Mostrando postagens com marcador Brasileirão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Brasileirão. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 17 de julho de 2017

ESPORTES

Luxemburgo organiza a defesa e 

recoloca o Sport no topo da elite do 


futebol nacional


 Antes da chegada do técnico, time levou oito gols em três jogos do Brasileirão, depois, oito gols em dez jogos. Exposição ao contra-ataque adversário deixou de ser problema



Imagem relacionada
Vanderlei Luxemburgo - Foto: Nina Lima/VIPCOMM



Passados 45 dias da apresentação à torcida, é fácil encontrar no Sport sinais da influência positiva do técnico Vanderlei Luxemburgo. Quando ele assumiu, após a terceira rodada, a equipe era a 13ª colocada do Campeonato Brasileiro. Encerrada a 13ª rodada, estava a três pontos da terceira colocação, posição que até pode alcançar caso vença o Botafogo nesta segunda feira, no Rio. O time vem de quatro vitórias nas últimas cinco rodadas, e está na zona de classificação para a Libertadores.
Depois da demissão no Cruzeiro ainda no período de experiência de três meses, em 2015, e uma passagem frustrante pelo futebol chinês, no ano passado, a apresentação de Vanderlei Luxemburgo ocorreu entre uma nuvem de suspeitas, mas essa fase, aparentemente, já passou. A maior explicação está na eficácia defensiva da equipe, onde são mais evidentes as mudanças. Pressionada pela disputa simultânea de diversas competições, a equipe pernambucana foi comandada por dois treinadores nos três primeiros jogos do Brasileirão, quando levou oito gols (média de 2,67 por partida). Sob o comando de Luxemburgo, o time também levou oito gols, mas em dez jogos (média de 0,8 por partida).

Os zagueiros Ronaldo Alves e Durval, do Sport, que estão fazendo rodízio com Oswaldo Henríquez (Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)


Os zagueiros Ronaldo Alves e Durval, do Sport, que estão fazendo rodízio com Oswaldo Henríquez (Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)


Nas duas posições da zaga, o treinador vem patrocinando um rodízio, com três jogadores se revezando como titulares no descanso para se recuperar fisicamente: Ronaldo Alves, Durval e Oswaldo Henríquez. Este último foi titular em quatro jogos com cada um dos outros treinadores, agradou Luxemburgo e agora está participando da rotação. Já foi titular em três jogos, contando aí a Copa Sul-Americana, na qual o Sport está em vantagem no confronto contra o argentino Arsenal de Sarandí, após vencer o jogo de ida por 2 a 0 pela segunda fase da competição.
- Normalmente só se fala dos zagueiros. Quando o time leva gol, falam que a zaga está mal. Quando não leva, é porque está bem. Mas a marcação só melhora com o coletivo. A gente vê o André, lá na frente, dando carrinho, Everton Felipe também, Rithely. Dessa forma, a bola chega mais confortável para o homens lá de trás - disse Luxemburgo.
Todo mundo colabora, mas os laterais estão chamando atenção. Na direita, Samuel Xavier segue como titular, mas ainda que não seja um renomado ladrão de bolas, tem sido combativo. Está lá, pressionando, participando. Na esquerda, a mudança foi mais sensível. Depois da saída de Renê para o Flamengo, na lateral esquerda já apareceram como titulares Caio, Evandro, Mansur, Mena, Patrick e Raul Prata. A chance agora foi para Sander, que vem se destacando principalmente pelas roubadas de bola que consegue. Foram 21 em oito jogos. A média de 2,63 por partida é a 12ª melhor da competição quando considerados apenas aqueles que disputaram ao menos 40% das 13 rodadas. Lateral só tem um à frente dele, Gilberto, do Vasco (2,92). O desempenho de Sander na marcação levou o treinador a deslocar o também lateral esquerdo Mena para o meio-campo após o chileno retornar da Copa das Confederações.

O lareral esquerdo Sander se destaca nas roubadas de bola (Foto: Marlon Costa / Pernambuco Press)

O lareral esquerdo Sander se destaca nas roubadas de bola (Foto: Marlon Costa / Pernambuco Press)
Um outro sinal de como a equipe está aguerrida é que, por média, o volante Patrick é o segundo maior ladrão de bolas da competição, com marca de 3,33 por partida. Quando Luxemburgo assumiu o comando, o Sport estava na 15ª colocação no quesito "roubada de bola", com 34 em três jogos (média de 11,3). Sob a batuta de Luxemburgo, nas dez rodadas seguintes o Sport roubou 160 vezes a bola (média de 16,0). Consideradas apenas as roubadas conseguidas da 4ª à 13ª rodadas, a equipe do Sport é segunda que mais vezes fez isso. Só o Grêmio, 172 vezes, roubou mais bolas do que o Sport de Luxemburgo.

