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sexta-feira, 21 de julho de 2017

GOVERNO

Temer nomeia novo ministro da Cultura e diz que Brasil não parou
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Foto: reprodução

O presidente Michel Temer disse nesta quinta-feira (20) que o Brasil não parou e chamou de “arautos do desastre” quem afirma o contrário.
Vale tudo para encher a agenda. Até levar para o Planalto um ato de rotina do Ministério da Saúde. Foi para anunciar investimentos de R$ 344 milhões para saúde bucal no SUS. O presidente elogiou o ministro Ricardo Barros, do PP, pela economia que fez no ministério e vai permitir a compra de equipamentos novos.
“Esta é mais uma prova que o Brasil não parou. Interessante ver assim quando as pessoas dizem, naturalmente, os arautos do desastre, né?  Dizem: ‘ah, o Brasil parou etc. não vai fazer nada’. Interessante que nós nunca fizemos tantas coisas como nesses últimos 40, 50 dias. Impressionante como tudo tanto no plano legislativo como no plano administrativo”, disse Temer
Na empreitada em busca de apoio para barrar a denúncia contra Temer na Câmara, o Planalto está ajustando as contas com os aliados. A deputada Renata Abreu, do Podemos, que votou a favor da denúncia na CCJ, acaba de perder uma diretoria na Funasa.
Na quarta-feira (19), a deputada Cristiane Brasil e o pai, Roberto Jefferson, ambos do PTB, estiveram com Temer. Queriam ouvir que ela seria a ministra da Cultura, mas o presidente havia acabado de decidir por um técnico. Até porque o PTB, que é do Centrão, está bem atendido.
O novo ministro foi confirmado nesta quinta-feira (20): Sérgio Sá Leitão. Foi diretor da Ancine, chefe de gabinete do ministério na gestão de Gilberto Gil, no primeiro governo Lula, e secretário de Cultura da cidade do Rio.
Na quarta, Temer ofereceu um jantar para tentar botar um ponto final no desentendimento com o Democratas, do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, provocado pela tentativa de evitar que deputados do PSB fossem para o Democratas. Também participaram o prefeito de Salvador, ACM Neto, e o ministro da Educação, Mendonça Filho, ambos do DEM. Estavam os ministros do Planalto: Antonio Imbassahy, Eliseu Padilha e Moreira Franco.
Maia tem dito que “as paredes do Planalto ouvem e falam demais”, em uma referência aos palacianos, e que o episódio envolvendo Temer e o PSB esta semana foi fruto de mais uma intriga.
Nesta quinta-feira (20), no Rio, Rodrigo Maia amenizou as rusgas. “Eu acho que foi um episódio menor, um episódio falso. É claro que o presidente da República não estava em uma reunião com deputados para tratar de filiação partidária”, disse o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).
No início da noite desta quinta, o presidente Temer deixou o Planalto rumo à base aérea, onde embarcou para Mendoza, na Argentina. Ele vai participar da reunião do Mercosul e volta no fim da tarde desta sexta-feira (21). Maia, que é o sucessor natural, passa a ser o presidente da República em exercício.