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domingo, 8 de abril de 2018

Argentina faz jogo duro e bate o Brasil no Jogo das Estrelas da LBF

ESPORTES
Em jogo equilibrado, o time da Liga Argentina venceu as brasileiras por 64 a 59

Na tarde deste domingo, as melhores jogadores de basquete do Brasil e Argentina entraram na quadra do Complexo Esportivo Pedro Dell'Antonia, em Santo André, para disputar o histórico Jogo das Estrelas da LBF Caixa 2018. Em partida muito equilibrada, as duas equipes disputaram ponto a ponto, mas a Liga Argentina levou a melhor e venceu por 64 a 59.


Divulgação/LBF
Divulgação/LBF
Foto: LANCE!
As argentinas saíram na frente desde o momento inicial, abrindo 20 pontos no placar. A defesa da Liga Argentina também teve grande tarde, e limitou as brasileiras a apenas oito pontos. O time Brasil conseguiu equilibrar no segundo quarto e diminuiu a vantagem das argentinas, e o placar foi para o intervalo marcando 37 a 25.
 
As brasileiras aumentaram ainda mais a intensidade da partida na volta do intervalo e conseguiram bloquear a maioria das tentativas adversárias. Assim, reduziram o placar para 49 a 45. No entanto, na reta final do jogo, as argentinas melhoraram a porcentagem de acertos no ataque, o que fez a diferença para a vitória por 64 a 59.
LANCE!

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Brasil ganha da Argentina e joga final de Zonal da Fed Cup contra o Paraguai

TÊNIS
Resultado de imagem para Brasil ganha da Argentina e joga final de Zonal da Fed Cup contra o Paraguai
(Foto: Divulgação)

O tênis feminino do Brasil está na final do Zonal Americano I da Fed Cup, a versão para mulheres da Copa Davis. Nesta sexta-feira, a equipe comandada por Beatriz Haddad Maia, atual número 59 do mundo, ganhou de virada da Argentina por 2 a 1 e ficou com a primeira colocação do Grupo B. Neste sábado, enfrentará o Paraguai, que joga em casa, nas quadras de saibro do Club Internacional de Tênis de Assunção, para decidir quem jogará em abril os playoffs do Grupo Mundial II.
A vitória nesta sexta-feira veio graças ao talento de Bia Haddad Maia. No primeiro jogo do dia, Nathaly Kurata, 429.ª colocada no ranking mundial da WTA, perdeu para a experiente Paula Ormaechea por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/0. A virada começou com o triunfo de Bia sobre Catalina Pella, 300.ª do mundo, por 2 a 1 – parciais de 6/2, 4/6 e 6/4, em 2 horas e 31 minutos.
Mesmo cansada, Bia Haddad Maia entrou em quadra pouco de uma hora depois para o jogo decisivo de duplas. Com Luisa Stefani, derrotou a parceria argentina formada por Catalina Pella e Maria Irigoyen por 2 sets a 1 – com parciais de 6/1, 3/6 e 6/2 – e definiu o confronto em favor das brasileiras.
Nesta primeira fase, o Brasil venceu a Venezuela e a Argentina por 2 a 1, além de marcarem um 3 a 0 contra a rebaixada Guatemala. Bia Haddad Maia ganhou os seus três jogos de simples, além de vencer os dois de duplas que fez ao lado de Luísa Stefani.
Anfitriãs da competição, as paraguaias lideraram uma chave com Chile e Colômbia e tiveram um dia de descanso antes da final, já que a delegação de Porto Rico pediu dispensa da competição. O time paraguaio é formado por Veronica Cepde Royg, que está em 84.º lugar no ranking da ATP, por Montserrat Gonzalez (366.ª) e pelas jovens Camila Campiz e Lara Escauriza.
Esta foi a primeira vez que o Brasil venceu a Argentina em um confronto de Fed Cup. Até então, as brasileiras haviam perdido os quatro duelos anteriores, inclusive nos últimos dois anos. As argentinas também levaram a melhor nos anos de 1991 e 2007.

FONTE: ESTADÃO CONTEÚDO

domingo, 27 de agosto de 2017

ESPORTES


Nipo-brasileira é destaque do Brasil na abertura do Mundial de judô


Ter proveniência asiática não é incomum no judô brasileiro, mas a história de Stefannie Koyama se destaca por fugir do lugar comum.
Aos 22 anos, a judoca figura como principal novidade na seleção feminina que disputa o Mundial de Budapeste a partir desta segunda (28).
Estreante na competição, ela vai ao tatame logo no primeiro dia do torneio na categoria ligeiro (até 48 kg) em busca de reconhecimento.

Não apenas perante o grande público como também entre seus pares. Antes de despontar nesta temporada -é hoje a sexta colocada no ranking mundial de seu peso-, a atleta não estava no radar do esporte dentro do país.
Simplesmente porque ligação com o Brasil, a não ser pela origem familiar, ela tem bem pouca. Stefannie nasceu em Gunma, a pouco mais de 100 km de Tóquio, no Japão.
Seus pais, Ricardo e Sanlay, migraram para o país na década de 1990 e por lá permaneceram até hoje. À parte o contato caseiro, quase nada de Brasil ficou impregnado na formação da judoca.
Na mais breve conversa fica evidente como não domina o idioma português. Também não possui grandes referências do país a não ser de viagens que fez na infância.
A ligação se intensificou por meio do esporte. Judoca promissora, Stefannie se projetou entre as melhores do Japão, principal potência da modalidade. Chegou a ser terceira colocada no campeonato nacional no ano passado.
A CBJ (Confederação Brasileira de Judô) começou a importar seu talento justamente no final de 2016. Durante o Grand Slam de Tóquio, ela se aproximou de integrantes da comissão técnica da seleção brasileira e perguntou como poderia competir no Brasil.

Foi aconselhada a lutar na seletiva nacional que ocorreria no mês seguinte, em Osasco, e formaria a equipe para a temporada de 2017.
Stefannie, aceitou a proposta, deixou em segundo plano a faculdade de letras que cursava em Tóquio e veio.
Venceu a categoria ligeiro contra oponentes que já frequentavam o time brasileiro e se inseriu como uma novidade em meio a tantos nomes tarimbados da seleção.

A bem-sucedida empreitada na seletiva também deu à nipo-brasileira um posto que há tempo tinha uma proprietária cativa. Desde o início da década, a categoria 48 kg era dominada por Sarah Menezes, campeã na Olimpíada de Londres. Mas a piauiense subiu para a faixa até 52 kg.
Rapidamente a novata provou que está à altura do desafio. Em março, levou medalhas de ouro no Grand Slam de Baku (Azerbaijão) e no Grand Prix de Tbilisi (Geórgia).

No mês seguinte, terminou com o bronze na categoria ligeiro no Pan-Americano da modalidade, no Panamá.

A sequência de bons resultados fez com que a CBJ a visse como uma das principais apostas para os Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio.O primeiro grande teste em relação às suas capacidades vem agora em Budapeste.
"Treinei bem. Estou ajustando alguns detalhes, mas me sinto preparada", disse.

Apesar de estar entre as dez melhores do ranking e integrada ao circuito internacional, a estreia em um Mundial causa apreensão. "Estou confiante, mas também pouco ansiosa. Quero que chegue logo o dia", complementou.


Folha de S.Paulo