Exposição a contra-ataques deixou de ser problema

Vanderlei Luxemburgo é o terceiro treinador do Sport na temporada, após Daniel Paulista (19 jogos) e Ney Franco 18 jogos. Quando Daniel Paulista deixou de ser o comandante, o Sport contra o Náutico já tinha perdido e empatado, além de ter empatado duas com o Santa Cruz, o que deixava dúvidas sobre como seria a vida quando chegassem as pedreiras da Série A do Brasileirão.
Apesar da boa campanha na Copa do Nordeste, Daniel Paulista deixou o comando do time um jogo após perder para o Sampaio Corrêa na fase de classificação. Um dos dois gols do Sampaio Corrêa foi marcado em um contra-ataque, em São Luiz.
Ney Franco assumiu para disputar fases de mata-mata. A equipe até começava bem, mas na Copa do Brasil conseguiu a classificação contra o Joinville apenas nos pênaltis. Vencia o jogo na casa do adversário, levou o empate ao ser contra-atacado e depois permitiu a virada. Acabou eliminado na fase seguinte pelo Botafogo, adversário desta segunda-feira. No jogo de ida das oitavas de final, no Rio de Janeiro, vencia por 1 a 0, mas novamente sofreu uma virada, desta vez levando dois gols em contra-ataques (no jogo de volta, já com Luxemburgo, o Botafogo arrancou um empate no Recife e se garantiu). O Sport estreou no Brasileirão com derrota fora de casa para a Ponte Preta por 4 a 0 (com um gol em contra-ataque) e com empate (em casa) com o Cruzeiro. Ney Franco caiu ao deixar de conquistar o título da Copa do Nordeste nas finais contra o Bahia.
Não demorou para Luxemburgo ser apresentado ao problema com que a equipe se deparava ao tentar o ataque na casa do adversário. Com Daniel Paulista no comando, o time levou 20 cartões em 19 jogos por matar contra-ataques (média de 1,05); com Ney Franco, foram 20 cartões por esse motivo em 18 jogos (média 1,11). Logo no primeiro jogo de Luxemburgo pelo Brasileirão, contra o Avaí, foram três. Em seguida, a equipe derrotou o Flamengo em casa por 2 a 0, e o treinador conquistou créditos importantes no clube. No jogo seguinte, seu time não levou cartão por matar contra-ataques, mas a não não fazê-lo, levou dois gols assim e saiu de campo vencido pelo Vasco.
O volante Patrick é o segundo maior ladrão de bola da competição quando considerada a média por partida (Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)


O volante Patrick é o segundo maior ladrão de bola da competição quando considerada a média por partida (Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)
O contra-ataque adversário era uma fragilidade evidente, mas a partir daí, muita coisa mudou. Contando todas as competições, foram três cartões por matar contra-ataque em oito partidas (média de 0,38). Gol sofrido, nenhum. A evolução é evidente. Nos treinos a que a imprensa teve acesso, viu-se repetidamente Luxemburgo parando coletivos para orientar os jogadores em relação ao posicionamento. Os resultados estão aparecendo.
De certa forma, treinos são uma raridade para o elenco. Falta tempo. Desde o começo do ano, o Leão não teve uma única semana livre para treinar devido à disputa de cinco competições. Sempre tem jogo no meio e no final de semana. Assim, ter arrumado o time é uma virtude ainda maior do contestado treinador. Também devido à eliminação na Copa do Brasil, o jogo desta segunda-feira contra o Botafogo terá um certo simbolismo em relação a testar a evolução da equipe pernambucana, principalmente em relação às falhas defensivas que minavam os bons resultados.
*A equipe do Espião Estatístico é formada por: Eduardo de Sousa, Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, Leandro Silva, Roberto Maleson e Valmir Storti


  • GLOBO ESPORTE






domingo, 16 de julho de 2017

ESPORTES

Palmeiras começa mal, mas 

vira e volta a vencer no 

Campeonato Brasileiro



Duelo deste domingo (16) contra o Vitória terminou com 4 a 2 no placar à favor do Verdão



https://img.r7.com/images/2017/07/16/6i334pi1xd_8wlh7npc73_file?dimensions=460x305
Palmeiras assumiu a 5º colocação do Campeonato Brasileiro 2017 RAFAEL ARBEX/AGÊNCIA ESTADO

Após começar mal e sofrer o primeiro gol, o Palmeiras teve calma, virou o jogo e conquistou um importante triunfo em cima do Vitória por 4 a 2 neste domingo (16), no Allianz Parque. Os gols palestrinos foram marcados por Róger Guedes, Mayke e Dudu, duas vezes. Já o rubro-negro contou com os tentos de Uillian Correia e David.
Classificação e jogos
O jogo começou com o Palmeiras com a posse de bola, mas muito afobado para definir. O Vitória veio com a proposta clara de jogar no contra-ataque e tinha tranquilidade. A tática deu certo e os baianos abriram o placar. Em busca da virada, o Palmeiras foi com tudo para o ataque.
A partida, no entanto, parecia melhor para os nordestinos. Até que aos 36 minutos do primeiro tempo o juiz deu pênalti polêmico para os palmeirenses, convertido por Róger Guedes. Com a força da torcida, Dudu aproveitou falha da zaga e virou a partida.
No segundo tempo os donos da casa entraram com mais calma e tiverem inteligência para matar o jogo. O Vitória ficou intimidado e tomou mais dois gols. No final do jogo ainda descontou, mas nada que pudesse alterar o resultado da partida.
Com o placar, o Palmeiras agora é momentaneamente o 5º colocado com 22 pontos, enquanto o Vitória caiu duas posições e é o vice lanterna com 12 pontos. Na próxima quarta-feira (19), o Palmeiras enfrenta o Flamengo, na Ilha do Urubu. Já o Vitória encara o Grêmio no mesmo dia, só que no Barradão.


Fonte: R7

quinta-feira, 13 de julho de 2017

ESPORTES

Grêmio vence o Flamengo na Ilha 

do Urubu e reassume o segundo 
lugar do Brasileirão




Grêmio vence o Flamengo na Ilha do Urubu e reassume o segundo lugar do Brasileirão Jorge Rodrigues/Eleven/Lancepress
Foto: Jorge Rodrigues / Eleven/Lancepress

Ainda é longa a distância do líder Corinthians. O Grêmio, contudo, manteve o Brasileirão aceso ao bater o Flamengo por 1 a 0, na noite desta quinta, no Rio, com mais um gol de Luan. Com o resultado, retomou a vice-liderança do campeonato e interrompeu a já incômoda série de três derrotas. Domingo, pega a Ponte Preta, na Arena.

O Grêmio não se intimidou com o bafo da Ilha do Urubu, a Bombonera flamenguista conforme definição de Renato Portaluppi. Um estádio acanhado, que quase permite ao torcedor puxar o braço de quem se posiciona para uma cobrança de escanteio.

A pressão inicial, como se previa, foi do Flamengo. A cinco minutos, Trauco driblou Fernandinho e Edilson e bateu com perigo. A resposta veio em falta bem falta bem batida por Luan, em que Réver evitou que Kannemann cabeceasse.

A eficiência da marcação do Grêmio forçava o Flamengo a um jogo de passes laterais, pouco objetivos. Diego e Everton Ribeiro, mantidos longe da área, deixavam Damião isolado. O chute de Ramiro, a 20 minutos, Ramiro, de longa distância, que parou nas mãos de Thiago, representou uma pequena alteração na rotina de um jogo um tanto morno, apesar do calor que vinha das arquibancadas.

Até sair o gol do Grêmio, fruto do brilho individual de Luan. A 25 minutos, ele partiu rumo à área, colocou a bola entre as pernas de Márcio Araújo, viu Réver errar o carinho e desabar a seus pés, tentou passar a Barrios e viu a bola bater em Trauco e voltar em sua direção, até vencer Thiago com um chute rasteiro. Pela primeira vez em silêncio, a ruidosa torcida do Flamengo testemunhava a confirmação do talento de um jogador cada vez mais na mira europeia.

Foi visível a redução do ritmo depois do gol. Tanto que, entre 30 e 44 minutos, o Flamengo poderia ter marcado mais de um gol. Primeiro, por Everton Ribeiro, que chutou para defesa de Leo depois do corte errado de Geromel. Depois, por Cuellar, em uma chance ainda mais clara. Luan, cercado por três, foi desarmado na intermediária, o argentino tabelou com Everton Ribeiro e obrigou Leo a uma defesa salvadora. Por fim, novamente por Everton Ribeiro, em chute de fora da área que acertou o travessão.

Foi uma etapa da partida em que o Grêmio precisou se desdobrar na marcação. Por vezes, fugindo de sua característica, com chutões e faltas, sobretudo por parte de Michel. Mas também cometendo sucessivos erros de passe, que tiraram a paciência de Renato Portaluppi.

O Flamengo aumentou a pressão na segunda etapa. Esteve bem perto do empate bem no início, em arrancada de Everton, que driblou Geromel e Arthur com facilidade e passou para o chute torto de Damião. E também na cabeçada de cima poara baixo de Rafael Vaz, que venceu Geromel por cima e fez Leo brilhar de novo. Ficava claro que o Grêmio repetiria o exemplo de equipes que o visitam na Arena e apostaria no contra-ataque. Foi assim aos 16 minutos. Em sua melhor participação no jogo, Fernandinho avançou livre e serviu a Luan, mas o chute, desta vez, não foi bom.

Sob pressão, o Grêmio pecava nas poucas chances que criava. Como aos 25 minutos, em nova arrancada de Fernandinho, mal concluída por Michel. A intensidade do jogo forçou Renato a trocar o extenuado Artur por Jailson. Antes, o técnico havia buscado maior agressividade com Everton na posição de Lucas Barrios. O gol de empate quase surgiu no único erro de Leo, que demorou-se na reposição e chutou sobre Damião.

De resto, o jogo seguiu sob controle. E o Flamengo viu chegar ao fim sua invencibilidade na acanhada Ilha do Urubu.
Foto: MARCELLO DIAS / FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Fonte:*ZHESPORTES

ESPORTES

Invicto, sem ser vazado, em 

vantagem na arena rival... 

Corinthians acumula marcas


Além da liderança do Campeonato Brasileiro, Timão alcança outros importantes feitos. Clube não perde há 27 partidas e não sofre gols há 637 minutos no Nacional



Sequência invicta, mais de 600 minutos sem sofrer gols no Campeonato Brasileiro, nenhuma derrota em clássicos nesta temporada..

Jogadores do Corinthians comemorando gol no Dérbi (Foto: Marcos Ribolli)
Jogadores do Corinthians comemorando gol no Dérbi (Foto: Marcos Ribolli)

Ninguém para!

Você se lembra quando foi a última derrota do Corinthians? Faz tempo... Desde 19 de março, quando perdeu para a Ferroviária, ainda na primeira fase do Paulistão, o Timão não é batido. Desde então, foram 27 partidas, com 17 vitórias e dez empates.

Impressionante

Esta é a quarta maior sequência invicta da história do Timão. Desde 1957 o clube não ficava tantos jogos sem perder. O desempenho atual já superou o Corinthians de Tite em 2015, que passou 26 confrontos sem derrota. O recorde é de 1957: 37 duelos de invencibilidade.

Intransponível

A equipe de Fábio Carille não sofreu gols nos últimos sete jogos do Brasileirão e já acumula 637 minutos sem ser vazada. Com isso, o goleiro Cássio tem a terceira maior marca de um goleiro alvinegro na história do campeonato. Ele perde apenas para Carlos, que ficou 661 minutos em 1985, e Jairo, que ficou imune a gols por 957 minutos em 1978.

Quem manda aqui?

Com a vitória no Dérbi da última quarta-feira, o Timão superou o Palmeiras em Dérbis na arena do rival. Agora são duas vitórias corintianas na casa alviverde, um empate e uma derrota. Os corintianos terão pelo menos até 2018 para zoar os rivais com esta estatística...

Na tabela

Com o incrível aproveitamento de 89,7%, o Corinthians tem o melhor desempenho de um líder do Brasileirão após 13 rodadas na era dos pontos corridos (iniciada em 2003). O Timão também possui a melhor defesa do campeonato (5) e o melhor ataque (23), empatado com o Grêmio.

Rei do clássicos

O torcedor alvinegro tem deitado e rolado nas brincadeiras com os torcedores dos outros grandes de São Paulo. O clube não perdeu nenhum dos oito clássicos que fez nesta temporada. Foram seis vitórias e dois empates contra rivais em 2017.
Globo Esporte