardins (DPJ). Nesse período, ele foi o responsável direto pelo plantio de 3,8 milhões de árvores em Brasília.
"Essa é uma poda técnica que evita qualquer supressão, fazendo um 'desmame' das árvores para, então, levá-las ao viveiro II da Novacap, onde elas serão cuidadas", explicou Ozanan, que fez questão de acompanhar de perto o primeiro dia de trabalho.
Os operários começaram com a poda e delimitaram a área das raízes. Nos próximos dias, guindastes serão levados ao local para carregar as árvores até o viveiro do órgão, localizado no Setor de Oficinas Norte.
No viveiro, as árvores da espécie Sibipiruna serão replantadas e passarão por todos os cuidados necessários para garantir sua preservação: "O viveiro é uma espécie de UTI para elas. Esse cuidado de tratar as árvores mostra o empenho do governo em preservá-las", informou o engenheiro.
Os trabalhos têm previsão de durar em torno de 15 dias e serão realizados de segunda a sexta-feira, entre 9h e 16h30. Nos fins de semana, o horário se estende até as 19h.
Caso seja necessário, os técnicos do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) não descartam uma mudança no trânsito, para facilitar o fluxo de veículos durante o período em que o trabalho for realizado.
LEGISLAÇÃO – A legislação ambiental não prevê a necessidade de compensação quando as árvores são transplantadas, medida que é exigida quando há supressão.
Mesmo assim, o GDF decidiu que promoverá o plantio de Ipês às margens da via, no trecho entre o Aeroporto e o viaduto Camargo Corrêa.
"Em três ou quatro anos, a cidade terá um novo cartão postal. Uma alameda de Ipês, a árvore símbolo do Brasil, mostrando que é possível aliar desenvolvimento e respeito ao meio ambiente", ressaltou Ozanan.
A partir do momento que o trajeto do Expresso DF estiver próximo de sua conclusão na Estrada Parque Aeroporto, a previsão é que os Ipês, de até 2m de altura, sejam plantados em cada lado da pista.
FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA